Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 53
Vim me despedir.




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Na Ecomoda

Havia passado uma semana e ninguém tinha notícias de Betty e muito menos de Armando.

— Meninas, não temos notícias nenhuma da Betty e do seu Armando. Fala Bertha.

— Também depois do que aconteceu! Fala Sófia.

— Sim, mas a Betty e o seu Armando estavam tão felizes... Pena que isso aconteceu. Fala Inezita.

— Mas isso é culpa do seu Armando! Se ele não tivesse traído a Betty. Fala Mariana.

— Bom, mas nós sabemos que não foi o seu Armando, isso foi coisa da dona Marcela.

O elevador abre e Catalina sai de dentro.

As meninas ao verem Catalina correm em sua direção.

— Dona Catalina, dona Catalina... Por favor!

— Oi meninas!

— Dona Catalina, precisamos fazer um 911 com a senhora. Bertha fala.

— Fazer o que?

— Um 911, vamos! As meninas puxam Catalina para o banheiro.

No banheiro:

—Meninas por que me trouxeram aqui?

— Dona Catalina, a senhora é a única pessoa que pode nos dar notícias da Betty! Fala Aura Maria.

— Sim, como ela está? Estamos preocupadas com ela! Fala Sandra.

— Meninas, a Betty está muito mal, ela está triste, com tudo o que aconteceu!

— E o seu Armando a senhora tem notícias? Inezita pergunta.

— O Armando está doente, ele está todo machucado, e sem falar que está muito gripado, com muita febre...

— Nossa!

— Sim, a Margarida me contou que ele foi encontrado na rua muito machucado e no meio da chuva.

— E ele está onde agora?

— Na mansão Mendonza.

— Tudo isso por causa da dona Marcela! Fala Sófia.

— Sim, mas o Armando também tem culpa...

— E aí que a senhora se engana! Fala Sandra.

— Como assim? O Armando e a Marcela estava aos beijos, pelo menos foi isso que a Betty me contou.

— Dona Catalina sente-se aqui, temos muito para lhe contar. Bertha fala puxando o banco que fica no banheiro.

Na casa dos Pinzón:

Betty estava saindo do banheiro, ela tinha tido um enjoo muito forte.

— Minha filha, você está bem? Júlia pergunta.

— Sim mamãe, deve ser algo que eu comi no hotel.

— Tá vendo, se tivesse ficado na sua casa, com a sua família isso não teria acontecido! Hermes fala saindo de seu quarto.

— Aí papai... Eu vou me deitar um pouco. Betty passa pelos pais e vai para seu quarto.

Dentro do quarto, Betty se senta em sua cama e começa a escrever em seu diário.

— Hoje eu estou tendo mais enjoos do que o comum, hoje faz uma semana que eu fiquei sabendo da sua vinda meu amor, e também faz uma semana que tive a maior dor de todas, descobrir que o pai do meu filho me traia, não sei de onde eu estou tirando forças para me manter viva, naquele dia pensei que ia morrer... na verdade sei sim, estou tirando forças de você mi amor, meu filho, fruto de um amor que eu achava que seria para sempre, mas a vida como sempre me mostrou que não nasci para ser amada, e sim para amar incondicionalmente, e agora mais que nunca, todo o amor que eu tinha pelo seu pai, eu transferi pra você meu amor, meu filho!

Não sei ainda como contar para os seus avós, por enquanto vou me organizar e procurar um lugar só pra nós dois. Te amo meu filho.

Na mansão Mendonza:

Armando está cada pior, a febre não abaixa, os machucados estão cicatrizados. Mas as feridas ainda estão abertas, as feriadas de seu coração.

Ele passa dias e noites gritando e clamando por sua amada, quando está acordado, não come e nem bebe nada, passa o tempo todo chorando.

— Dona Margarida, precisamos fazer alguma coisa!

— Eu sei, mas o que? Ele quer a Beatriz e eu não sei onde ela está.

A campainha toca.

Carmencita corre para atender.

—Dona Margarida... A dona Marcela está aqui!

— O que!

— Sim, o que eu digo?

— Mande que entre!

— Sim senhora.

— Margarida, olá como está o Armando?

— Como você ainda tem coragem de vir aqui Marcela? Depois de tudo que fez com o meu filho.

— Margarida, eu sei que cometi um erro, mas estou arrependida! Como ele está?

— Péssimo, não para de chamar a Beatriz!

— Eu posso vê-lo?

— Acho melhor não...

— Margarida, meu amor deixe que ela suba!

— Mas Roberto...

— Armando está dormindo, deixe que ela o veja! Vamos filha suba.

Marcela passa por Margarida e por Roberto e vai aí quarto de Armando.

No quarto de Armando.

— Carmencita estava colocando uma toalha molhado na testa de Armado, para baixar a febre.

— Betty, minha Betty... Eu te amo. Volta, volta mi vida... Não me deixe só.

— Carmencita, como ele está?

—. Febre não baixa. Estou muito preocupada com ele.

— Você pode nos deixar sozinhos por alguns segundos.

— Claro! Carmencita sai do quarto, deixando Armando e Marcela sozinhos.

Marcela se aproxima de Armando ela se senta ao seu lado passa a mão nos seus cabelos.

— Betty....

— Me perdoe! Marcela dá um leve beijo nos lábios de Armando.

Na casa dos Pinzón:

Nicolas chega para o jantar.

— Oi dona Júlia como está a Betty?

— Na mesma meu filho, e na empresa como estão as coisas?

— Péssimas, sem a Betty e o cabeção a empresa ainda mal das pernas.

Nicolas, oi!

— Oi Betty, eu vim falar com você!

— Veio foi pra comer a nossa comida, isso sim! Hermes fala batendo o jornal em Nicolas.

— Jojojojojo. Papai coitadinho.

— Mas é verdade filha.

— O jantar vai sair daqui a pouco!

— Ótimo, precisamos mesmo conversar Nicolas. Vamos para o meu quarto! Betty fala puxando Nicolas.

Os dois sobem as escadas do quarto de Betty.

— Nicolas me conta, como estão as coisas na Ecomoda?

— Péssimas Betty, você precisa voltar logo, sem você e o cabeção as coisas não vão bem, não vão mesmo.

— E o Doutor Mendoza?

— Não foi mais a empresa, e ninguém tem notícias dele.

— Como assim?

— Ele sumiu, desde que vocês terminaram.

— Deve estar aproveitando com a Alexandra Zing!

— Não sei não Betty.

— BETTYYYYYYYY, venham jantar!

— JÁ VOU PAPAI.

— Vamos, eu estou com fome.

— Nicolas, e a dona Marcela?

— Quase não a vejo na empresa, ela chega e se tranca na sala dela.

— BETTYYYYYYYY.

— E melhor irmos logo, se não sei pai pega a cinta Jojojojojo.

Os dois descem para jantar.

Na mansão dos Mendonza:

— Adeus Armando! Marcela se levanta e sai do quarto de Armando.

Marcela desce as escadas e vai para a sala, lá estavam Roberto e Margarida.

— Margarida, Roberto eu vim me despedir de vocês!

— Como assim?

— Eu vou embora amanhã da Ecomoda e do país.

Continua...


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