Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 41
Viagem para as montanhas.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Esse dias foram muito difíceis pra mim, perdi minha mãe e com ela ganhei uma depressão. Estou tentando aos pouco voltar a escrever.
Espero que gostem dos capítulos novos e se puder deixe seu comentário.



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Depois de tomarem café, Armando e Betty estão fazendo as malas.

— Mi amor, vamos levar roupas de frio, lá venta muito e as vezes cai neve!

— Neve? Nossa vai se a primeira vez na minha vida que eu vou ver se perto.

— Nunca viu neve, mi vida?

— Não, o mais perto que eu cheguei foi os documentários da televisão. Betty solta sua famosa gargalhada.

— Hum... Então vamos torcer para que neve bastante, quero ver a sua reação quando ver de perto, podemos até fazer um boneco de neve!

— Aí doutor eu adoraria. Mas estava pensando, e o Rex? Ele vai ficar aqui sozinho?

— Mi amor, ele sempre fica quando eu viajo!

— Mas... Tadinho ele vai ficar sem ninguém!

— O porteiro coloca comida e água.

— Sim, eu sei...

— Tá bom, vamos levar com a gente mi doutora, feliz?

— Ao seu lado como poderia ficar triste?

Armando puxa Betty para um beijo doce, quando o celular de Betty começa a tocar.

— Doutor, eu tenho que atender! Betty fala tentando se soltar dos braços de Armando.

— Deixa tocar....

— Doutor!

— Tá, foi salva pelo gongo. Armando fala soltando a cintura de Betty.

— Alô?

— Beatriz?

— Sim, quem fala?

— Daniel Valência!

— Como conseguiu meu número?

— Isso não importa, eu liguei....

— IMPORTA SIM!

— Peguei com a sua secretária, agora posso falar?

— Desculpe doutor.  Armando ao ouvir isso ficou atento.

— Quem é Betty?

— Doutor Valência! Betty fala colocando a mão no fone do celular.

— O QUE ESSE CRETINO QUER? Armando fala se aproximando de Betty.

— Vejo ou melhor ouço que não está sozinha, Armandinho já chegou?

— O QUE VOCÊ QUER COM A MINHA BETTY? Armando fala tomando o celular da mão de Betty.

— Armando, calma ainda vai ter um infarto, passe para ela.

—Doutor....

Armando olha para Betty furioso e lhe entrega o celular.

— O que o senhor quer?

— Saber quando vamos jantar, lembre-se que eu a convidei faz alguns dias.

— Doutor eu já disse que não vou a nenhum jantar com o senhor!

— O que é isso Beatriz, medo de mim ou do Armando?

— Não tenho medo do senhor, e muito menos do seu Armando!

— Me passa esse celular Beatriz! Armando fala furioso.

— Por favor doutor...

— Me passa!

Betty entrega o celular para Armando.

— O QUE VOCÊ QUER?

— A Beatriz!

— O QUE?

— Quero jantar com ela, preciso da ajuda dela pra fechar um negócio!

— E o que se trata?

— Só com ela!

— VÁ PRO INFERNO! Armando desliga o celular, depois encara Betty com a cara feia.

— Doutor...

Armando passa por Betty furioso ele lhe entrega o celular e vai direto para o bar da sala.

Ele pega um whisky, toma tudo de uma vez.

Betty se aproxima de Armando, ela coloca a mão no ombro dele. Armando se vira, olha dentro dos olhos de Betty e lhe dá um beijo quente em seus lábios.

— Doutor...

— Eu te amo! Armando fala encarando Betty.

No carro de Daniel.

— irmãzinha, seu ex-noivo está com a Beatriz.

— Não quero saber!

— Calma, o que precisamos é arquiteta um plano para separa-los, você fica com o imbecil do Armando, e eu com a Beatriz.

— Qual é o seu interesse naquela sapa?

— Sexo, quanto mais selvagem e quente melhor.

— Nojo!

— Pra mim prazeroso.

— E pra onde vamos?

— Não sei, pra onde quer ir?

—Vamos para o meu apartamento!

— Jaime.

— Senhor?

—Para o apartamento da Marcela.

— Sim Senhor.

No apartamento de Armando.

— Mi amor eu não passei o número do meu celular para o doutor Valência...

— Mi amor (beijo) eu sei, ele faz isso pra me irritar profundamente. Agora vamos, nada vai estragar o nosso fim de semana.

O casal terminou de fazer as malas. Armando pega a guia de Rex, coloca em seu pescoço e depois entrega para Betty.

— Mi amor, leve ele que eu levo as nossas malas.

Os dois descem pelo elevador.

— Doutor Mendonza, vai viajar? Oi Betty.

— SIM, VAMOS PORQUÊ?

— Doutor... Oi José!

— Nada doutor, só pra saber se alguém vir procurar pelo senhor, vai levar o cachorro?

— Sim vamos, José obrigada por não ter contato para o Armando que eu estava aqui.

— Não foi nada Betty, desculpe doutora Pinzón!

— Desde quando você me chama assim José? Armando?

— Mi amor, eu só quero que ele te respeite.

— Sim, mas eu conheço o José a muitos anos, ele nunca me chamou assim e não vai começar a me chamar agora.

— Certo mi amor, perdão!

— Tudo bem, vamos estou ansiosa pra ver a neve!

— Sim vamos!

— Tchau José! Betty fala.

—Tchau Betty. Armando olha com os olhos feios e José a baixa a cabeça.

Betty percebe e não aguenta a risada!

Betty abre a porta do carro, Rex entra depois ela entra no lado do passageiro e Armando do lado do motorista.

— Sempre ciumento doutor Mendonza.

— Eu cuido do que é meu, doutora Pinzón. Armando deu um selinho em Betty depois os dois partem no carro.

No apartamento de Marcela.

— Irmãzinha, que decadência o que essa foto está fazendo aqui? Daniel fala segurando a foto de Marcela com Armando.

— Deixe isso aí?

— Jogue isso fora, pare de se humilhar...

— Não é humilhação, Armando é meu, sempre foi.

— Marcela, por Deus acorda, está muito melhor sem ele.

— Melhor? Você só pode estar brincando, amo o Armando, quero ele comigo!

— Já percebeu que sem o Armando, você pode dormir tranquila, sem estar preocupada com traições?

— Mas eu o amo Daniel!

— Esqueça ele Marcela, tem mais homens no mundo! 

— Você não pode falar nada, está atrás da sapa da Beatriz.

— Eu sou diferente, só quero sexo.

— Não acredito, até parece que você está apaixonado por ela também.

— Já disse, quero sexo, sexo selvagem. Quero experimentar aquele corpo e depois de fazer o que quero descartei como todas as outras.

— Sei...

— O que você quer dizer com isso de sei?

— Que não sei o que aquela sapa tem que todos os homens se apaixonam por ela.

— Já disse que não estou apaixonado!

— Não... Claro que não!

— Marcela, você acha mesmo que eu sou um fraco como você?

— Acho que você está escondendo muito mais, admita Daniel você também está apaixonado pela sapa!

— E se estiver?

— Seria uma pena que até você irmãozinho tenha caído na teia daquela sapa.

— E você apaixonada por um completo imbecil.

— Não fala assim do Armando.

— Ficou ofendida?

Marcela vai até Daniel que estava sentado em uma poltrona, ela o encara e começa a rir.

— O que foi Marcela, perdeu o juízo de vez?

— Você não percebe, enquanto estamos aqui discutindo eles estão juntos e felizes!

— Verdade, temos que pensar juntos.

 

Depois de uma longa viagem de carro, Armando chega a uma pequena cabana dentro de uma floresta.

— Uau! Que lindo! Betty fala descendo do carro.

— Gostou?

— Muito, é linda! De quem é? Betty fala subindo os degraus da cabana.

— Minha, eu comprei a alguns anos!

— É linda!

Armando tira Rex de dentro do carro e depois tira dia guia.

— Vai amigão, corre, eu sei que é isso que você quer!

Rex corre em velocidade pelas árvores.

— Armando, não... Ele vai fugir! Betty tenta correr atrás de Rex.

— Tranquilo mi amor, ele não vai fugir, Rex adora esse lugar! Agora vamos que eu quero te mostrar tudo.

Armando abre a porta da cabana.

— Nossa!  Betty fala de boca aberta, tudo era muito lindo e rústico.

As paredes eram feitas de pedras cinzas. O chão era feito todo de madeira. Havia dois sofás de couro marrom na sala e uma pequena televisão. Tinha também um grande tapete, vermelho todo bordado. No canto tinha vários pedaços de lenha e do lado da lenha uma lareira.

— Doutor, é uma lareira?

— Sim mi amor! Vamos você tem que conhecer o resto.

Armando leva Betty para a cozinha e depois para o quarto.

Na cozinha tinha um fogão, mesa, geladeira e alguns armários.

No quarto uma cama de casal, guarda-roupa, criados mudo e uma grande janela que mostrava todo o bosque.

— Doutor, essa cabana é linda!

— Linda é você mi amor! Fala tirando o casaco de Betty.

— Vamos, venha para o sofá.

— sim mi doutor.

Os Dois se sentam no sofá e começam a se beijar.

Continua....


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Notas finais do capítulo

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