Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal. Esse dias foram muito difíceis pra mim, perdi minha mãe e com ela ganhei uma depressão. Estou tentando aos pouco voltar a escrever.
Espero que gostem dos capítulos novos e se puder deixe seu comentário.
Depois de tomarem café, Armando e Betty estão fazendo as malas.
— Mi amor, vamos levar roupas de frio, lá venta muito e as vezes cai neve!
— Neve? Nossa vai se a primeira vez na minha vida que eu vou ver se perto.
— Nunca viu neve, mi vida?
— Não, o mais perto que eu cheguei foi os documentários da televisão. Betty solta sua famosa gargalhada.
— Hum... Então vamos torcer para que neve bastante, quero ver a sua reação quando ver de perto, podemos até fazer um boneco de neve!
— Aí doutor eu adoraria. Mas estava pensando, e o Rex? Ele vai ficar aqui sozinho?
— Mi amor, ele sempre fica quando eu viajo!
— Mas... Tadinho ele vai ficar sem ninguém!
— O porteiro coloca comida e água.
— Sim, eu sei...
— Tá bom, vamos levar com a gente mi doutora, feliz?
— Ao seu lado como poderia ficar triste?
Armando puxa Betty para um beijo doce, quando o celular de Betty começa a tocar.
— Doutor, eu tenho que atender! Betty fala tentando se soltar dos braços de Armando.
— Deixa tocar....
— Doutor!
— Tá, foi salva pelo gongo. Armando fala soltando a cintura de Betty.
— Alô?
— Beatriz?
— Sim, quem fala?
— Daniel Valência!
— Como conseguiu meu número?
— Isso não importa, eu liguei....
— IMPORTA SIM!
— Peguei com a sua secretária, agora posso falar?
— Desculpe doutor. Armando ao ouvir isso ficou atento.
— Quem é Betty?
— Doutor Valência! Betty fala colocando a mão no fone do celular.
— O QUE ESSE CRETINO QUER? Armando fala se aproximando de Betty.
— Vejo ou melhor ouço que não está sozinha, Armandinho já chegou?
— O QUE VOCÊ QUER COM A MINHA BETTY? Armando fala tomando o celular da mão de Betty.
— Armando, calma ainda vai ter um infarto, passe para ela.
—Doutor....
Armando olha para Betty furioso e lhe entrega o celular.
— O que o senhor quer?
— Saber quando vamos jantar, lembre-se que eu a convidei faz alguns dias.
— Doutor eu já disse que não vou a nenhum jantar com o senhor!
— O que é isso Beatriz, medo de mim ou do Armando?
— Não tenho medo do senhor, e muito menos do seu Armando!
— Me passa esse celular Beatriz! Armando fala furioso.
— Por favor doutor...
— Me passa!
Betty entrega o celular para Armando.
— O QUE VOCÊ QUER?
— A Beatriz!
— O QUE?
— Quero jantar com ela, preciso da ajuda dela pra fechar um negócio!
— E o que se trata?
— Só com ela!
— VÁ PRO INFERNO! Armando desliga o celular, depois encara Betty com a cara feia.
— Doutor...
Armando passa por Betty furioso ele lhe entrega o celular e vai direto para o bar da sala.
Ele pega um whisky, toma tudo de uma vez.
Betty se aproxima de Armando, ela coloca a mão no ombro dele. Armando se vira, olha dentro dos olhos de Betty e lhe dá um beijo quente em seus lábios.
— Doutor...
— Eu te amo! Armando fala encarando Betty.
No carro de Daniel.
— irmãzinha, seu ex-noivo está com a Beatriz.
— Não quero saber!
— Calma, o que precisamos é arquiteta um plano para separa-los, você fica com o imbecil do Armando, e eu com a Beatriz.
— Qual é o seu interesse naquela sapa?
— Sexo, quanto mais selvagem e quente melhor.
— Nojo!
— Pra mim prazeroso.
— E pra onde vamos?
— Não sei, pra onde quer ir?
—Vamos para o meu apartamento!
— Jaime.
— Senhor?
—Para o apartamento da Marcela.
— Sim Senhor.
No apartamento de Armando.
— Mi amor eu não passei o número do meu celular para o doutor Valência...
— Mi amor (beijo) eu sei, ele faz isso pra me irritar profundamente. Agora vamos, nada vai estragar o nosso fim de semana.
O casal terminou de fazer as malas. Armando pega a guia de Rex, coloca em seu pescoço e depois entrega para Betty.
— Mi amor, leve ele que eu levo as nossas malas.
Os dois descem pelo elevador.
— Doutor Mendonza, vai viajar? Oi Betty.
— SIM, VAMOS PORQUÊ?
— Doutor... Oi José!
— Nada doutor, só pra saber se alguém vir procurar pelo senhor, vai levar o cachorro?
— Sim vamos, José obrigada por não ter contato para o Armando que eu estava aqui.
— Não foi nada Betty, desculpe doutora Pinzón!
— Desde quando você me chama assim José? Armando?
— Mi amor, eu só quero que ele te respeite.
— Sim, mas eu conheço o José a muitos anos, ele nunca me chamou assim e não vai começar a me chamar agora.
— Certo mi amor, perdão!
— Tudo bem, vamos estou ansiosa pra ver a neve!
— Sim vamos!
— Tchau José! Betty fala.
—Tchau Betty. Armando olha com os olhos feios e José a baixa a cabeça.
Betty percebe e não aguenta a risada!
Betty abre a porta do carro, Rex entra depois ela entra no lado do passageiro e Armando do lado do motorista.
— Sempre ciumento doutor Mendonza.
— Eu cuido do que é meu, doutora Pinzón. Armando deu um selinho em Betty depois os dois partem no carro.
No apartamento de Marcela.
— Irmãzinha, que decadência o que essa foto está fazendo aqui? Daniel fala segurando a foto de Marcela com Armando.
— Deixe isso aí?
— Jogue isso fora, pare de se humilhar...
— Não é humilhação, Armando é meu, sempre foi.
— Marcela, por Deus acorda, está muito melhor sem ele.
— Melhor? Você só pode estar brincando, amo o Armando, quero ele comigo!
— Já percebeu que sem o Armando, você pode dormir tranquila, sem estar preocupada com traições?
— Mas eu o amo Daniel!
— Esqueça ele Marcela, tem mais homens no mundo!
— Você não pode falar nada, está atrás da sapa da Beatriz.
— Eu sou diferente, só quero sexo.
— Não acredito, até parece que você está apaixonado por ela também.
— Já disse, quero sexo, sexo selvagem. Quero experimentar aquele corpo e depois de fazer o que quero descartei como todas as outras.
— Sei...
— O que você quer dizer com isso de sei?
— Que não sei o que aquela sapa tem que todos os homens se apaixonam por ela.
— Já disse que não estou apaixonado!
— Não... Claro que não!
— Marcela, você acha mesmo que eu sou um fraco como você?
— Acho que você está escondendo muito mais, admita Daniel você também está apaixonado pela sapa!
— E se estiver?
— Seria uma pena que até você irmãozinho tenha caído na teia daquela sapa.
— E você apaixonada por um completo imbecil.
— Não fala assim do Armando.
— Ficou ofendida?
Marcela vai até Daniel que estava sentado em uma poltrona, ela o encara e começa a rir.
— O que foi Marcela, perdeu o juízo de vez?
— Você não percebe, enquanto estamos aqui discutindo eles estão juntos e felizes!
— Verdade, temos que pensar juntos.
Depois de uma longa viagem de carro, Armando chega a uma pequena cabana dentro de uma floresta.
— Uau! Que lindo! Betty fala descendo do carro.
— Gostou?
— Muito, é linda! De quem é? Betty fala subindo os degraus da cabana.
— Minha, eu comprei a alguns anos!
— É linda!
Armando tira Rex de dentro do carro e depois tira dia guia.
— Vai amigão, corre, eu sei que é isso que você quer!
Rex corre em velocidade pelas árvores.
— Armando, não... Ele vai fugir! Betty tenta correr atrás de Rex.
— Tranquilo mi amor, ele não vai fugir, Rex adora esse lugar! Agora vamos que eu quero te mostrar tudo.
Armando abre a porta da cabana.
— Nossa! Betty fala de boca aberta, tudo era muito lindo e rústico.
As paredes eram feitas de pedras cinzas. O chão era feito todo de madeira. Havia dois sofás de couro marrom na sala e uma pequena televisão. Tinha também um grande tapete, vermelho todo bordado. No canto tinha vários pedaços de lenha e do lado da lenha uma lareira.
— Doutor, é uma lareira?
— Sim mi amor! Vamos você tem que conhecer o resto.
Armando leva Betty para a cozinha e depois para o quarto.
Na cozinha tinha um fogão, mesa, geladeira e alguns armários.
No quarto uma cama de casal, guarda-roupa, criados mudo e uma grande janela que mostrava todo o bosque.
— Doutor, essa cabana é linda!
— Linda é você mi amor! Fala tirando o casaco de Betty.
— Vamos, venha para o sofá.
— sim mi doutor.
Os Dois se sentam no sofá e começam a se beijar.
Continua....
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