Loucuras no Tempo: Neville Longbottom X Tom Riddle escrita por Lumus Gomes


Capítulo 1
Capítulo 1 - A voz




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— Cumpra a sua missão Neville, você pode salvar a todos. 

A voz parecia sussurrar em meu ouvido, só  que ao mesmo tempo parecia estar em todo o ambiente, fazia uma semana que as aulas tinham começado, e fazia uma semana que sempre escutava essa mesma voz, no mesmo corredor a caminho do dormitório da Grifinória.

Ela me parece tão familiar…. 

— Cumpra a missão. - disse novamente.

— Quem está aí? - Perguntei, porém não obtive resposta. – Que missão? 

Silêncio….

Estou começando a achar que o Draco Malfoy e os amigos deles estavam pregando uma peça em mim, essa é a única resposta para isso.

— Neville? - Chamou Hermione. 

Me afastei assustado,  quando foi que ela apareceu aqui do meu lado.

— Você está bem? Eu te chamei umas 3 vezes e você não respondeu. 

— Está tudo bem, apenas estou distraído, sabe como eu sou. - digo dando uma risada de nervoso.

Ela apenas me olhou desconfiada, eu era um péssimo mentiroso, para falar a verdade eu era péssimo em tudo, seja duelando, seja com poções ou seja voado, eu conseguia sempre acabar me machucando ou causar algum desastre, a única coisa na qual eu era bom é em Herbologia, e nitidamente Hermione não acreditou em mim.

— Tem certeza que está bem? 

— Tenho sim, não se preocupe. 

Ela apenas balançou a cabeça e seguiu seu caminho.

Olhei em volta, e a voz tinha ido embora, não sei de quem era aquela voz, o que ela queria comigo e muito menos não faço a menor ideia de que missão ela queria que eu cumprisse, mas eu sentia que acabaria me envolvendo em uma confusão enorme.

Segui meu caminho até o dormitório e assim que passei pelo quadro da mulher gorda, eu vi Hermione, Harry e Rony cochichando, tentei não dá muita importância para isso, já que na maioria das vezes eles faziam isso para criar uma plano e se meter em confusão, mas mesmo assim eu sabia que o que fosse que eles estavam tramando eu tinha minha função no plano.

Sempre confiei nos meus amigos, mesmo na maioria das vezes me sentindo sozinho, eu sei que podia contar com eles. 

E foi por essa única razão que eu decidi ignorar os cochichos deles e segui para minha cama.



Obviamente eu não conseguia dormir, algo estava me deixando inquieto, já devia ser umas 03 da manhã e mesmo assim o sono não vinham, olhei para o lado e acredite ou não até o Harry estava dormindo, sem nenhum pesadelo que andava tendo nessa semana, sem suor e sem gritos. 

Acho que até o trevor estava dormindo.

— Trevor? - Sussurrei olhando para a pequena jaula de vidro onde devia estar o meu sapo, e a tampa estava aberta.

Levantei da cama rapidamente e olhei para os lados, onde foi que o trevor se meteu? 

Olhei embaixo da cama de todos, olhei no banheiro e olhei até no salão comunal e não o achei. 

— Como foi que eu deixei a tampa aberta? - Me questionei. - Sempre desastrado  Neville. 

Ele só podia estar nos corredores do Castelo, perdido… Olhei para o quadro que bloqueia a saída, era proibido sair do quarto depois do horário.

—  O trevor precisa de você, vai ser rápido, você vê se ele está aqui no corredor e se não tiver é só voltar para cama, ninguém vai perceber. 

Puxei o ar e o soltei tomando coragem caminhando até a saída, não estava com meu uniforme, vestia apenas uma calça vermelha e uma blusa branca, e assim que empurrei o quadro, senti o vento frio percorrer todo meu corpo. 

Sai de fininho, com os meus pés descalços e fui olhando em cada canto daquele enorme corredor.

— Trevor cadê você? - chamava baixinho - Vamos, aparece! Precisamos voltar para o dormitório.

Continuei caminhando e nada dele, já fazia uns dez minutos que eu estava ali e começava a sentir frio. 

— Neville…- sussurrou.

Dei um pequeno pulo assustado, ótimo agora vou ficar de detenção, essa ideia  de vim procurar o Trevor foi realmente muito boa. 

Olhei para trás pronto para levar bronca de quem estivesse ali, porém não tinha ninguém.

— Neville… - sussurrou novamente.

— Quem está aí? - perguntei, a voz tinha voltado novamente.

Não tive nenhuma resposta, só que dessa vez  eu iria descobrir quem estava fazendo isso.

Caminhei em direção de onde eu presumia que estava vindo, e ela continuava sussurrando, só que dessa vez sem parar "Neville, Neville, Neville" era como se ela tivesse me guiado através do meu nome.

Assim que virei à esquerda no corredor, tinha algo brilhando ali, bem no meio.

Me aproximei com um pouco de receio, é a cada passo que eu dava mais a luz diminuía e por fim ali estava um vira tempo.

— Mas como isso veio parar aqui? - Perguntei para mim mesmo, e foi quando notei que a voz tinha se calado.

Olhei em volta e ninguém estava ali, então me abaixei e peguei o vira tempo.

— Por que será que você está aqui? - novamente me questionei sozinho.

Ele parecia diferente dos outros vira tempo, não que eu já tivesse visto pessoalmente, mas tinha lido rapidamente sobre eles em um livro, enquanto estudava para uma prova de DCAT.

Girei lentamente o objeto nos meus dedos analisando com cuidado, quando de repente escuto um barulho de algo se quebrando e então a pequena ampulheta do vira tempo começa a girar e uma luz branco me envolve e eu senti como se estivesse flutuando no ar, naquele momento nem ligava mais para detenção, soltei  um grito e tudo começou a se mover uma velocidade absurda me deixando tonto, imagens e mais imagens se passavam como um borrão em volta de mim, fechei os olhos ou se não a qualquer momento eu ia acabar vomitando. 

E então senti tudo parado e meu corpo indo para o chão, soltei um gemido de dor, já que minhas costa tinham recebido todo o impacto da queda, levei minha mão até a testa, uma dor de cabeça tinha tomado conta de mim, abrir meus olhos e uma luz invadia minhas pupilas, como assim já era de manhã? Tinha dormindo no corredor? 

Levantei com um pouco de dificuldade e olhei à minha volta, tudo estava da mesma forma, só que eu sentia que algo parecia diferente. Procurei pelo vira tempo, e ele tinha sumido. 

Olhei pela janela do corredor e o sol estava brilhava lá fora, e então eu vi um grupo de alunos vestidos com o uniforme da Grifinória, contudo eu não os reconhecia, alunos novos? 

Caminhei em direção a eles e a cada vez que me aproximava mais, eles me olhavam segurando o riso.

— Está perdido? - Perguntou um dos garotos.

— Não, estava apenas procurando pelo meu sapo. - respondi e assim que eu disse isso os amigos do garoto que fez a pergunta começaram a rir.

— Se não está perdido, deve se trocar e ir almoçar, ainda está de pijama, não foi em nenhuma aula de manhã? - Perguntou.

Como assim a nenhuma aula de manhã? Já estava na hora do almoço? 

Minha nossa, o vira tempo.

— Que dia é hoje? - perguntei, ignorando todas as suas perguntas anteriores.

— Hoje é dia 9 de setembro... - Respondeu.

Soltei um suspiro aliviado, eu devia estar só algumas horas no tempo.

— De 1943. - disse o outro garoto.

— Que?!


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