Os Soberanos - Fanfic ESBH Apenas para Zeus escrita por SrJimmyPãodeMel


Capítulo 3
Cap 3.: Morra de Inveja... ou não?


Notas iniciais do capítulo

Vamos avançando com a história! Dessa vez, adicionamos alguns convidados presentes em Zeus!



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Os Soberanos

Cap3 .: Morram de Inveja, ou não?

 

Ela desceu ao chão com um pequeno rompante, apenas para causar temor, e levantar um pouco de vento contra os presentes ali. Vozes estridentes de susto reverberavam na cabeça do mago, como um rio muito volumoso. E todas ficavam falando muitas frases diferentes com o mesmo sentido: “Aquilo ali é um pecado?”.

— Ah... Seu rostinho me é familiar... E pelo seu cheiro... Ah sim! O Próprio pontífice dos Deuses veio me visitar... Não é mesmo Jimmy? – Ela tirou o capuz, revelando seu rosto, e que a julgar pelo momento... Era um pouco grotesco.

Inveja não estava com o visual de Dar Inveja no momento. Trajava vestes equivalentes a de uma bruxa, porém estava com alguns rasgos, além de ser marrom escuro, como um móvel antigo. Tinha também um colar feito de alguns ossos humanos e animais, um cinto com a mesma composição com um adorno brilhante verde escuro, os braços marcados por tatuagens em uma língua que ninguém conseguia entender, além de estar portando um cajado de madeira, com altura da mesma, com um orbe feito de madeira mais envelhecida, com alguns cristais no centro, equivalente a um cajado de um pajé indígena.

Seu rosto então, nem precisava de mais adjetivos horríveis para defini-lo:  Parecia uma junção de uma pessoa, com um bico de pelicano, alguns dentes iguais a de um crocodilo, além de olhos idênticos aos de uma coruja. Um pequeno terceiro olho se formava na testa e mesmo fechado, seu formato dava a entender que era uma lente de binóculo.  Sem esquecer da sua pele totalmente verde.

Era para se perder de histeria ali, após ver aquela coisa horrível, mas, manter a calma, era a melhor opção.

Jimmy, consegue persuadir ela a revelar se todos estão ai?? – Ana disse afobada, preocupada, mas ao mesmo tempo esperançosa.

Posso tentar.

Ele tossiu levemente, cobrindo a boca.

— Vejo que se lembra do meu nome... Aprendeu agora que sou o pontífice? Como? Seus irmãos te contaram da novidade velha?

Ela se limitou a gargalhar, e farejar o ar.

— Querido... Você acha mesmo que não sinto o cheiro de olho gordo e Inveja que estão te cobrindo? Já se perguntou como é quando você carrega essa negatividade como um farol?

Inveja parecia se vangloriar avidamente e isso fez Jimmy se reclusar um pouco. Esconder pensamentos era difícil com o anel de Éolo nos dedos, e boa parte da liderança vendo por ele, mas era nítido o que estava à fresca para Inveja, a inveja dos seus companheiros semideuses, olho gordo e raiva, estampados e arrastados na cara do garoto... Isso tudo veio a tona, mais forte que uma correnteza.

— “Olha aquele idiota, sendo mais amado pela minha mãe do que eu!” “Ah, aquele é o Jimmy, o idiota que se chama de pontífice” e... Minha nossa... Querido! Você tem inúmeros pensamentos ruins te seguindo! Tenho nomes dos autores se quiser ouvir.

— Não quero saber de nomes de pensamentos Inveja. O que você veio fazer aqui nesta Universidade? Veio junto dos seus irmãozinhos para fazerem um show de tormento em plena pandemia?

A voz da Inveja era bastante irritante porque era aguda, e sua gargalhada... Bem... Era pior ainda. Jimmy citou uma pequena benção em grego antigo, e então acariciou o gatinho, deixando-o seguir para longe dali, longe de tudo aquilo.

— Ah... Meus irmãos? Ahahahaha, não se preocupe, eles nunca me entenderam, e sabem que gosto de todas as coisas para mim... Não sou fã de dividir. Aqueles humanos que você viu... São a prova “viva” de que eu tenho gostos refinados.

Ou seja... – Jimmy pensara.

Eles não estão ai com ela. É um alvo único! – Vanessa pigarreara feliz, enquanto que Vivian pedira a mesma para fazer silêncio, enquanto acompanhavam o que estava rolando.

—  Essa coisa tem gostos refinados? – Corvus pigarreara – Nem de longe os gostos poderiam ser considerados alguma coisa.

Inveja olhou para ele com uma cara mais instigadora, do que irritada.

— Sua Peste! Eu te conheço por acaso?

— Não gostaria de me conhecer, porque não sou pro teu bico... Literalmente.

Ele cacarejou e isso fez a mesma se desestabilizar um pouco, era perceptível. Mas ela apenas se limitou a segurar seu cajado com mais força.

— Não importa... Mas você será meu! Esse pássaro, essa bengala, tudo meu! Se vier me deter querido, saiba que vou tomar sua vida para mim também se quiser, e te transformar em uma marionete! Pelo menos isso vai dizer alguma coisa para seus amiguinhos do conselho! Que me trancafiaram naquela prisão nojenta por anos! Veio até aqui por causa deles não é?

— Ah... Tem certeza mesmo que eu venho diretamente por causa deles?

— E porque não? – Inveja pegou seu cajado e usou o mesmo para se apoiar, e se sentar em um assento de pedra, próximo ali.

— me diz você então querida. Era para você estar em um shopping, alguma loja de moda, ou algum barzinho, sugando o desejo de inveja e lamentação de um monte de gente, mas ao invés disso, resolve vir para uma faculdade... Vazia. Tem certeza mesmo de que está tão certa sobre eu ter vindo a mando de alguém? Tá tramando o quê, vindo aqui?

— Burra como uma porta também – Corvus carcarejou – nem pra ser inteligente e achar um lugar melhor.

Isso aparentemente despertou a mesma, porque ela parecia olhar os dois com mais interesse, e raiva.

— acham que insultar meu ego vai fazer alguma coisa?

— Bom... Corvus nunca foi fã de ficar com o bico calado... – Jimmy apoiou em sua bengala. – Eu sei qual pecado devo insultar nesse nível, e garanto que não é você querida. E não se esqueça de que você não é só uma coisinha ruim pairando por ai para o conselho acabar, é uma ameaça para o reino místico e físico... Ou seja... Um motivo para eu levantar da cama e vir aqui te parar.

Isso a fez levantar do assento, um pouco ultrajada.

Manobra Kleinheart... Um clássico Jimmy!  – Ana pigarreara feliz dentro da cabeça do mago.

o que é manobra Kleinheart? – Vanessa perguntara mais curiosa do que sem entender nada.

Manobra Kleinheart veio a partir de um semideus americano, que passou a idéia para a gente há muito tempo. Consiste em mudar o local de emboscada de um inimigo, ou enganar os objetivos brevemente com um argumento bem consistente, bem mentiroso, mas visando o efeito de persuadi-la firmemente. Quando é bem sucedido, acaba por forçar no momento, uma mudança drástica de perspectiva, a partir dela, tipo um choque de realidade e falar pra ela: “era só isso que você estava pensando?” - Vivian explicara brevemente.

— mas esse argumento, é verdade mesmo, não é mentira.

— Como é Jimmy?

— Isso mesmo Vivian – Jimmy se concentrara por um momento – Ela de fato é uma ameaça para o reino místico, assim como os seus irmãos e irmãs. Devo para-la para trazer equilíbrio.

— Mesmo assim funcionou Jimmy – Ana dissera – E isso é o mais importante. Ela esqueceu que você foi a pedido do conselho. Continue!

— Como é que é? – Inveja segurou seu cajado e se levantou. Ela começou a emanar uma energia estranha e uma lufada de vento corria por ela, o que não era nem um pouco legal.

Mas Jimmy se limitou a sorrir.

— Esperava o que? Que eu viesse aqui porque sou um cãozinho do conselho? Você é só mais um probleminha que eu terei que lidar, e vim por conta própria...  Até lá... – Ele balançou a bengala e apontou para a mesma, como uma espada – sou todo seu.

Isso a revoltou aparentemente, porque ela se teleportou e flutuou acima dos mesmos.

— Ah, como é? Garoto insignificante!

Ela aterrissou no chão com força, tentando esmagar Jimmy e Corvus ao chão, mas foi em vão porque eles se moveram rapidamente para frente. Ela se teleportou novamente e não apareceu.

Ela é rápida, esqueci-me desse detalhe! – O mago reclamou nos pensamentos.

Não consegue usar algum encantamento de resfriamento? – Iasmin sugeriu

Não acho que surtiria efeito nela. Resfriar não iria deixa-la lenta do jeito que desejamos.

Um estouro surgiu à frente de Jimmy, sorte que seus sentidos estavam em alta, e isso o deixou esquivar por segundos da pequena explosão de ar que a mesma gerou. Logo em seguida ela usou um movimento em arco com o cajado, mas o mago bloqueou com afinco. Isso a deixou surpresa, porque ele fizera isso com a bengala.

— Usando truques para roubar?

— Cala a boca! – Jimmy revidou com um pulso de energia na cara dela. Corvus interveio com um rasante e se juntou a briga. Alguns falariam que isso estava covarde demais, mas a mesma conseguia lutar com os dois, mesmo o pássaro faiscando diversas pontadas de eletricidade contra ela. Ela usava movimentos físicos,  junto de ar, e pesado, porque um toque poderia causar sérios problemas, mas no momento não era muito o foco.  Mas ela continuava rápida, porque ela atacava, se teletransportava, atacava e se teletransportava, se tornando um verdadeiro problema ali.

— Você... Está... – O mago soltou – Usando alguém.

Ela se afastou e conjurou duas explosões pequenas de ar. Jimmy foi jogado um pouco para trás e corvus seguiu até ela.

— Como pode ter tanta certeza disso Pontífice?

Isso fez o mesmo sacar sua segunda carta, que era a pantera. Ele a invocara rapidamente, dando brecha para a mesma usar sua mudança de forma para atacar Inveja, e causar um corte na mesma, aproveitando a surpresa.

— O que é isso?

— Pantera, acabe com ela!

Era um pedido fácil de executar para um ser nebuliforme, isso ajudou  Jimmy, que tentou se concentrar em mais um detalhe além da briga. Era normal, que como um pecado capital, ela tivesse força e velocidades o suficientes para ser um bom oponente ali, mas ela estava rápida até demais com os teleportes, e não mostrava cansaço algum. Em pensamentos, ele se lembrou da última guerra, como os pecados agiam. Tinha que ter alguém ali que estava dando forças para Inveja, ou a Inveja estava roubando as forças dessa pessoa, ou coisa.

Jimmy, eu não entendi – O mago pensou que fosse Vanessa quem dissera aquilo, mas quem proferiu foi Ash, um membro novo do chalé e que também fora convidado a assistir. – Como assim, ela está usando alguém?

Bom... No misticismo, quando queremos conjurar um feitiço, além de termos que focar na nossa mente o que desejamos ver ou acontecer, precisamos de energia, o vulgo combustível para isso rolar. No caso, temos a mana, mas também há outras fontes com o mesmo propósito. E como ela age junto do corpo, sua falta também nos deixa bem... Esgotados por assim dizer. – O mago explicara brevemente a seu irmão de chalé, enquanto que acompanhava o desenrolar da luta.

Corvus fora rebatido para um canto, ficando mais acuado. A pantera atacou com uma projeção de Lança, vindo de seu abdômen e prendeu a atenção do pecado. Jimmy não conseguira sentir nada, e então decidiu fazer o mais óbvio que era atacar direto.

Espada!  - O mesmo disse e então a bengala se modificara para uma espada simples, após um leve brilho. No braço direito, um bracelete feito de prata, que estava abençoado, conseguindo canalizar a energia do usuário para formar escudos formidáveis e barrar ataques inimigos. Mesmo usando muita mana, ainda dava para se manter de pé.

Estou orgulhoso de ver isso em ação! Engenharia mágica dando resultados! – Dênis de Hefesto dissera bem animado ao ver que o cristal de ânima colocado dentro da bengala reagira bem, e dera o formato perfeito para a ocasião. Jimmy avançou e seguiu com uma estocada perfeita, mas Inveja desviara do mesmo com facilidade, tentou seguir pela direita do mago, mas encontrou problemas com seu bracelete reagindo de forma rápida e contendo seu ataque, formando um escudo formidável, de energia.

— Pantera, comigo!

— RAAAWR!

— Uma pantera de estimação? Isso também será meu! – Inveja proferiu e se teleportou novamente. Dessa vez , o mago fechara os olhos e procurava escutar os arredores. Quando uma pequena explosão de vento conseguiu ser escutada...

— Pantera! Agora!

A cria nebuliforme rugiu e se transformou em total névoa, não sofrendo danos devido ao impacto da mesma. Quando o pecado foi ao chão, Jimmy executou um salto para a esquerda, evitando a lâmina de ar gerada, e partiu para cima, com um pequeno impulso via feitiço. Ambos conseguiam defender bem os golpes um do outro, sem nenhum problema. A pantera retornara a sua forma natural, e prosseguiu com a batalha ao lado de seu mestre, sem nenhum problema.

— Isso já foi longe demais! – Inveja reclamou e em seguida se teleportou, subitamente, foi entregue pelos seus poderes de vento, porque a corrente ia para a direita... Exatamente...

— Droga! O laboratório de química!

Isso não dava muito tempo para desvios, porque o ataque da mesma foi em direção a este local. Ele pensou em chamar Corvus para atacar, mas seus ataques elétricos poderiam piorar antes de ajudar ali. Ela provocou uma pequena explosão e desarrumou os experimentos ali, gerando uma explosão nada acidental.

Incantare! Protego Expulit Flammarie!

Uma segunda camada surgiu ao redor do mago, mas os efeitos da explosão reverberaram por mais locais ali no andar. O chão deu uma pequena sacudida e logo começou a se abrir, revelando que no centro, havia um pequeno salão, bem desarrumado e algumas coisas ali: Placas de trânsito, uniformes, mesas e cadeiras de sala de aula, alguns ossos humanos também. E estavam espalhados de forma circular pela sala subterrânea. Aquilo tudo devia estar a alguns bons metros abaixo do prédio, porque aquilo ali levantava suspeita, só que nenhum mortal iria pisar ali tão cedo. Corvus tentou se agarrar em Jimmy rapidamente, porque o mesmo estava caindo ali no pequeno desmoronamento, dando sorte em combinar com um rasante para tal feito. Assim que ambos aterrissaram no chão, eles sentiam que uma corrente de ar era puxada para cima, leve, mas impossível de não ser notada.

— Valeu Corvus – Jimmy agradecera após cair no chão, mas com não tanto impacto.

A segunda pele sumiu dele. Isso já estava ficando custoso demais para seguir em frente, porque o cansaço já lhe batia. Uma dor de cabeça, natural devido a tanto esforço físico, estava atinando contra o mesmo. Inveja estava flutuando bem  acima deles, porém, ela estava proferindo algumas palavras... Em grego antigo, e parecia acumular energia a cada segundo, pois começava a brilhar bastante, e seu brilho formava uma esfera. A pantera então se tornava névoa, saltava e tentava bater no pecado, fazendo isso repetidamente.

— Ji... Jimmy? Socorro!

Uma voz surgira do meio do salão, alta e desesperada. Uma voz feminina, doce, porém com autoridade.  O mago localizou diretamente a origem da mesma, e quando viu...

Não! – Vivian proferiu assustada, assim como a líder de Afrodite citara o mesmo.

— Ah não! Isso não!

No centro do salão, presa pelos braços e pelas pernas dentro das rochas, uma garota com blusa de Afrodite, jazia desesperada, e ao julgar pela sua pele, estava sendo mantida prisioneira ali. Cabelos curtos encaracolados, coloridos em rosa nas pontas, óculos, pele morena ao tom chocolate, pincelando um rosto perfeito, mas com total força de palavra, quando era expelido de sua boca... Ao lado de uma rocha pontiaguda, em farrapos, jazia uma jaqueta jeans, mas pelas cores pintadas, dava para saber tudo sobre a dona.

Era a Maby... Ou como todos a chamavam: Chantal.

Isso deu uma pontada de fúria em Jimmy, comparada com todas as vozes do conselho que jaziam ali. Muitos puderam concluir a pergunta feita por Ash, e a resposta dada pelo mago de forma pratica: Ao julgar pelo rosto de Chantal, ela estava sendo alimentada e cuidada, apenas para ser uma fonte de energia para Inveja sugar e aproveitar de sua energia vital e espiritual.

Ela era a Fonte de Energia principal dela.

— CORVUS! AGORA! – Jimmy gritou de raiva, e apontou para cima. A águia nebuliforme levantou voo em direção ao pecado, dando a volta em sua esfera e ficando cara a cara com ela. O mago abriu o braço direito, apontado para sua conjuração e deixou sua energia fervilhar, ficando quase que doloroso fazer aquilo.

— Hihihihihihihi – Inveja ria, enquanto acumulava energia – o que vai fazer agora Jimmy? Você descobriu minha fonte de energia mais valiosa... Achei-a perdida enquanto fazia uma expedição com as amiguinhas bajuladoras de Ártemis e Afrodite!  Não consegue me atacar, mesmo se quisesse... Logo, eu vou explodir todos vocês e com certeza, terei mais soldados para brincar a acabar com aquele acampamentozinho de vocês!

O mago preferiu responder, com um fechar de punho. O corvo rodopiou em pleno ar, e olhou para frente, abrindo o bico. Sua figura se desfez, e uma pessoa saltou, usando sua espada cintilante para se agarrar no escudo de inveja, aproveitando o espanto dela.

— o que? Você... Você é...

Uma voz masculina serpenteou no ar e bateu no escudo de energia.

— Incrível? Sou! Iluminado?  Também!  Mãe! Ajude-me, por favor!

Um belíssimo arco-íris fora formado, e terminando na cara de Inveja. Cega por um instante, ela desviou os olhos e sua movimentação de mãos fez o escudo começar a se desfazer. A pantera investiu em forma de bola espinhosa contra, quebrando o resto do escudo e voltando ao chão, e o Homem que apareceu, bateu com o escudo e aproveitou a brecha para fincar a espada no braço de Inveja e cair com ela ao chão.

Amor! O que você está fazendo ai! Nem fala que sumiu, seu desgraçado! – Vivian gritava insultos e pelas vozes dos outros, estavam detestando a baixaria da raiva dela.

Vivian, ele não pode te ouvir! Estamos ouvindo só o Jimmy, contenha-se por favor!

— Até parece que o homem é seu Ana! – Ela respondera ultrajada, e pelos sons de sacar espadas de ambas, elas iriam acabar com a discussão mal.

Vocês duas! Chega! – Iasmin seguiu para separa-las antes que iniciassem uma briga ali.

Tonny se ergueu e manteve inveja ocupada, enquanto que Jimmy assobiou, trazendo Corvus de volta. Ele correu e a águia seguiu para seus pés em forma de névoa, o carregando e fazendo ficar firme, enquanto usava uma pequena chama encantada de solda nas pontas dos dedos, para soltar Chantal daquelas pedras.

— Você está bem amore?

— Estou – Chantal reclamou, mas mesmo assim estava muito feliz por ver Jimmy e Tonny – Não acredito que essa megera conseguiu me trancafiar aqui.

— Não entendo como você não conseguiu dar nenhum sinal de perigo. Os alarmantes de Ártemis não conseguiram dar efeito?

Ela poderia ter respondido com um : “Se eu estou aqui, é sinal que não funcionou né?” ou: “Nada, eu estou aqui à toa mesmo!”, mas pelo olhar de preocupado de Jimmy, era melhor ser mais suave.

— Não. Ela conseguiu driblar eles. Ela estava usando ouro de Minos, e de alguma forma... Ela  anulou eles.

Jimmy estremeceu. Ouro de Minos era diferente do Ouro de Midas. O ouro de Midas, criado pelo toque do próprio Midas, conseguia encantar algumas coisas, além de deixar elas mais vistosas. O ouro de Minos era mais difícil, porque ele absorve magia e a anula. Mesmo tendo parentesco de Zeus, o mesmo após ver o crime de Pasifae pela maldição de gerar o minotauro, ele amaldiçoara a todos aqueles que tivessem uma ligação com a magia e amaldiçoou também uma parte do ouro de sua fortuna, que futuramente fora transformado em armas. Este gesto já conseguiu ceifar a vida de muitos feiticeiros, videntes e outros que estão conectados a magia, uma coisa que os filhos de Hécate e os aprendizes dela, temiam demais.

Dois rimbombos foram ouvidos e então Chantal fora libertada. Um silvo de vento cortou o ar do subterrâneo porque ali fora preparado para ter uma fonte de energia, e agora, não tinha mais. Ambos se abraçaram enquanto que Tonny, mesmo feliz com sua melhor amiga liberta, ainda encontrava ocupação em manter Inveja distraída.

— Eu sinto muito não ter lhe procurado amore. Eu Sinto mesmo.

— Ei! – Chantal segurou seu rosto, a ponto de fazer com a lágrima que começou a descer, não terminasse o trajeto. – Não sinta Jimmy. O importante é que você veio agora. Vamos eliminar logo essa megera!

Ela seguiu até um pequeno buraco feito na parede, e retirou de lá, um arco e uma aljava. O arco era rosa com detalhes negros, e as flechas, emitiam um brilho vermelho muito intenso na ponta, porque aquelas eram imitações perfeitas das flechas do cupido, porém, elas retardavam a pessoa, ao invés de fazê-las sentar, chorar e contar sobre seus amores verdadeiros ou amores que se foram. O retardo sentimental que elas emitiam, envenenava a mente do alvo por um tempo curto. Era um presente químico bem formidável de Afrodite.

Tonny aterrissou no chão, e a Inveja também, só que mais acabada, sinal que sofreu um pouco a mais de dano do que de costume. A pantera surgiu também, só que ela se transformara em névoa antes e aterrissou em segurança, ficando próximo a seu mestre.

Jimmy! – Uma voz masculina pigarreou na mente do garoto. Era o namorado de Chantal, Antônio. Todos os chamavam de Tony, Mas para diferenciar, Jimmy sempre o chamava de Tonhão. – Graças aos deuses você a achou!

— Sim. Agora é acabar com isso tudo.

— Jimmy! Eu quero te ajudar! – Vanessa pestanejou no meio das pessoas, e logo, pelos sons de fundo, se levantou de onde estava e chegou próximo ao lado. Iasmin a advertira que encostar-se ao lago daria choques e interrupções, e isso poderia ocasionar dores de cabeça terríveis a outra pessoa que estivesse do outro lado.

Tem certeza disso?

— Absoluta! – Vivian dissera em alto e bom tom e ficou ao lado de Vanessa. Ash e mais alguns de Zeus ficaram próximos ali, e pelas reclamações, estavam obstruindo a visão de alguns ali, mas todos emanavam algo que podia ser sentido a distância.

Quando precisar, nos chame! Sabe o que pode acontecer quando muitos filhos de Zeus se juntam! – Vanessa dissera em tons animados.

Podem carregar os celulares dos mortais?

— Fabrício! – Ana carregou a voz na direção dele, sinal de muita ofensividade no timbre – Larga de ser engraçadinho na hora errada!

Então os filhos de Zeus ficaram em um canto, pelas vozes estavam dizendo hinos, preces e orações ao senhor dos céus, dando uma idéia perfeita para o Mago.

Inveja praguejara em grego antigo, o que ninguém ali esperava, mas pela sabedoria de Jimmy, ela era mais antiga do que os Deuses, então poderia falar muitas línguas que ela desejasse. Ela então ergueu o cajado contra os semideuses em sinal de afronta, ainda desejando lutar.

— Isso é desportivo demais! Vocês são covardes em atacar juntos assim! Cinco contra UM?!!

Corvus planou acima de Jimmy, e logo cacarejou alegremente, sinal que estava rindo demais.

— Eu sempre soube que ela era uma Tarada Jimmy!

— Disso eu... Nunca tinha dúvida! – Chantal respondera e armara uma flecha para atirar. Após ela cumprimentar Tonny, todos se encaixaram em uma posição de combate perfeita, terminando com o rugido da Pantera.

A inveja começou a preparar o mesmo feitiço de explosão de vento novamente. Alguma coisa dizia que ela era um Alvo fácil para eles... Alguma coisa estava errada ali. Ela começou a subir e quando fez isso...

— Volta aqui sua Vaca! EU DISSE QUE ACABARIA COM VOCÊ CEDO OU TARDE! – Chantal disparou duas flechas com precisão, indo em direção aos olhos dela. Isso fez a mesma desconcentrar de seu feitiço e assim seguir para o lado, para evitar ser acertada.

Ela tentou uma investida frontal contra eles, mas Tony aparou com seu escudo. Assim que ele fez isso, uma luz de arco íris brilhou intensamente, carregando o ambiente com cores e vida, deixando o pecado desconcertado. Seguindo um pouco mais para trás, ele embalou para direita em uma finta, e endireitou a espada... Um movimento arteiro, porque Inveja fez exatamente o que ele queria. Ela estendendo seu cajado para tentar remover a arma, mas ele aproveitou do comprimento da mesma, e encaixou direto em um ponto cego da ponta do cajado da inveja, travando-o e deixando livre para ser jogado para o lado.

Jimmy também entrou na briga, trazendo suas invocações para as cartas, rolando para o lado, e lançando alguns orbes de mana contra ela para alerta-la. Subitamente, após uma rolagem para o lado, ele estalou o dedo e ergueu a Espada para o Alto.

— Acoite!

O cristal de ânima reagiu e transformou a Arma, em um longo chicote, com lâminas e uma corda que brilhava ao centro.  Tony recuou após um soco da Inveja, e deu espaço para seu amigo completar a investida, com estalos cada vez mais altos contra ela.

— Não pode me derrotar Jimmy! Sabe bem disso! Você ainda não é mago o suficiente para me deter!

— Posso não ser um mago completo pra você, mas o mago não usa só magia e sim a cabeça!

Taf! Taf! O chicote estralava contra ela. Inveja desviava, mas mesmo assim tomava algumas chicotadas, e tentava agarrar o chicote, mas a agilidade do semideus era boa para atrapalha-la. Em um momento ela, pensando que acertaria, lançou duas adagas contra o garoto, Douradas e com uma aura vermelha. Ele rodopiou para o lado, parecendo que estava executando um pliê bailarino, ao ver que aquelas adagas eram de Ouro de Minos, mas não iriam fazer dano algum porque elas foram interceptadas por duas flechas.

Chantal sorrira porque Jimmy não usou as invocações para aparar essa tentativa e que fora ela quem barrara isso. Ela atirou uma flecha que se cravou na perna direita dela. Isso a fez urrar de dor, até ver que o Açoite do mago iria contra ela. Pensando que seria acertada, ela tentou desviar para o lado direito, mas o alvo não era o corpo dela... O Acoite voltou para a mão do mago, com uma coisa a mais.

Ele acenou para ela, e mostrou que estava com o adorno verde escuro que estava na cintura dela, e que parecia exatamente como um amuleto.

— Ai que lindo! É meu agora!

Inveja olhou para o mago, com cara fechada.

— Isso é meu!

— É mesmo feiosa? Vem cá pegar!

— Não! – Inveja saiu correndo desesperada, tentando tirar a força o que o mago pegou.

— Mil perdões, mas você morre hoje! – Tony apareceu de surpresa, e deu uma pancada com seu escudo em Inveja após dizer, com tanta educação, que pareceu cômico.

As invocações saíram das cartas e apareceram.  Corvus aproveitou para descer um pouco e fincar seus pés nela, tentando carrega-la mesmo com as reações dela e com seu sangue, parecendo Icor, só que mais escuro e turvo do que os deuses possuem dentro de seus corpos imortais. A pantera usou Tony como trampolim e saltou logo em seguida, usando seu peso e transformando sua cauda em uma lança, que tentou fincar na mesma.

— Isso é injusto! Eu não vou morrer aqui! Eu vou...

— Ficar Quieta! E Morra de Inveja da gente! – Chantal proferiu raivosa e disparou uma flecha que atingiu seu braço direito, dando brecha para a Pantera também acertar o pecado, só que pelo lado esquerdo.

A dor que ela sentia era totalmente indescritível, além do veneno correndo em seu corpo, decorrente da flecha. Corvus conseguiu carregar ela, após Pantera se tornar névoa e voltar até Chantal e Tony, E mesmo pesada, o Pássaro nebuliforme conseguia,  e isso a revoltava bastante.

— Não pensem que eu desisti! Incantare: Venti Male..

— Incantare: Flammarie Bombarda Expultit!

E boom! Das mãos de Jimmy, uma bola de fogo surgiu com a potência de uma granada de fragmentação, para o desgosto de Inveja. Isso bateu de frente com o escudo de Ar que a deixaria pesada e quebraria tudo.

— Você sabe muito bem... O que te... Aguarda Pontífice... Meus irmãos estão por ai! E uma em especial está... Atrás de você!

Isso por um instante poderia ter dado um espanto em Jimmy, mas ele apenas sorriu ao ver o corpo dela no alto. Ele andou um pouco para frente, fez o açoite virar uma bengala novamente, e se posicionou abaixo dela, erguendo as mãos para cima como um ávido orador.

— Todos estão atrás de mim Inveja, isso não é exceção. Se vier atrás de mim, eu resolvo.

— Como é...?

— Já chega de falar! Incantare: Numquam defuit coluna divinum lumen!

Um pilar de luz surgiu das mãos do mago, e era alimentado pelos pensamentos de todos ali, isso era visto pela conexão da aura de cada um presente. O pilar tocou nas costas de Inveja e parecia queimar a mesma a cada instante.

— Pessoal! Agora!

Salve Zeus! Senhor dos céus!

Um coro poderoso foi ouvido pelo mago e então às nuvens fecharam rapidamente ali. Um relâmpago amarelo, Vivo e alimentado em volts, trespassou Inveja por cima. Isso nem deu para a mesma, chance de reagir, porque ela caiu no chão, totalmente desacordada.

— Sepulte Piranha! Achei fácil!

Jimmy brincou, mesmo sabendo que sua mana estava praticamente nula, e o mesmo dizia em suspiros longos de cansaço. Todos celebravam no acampamento, sinal de que a missão foi bem sucedida, e Inveja estava caída ali, desacordada. Os filhos de Zeus denotavam sinal de cansaço depois de um esforço em conjunto, mas muito bem feito, e aos poucos iam se retirando, restando apenas Vanessa e Vivian ali.

Ela está morta Jimmy?

Não. Inconsciente apenas.

Ótimo!— Ana celebrou – Comece os preparativos. Não devemos demorar até que ela acorde Jimmy. Prepare o Feitiço do pequeno sacrifício para Milord poder te buscar e buscar os outros.

— Ok... Dê-me um minuto.

Ele ia começar a canalizar a magia, até que Chantal segurou seu ombro.

— Com você estava falando lindeza?

— Ah! Esqueci que tinha de te contar isso amore!

Jimmy então explicou o plano dele para Chantal, enquanto que Tony vasculhava os escombros ali. Ele explicou a ela que estava em comunicação telepática com o conselho via Anel de Éolo, e tinha uma missão de reconhecimento e talvez uma captura. Levar Tony escondido também era parte do plano, para enganar a Inveja e ter um apoio na missão. Vivian logo pestanejou na mente do mago, que se Tony voltasse, ela o mataria pessoalmente. Tonhão agradecera Jimmy, e pediu para não demorarem, porque ele estava morrendo de saudades de sua amada.

— Ah, mas então... Não vamos demorar mesmo, precisamos voltar! Preciso me cuidar e...

— Ei Jimmy! – Tony chamou e então jogou o adorno verde escuro, o que Jimmy usou para atrair inveja, na mão do mago. – Acha que isso pode ser um belo souvenir do pecado da inveja não é?

— Sim, poderia ser, mas...

Jimmy olhou atentamente para o adorno, que de fato era um amuleto ao olhar melhor para ele. Seu formato era estranho, mas com alguns detalhes pequenos que o diferenciavam de um amuleto normal... A parte da frente dele parecia um rosto em desespero, tipo a pessoa da pintura O grito de Van Gogh, e no seu entorno, uma linguagem antiga, que deu para ser reconhecida por causa de uma palavra em grego antigo: Periorismós... Ou... Contenção.

— Er... Milord, Ana, se importam em pedir para alterar um pouco a armadilha feita para os pecados, e tornar uma coisa mais... Pequena, como um cofre? Por favor?

Porque pergunta isso? Podemos alterar sim, mas... Por quê? – Ana pareceu um pouco confusa com o pedido.

Chantal e Tony ficaram sem entender também.

— Por causa de uma suspeita minha. Olhem só!

Jimmy estendeu o Amuleto contra a Inveja desacordada. Ao estar apontado para ela, o amuleto começou a brilhar e com isso... Parecia óbvio que estava sendo atraída por sua mestra, ou...

— Muito bem... Periorismós!

Uma ventania forte tomou conta do local, e um brilho esmeralda fora projetado diretamente dos olhos do amuleto. Um feixe mais claro se tornou mais cinco feixes, segurando Inveja com força e a fazia encolher, como alguém dobrando papel para torna-lo menor e jogar fora. Quando eles olharam novamente, o pecado foi em direção ao amuleto, encolhido, e então WHOOOSH!  Não viram o pecado mais.

— Mãe íris! – Tony disse assustado ao ver aquilo.

Todos que assistiam emitiam sons perplexos ao ver aquilo. O amuleto brilhou por um segundo e ficou sem brilho.

— Meus deuses! – Chantal estava atrás de Tony – Isso é...?

— Exatamente amore... – Jimmy sorria, enquanto que sua voz era ouvida por todos, incluindo os que estavam mentalmente conectados com ele – Isso é um recipiente místico. Creio que a inveja usaria isso para capturar poder pra ela mesma, ou alguma coisa do tipo, e prender todos aqui. Se usarmos isso contra eles mesmos, seria uma adição bem formidável  de prisão pra eles.

Será que vai prendê-los Jimmy? Tipo... Mesmo? – Vanessa parecia feliz e preocupada ao mesmo tempo.

— Vai sim.  Tenho certeza disso.

Todos voltaram para cima, após um breve toque de teleporte concedi por Jimmy, e Corvus carregando Chantal. Ao chegar novamente no térreo do prédio, Pantera saiu da carta de onde estava e começou a farejar onde estava querendo alguma coisa de novo. Mas a única coisa que conseguiu foi atrair o gatinho que antes tinha fugido do local. Ele pareceu mais confortável com todos ali, mesmo com a pantera presente ali. Chantal e Tony o acharam fofinho e decidiram chama-lo de Júpiter. Logo em seguida, ele pediu para ser carregado no colo do mago, do jeito mais fofo possível.

— Jimmy querido, devíamos voltar né? Tô mó cansadão e tenho uma temporada de Riverdale pra assistir!

— Você devia estar assistindo Lúcifer! – Chantal parecia ultrajada com Corvus, querendo acertar uma flecha no bico dele.

O pássaro nebuliforme cacarejou em tom de risada.

— Desculpa ai fofinha, mas... riverdale passou na frente, então... Prioridades né?

— Prioridades para uma galinha como você – Tony Ironizou e então os três começaram a discutir.

Jimmy se afastou um pouco, acariciando o gatinho.

— Que bom que voltou amiguinho! Agora... Acho que podemos voltar. Milord! Precisa que eu desenhe as runas com sangue? Ou o que?

Acho que não vai ser preciso Jimmy. Incantare: Confirma Pontificis magicae! Milord citou brevemente, para Jimmy sentir depois de três segundos sua magia fluindo forte demais. Podendo fazer qualquer coisa por um momento breve no universo. 

— Agradeço Milord! – O mago respondeu alegremente e então convidou todos para ficar de frente a uma porta, e pela porta, era a do banheiro masculino.

 - Okay... então o que faremos aqui?

 -Vamos voltar amore! – Jimmy disse a Tony alegremente. – Incantare: Sint in sinu domum! 

A porta ao fundo, pareceu ter um cômodo aceso, e pela pequena lufada de vento, estava para abrir uma porta diretamente no acampamento... Talvez no banheiro masculino do acampamento. O mago retirou o anel do dedo, se sentindo mais confortável com a missão concluída. 

Então você decidiu atacar queridinho? Acho que dessa vez iremos acabar com vocês um a um! Não pense que eu me esqueci de você, Sacerdotezinho de araque!” 

Uma voz podia ser ouvida em alto e bom tom na mente dele. E ele reconhecia o dono da voz, na verdade... A dona bem infeliz daquela voz. Enquanto que todos seguiram pelo portal criado, Jimmy respirou fundo antes de abrir a porta. 

— Venha com tudo, Orgulho! 

E então a porta se fechou, levando o mago para o coração do acampamento.


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Notas finais do capítulo

Aceito coments, e feedbacks okay? E vamos seguindo!



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