Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden
No apartamento de Armando:
Rex ao ver Marcela começa a latir sem parar.
— Shiuuu cala boca cachorro. Marcela fala tentando se afastar indo a porta.
— REX, FICA QUIETO. Armando fala ao acordar
— Mi amor ele está muito agitado hoje! Betty fala cobrindo o rosto com o edredom.
— Vou ver o que ele tem mi vida! Armando se levanta morrendo de sono, ele pega sua boxe e a calça do pijama. Veste e segue para a porta.
— Ao abrir a porta, Armando toma um susto.
— Marcela? O que está fazendo aqui! Armando fala sussurrando com medo de que Betty escute.
—Armando, mi amor eu posso explicar! Marcela fala tentando abraçar Armando que segura seus braços.
— Não me toque, quando você vai me deixar em paz?
— Armando eu pensei que essa Garfield estivesse longe o que ela faz aqui com você?
— Não é da sua conta, Betty é minha esposa...
— Não falar assim!
— ARMANDO, O QUE EATA ACONTECENDO? O QUE O REX TEM? Betty grita no quarto.
Marcela ia gritar para que Betty soubesse, mas Armando é mais rápido e tampa a boca de Marcela.
— NADA MI VIDA, ACHO QUE ELE QUER PASSEAR, VOU LEVÁ-LO! Marcela fora daqui!
— Eu não vou sair daqui, enquanto você não me ouvir.
—Droga Marcela, que cruz! Me espere no estacionamento. Vai logo! Armando empurra Marcela para fora do apartamento.
Armando tranca a porta, respira fundo e volta para o quarto.
Ao entrar Betty estava sentada em cima da cama, ela estava terminando de vestir sua camisola.
— Mi vida, volta pra cama!
— Não doutor, perdi o sono. Vou preparar o café da manhã.
— Hum... que delícia. Precisa de alguma coisa da rua? Vou levar o Rex pra dar uma volta.
— Não, antes de você voltar eu comprei algumas coisas.
— Nossa, como minha esposa é dedicada. Sou o homem mais sortudo do mundo, além de linda, inteligente, ainda se preocupa comigo!
— Aí doutor, assim eu fico com vergonha.
— Vêm cá! Armando puxa Betty pela cintura e lhe dá um beijo doce em sua boca.
— Doutor... O Rex, ele precisa ir ao banheiro (risadas), se o senhor não for, eu vou!
— NÃO! Pode deixar mi vida, eu levo.
Armando solta a cintura de Betty e corre para o banheiro pra se vestir.
Betty vai para a cozinha, ela pega uma tigela e alguns ingredientes.
— Hoje eu vou fazer panquecas, será que ele vai gostar? Acho que sim. Betty fala com um grande sorriso.
Armando termina de se trocar, pega a guia de Rex prende no cachorro e segue pra o estacionamento do prédio.
Marcela estava esperando Armando encostada em um poste, perto do próprio carro.
Armando solta a guia de Rex que corre pelo estacionamento. E Marcela se aproxima de Armando.
— Muito bem, estou aqui, o que você quer?
— Armando, eu sei o que aconteceu em Montevidéu foi terrível, sei que não deveria ter invadido o seu quarto, mas quando eu te beijei eu senti aqui dentro, (Marcela segura a mão de Armando e coloca em seu peito) que você ainda me ama, que isso que você está vivendo com a Garfield é passageiro. Eu sei você está se sacrificando mais uma vez pela Ecomoda!
— Marcela o que eu tenho que fazer pra você me deixar em paz? Quando vai entender que eu amo a minha Betty? O que eu te o que fazer para que você entenda isso? Armando fala puxando a própria mão.
— Mas Armando, aquele beijo, aquele beijo foi real.
— Marcela entenda, entenda que eu estava sonhando com a minha Betty, estava tendo um sonho maravilhoso com ela e você se aproveitou disso...
— Não Armando, você sabia que eu era eu. Sabia que eu beijava seus lábios.
— Não Marcela, se eu soubesse que era você, não teria feito isso.
— Armando me dá uma chance, me dá uma chance pra te mostrar que você é meu, e que só eu posso te fazer feliz!
— Feliz? Por Deus Marcela, eu sou completamente feliz, eu pela primeira vez na minha vida sinto amor por alguém...
— Não, você não sabe o que é amor!
— Claro que sei, minha Betty é tudo pra mim.
— Você só está falando isso porque ela está bonitinha. Mas quando era feia....
—_ Minha Betty nunca foi feia, ao contrário ela sempre foi a pessoa mais linda, linda por fora e por dentro.
— Aí Armado por Deus, a carta do Mário deixou bem claro o sacrifício que é você beijá-la, o carma que é você transar com ela. Armando admita que você só está fazendo isso para assegurar a empresa, para assegurar que ela não venda ou faça algo pior com a Ecomoda.
— Marcela, como você é baixa, você sabe que eu me apaixonei pela Betty por causa desse maldito plano, sabe que não foi de todo o mal, pois graças a essa carta eu pude conhecer o amor mais puro e verdadeiro.
Marcela se enfurece e tenta dar um tapa no rosto de Armando. Mas ele é mais rápido e segura a mão de Marcela.
— Chega de suas criancices, amo a Betty aceite isso e me deixe em paz.
— Nunca vou deixar você em paz, nem você nem a Garfield... Vocês nunca irão ficar juntos, só ficarão por cima do meu cadáver, farei de tudo para acabar com o relacionamento de vocês, pode esperar...
— Não me ameace! Você não sabe o que eu posso fazer...
— Você vai ver Armando. Se você não for meu, não vai ser de mais ninguém!
— Marcela, se você fizer algo contra a minha Betty, se por acaso nós não ficarmos juntos, eu prefiro morrer a voltar com você!
— VOCÊ ME PAGA ARMANDO, VOCÊ E A GARFIELD VAO ME PAGAR CARO. Marcela fala entrando em seu carro e vai embora.
Armando passa a mão nos cabelos, dá um soco no ar e fala. _ Droga! Mas que cruz meu Deus.
Rex se aproxima de Armando.
— E aí amigão, já fez o que deveria? Vamos limpar a sua sujeira e depois vamos voltar pra casa.
No apartamento de Armando:
Betty fez várias panquecas, cortou várias frutas, colocou suco e amora na mesa, café, geleia de morango, e pães em cima da mesa.
— Acho que ele vai gostar!
O celular de Betty começa a tocar, ela corre para atender.
— Alô?
— Oi mamãe, como estão nas coisas?
— Sim, tudo bem, eu acabei de levantar, vou tomar banho pra tomar café.
— A Dona Catalina? Está no banho! Betty fala balançando a mão.
— E o papai?
— A sim que bom... O Armando? Ainda não chegou, teve um problema de última hora em Montevidéu.
— Acho que chega amanhã! Sim quando eu falar com ele mando o beijo.
Armando entra no apartamento, e vê que Betty está no telefone.
Armando faz um sinal, perguntando “quem é?”
— Minha mãe! Betty sussurra.
— Tá mamãe, até mais. Beijos para o papai e as tias, tchau mamãe!
Betty desliga o telefone e respira fundo e coloca a mão no rosto.
— O que foi mi vida?
— Não gosto de mentir desse jeito!
— Mi o amor, é a única forma de ficarmos juntos. Armando fala abraçando Betty.
— Eu sei... (Selinho.)
— Vamos tomar café?
— Depois, queria tomar um banho de banheira, o que você acha?
— Claro, vá tomar banho, que eu espero.
— Hum... Mas eu prefiro tomar banho com você! Armando pega Betty no colo e a leva para o banheiro.
Mas ruas de Bogotá:
— Eles me pagam, nunca vão ser felizes juntos, vou acabar com esse relacionamento ou meu nome não é Marcela.
Marcela dirigia desesperada, ela estava com tanto ódio que quase atropela um casal de ciclistas na rua.
— SUA MALUCA! O rapaz grita.
— Eu tenho que me vingar, tenho que acabar com a felicidade daqueles dois. O celular de Marcela começa a tocar.
— Alô?
— Irmãzinha, onde está?
— Na rua Daniel! O que você quer?
— Vamos tomar café juntos, tenho que ir fechar um negócio e não quero ir sozinho.
— Quero, preciso mesmo falar com você!
— Tá, estou no hotel L’a Fontana.
— Chego em 10 minutos.
No apartamento de Armando:
Armando e Betty estavam fazendo amor na banheira.
— Eu te amo! Você é minha!
— Aí doutor, eu sempre fui sua só sua!
— Mi amor, vamos viajar?
— Viajar? Pra onde doutor?
— Um lugar muito especial pra mim.
— Hum... Mas onde fica?
— Nas montanhas, vamos?
— Montanhas?
— Sim mi vida, eu tenho uma cabana nas montanhas e queria te levar pra passar um fim de semana lá comigo, vamos?
— Doutor, mas e se meus pais ligarem, o que vamos fazer?
— Podemos conversar com a Catalina, ela pode nos ajudar, vamos mi amor, diga que sim!
— Sim. Mi doutor!
— A mi amor... Armando beija Betty mais uma vez.
Depois de tomarem banho Armando e Betty vai tomar café.
— Mi amor... Que delícia! Armando fala enquanto enfia varia pedaços de panqueca na boca.
— Armando calma, você vai ficar engasgando.
— Mas está muito gostoso!
— Tá, mas se comer assim vai ficar pode ter má digestão, se você quiser eu faço mais.
Depois de tomarem café, Betty liga para Catalina.
— Dona Catalina bom dia!
— Oi Betty, como estão as coisas?
— Tudo bem...
— Oi Cata, precisamos da sua ajuda! Armando fala tomando o telefone de Betty.
— Doutor, me de esse telefone. Betty fala tentando pegar o telefone de Armando.
Catalina ri alto e fala. _ Em que eu posso ajudar o meu casal favorito?
— Cata, eu queria levar a Betty vem um lugar especial pra mim.
— Hum... E o que vocês querem que eu faça.
— A Betty me falou que pra ela não ir pra Medellín a Betty falou que ia ficar n sua casa.
— Sim isso é verdade...
— Então, você pode nos acobertar esse fim de semana, nós queríamos ficar juntos.
— Claro, eu invento qualquer coisa. Divirtam-se.
— Cata, você merece céu, você é uma santa.
— Não exagere Armando.
No hotel L’a Fontana.
— Irmãzinha, mas que cara é essa? O Leonardo Guerra dei em cima de você na cara dura e você não fez nada!
— Não começa Daniel!
— Vamos, de uma chance pra ele, você precisa se divertir.
— Daniel, você sabe que pra mim só existe no Armando.
— Irmãzinha, quando vai esquecer aquele idiota?
— Daniel, o Armando é o amor da minha vida, eu sempre vou amá-lo.
— Mas ele está com a Beatriz. E o que pensa em fazer?
— Vou separar aqueles dois custe o que custar. A Garfield jamais vai ser feliz com ele
— Olha eu não me importaria de acabar com o namoro dos dois, não é novidade pra ninguém, que eu quero a Beatriz na minha cama.
— Que nojo!
— Pra mim seria prazeroso, quero provar aquela mulher. Ela me excita.
— Que me ajudar a acabar com o namoro dos dois?
— Conte comigo irmãzinha.
Continua....
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