Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden
Três horas depois:
Armando e Betty chegam ao condomínio.
— Chegamos em casa mi vida! Armando fala dando um beijo no rosto de Betty.
Betty desce do carro, ela pega a guia de Rex e segue para o elevador.
— OI BETTY! José o porteiro vem correndo com algumas correspondências.
— Oi José!
— Chegaram essas cartas para o seu Armando!
— BOA TARDE! Armando vem fechando a cara com algumas malas.
— Doutor, Boa tarde. Chegaram essas cartas para o senhor, eu ia entregar pra Betty... Desculpa doutora Pinzón!
— Obrigado! Armando toma as cartas.
— Precisa de ajuda com as malas?
— NÃO!
— Armando!
— Desculpa.
— Não, eu posso levar sozinho.
— Certo.
— Tchau José. Betty fala indo em direção ao elevador.
— Tchau Betty... Doutora Pinzón!
Armando vai em direção ao elevador junto com Betty.
No elevador.
Betty aperta o botão, e se encosta na parede do elevador. Armando solta as malas, e puxa Betty pela cintura.
— Armando....
— O que?
— Para!
— Não posso, não tenho controle das minhas mãos. Elas têm vida própria, e elas querem esse corpinho delicioso!
— Jojojojojo! Está muito atrevido doutor!
— Deixa chegarmos em casa e você vai ver o que é atrevido! Beijo no pescoço.
Alguns minutos depois:
Armando abre a porta do apartamento.
— Ufa! Enfim em casa! Betty fala caindo no sofá.
Armando abre um grande sorriso olhando para ela.
— O que foi?
— Você disse enfim em casa! Finalmente aceitou que esse apartamento é nosso.
— Aí Armando.
Ele se joga no sofá, e a abraça com carinho.
— Aí esqueci de ligar o celular. Betty fala.
— Eu também! Armando fala pegando o seu.
— Assim que ele liga o celular, coloca na mesinha. _ Vem cá minha espertona. Ele a abraça e começa a beijar, e aos poucos as mãos de Armando entram embaixo da blusa de Betty.
— Doutor...
— Aí amor, só um pouquinho... Vai!
— Jojojojojo.
O celular de Armando começa a tocar.
— Aí agora não.
— Doutor... Aí atenda.... Aiiiiiii
— Deixa tocar! Beijos quentes no pescoço.
— Deve ser algo importante. Atende doutor
— Tá! Armando pega o celular. _ Alô?
— Armando por Deus onde você está?
— Oi Cata, em casa... (Selinho) por quê?
— OS PAIS DA BETTY ESTÃO VOLTANDO PARA BOGOTÁ NESSE MOMENTO!
— O QUE? Armando salta do sofá.
— Sim traga a Betty para o meu apartamento agora, eles já estão chegando!
— Tá obrigado Cata!
— O que foi doutor? Betty pergunta assustada.
— Mi amor, seus pais estão voltando pra casa!
— Aí meu Deus! Betty salta do sofá e corre para porta.
— Doutor... Vamos!
— Sim mi amor.
Betty e Armando correm para o elevador.
Depois entram no carro.
— Mi amor, seus pais não iam voltar amanhã?
— Sim, não sei o que aconteceu!
— Eles sabem que eu voltei?
— Não, eu disse que você ia ficar mais uns dias em Montevidéu.
— Por quê?
— Eles não iam me deixar ficar aqui se soubesse que você estava aqui!
— Seu pai nunca vai confiar em mim?
— Aí Armando...
Poucos minutos depois eles chegaram ao apartamento de Catalina.
— Dona Catalina!
— Oi Betty, Armando! Vejo que o ar das montanhas fez muito bem para o casal, vocês estão ótimos.
— Não foi o ar da montanha, foi essa princesa aqui! Armando dá um beijo em Betty.
— Doutor! Pare....
— Não se preocupe Betty, já me acostumei com vocês dois!
— E que horas meus pais ligaram?
Catalina olha no relógio e falar, era 13:00 horas.
Betty olha no relógio e fala, são 18:09 eles já devem estar perto daqui! Doutor o senhor tem que ir.
— Mi amor...
— Por favor doutor!
— Betty, eu não posso ir antes de te perguntar uma coisa.
— O que?
— A data do nosso casamento, hoje eu vou falar com o seu pai, e precisamos definir uma data!
— Eu tinha me esquecido.
— Eu acho que dia 10 de abriu está ótimo.
— Mas isso é amanhã... Jojojojojo
— E que tal daqui a dois meses na mesma data?
— 10 de junho?
— Sim!
Betty faz cara de preocupação.
— Claro que sim, dois meses dá pra preparar o casamento do jeito que queremos doutor.
— Vocês não acham que é cedo demais? Para preparar uma festa?
— Não Cata, queremos algo mais discreto. Nada alarmante.
— Entendi, se quiserem...
— Claro que pode organizar o nosso casamento Cata! Armando fala abraçando Betty.
Beijos quentes. _ Vamos parar vocês dois! Lembre-se que seus pais estão chegando Betty.
— Tá, mais tarde eu vou a sua casa! Armando dá mais um beijo em Betty e sai do apartamento.
Passando uns 15 minutos o interfone do apartamento de Catalina toca.
— Sim? Pode mandar subir.
— Betty chegaram.
Betty respira fundo. _ Aí meu Deus, espero que dê tudo certo!
A campainha toca:
— Dona Júlia, Seu Hermes! Entre por favor.
— Olá senhora. Hermes fala ao entrar.
— Oi Filha! Julia fala se aproximando de Betty.
— Mamãe, Papai... Como foi a viagem?
— Bem minha filha, suas tias ficaram chateadas por você não ter ido até lá. Hermes fala abraçando a filha!
— Aí papai tinha muito trabalho na empresa.
— E o Doutor Mendonza? Já chegou?
— O Armando, chegou agora pouco no aeroporto. Ele ligou Betty enquanto você estava no banho, disse que passa na sua casa mais tarde! Catalina fala tentando tirar a tensão no ar, que Hermes deixou quando perguntou de Armando.
— A sim, temos que conversar sobre o casamento de vocês, filha ligue para ele e chame pra jantar.
— Quando chegarmos em casa Papai.
— Bom acho melhor irmos, não vamos mais atrapalhar a senhora!
— Que é isso, fiquem à vontade.
— Não, vamos pra casa. Julia tem que fazer o jantar. Vamos Betty pegue suas coisas.
— Sim papai.
No apartamento de Armando:
Armando chega falando ao telefone. _ Sim reserva para as 21:00, e por favor eu quero a suíte presidencial.
— Armando Mendonza.
— Ok obrigada.
Ele se joga no sofá e joga uma sacolinha preta em cima do sofá.
— Vou tomar um banho.
Ele corre para o closet e pega uma calça preta social camisa branca de mangas longas, sapatos pretos, meias pretas e Boxer preta
Depois corre para o banho. Abre o chuveiro e deixa a água quente descer pelo seu corpo.
— A mi amor, como eu queria você aqui se esfregando em mim!
Armando começa a imaginar Betty. E sente sua excitação aparecer. _ Calma aí, logo vamos brincar com a espertona.
Depois de tomar um banho relaxante e ao mesmo tempo excitante, Armando sai enrolado em sua toalha de linho azul. Quando seu celular começa a tocar.
— Hum...
— Oi mi amor!
— Oi Doutor....
— Betty? Para com isso, me chame de Armando sim.
— Desculpa Jojojojojo eu esqueço, eu estou ligando pra convidá-lo pra jantar aqui em casa, meu pai o concordou!
— Ótimo, eu chego em 30 minutos. Te amo minha vida!
— Eu também te amo mi doutor!
Eles desligam o celular.
Armando se veste, coloca seus sapatos, arruma seu cabelo, coloca os óculos e passa sua famosa loção.
Na casa dos Pinzón:
— Que bom, filha isso será ótimo para a empresa. E o que mais fez, não me diga que ficou de festa em festa por aí?
— Não papai, quando eu estava sem trabalhar, ficava no apartamento da dona Catalina.
— Mocinha lembre-se que o diabo é porco!
— Aí papai eu sei.
— O jantar está pronto, filha vá se arrumar pra ver o seu noivo!
— JULIA!
— O que foi?
— Mandando a menina se arrumar pra encontrar aquele doutor.
— Aí Hermes!
Betty ri de sua forma e sobe para se arrumar.
Ela toma um banho rápido, depois pega um vestido preto soltinho um pouquinho acima do joelho, sandálias pretas e maquiagem leve.
Ela passa um pouquinho de perfume e desce as escadas.
Nesse momento a campainha toca.
— Eu atendo. Betty vai a porta e encontra Armando segurando uma caixa.
— Olá mi amor! Beijo
— Oi mi doutor!
— Doutor Mendonza, boa noite. Hermes vem da sala fazendo seu barulho com a boca.
— Don Hermes, como vai. Armando estica a mão.
— Olá Armando. Julia vem da cozinha.
— Olá dona Júlia boa noite, trouxe uma torta de chocolate, como fui convidado pra jantar não sabia o que trazer.
— Obrigada meu filho, eu ia pedir para o Hermes pra comprar alguma coisa, mas não precisava!
— Que é isso é o mínimo que eu posso fazer!
— Entre doutor! Hermes fala.
Todos seguem para a sala, Armando e Betty se sentam juntos no sofá, Hermes em uma poltrona e Julia em outra.
— Seu Hermes, Betty e eu conversamos e chegamos a uma data para o nosso casamento.
— Sim, e qual seria?
— Dia 10 de Junho!
— COMO ASSIM, TÃO RÁPIDO! DOUTOR MENDONZA, NÃO ACHA QUE ESSA DATA É MUITO IMPORTANTE PRA SER TÃO RÁPIDO ASSIM, AFINAL SÃO SÓ DOIS MESES.
— Don Hermes, a Betty e eu nós amamos muito, e queremos começar a nossa família, e eu também não quero mais dormir sozinho!
Julia e Betty começam a rir, e Hermes fecha a cara.
— E onde pensam em morar? Por que aqui nós temos uma casa grande que poderíamos adaptar...
— Don Hermes, Don Hermes. Eu tenho um apartamento ao qual eu penso em vender e comprar uma casinha, que a Betty andou olhando e ela adorou!
— E fica muito longe?
— Hermes!
— Julia, não percebe que quanto mais longe a menina for vai ser pior pois o golpe...
— Don Hermes, não importa onde vamos morar se é perto ou longe, mas sim que a Betty sempre estará com vocês.
Hermes se levanta e vai em direção de Armando. Depois vai e direção a cozinha.
Ele volta e fala. _ Certo, mas eu quero soubessem que vou custear todo o casamento da minha filha!
— Don Hermes, não queremos que o senhor pague o casamento, uma festa não. Queremos algo mais íntimo, discreto...
— Olha aqui doutor, minha filha terá um casamento como tudo que ela merece, e eu vou pagar todo esse casamento. E fim de conversa!
— Mas seu Hermes....
— Armando, deixa! Dona Júlia fala.
— Certo seu Hermes!
— Vamos jantar? Fala Julia ao se levantar!
— Antes eu queria pedir algo seu Hermes. Armando fala ao se levantar.
— O que seria?
— Don Hermes, eu queria levar a Betty para dançar!
— Dançar?
— Sim seu Hermes, como eu voltei de viagem, gostaria de passar um tempinho com ela.
— E aonde vão?
— A Meson de San Diego!
— Não é um restaurante?
— Sim, mas também tem música para dançar. E eu queria levar a Betty.
— Que horas vão voltar?
— A 1:00 da manhã!
— O que?
Armando se encolhe.
— 00:00 e nem um minuto a mais!
— Certo seu Hermes.
Continua....
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