Naquela Festa. escrita por Karina Mendonça Fritezwanden


Capítulo 31
A vendedora da loja doya.




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Em Bogotá:

Depois de duas horas torturantes na cadeira do dentista, Betty finalmente termina de tirar o aparelho dos dentes, após tirar ela faz limpeza e aplicação de fluir.

—Nossa Betty seu sorriso está perfeito! Catalina fala.

 Betty estava se admirando no espelho, nem ela podia acreditar como seu sorriso tinha ficado lindo.

—Meu Deus dona Catalina, até pareço outra pessoa. Muito obrigada doutor Garnika.

—Que é isso foi um prazer!

—Betty, e aí vamos almoçar?

—Só se for algo muito rápido dona Catalina, eu ainda tenho que ir ao escritório.

—A Betty, eu pensei que depois poderíamos ir as compras, será que você não pode tirar a tarde de folga? Você tem muitas coisas pra fazer?

—Bom pra falar a verdade não. Podemos ir as compras então.

—Certo vamos!

Na Ecomoda.

Patrícia não sabia o que fazer para descobrir onde Armando estava hospedado. Ela estava sentada em sua cadeira, batendo o lápis na mesa quando Nicolás passa para o elevador.

—Oi Paty! Ele fala com um grande sorriso.

Patrícia o ignora por alguns instantes, até que ela tem uma ideia.

—Oi Nicolás, já vai? Ela fala cruzando as pernas.

— Não... é, é, eu vou almoçar! Quer ir comigo?

—Olha sabe que sim! eu estou mesmo com fome! Patrícia se levanta pega seu casaco e bolsa. Depois ela segura no braço de Nicolás deixando o pobre nerd assustado.

Nicolás aperta várias vezes o botão do elevador. E quando chega Freddy sai dançando de dentro.

—Que lindas flores, flores tão lindas... Olá! Ele sai do elevador e segue para a mesa de Sandra.

Nicolás e Patrícia entram no elevador enquanto Freddy sai distribuindo a correspondência.

—Minhas queridas afiem a língua, preparem as mãos pois chegou à correspondência.

Em Montevidéu:

Armando estava comandando as moças que trabalham na loja.

—Sim por favor essas araras aqui nesse canto da loja.

—Doutor!

—Sim! Armando fala ao se virar para olha quem o chamava.

—Doutor, eu trouxe esse suco para o senhor, como percebi que o senhor não parou de trabalhar desde que chegou. Gloria fala entregando o suco para Armando.

—Obrigado! Armando fala ao pegar o suco.

—ARMANDO! Paulo grita.

—Já vou! Armando vai andando com o suco na mão, e uma vendedora chegar perto de Gloria.

—Gostou do doutor Gloria?

—Sim, você viu como ele é lindo e educado!

—Aí amiga, não sei não. Se eu fosse você não criava expectativas. Já li algumas coisas a respeito dele. E parece que ele é um mulherengo...

—Melhor ainda, agora eu sei que tenho mesmo chance com ele.

Em Bogotá:

—Betty então o que acha, desse conjuntinho?

—Gostei muito dona Catalina, ele é lindo! Betty fala pegando o conjunto de calça e blusa da mão de Catalina.

—Betty, olha isso!

—O que?

Catalina aparece com um lindo vestido preto de alças finas corte no colo em “V” e uma grande fenda na lateral esquerda.

—Acho que esse seria um grande presente de “boas-vindas” para o Armando.

—Nossa ele é lindo mesmo, mas dona Catalina, como eu posso fazer uma surpresa para o Armando?

—Betty você me disse que seus pais tinham que fazer uma pequena viajem certo?

—Sim dona Catalina, por quê?

—Eu estou tendo uma ideia.

Em um restaurante de Bogotá:

—Nossa Paty, você estava mesmo com fome...

—O que você quer dizer com isso Nicolás?

—Nada Paty, nada...

—Nicolás você sabe onde o Armando está hospedado no Uruguai?

—Por que Paty?

—É que hoje eu recebi uma ligação de um rapaz que estava procurando-o...

—QUEM?

—Que é isso Nicolás? Por que quer saber?

—Desculpa Paty. Desculpa.

—Ele está hospedado no Aloft. A Betty me falou hoje de manhã.

—A sim, vou falar quando o rapaz ligar...

—Mas quem é esse rapaz?

— O Mario. Ele disse que estava no Uruguai e queria falar com o Armando!

—Hum, a Betty não vai gostar nada disso.

—Por isso ela não pode saber Nicolás. Você não pode falar nada pra ela, me promete Nicolás!

—Não sei Paty...

Patrícia dá um beijo no rosto de Nicolás.

—Tudo bem, eu não vou falar nada, nada! Nicolás coloca um pedaço de peixe na boca.

Depois de almoçar Patrícia e Nicolás voltam para Ecomoda. Patrícia depois que desce do elevador corre para a sala de Marcela, deixando o pobre Nicolás sem entender nada.

Ela pega o telefone e liga para Marcela.

—Marce, descobri onde ele está, e você não sabe o sacrifício que eu tive que fazer... 

—Isso não me interessa, onde ele está hospedado?

—Nossa Marce, você não tem nem um pouco de misericórdia de mim?                                    

—FALA LOGO PATRICIA, ONDE ELE ESTÁ HOSPEDADO?

—Tá, tá bom. Ele está no Aloft. Mas Marce o que você vai... Marce? Marce? Desgraçada ligou na minha cara.

Horas depois:

Betty estava cansada, depois das compras e de conversar muito com sua fada madrinha, ela chega em casa.

—Cheguei!

—Oi filha! Dona Julia vem limpando as mãos em um pano de prato.

— Oi mamãe cadê o papai?

— Ele foi levar o carro na oficina outra vez, como amanhã vamos viajar para a casa das tias Pinzón...

— Então mamãe eu não vou poder ir com vocês!

—Mas por que minha filha?

—Trabalho, e também tenho dois coquetéis pra ir...

—Não minha filha, seu pai não vai deixar você aqui sozinha em casa, lembre-se que a casa das tias é muito longe, e você não pode ficar aqui só! Sem falar que vamos passar seis dias fora.

—Não vou ficar aqui só mamãe, eu vou para o apartamento da dona Catalina ela me convidou pra que eu não fique sozinha!

—Não sei filha, não sei mesmo!

—Mamãe eu viajei com ela para Cartagena... e não me aconteceu nada.

—Certo! Vamos ver o que seu pai acha, quando ele chegar você fala com ele. E me fala uma coisa filha o que são essas roupas? E seu rosto também está diferente.

—Aí mamãe como eu disse tenho que ir a coquetéis, e o meu rosto é isso aqui ó. Betty abre a boca e dona Julia fala. _ Filha você tirou o aparelho?

—Sim mamãe, ficou bom?

—Nossa você está linda!

Betty abre um grande sorriso.

Em Montevidéu:

Estava quase tudo pronto, Armando e Paulo estavam instalando duas prateleiras quando o celular de Paulo começa a tocar.

—Com licença!

Armando continua a instalar, e Gloria aparece atrás dele.

—Doutor!

Armando se vira e responde. _ Sim?

—Vim ajudá-lo, do que precisa?

—Bom... só que me segure a escada, ela está frouxa!

—Com muito prazer doutor!

Gloria segura a escada para Armando, e como acontece com todas as mulheres ela fica alucinada pela loção de Armando, chegando a encostar a cabeça em sua perna.

—O que é isso? Armando pergunta ao olhar pra baixo.

—Desculpe doutor, eu me desequilibrei. Gloria fala tentando disfarçar.

Passados alguns minutos Armando começa a descer a escada, e Gloria continua a segurar.

—Pronto! Essa ficou perfeita. Armando fala olhando para a prateleira.

—Sim, está muito boa! O que temos pra fazer agora?

—Temos? Armando pergunta com cara de dúvida.

—Sim senhor, o senhor e eu, as minhas colegas fazem as outras coisas, eu estou aqui como sua ajudante doutor! A moça fala com um grande sorriso.

—Você eu não sei, eu vou ligar pra minha noiva!

—Noiva?

—Sim, minha noiva, a presidente da Ecomoda e minha noiva, vamos nos casar assim que eu voltar a Bogotá! Armando fala com um grande sorriso lembrando de sua Betty.

—Nossa mas o senhor é tão jovem para se casar...

—Jovem?

—Sim, muito novo mesmo! Gloria ao falar coloca a mão no braço de Armando.

—Não sou tão jovem como você disse, mas sim um homem totalmente apaixonado pela noiva. Com licença.

Armando se afasta de Gloria. Uma colega da moça se aproxima dela e fala. _ E aí, o que conseguiu com o doutor bonitão?

—Nada, parece que ele é noivo e vai se casar assim que voltar para Bogotá. 

—E você vai desistir?

—Claro que não, antes dele voltar vai ter provado o gosto do meu beijo.

Armando se afasta e pega o celular. _O que será que deu nessa maluca, será que ela pensa... Não eu não estou com essa bola toda. Mas eu só quero saber de uma pessoa na minha vida, Betty a minha Betty.

No terceiro toque Betty atende o telefone.

—Alô?

—Mi amor? Aí que saudade!

—Oi mi amor!

—Só me chama assim quando eu estou longe, né danadinha... Sabe que seu eu estivesse aí eu não ia me aguentar e te dar um beijo nessa boca linda que você tem.

Betty ri do que Armando fala e responde. _ Doutor, como estão as coisas aí?

—Pronto, já voltou a me chamar de doutor!

Betty solta sua gargalhada e fala. _Desculpe, mas um dia eu paro.

—Espero que logo. Mas aqui está indo tudo bem, tive que conversar com o dono da loja. Tivemos que fazer muitas mudanças para que a loja siga o padrão Ecomoda. O que foi difícil, pois o dono além de ser muito cabeça dura, também é muito mão de vaca. Mas no fim está dando tudo certo. E o seu dia como foi, já está em casa?

—Sim, eu cheguei agora pouco. Foi como esperado... senti muito a sua falta. Sempre que olhava para a porta imaginava o senhor entrando. Agora vou tomar um banho!

—Não vejo a hora de voltar, amanhã é a inauguração. Eu estava pensando depois da inauguração eu poderia pegar o primeiro avião pra te ver mi amor!

—Aí doutor sobre isso eu tenho uma coisa pra te contar. Quando o senhor voltar eu não ou estar aqui...

—O QUE? COMO ASSIM MI AMOR? ME EXPLICA ISSO DE NÃO VAI ESTAR!

—Calma doutor, é que sexta, eu vou tirar uns dias de licença da empresa e vou viajar com meus pais para Medellín, vai ter uma comemoração de uma das tias Pinzón e meus pais e eu vamos, então eu só volto na segunda à noite.

— Não mi amor, eu não posso ficar todo esse tempo sem te ver. Por que não me falou antes? Eu nem tinha vindo pra cá.

—Aí doutor, meu pai só me falou quando estávamos saindo do aeroporto.

—Não mi amor... façamos assim, me passe o endereço de onde você vai que eu vou direto daqui pra lá.

—Aí doutor, aí que está o problema, eu não sei onde é!

— Não mi vida... não! O que vamos fazer, eu estou morrendo de saudades de você!

—Eu também doutor... bom eu posso fazer assim, quando eu chegar lá te ligo e passo o endereço pode ser?

—Se não tem outra saída né...

—Mi amor, não fique assim! Já passamos mais tempo separados.

—Sim, e eu quase morri. Mi amor, me prometa que assim que você chegar lá vai me ligar e passar o endereço?

—Eu prometo mi doutor!

—Obrigado mi amor!

—Doutor?

—Fala mi amor,

—Eu te amo!

—Eu também te amo mi Betty, não vejo a hora de estar em seus braços.

—E eu dos seus...mas agora eu preciso desligar, vou tomar banho e depois jantar!

—Aí...

—O que foi mi doutor?

—Como eu queria estar aí, só pra te ver tomando esse banho.

—Aí doutor, assim eu fico com vergonha.

—E eu só de pensar em você no banho já fico... você sabe né!

—Sim doutor! Mas preciso desligar.

—Tá mi amor, depois eu ligo quando chegar no hotel.

—Certo mi doutor. Beijo e eu te amo!

—Beijo mi amor, eu te amo muito mais.

Armando desliga o celular, ele olha para baixo e fala. _ Calma amigo, ainda vai demorar pra vermos ela tomar banho.

Armando se vira e dá de cara com Gloria que estava atrás dele ouvindo sua conversa com Betty.

Continua....   


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Notas finais do capítulo

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