Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 54
Ajude meu filho.




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Na mansão Mendonza:

—Como assim vai embora Marcela? Margarida pergunta.

—Margarida, eu percebi que o mal que fiz ao Armando, eu fui a culpada deles terem se separado. Então hoje eu decidi que vou embora cuidar da loja de Miami.

—Tem certeza disso filha?

—Sim Roberto.

—E quando vai?

—Amanhã, no voo das 13:40.

—E o que foi fazer no quarto do Armando?

—Eu, fui pedir perdão pra ele. Agora se me dão licença eu preciso ir terminar de arrumar as minhas coisas. Marcela estava saindo da sala, quando Roberto a chama.

—Marcela!

—Sim!

—O Daniel está sabendo disso?

— Sim, ele sabe que eu vou embora!

—E o que ele disse?

—Não gostou muito, mas aceitou. Bom eu preciso ir. Obrigada por tudo que vocês fizeram por mim, eu desejo toda a felicidade do mundo pra vocês e principalmente para o Armando. Marcela sai com lagrimas nos olhos e vai para seu carro.

Na casa dos Pinzón:

Depois do jantar, Hermes chama Betty e Nicolas para uma conversa na sala.

—Bom, eu chamei vocês aqui pra saber até quando dona Beatriz a senhora vai continuar a se esconder.

— Como assim se esconder?

—Filha eu entendo que você está triste, mas tem que voltar a empresa.

—É verdade Betty, a empresa está largada às traças sem você e o cabeção!

—Mais um motivo pra voltar logo Betty, sem o doutor Mendonza a empresa está nas mãos desse saco sem fundo.

—Fique tranquilo eu vou na empresa amanhã.

— Tem certeza minha filha!

— Sim papai.

No outro dia:

Betty acorda cedo vai ao banheiro, tem seu enjôo matinal toma seu banho e vai para o quarto se vestir.

Ela abre o guarda-roupa, ela pega um terninho preto, quando tira do cabide, um vestido preto vai no chão. Ela pega o vestido e ia colocar de volta quando veio na lembrança a última vez que vestiu aquele vestido.

Lembrança:

— Você está linda com esse vestido. Armando fala olhando para Betty de cima a baixo.

— Aí doutor, gostou?

— Claro que sim, melhor que te ver com esse vestido, e tirar ele com meus dentes. Armando fala beijando o pescoço de Betty.

— Calma doutor, vamos antes que meu pai apareça aqui. (Betty estava na porta de entrada da sua casa).

— Vamos para o nosso apartamento, eu fiz um jantarzinho romântico pra nós dois!

— Como assim? Nós íamos para o terraço de São José?

— E você quer ir pra lá com mim monte de gente chata, música ruim? Ou prefere ficar no nosso apartamento comendo comida gostosa ouvindo música boa e depois fazer amor gostoso?

— Eu preciso responder? Jojojojojo.

— Então vamos logo, antes que seu pai queira ir junto. Armando fala fazendo uma careta.

Voltando aos dias atuais:

— Preciso jogar esse vestido fora! Betty fala limpando algumas lágrimas do rosto.

— Filhinha?

— Oi mamãe!

— Já está acordada?

— Aí mamãe, preciso ir pra empresa!

— E será que...

— Não mamãe, o Doutor Mendoza não está lá! E se estivesse eu não iria.

— Mas filha...

— Mamãe por favor, não me fala dele outra vez. Eu preciso me arrumar pra não chega tarde.

Dona Júlia sai do quarto, desce para fazer o café da manhã.

Betty pega o vestido e joga na lata do lixo, depois pega suas roupas e vai se arrumar para ir para a empresa.

Na mansão Mendonza:

Armando continua a delirar.

— BETTY, MI AMOR.... EU TE AMO!

— Meu Deus Carmencita eu não aguento mais isso! Ele está cada vez pior, temos que dar um jeito de levá-lo ao médico.

— Dona Margarida, eu não sei... Ele não quer tomar remédio, não quer comer, só quer chorar e chamar pela dona Beatriz!

Eu vou ver o que eu faço! Margarida fala fechando a porta do quarto.

Na casa dos Pinzón:

—Bom dia!

—Bom dia papai.

—Filha, eu vou na empresa com você, preciso ver os livros da contabilidade. 

—Certo papai, vamos esperar o Nicolás para irmos!

A campainha toca.

—Deve ser o saco sem fundo!

—Deixa que eu abro! Betty fala ao se levantar.

—Oi Nicolás!

—Oi Betty! Dona Julia estou morrendo de fome. Nicolás fala ao se sentar na mesa

—E quando não está parasita? Seu Hermes fala tomando um gole de café.

—Sente-se filho, eu vou servir o café!

Depois de tomarem café, Betty Nicolás e seu Hermes seguem para o carro.

—Seu Hermes vai no meu carro?

—Claro que não, eu vou no “Juventude”...

—A papai, eu vou com o meu carro! É melhor irmos o meu!

—E qual é o problema com o “Juventude?

—Hermes esse seu carro sempre te deixa na mão, é melhor ir com carro da menina!

—Tá bem, vamos logo!

Na Ecomoda:

—Patrícia eu vou embora e pronto.  

—Mas Marce, e eu vou fazer o que?

—Continue a trabalhar!

—Aqui? Não Marce, essas do quartel vão me matar, não Marce eu vou com você!

—E o que você vai fazer comigo?

—Isso é problema seu, e pra essa empresa eu não quero dizer nem adeus... DESGRAÇADOS! Patrícia fala entrando no elevador junto com Marcela. A porta do elevador se fecha.

As meninas do quartel que estavam escondidas na curva do corredor, começam a comemorar sem parar.

—Aí eu não acredito... finalmente paz nessa empresa! Sófia fala.

—Sem a oxigenada isso aqui vai ser o paraíso! Fala Sandra.

—Meninas, vamos a rumba hoje? Se a oxigenada aqui temos muito a comemorar! Fala Aura Maria.

— Pra ficar melhor só falta a Betty e o seu Armando voltarem! Fala Inezita.

—Isso é verdade! Meninas vamos ao quartel general do quartel. Fala Bertha.

Depois de comemorarem bastante, Inezita chama a atenção do quartel para voltarem ao trabalho. As meninas do quartel voltam ao trabalho e de repente a porta do elevado abre.

—Bom dia! Betty fala ao sair do elevador.

—Betty! As meninas falam em coro.

—Oi meninas, como estão as coisas aqui?

—Aí Betty aconteceu tanta coisa, que eu nem sei como te explicar. Fala Sófia.

—Bom eu vou para a presidência, tenho algumas coisas pra fazer! Betty segue para a presidência junto com Hermes e Nicolás.

—Aí meninas a Betty voltou! Fala Sandra.

—Sim, mais um motivo para a rumba de hoje!

O telefone toca, Aura Maria corre para atender.

— Presidência Ecomoda?

—Oi dona Margarida!

—Sim a Betty está, vou passar pra ela...

— A agenda? Só um segundo! 

—Ela está livre hoje as 14:00 horas!

—Sim senhora eu marco, vou avisar pra ela...

—Não? Tudo bem, então! Aura Maria desliga o telefone e volta para as meninas do quartel.

—Meninas, que estranho, a dona Margarida vai vir a empresa e não quer que e Betty saiba!

—E por que não? Pergunta Bertha

—Eu não sei!

—Isso está com cheiro de fofoca boa em meninas! Bertha fala.

Todas se animam... _AURA MARIA! Betty grita.

—Meninas, vamos trabalhar, depois nos reunimos. Fala Inezita.

Todas voltam para os seus postos.

Na mansão Mendonza:

—Você vai mesmo fazer isso Margarida? Roberto pergunta, passando a mão nos cabelos de Armando!

—Não posso deixar meu filho desse jeito!

—Betty, mi Betty, volta mi amor!

—Vou me arrumar para ir para a empresa!

Horas depois:

Betty estava na sala de Nicolás, o amigo estava aos prantos por que a oxigenada.

—Nicolás, você sabe que tem que se erguer, ela não era mulher pra você!

—Mas Betty, eu amo aquela mulher!

—Nicolás, você e eu não nascemos para o amor, sempre seremos enganados!

—Betty, mesmo sabendo que era uma ilusão, eu achei mesmo que ela iria mudar, que um dia quem sabe ela iria me amar!

— Nicolás, prefere viver uma ilusão? Não você não pode fazer isso!

—Betty mesmo que fosse uma ilusão, eu estava feliz com isso, eu sentia aqui dentro que era feliz, que ela me completava...

No corredor da diretoria:

A porta do elevador abre, e Margarida sai de dentro.

—Boa tarde!

—Olá dona Margarida boa tarde!

— A Beatriz está?

—Sim, ela está na sala do doutor Mora, eu vou chamá-la.

—Eu vou estar na presidência! Margarida segue para a sala da presidência e Aura Maria pra a sala de Nicolás.

Na sala de Nicolás:

Betty e Nicolás estavam abraçados, quando Aura Maria abre a porta.

—Desculpa! Eu estou atrapalhando alguma coisa?

—Aí Aura Maria por Deus! Claro que não, o que foi?

—Betty, a dona Margarida está na presidência!

—E o que ela quer?

— Falar com você!

—Vai lá Betty, talvez ela queira alguma coisa da empresa.

—Sim! Nicolás fica bem, qualquer coisa eu estou na minha sala. Betty segue para a presidência com Aura Maria.

—Betty, o que ele tem? Aura Maria pergunta.

—O que você acha, dor de amor, ele está triste por causa da oxigenada!

—Coitadinho, Betty o quartel hoje vai sair para a rumba, você e o Nicolás podem ir com a gente.

—Aí Aura Maria, sair hoje, eu não estou com cabeça pra isso!

—Betty, pensa só vai ser legal, você e o doutor Mora não estão muito bem, é bom pra parecer um pouco... vamos?

—Tá, eu vou pensar, e depois te dou a resposta! Agora vou ver o que a dona Margarida quer.

Betty entra na sala da presidência.

—Boa tarde!

—Beatriz, como vai?

—Na medida do possível bem, e a senhora? Betty fala se sentando em sua cadeira.

—Beatriz eu vi aqui pois preciso falar com você...

—Dona Margarida, se o assunto for sobre a empresa está tudo indo bem, se o assunto for sobre a dona Marcela, eu fiquei sabendo hoje quando cheguei, e por enquanto o doutor Mora vai assumir a vice-presidência dos pontos de venda...

—Não Beatriz, eu vim aqui para falar sobre o Armando e você...

— Dona Margarida, com todo o respeito, o seu filho e eu terminamos, e eu vou pagar todos os gastos que a senhora e seu Roberto tiveram com o casamento.

—Beatriz, eu não vim aqui pra isso!

— Então para o que?

—Eu vim pedir que salve o meu filho!

—Como?

Continua...                       


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