O Duque que me Amou escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 4
Perseguida e encurralada


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde pessoas. Me perdoem pela demora de um mês e meio de espera. Mas estou tendo que me organizar em multitarefas, a maioria dos casos das autoras por não postarem mais histórias ou atualizar sempre.
Me perdoem por isso, mas eu amo demais escrever, é uma terapia pra mim, se eu não escrevo, sinto que tem um universo inteiro dentro de mim a ponto de explodir kkkkk...
Muito obrigada por cada comentário do capítulo passado. Vocês são lindas e vou responder com todo carinho e apresso. Amo quando teorizam. Podem sempre sugerirem algo que gostariam de ver na fic. Acho muito importante a opinião de vocês.
Mas vamos ao capítulo de hoje e vem muitas surpresas por aí, aguardem.



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Peeta estava encantado durante a dança. Katniss parecia tão livre e leve ao deslizar os pés sobre o salão. Quando ele a segurou – inclinando-a fazendo um arco com suas costas – o pescoço dela ficou tão esticado para trás que o jovem, engoliu em seco de tanta excitação. Teve vontade de beijar levemente aquele ponto. No entanto, após tantos aplausos e olhos direcionados, Katniss sentiu-se tão envergonhada que correra para fora. Peeta percebeu seus pés se moverem para ir atrás dela, mas as pessoas começaram lhe parar e apresentar jovens solteiras. Ele era a celebridade em questão e tinha a atenção de todos voltados para si.

— Com licença... – Tentou dizer sem sucesso algum ao homem que o parara.

— Vossa graça, deixe-me apresentar minha filha mais velha, Daviane.

Peeta sorriu aflito. Olhou ao redor a procura dos irmãos Everdeen, mas cada um se encontrava ocupado naquele instante.

Inferno! Quando conseguiria ir até ela?

O que deixou o duque em alerta, foi um homem passar entre as pessoas com certa urgência.

— Foi um prazer conhece-los, mas preciso ir agora. – O duque marchou rapidamente e quando viu o indivíduo se apoderar da jovem, ficou possesso. — Tire as mãos dela!

Tudo o que ele queria era acabar com a raça daquele ser. Poderia até mata-lo, se não fosse os irmãos Everdeen chegar e conterem a situação.

O duque permaneceu intrigado com o que o homem dissera a respeito da jovem. O que significaria aquelas palavras direcionadas ao irmão do meio?

— É uma longa história, vossa graça – respondeu Gale quando o duque o questionara.

— Se é uma longa história, preciso saber como posso ajudar – disse ele mais do que decidido.

Então, Gale começou a relatar ao duque que, há mais ou menos seis meses, Cato estava jogando pôquer em uma taverna próxima ao porto. Seu oponente era Jordan Bligth, capitão do Fortune. Um navio mercante que diziam transportar produtos ilegais e não registrados. Em uma última aposta na mesa, não restava nem mais um tostão e Cato apostou sua irmã caçula. Bligth queria saber se era bonita e virgem. O Everdeen afirmara que nunca tinha sido beijada e nem tocada.

— É uma das jovens mais belas de toda Trébeurden.— Se gabara naquela ocasião.

A aposta foi aceita e o Everdeen tão cheio de si, dizendo que ganharia, jogou com o homem errado. Bligth vencera e quis seu pagamento. O rapaz, bêbado como um gambá, marcara um ponto de encontro no dia seguinte. Ele enganou a irmã dizendo que tinha um viajante vendendo uma espada de esgrima por um preço baixo. A morena tinha uma curiosidade nata para as artes masculinas e foi com ele. Quando percebeu que fora enganada e viu quais eram as intenções do sujeito. Ela o insultou como bem sabia, subiu em seu cavalo e conseguiu fugir para casa. Gale e Finnick ficaram sabendo e puseram um fim, dando todas as economias e muitas especiarias como (os animais que tinham caçado, mantimentos que produziam e bebidas). Graças aos céus o pai não se encontrava em casa.

— Mas aparentemente, não se conteve com o que demos a ele – concluiu Gale.

— Se for ouro que ele quer, darei – disse Peeta, horrorizado com tal relato.

— Temo que ele seja mais obstinado que isso, vossa graça – falou Finnick, em um tom brando. — Ele viu em nossa irmã um desafio.

— Pois ele que lute. – Peeta cerrou os punhos e girou os calcanhares ficando de costas para os Everdeen.

— Vossa graça, não arrisque sua vida por aquele ordinário. Não vale a pena – aconselhou Gale.

— Quando se trata de sua irmã, vale tudo – afirmou ele com a voz séria e determinada. — Vocês querem voltar ao baile?

— Agradeço o convite, mas quero ir para casa – respondeu Katniss.

Peeta procurou pela madame Boucher para se despedir. Ela lamentou a saída repentina do duque. Ele explicara que tinha assuntos importantes no dia seguinte e devia dormir cedo.

Ao chegarem na propriedade dos Everdeen, Peeta pediu para conversar com Katniss.

— Sinto muito pelo ocorrido, mas resolverei isso. Eu prometo. – Ele se aproximou dela e pegou sua mão enluvada. O jovem ficou a poucos centímetros de seu rosto e podiam até sentirem a respiração ofegante um do outro.

— Não precisa resolver nada disso. – Por um segundo Katniss pensou que ele a beijaria. E, realmente o duque faria isso. Porém, se afastou repentinamente com o semblante inexpressivo.

— Tenha uma excelente noite mademoiselle.  – Despediu-se dando um suave beijo na mão enluvada que ainda segurava e foi para casa, deixando uma jovem aturdida parada à porta.

— Irmã, você está bem? – Quis saber Finnick.

Em um repentino estalo, Katniss percebeu que ficara tempo demais desconectada de tudo.

— E por que eu não estaria?

Com isso, ela marchou para seu quarto.

 

❆❆❆

 

Pouco antes do romper da aurora, Katniss se arrumou. Organizou uma cesta com comida. Selou um cavalo e galopou em disparada até o antro da floresta Breizh Izel. Ela necessitava respirar outros ares. Precisava clarear as ideias. A trança que havia feito, acabara se desfazendo com a velocidade que seu cavalo corria. Ela parecia uma criatura sobrenatural, voando em meio ao verde e marrom da paisagem.

Ao se aproximar do riacho o cavalo hesitou. Quase derrubou Katniss pela brusca freada.

— Ei, acalme-se rapaz. Já passamos por aqui muitas vezes – disse ela, afagando o pescoço do animal que relinchou.

Ela deu dois toques com os pés, seguido de um som, produzido por sua língua batendo no céu da boca para incitar o cavalo a andar. Katniss nunca aprendera a montar como as damas de sua época. O pai até tentara colocar a sela feminina, mas quem disse que a garota quis?

Ela cavalgou mais alguns quilômetros atravessando a clareia até se aproximar do povoado que ali habitavam.

— Encantado por vê-la aqui novamente. – Chaff viera recebe-la. — Deixe o Tornado comigo – disse, assim que ela saltou do animal.

— Ele estava com saudades de você – gracejou a jovem.

— Oh, tenho certeza que estava. – Chaff sorriu para ela. Bem sabia que Tornado gostava do ótimo tratamento que recebia da parte do homem que ali vivia.

— E a Seeder, como está?

— Está bem, mas sente muita falta do Thresh.

— Quando eu o ver, puxarei a orelha dele para vir mais vezes visitá-los. – Thresh era o filho mais velho do casal. O jovem tinha saído do povoado para viver na vila de Trébeurden. Ele fabricava bebidas para comercializar.

Katniss caminhava tranquilamente, passando pelas cabanas daquele magnifico povo. A maioria das pessoas eram bem reclusas, mas outros bem simpáticos com a jovem e cumprimentavam-na enquanto caminhava até onde sabia que encontraria a amiga.

— Me perguntei quando viria. – A ruiva lavava as mãos ensanguentadas quando Katniss se aproximou sorrindo e a abraçou.

— Queria ter vindo antes. Infelizmente não consegui – lamentou ela. — Mas, e você, o que estava aprontando desta vez? – perguntou, torcendo o nariz enquanto olhava para as mãos não tão limpas da amiga.

— Acabei de suturar o abdome de um dos rapazes que saíram nesta manhã para caçar. – Sempre fora tão natural para a ruiva falar sobre o assunto que Katniss suspeitava que o irmão se apaixonara pela coragem dela em não temer ver sangue. A morena caçava, porém, apenas sangue animal conseguia encarar. — Venha até a minha tenda para tomarmos chá – convidou ela. Annie Cresta era sozinha no mundo. Há um ano perdera a avó paterna. No entanto, sentia-se bem acolhida dentre aquele povoado. — Então, me conte o que tanto te aflige.

Katniss a encarou pasma. Provavelmente o pânico lhe estampava a face.

— Não é nada – negou.

— Conte-me outra, Katniss. Te conheço bem para perceber que algo está a incomodando. Então diga de uma vez – pediu Annie.

Katniss não sabia por onde começar, contudo, decidiu iniciar desde o dia que o duque cruzou o caminho dela. Annie prestava a atenção nos mínimos detalhes e sorria em grande parte do relato. Por fim, a morena finalizou contando sobre a noite do baile e o retorno de Bligth.

— Sabe, dá vontade de vestir o Cato de mulher e entrega-lo àquele ser – grunhiu Katniss.

— Cato se meteu com a pessoa errada. Homens como o Bligth não admitem a derrota tão facilmente. E esse duque prometeu resolver isso?  – Annie se levantou e colou a mão direita sobre o peito suspirando. — Meu Deus, ele está completamente apaixonado por você.

— Não está, não. – Katniss levantou-se abruptamente. — E nem eu.

— Ah, minha amiga... – A ruiva se aproximou dela fitando-a nos olhos e pareceu que a jovem seria hipnotizada por aqueles olhos esverdeados. — Você também está apaixonada.

— Nunca! – negou veemente. — Jamais me apaixonarei por ele e nem por outro. As pessoas se tornam tolas.

— Todos somos tolos quando nos apaixonamos. – Fazia algumas semanas desde a última vez que ela vira seu amado Finnick.

— Meu pai sente falta da minha mãe até hoje. Nunca se recuperou – disse entristecida.

— Mas nem por isso você deve se fechar...

— Annie, podemos mudar de assunto?

A ruiva sorriu a respeitando.

— Hoje teremos nossa celebração de lua cheia. Você irá ficar, não vai?

— Não sei, pois não deixei nenhum bilhete.

— Eu convidei o Finn. – Sorriu ela lembrando do pequeno bilhete que enviara a no dia anterior.

— Se é assim, adorarei ficar! – animou-se a morena.

— Annie! Annie! Annie! – exclamou a mocinha à porta.

— Alana, o que houve?

— Minha mãe... o bebê...

Annie não permitiu que ela continuasse. Correu até a cabana de Cecelia. Os gritos da mulher podiam ser ouvidos da entrada. A ruiva só teve tempo de chegar e pegar o bebê que saía da mulher na posição cócoras.

— É um lindo menino – anunciou Annie. Alana chegou acompanhada de Katniss. — Alana, pegue um lençol limpo. — Cecelia preciso que faça um pouco mais de força para sair a placenta. – A mulher, mesmo cansada, fez todo esforço que conseguiu e logo a placenta saiu. — Muito bem! Katniss segure o bebê para que eu possa ir em casa rapidinho pegar meu estojo. Tenho que cortar o umbigo.

O bebê chorava bastante e a mulher que ainda ofegava disse para Katniss chegar perto e colocar o bebê em seus braços. Quando o fez, foi instantâneo, o menino parara de chorar. Tantas coisas passavam na cabeça da morena. Ela jamais pensara em ter um filho. Imaginava que poderia morrer e o filho cresceria sem tê-la por perto.

Ao retornar, Annie cortou o umbigo e fez todo o processo, ajudando Cecelia em mais um parto.

— Luan... – suspirou Cecelia. — Hoje celebraremos a lua cheia. Então, o filho da lua, é um significado apropriado para meu filho.

— É maravilhoso – elogiou a ruiva.

Katniss ajudou a amiga a preparar o almoço e com isso foi até o rio pescar alguns peixes. Já acostumara com essa rotina quando ia até lá.

 

❆❆❆

 

Finnick estava de banho tomado quando Gale questionou a ausência da irmã.

— E se o Bligth a sequestrou? – preocupou-se.

— Eu vou averiguar em um lugar primeiro. E se, não estiver lá, iremos atrás daquele sujeito.

— E onde acha que ela está?

— Tenho um palpite.

— E qual é? – insistiu Gale.

— É um esconderijo só meu e dela. Não posso revelar.

— Ah, faça-me um favor, Finnick Everdeen!

— Sou o irmão favorito. O que posso fazer?

— Ela também gosta de mim – defendeu-se.

Finnick revirou os olhos e terminou de se arrumar, colocando um pouco de sua colônia atrás das orelhas, nos pulsos e algumas gotas em sua camisa. Gale o observava com o rosto contorcido. Que o mais novo era vaidoso, sabia disso, mas aquilo estava estranho. Dividiam o mesmo quarto, mas Gale não sabia que o irmão tinha no mínimo três frascos de colônia.

— Por que está me olhando assim?

— Nem Katniss se apronta tanto assim. – Deu de ombros saindo do cômodo.

Finnick sorriu para o espelho notando os dentes limpos. Mascaria algumas folhas de menta pelo caminho. Queria estar apresentável quando visse sua amada. Satisfeito com sua aparência, correu até o estábulo e selou seu cavalo. Tudo se encontrava calmo. E quando galopou até a estrada que dava para a floresta, percebeu um galopar acelerado logo atrás.

— Vossa graça?

— Olá! Eu estava agoniado em meu castelo. Escrevi inúmeros bilhetes, porém, precisei vir pessoalmente saber se sua irmã está bem – explicou ele. Peeta parecia travar um duelo dentro si.

— Eu não a vi o dia todo...

— Como assim? – O duque se assustou com a informação.

— B-bem...

— Onde ela está?

— Eu acho que ela...

— Que aquele crápula, imbecil, a sequestrou?

— Espero que não.

— Então, me diga de uma vez rapaz!

— Estou indo até a floresta Breizh Izel...

— Irei com você – anunciou o duque, sequer deixando o rapaz se explicar.

— Acho melhor não, vossa graça – disse tranquilo.

— Por que não?

— Temos um esconderijo e acho que pode estar lá. – Finnick queria despistar o duque, mas o homem estava determinado em atrapalhar seus planos.

— Por favor, permita-me lhe acompanhar. Prometo não revelar a ninguém o tal esconderijo – suplicou ele, deixando Finnick sem saída.

— Vossa graça, com todo o respeito. É bom em guardar segredos? – sussurrou ele.

— Claro que sou.

— Então, siga-me. – Mesmo sabendo que sua irmã arrancar-lhe-ia o fígado, cedeu diante a aflição de vossa graça.

Durante a cavalgada, Finnick explicou ao duque toda a história sobre o clã que descendiam os Cérenos.

— Mas os Cérenos não são do extremo oeste da Escócia?

— Co--como vossa graça sabe? – gaguejou o rapaz.

— Adoro estudar história. E a cultura celta é um dos meus temas favoritos. Foi um dos motivos que mais me entusiasmou de ter vindo para cá. Minha biblioteca é bem contemplada por exemplares sobre eles.

— Katniss adora ler sobre eles também – informou, deixando o duque mais instigado. – Ao chegarem às margens do riacho o cavalo do duque quis empacar, mas Finnick conseguiu conduzi-lo até o outro lado e assim continuaram a jornada. Ao se aproximarem do local, o duque escutou uma animada canção. — Bem, esse lugar é nosso esconderijo secreto. Por favor, vossa graça, não diga nada a ninguém.

— Confie em mim.

— Vou confiar.

Os olhos de Peeta não acreditaram. Era mágico demais aquele lugar. Havia uma iluminação com tochas por todo o local. Com certeza haveria uma festa ali.

— Seu segredo está mais do que guardado, Finnick – assegurou o jovem descendo de seu cavalo.

Finnick avistou Chaff que, logo veio de encontro para cuidar dos cavalos. Acompanhado de Peeta, o jovem procurou por sua amada entre a multidão. Sua ruiva se encontrava sorrindo enquanto servia algo para um grupo de jovens. Instintivamente seus olhares se cruzaram e ela largou o que fazia para ir de encontro com seu amado.

— Pensei que não viria – disse ela ao abraça-lo.

— Não perderia essa celebração por nada. – Os dois queriam se beijar, mas a presença de um certo acompanhante fora notada por ela. — Esse é o novo duque de Bro Waroch, Peeta Mellark.

— É um prazer finalmente em conhece-lo, milorde – cumprimentou ela com reverência.

— O prazer é todo meu. Finnick falou muito bem sobre suas origens.

— Tenho certeza que sim – gracejou.

— Annie querida, viu minha irmã por aí?

— Claro que vi. Dê uma olhada você mesmo onde ela está – apontou a ruiva para um amontoado dançando em torno da fogueira.

— Que alívio, não acha vossa graça? – Assim que Finnick olhou para o loiro viu o quão hipnotizado se encontrava.

— Por que não vai até ela e a tira para dançar? – sugeriu Annie.

— Não quero ser invasivo – respondeu dando de ombros.

— Acredite milorde, jamais pensaríamos isso.

Peeta respirou fundo e marchou até ela. Katniss estava tão radiante enquanto dava saltos, ao passo da música. Totalmente diferente dos bailes que já havia ido em sua vida. Ele que era sempre tão galanteador com as mulheres, não fazia a mínima ideia de como iria abordá-la. Felizmente, Genevieve, uma garota de doze anos; passou apressadamente ao compasso da música e segurou as mãos de Peeta, o puxando para a roda de dança. O duque não sabia muito o que fazer. No entanto, ao observar os passos dos demais homens ali, começou a acompanhar o ritmo. Um emaranhado de pessoas passou por ele e logo a jovem Everdeen estava de mãos dadas com o mesmo.

No começo ela ficou confusa ao vê-lo ali. Estática, na verdade. Contudo, decidiu continuar sua dança animada, mesmo em dada situação, sendo guiada por ele.

— A mademoiselle dança bem melhor do que eu achava – disse o duque.

— Perdão? Não escutei! – gritou ofegante. Então, o jovem repetiu com a voz mais elevada. — Não sou como as outras jovens que dançam músicas pomposas, vossa graça. O que mais amo é este tipo de música. – Os cabelos soltos de Katniss revoavam enquanto dançava. Ela estava suada e ofegante, deixando Peeta cada vez mais alucinado.

— Acredite cherry, você é mais interessante e encantadora do que as que já vi em toda minha vida. – Com aquele comentário, o duque segurou em sua mão, sem luvas, a puxando para fora da roda e ainda com as mãos conectadas encaminhou-a para atrás de uma árvore.

— O que pensa que está fazendo? – questionou ela, sendo encurralada entre o tronco e o duque que, a prendeu em uma forma de cela.

— Não aguento mais me segurar quando estou perto de você – desabafou, levando os lábios para a curvatura do fino e suado pescoço da jovem. Peeta beijou levemente o ponto e percebeu ela se arrepiar ao seu toque. Isso o fez sorrir e encorajou-se colocando a ponta de sua língua na pele eriçada.

Por Deus!

Katniss quis empurrá-lo e até apoiou suas mãos nos ombros dele, afim de afastá-lo, mas algo começou a se despertar dentro de si naquele instante. Algo que nem fazia ideia do que era. Porém, ela não o empurrou porque àquela tortura estava convidativa. A morena engoliu em seco e Peeta percebeu, pois, seus lábios beijavam suavemente a pele do pescoço dela. As mãos que ele apoiava na árvore desceram para a cintura, fazendo-a ofegar. O duque sentiu-se vitorioso e valente em desviar os lábios para o lóbulo da orelha e sussurrar o estado deplorável que ele se encontrava diante dela.

— Não tenho culpa alguma se fica me seguindo, vossa graça – advertiu, conseguindo habilmente sair de suas garras.

Peeta sacudiu a cabeça, procurando entender, o que havia acabado de acontecer. Katniss ainda caminhando, olhou para trás por cima dos ombros e deu uma risadinha franzindo o nariz. Notou o embaraço que acabara deixando o jovem duque. Ele mesmo achou que estava conseguindo conquistar e amarrá-la em seus braços. Mesmo assim, acabou ficando parado ali na penumbra com dificuldade de recuperar seu alto-controle e o volume nas calças. Contudo, ela tinha que admitir. Ficara mexida pelas atitudes do duque. Katniss passaria um bom tempo divagando sobre o ocorrido.


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Notas finais do capítulo

Hmmm esse momento final já demonstra que esses dois são a gasolina e o atiçador kkkkk. Quando eu digo quem vem surpresas por aí, aguardem por que veeeeeeeeem rss.

Comentem, comentem, comentem... amo saber o que estão achando e jamais deixarei vcs na mão.

PS: Tentarei voltar mais rápido. Bjs e ótimo FDS.



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