Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 46
Voltando pra casa.




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Três horas depois:

Armando e Betty chegam ao condomínio.

— Chegamos em casa mi vida! Armando fala dando um beijo no rosto de Betty.

Betty desce do carro, ela pega a guia de Rex e segue para o elevador.

— OI BETTY! José o porteiro vem correndo com algumas correspondências.

— Oi José!

— Chegaram essas cartas para o seu Armando!

— BOA TARDE! Armando vem fechando a cara com algumas malas.

— Doutor, Boa tarde. Chegaram essas cartas para o senhor, eu ia entregar pra Betty... Desculpa doutora Pinzón!

— Obrigado! Armando toma as cartas.

— Precisa de ajuda com as malas?

— NÃO!

— Armando!

— Desculpa.

— Não, eu posso levar sozinho.

— Certo.

— Tchau José. Betty fala indo em direção ao elevador.

— Tchau Betty... Doutora Pinzón!

Armando vai em direção ao elevador junto com Betty.

No elevador.

Betty aperta o botão, e se encosta na parede do elevador. Armando solta as malas, e puxa Betty pela cintura.

— Armando....

— O que?

— Para!

— Não posso, não tenho controle das minhas mãos. Elas têm vida própria, e elas querem esse corpinho delicioso!

— Jojojojojo! Está muito atrevido doutor!

— Deixa chegarmos em casa e você vai ver o que é atrevido! Beijo no pescoço.

Alguns minutos depois:

Armando abre a porta do apartamento.

— Ufa! Enfim em casa! Betty fala caindo no sofá.

Armando abre um grande sorriso olhando para ela.

— O que foi?

— Você disse enfim em casa! Finalmente aceitou que esse apartamento é nosso.

— Aí Armando.

Ele se joga no sofá, e a abraça com carinho.

— Aí esqueci de ligar o celular. Betty fala.

— Eu também! Armando fala pegando o seu.

— Assim que ele liga o celular, coloca na mesinha. _ Vem cá minha espertona. Ele a abraça e começa a beijar, e aos poucos as mãos de Armando entram embaixo da blusa de Betty.

— Doutor...

— Aí amor, só um pouquinho... Vai!

— Jojojojojo.

O celular de Armando começa a tocar.

— Aí agora não.

— Doutor... Aí atenda.... Aiiiiiii

— Deixa tocar! Beijos quentes no pescoço.

— Deve ser algo importante. Atende doutor

— Tá! Armando pega o celular. _ Alô?

— Armando por Deus onde você está?

— Oi Cata, em casa... (Selinho) por quê?

— OS PAIS DA BETTY ESTÃO VOLTANDO PARA BOGOTÁ NESSE MOMENTO!

— O QUE? Armando salta do sofá.

— Sim traga a Betty para o meu apartamento agora, eles já estão chegando!

— Tá obrigado Cata!

— O que foi doutor? Betty pergunta assustada.

— Mi amor, seus pais estão voltando pra casa!

— Aí meu Deus! Betty salta do sofá e corre para porta.

— Doutor... Vamos!

— Sim mi amor.

Betty e Armando correm para o elevador.

Depois entram no carro.

— Mi amor, seus pais não iam voltar amanhã?

— Sim, não sei o que aconteceu!

— Eles sabem que eu voltei?

— Não, eu disse que você ia ficar mais uns dias em Montevidéu.

— Por quê?

— Eles não iam me deixar ficar aqui se soubesse que você estava aqui!

— Seu pai nunca vai confiar em mim?

— Aí Armando...

Poucos minutos depois eles chegaram ao apartamento de Catalina.

— Dona Catalina!

— Oi Betty, Armando! Vejo que o ar das montanhas fez muito bem para o casal, vocês estão ótimos.

— Não foi o ar da montanha, foi essa princesa aqui! Armando dá um beijo em Betty.

— Doutor! Pare....

— Não se preocupe Betty, já me acostumei com vocês dois!

— E que horas meus pais ligaram?

Catalina olha no relógio e falar, era 13:00 horas.

Betty olha no relógio e fala, são 18:09 eles já devem estar perto daqui! Doutor o senhor tem que ir.

— Mi amor...

— Por favor doutor!

— Betty, eu não posso ir antes de te perguntar uma coisa.

— O que?

— A data do nosso casamento, hoje eu vou falar com o seu pai, e precisamos definir uma data!

— Eu tinha me esquecido.

— Eu acho que dia 10 de abriu está ótimo.

— Mas isso é amanhã... Jojojojojo

— E que tal daqui a dois meses na mesma data?

— 10 de junho?

— Sim!

Betty faz cara de preocupação.

— Claro que sim, dois meses dá pra preparar o casamento do jeito que queremos doutor.

— Vocês não acham que é cedo demais? Para preparar uma festa?

— Não Cata, queremos algo mais discreto. Nada alarmante.

— Entendi, se quiserem...

— Claro que pode organizar o nosso casamento Cata! Armando fala abraçando Betty.

Beijos quentes. _ Vamos parar vocês dois! Lembre-se que seus pais estão chegando Betty.

— Tá, mais tarde eu vou a sua casa! Armando dá mais um beijo em Betty e sai do apartamento.

Passando uns 15 minutos o interfone do apartamento de Catalina toca.

— Sim? Pode mandar subir.

— Betty chegaram.

Betty respira fundo. _ Aí meu Deus, espero que dê tudo certo!

A campainha toca:

— Dona Júlia, Seu Hermes! Entre por favor.

— Olá senhora. Hermes fala ao entrar.

— Oi Filha! Julia fala se aproximando de Betty.

— Mamãe, Papai... Como foi a viagem?

— Bem minha filha, suas tias ficaram chateadas por você não ter ido até lá. Hermes fala abraçando a filha!

— Aí papai tinha muito trabalho na empresa.

— E o Doutor Mendonza? Já chegou?

— O Armando, chegou agora pouco no aeroporto. Ele ligou Betty enquanto você estava no banho, disse que passa na sua casa mais tarde! Catalina fala tentando tirar a tensão no ar, que Hermes deixou quando perguntou de Armando.

— A sim, temos que conversar sobre o casamento de vocês, filha ligue para ele e chame pra jantar.

— Quando chegarmos em casa Papai.

— Bom acho melhor irmos, não vamos mais atrapalhar a senhora!

— Que é isso, fiquem à vontade.

— Não, vamos pra casa. Julia tem que fazer o jantar. Vamos Betty pegue suas coisas.

— Sim papai.

No apartamento de Armando:

Armando chega falando ao telefone. _ Sim reserva para as 21:00, e por favor eu quero a suíte presidencial.

— Armando Mendonza.

— Ok obrigada.

Ele se joga no sofá e joga uma sacolinha preta em cima do sofá.

— Vou tomar um banho.

Ele corre para o closet e pega uma calça preta social camisa branca de mangas longas, sapatos pretos, meias pretas e Boxer preta

 Depois corre para o banho. Abre o chuveiro e deixa a água quente descer pelo seu corpo.

— A mi amor, como eu queria você aqui se esfregando em mim!

Armando começa a imaginar Betty. E sente sua excitação aparecer. _ Calma aí, logo vamos brincar com a espertona.

Depois de tomar um banho relaxante e ao mesmo tempo excitante, Armando sai enrolado em sua toalha de linho azul. Quando seu celular começa a tocar.

— Hum...

— Oi mi amor!

— Oi Doutor....

— Betty? Para com isso, me chame de Armando sim.

— Desculpa Jojojojojo eu esqueço, eu estou ligando pra convidá-lo pra jantar aqui em casa, meu pai o concordou!

— Ótimo, eu chego em 30 minutos. Te amo minha vida!

— Eu também te amo mi doutor!

Eles desligam o celular.

Armando se veste, coloca seus sapatos, arruma seu cabelo, coloca os óculos e passa sua famosa loção.

Na casa dos Pinzón:

— Que bom, filha isso será ótimo para a empresa. E o que mais fez, não me diga que ficou de festa em festa por aí?

— Não papai, quando eu estava sem trabalhar, ficava no apartamento da dona Catalina.

— Mocinha lembre-se que o diabo é porco!

— Aí papai eu sei.

— O jantar está pronto, filha vá se arrumar pra ver o seu noivo!

— JULIA!

— O que foi?

— Mandando a menina se arrumar pra encontrar aquele doutor.

— Aí Hermes!

Betty ri de sua forma e sobe para se arrumar.

Ela toma um banho rápido, depois pega um vestido preto soltinho um pouquinho acima do joelho, sandálias pretas e maquiagem leve.

Ela passa um pouquinho de perfume e desce as escadas.

Nesse momento a campainha toca.

— Eu atendo. Betty vai a porta e encontra Armando segurando uma caixa.

— Olá mi amor! Beijo

— Oi mi doutor!

— Doutor Mendonza, boa noite. Hermes vem da sala fazendo seu barulho com a boca.

— Don Hermes, como vai. Armando estica a mão.

— Olá Armando. Julia vem da cozinha.

— Olá dona Júlia boa noite, trouxe uma torta de chocolate, como fui convidado pra jantar não sabia o que trazer.

— Obrigada meu filho, eu ia pedir para o Hermes pra comprar alguma coisa, mas não precisava!

— Que é isso é o mínimo que eu posso fazer!

— Entre doutor! Hermes fala.

Todos seguem para a sala, Armando e Betty se sentam juntos no sofá, Hermes em uma poltrona e Julia em outra.

— Seu Hermes, Betty e eu conversamos e chegamos a uma data para o nosso casamento.

— Sim, e qual seria?

— Dia 10 de Junho!

— COMO ASSIM, TÃO RÁPIDO! DOUTOR MENDONZA, NÃO ACHA QUE ESSA DATA É MUITO IMPORTANTE PRA SER TÃO RÁPIDO ASSIM, AFINAL SÃO SÓ DOIS MESES.

— Don Hermes, a Betty e eu nós amamos muito, e queremos começar a nossa família, e eu também não quero mais dormir sozinho!

Julia e Betty começam a rir, e Hermes fecha a cara.

— E onde pensam em morar? Por que aqui nós temos uma casa grande que poderíamos adaptar...

— Don Hermes, Don Hermes. Eu tenho um apartamento ao qual eu penso em vender e comprar uma casinha, que a Betty andou olhando e ela adorou!

— E fica muito longe?

— Hermes!

— Julia, não percebe que quanto mais longe a menina for vai ser pior pois o golpe...

— Don Hermes, não importa onde vamos morar se é perto ou longe, mas sim que a Betty sempre estará com vocês.

Hermes se levanta e vai em direção de Armando. Depois vai e direção a cozinha.

Ele volta e fala. _ Certo, mas eu quero  soubessem que vou custear todo o casamento da minha filha!

— Don Hermes, não queremos que o senhor pague o casamento, uma festa não. Queremos algo mais íntimo, discreto...

— Olha aqui doutor, minha filha terá um casamento como tudo que ela merece, e eu vou pagar todo esse casamento. E fim de conversa!

— Mas seu Hermes....

— Armando, deixa! Dona Júlia fala.

— Certo seu Hermes!

— Vamos jantar? Fala Julia ao se levantar!

— Antes eu queria pedir algo seu Hermes. Armando fala ao se levantar.

— O que seria?

— Don Hermes, eu queria levar a Betty para dançar!

— Dançar?

— Sim seu Hermes, como eu voltei de viagem, gostaria de passar um tempinho com ela.

— E aonde vão?

— A Meson de San Diego!

— Não é um restaurante?

— Sim, mas também tem música para dançar. E eu queria levar a Betty.

— Que horas vão voltar?

— A 1:00 da manhã!

— O que?

Armando se encolhe.

— 00:00 e nem um minuto a mais!

— Certo seu Hermes.

Continua....


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Notas finais do capítulo

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