O Engano escrita por Linesahh


Capítulo 3
... E uma decisão precisa ser tomada


Notas iniciais do capítulo

E aí, estavam com saudades? ^-^

Bem, no capítulo passado vimos como estão andando as coisas na Fukurodani. Vejamos, agora, como está o clima no Nekoma... Pior ou melhor? Bem, vocês já já saberão ^-^

Eu (Sahh), agradeço pelo os que estão acompanhando, eu e a Line nos divertimos e amamos MUITO trabalhar nessa obra, com shipps que adoramos TANTO.

Sem mais delongas, saboreiem mais um capítulo fresquinho ^-^

Boa Leitura ♥



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Naquele mesmo dia, horas mais cedo…

 

O Ginásio de Vôlei do Colégio Nekoma estava com um movimento moderado naquela sexta-feira. Um produtivo treino geral, embora um tanto estranho aos olhos da maioria, havia acabado de ter seu fim, e ainda que alguns jogadores estivessem se alongando para ir embora, outros decidiram ficar e treinar um pouco mais determinados exercícios.

Os que se enquadravam nesse último grupo eram Yamamoto Taketora e Yaku Morisuke, que, enquanto treinavam a recepção, comentavam naturalmente sobre o fato do “Titã com Cabeça de Lata” (apelido que Yaku carinhosamente dera ao ingênuo Lev Haiba) ter recusado treinar com eles para comprar comida para um gato de rua que ele frequentemente cuidava.

Contudo, o assunto não parava somente aí; tanto o líbero quanto a ás do time estavam a observar, discretamente, duas figuras ainda presentes no ginásio, ambas em distâncias consideráveis uma da outra.

— Pelo visto, essa palhaçada ainda não terá fim de acabar… — Yaku franziu o cenho, saindo da posição de recepção por alguns segundos. Os olhos-castanhos, então, pousaram-se significativamente sobre o capitão do time, desconfiados. — Estou ficando irritado.

Yamamoto, que escutava com atenção, normalmente apresentava uma personalidade bastante sólida e confiante para lidar com as mudanças de personalidades dos amigos de maneira direta e orgulhosa, mas, daquela vez, ele não pareceu muito confiante.

— Dúvido que você esteja mais do que Kuroo. — comentou, o semblante pensativo e um pouco confuso. — Na boa? Nem eu sei se quero arriscar perguntar o que está havendo. — admitiu, recebendo perfeitamente a bola que Yaku lhe lançou.

Com isso, o líbero colocou a mão no queixo, mirando novamente o capitão.

— Talvez eu pudesse perguntar, não acha?

— Oh, poderia dar certo! — Yamamoto considerou surpreso, ponderando. — Aposto que se for com você, ele agirá calmo e gentil, sem se estressar e nem nada. Afinal, você é você.

Yaku segurou a bola que veio em sua direção, porém, agora, sem dar continuidade ao treino.

Os olhos do líbero estreitaram-se.

— “Se for comigo? Eu sou eu?” — repetiu, em nítida desconfiança, os dedos prensando-se mais firmemente sobre a bola de vôlei. — Me explica isso direito.

Infelizmente, Yamamoto — vendo que cometeu uma gafe ao dizer indiretamente que Kuroo não responderia grosseiramente às perguntas de Yaku por ele ser… bem, pequeno e aparentar ser mais novinho (coisa que ele não era, pois Yaku estava no 3° ano) — não soube pensar em uma desculpa válida o suficiente.

Resultado: o ás acabou por receber uma bolada brusca e nada delicada no meio da cara em resposta.

Um pouco ao longe da balbúrdia que se iniciava entre o líbero e o ás, encontrava-se um garoto de altura mediana e postura instável. Dentre as muitas características marcantes que ele possuía, a que mais chamava atenção era, definitivamente, seus olhos — que, mesmo a maior parte do tempo estando direcionados para baixo, escondidos da vista da maioria das pessoas, expunham uma cor admiravelmente amarelada, tendo pupilas finíssimas em seu centro.

Como verdadeiros olhos-de-gato.

Aquele era Kenma Kozume, levantador oficial do Nekoma.

O reservado “Nekoma’s Brain” (apelido carinhoso que o time ofertou a Kenma, ressaltando orgulhosamente o fato de ele ser o “Cérebro do Nekoma”), em dado momento, observou mais uma vez a imagem do amigo e capitão do time, Kuroo Tetsurou, e, através do ato, o garoto buscou compreender o núcleo de toda aquela situação desagradável que vinha se arrastando até agora.

Desde o início daquela semana, Kenma vinha sentindo-se muito perdido. Kuroo esteve agindo estranho e enigmático demais para o levantador analisar o que se passava com ele, além de estar muito distante.

E Kenma, por mais esforços que exercia, não estava sendo capaz de compreender nada disso.

Normalmente era Kuroo quem sempre começava as conversas com o mais novo, chegando com sua costumeira aura energética e relaxada. Agora, esse papel parecia ter caído de paraquedas nos ombros de Kenma, e o garoto não podia dizer que estava tendo sucesso em executá-lo.

Kenma, com sua personalidade composta e analítica, não era — e nunca foi — a melhor pessoa do mundo para se socializar. Ele hesitava demais, adiava situações em que teria que se expressar com um pouco mais de altivez, e era muito retraído. Uma das principais características que comprovava o quanto ele era tímido e deslocado era seu cabelo. Kenma, por exemplo, não gostava de cortá-los, pois uma visão mais ampla do espaço o deixava ansioso e desconfortável, e manter seu rosto o máximo possível fora da vista das pessoas sempre foi um ato quase inconsciente seu.

Era claro que esse traço de sua personalidade já fora mil vezes mais forte. Agora, jogando no Nekoma e com vários amigos à sua volta, ele foi permitindo-se ficar cada vez mais solto, apesar de ainda dirigir-se aos outros bastante reservado.

Ele realmente era um garoto que não sabia demonstrar muitas emoções.

Mas não com Kuroo. O bloqueador, sendo seu amigo mais antigo e próximo, sempre fora uma das únicas pessoas com quem Kenma sentia-se confortável e, de certa forma, seguro. Kuroo era uma pessoa que, apesar de inventar planos e ideias mirabolantes, sempre respeitou a opinião e gostos de Kenma, nunca insistindo ou arrastando-o para fazer algo que ele não queria ou não gostava de fazer.

Os dois sempre tiveram um relacionamento de amizade muitíssimo saudável, amigável e próximo, e, mesmo nunca tendo admitido por vergonha, Kuroo tratava-se de uma das pessoas mais importantes para Kenma. Mesmo quando mais novos e Kuroo, diferente de Kenma, arrumava novas amizades, ele nunca deixou o mais novo de lado, pelo contrário: Kenma percebia que o amigo sempre lhe colocava em primeiro lugar, sempre querendo sua companhia e participação.

Mas não agora.

Há dias, Kenma vinha tentando, com muito esforço, puxar assuntos banais ou até mesmo um que resultasse em alguma explicação de Kuroo em revelar, finalmente, o que estava a se passar com ele — sem sucesso. No início, Kuroo até vinha puxar conversa consigo, mas de uma forma estranha e decididamente intimidante, com palavras questionadoras e um tom deveras sarcástico. Quanto mais isso continuou, mais Kenma sentiu-se deslocado com as intenções de Kuroo. Até que, de repente, esses episódios cessaram. Agora, os diálogos pareciam terminar antes mesmo de começar, pois, em cem por cento das vezes, Kuroo cortava o amigo, anunciava que tinha algo para fazer e afastava-se. Completamente.

Kenma estava intrigado. Ele não lembrava-se de alguma vez Kuroo já ter agido com tanta frieza e indiferença para com ele.

E não era somente Kenma que vinha notando toda essa frieza por parte de Kuroo; o time todo vinha comentando o quanto o capitão estava sério e glacial, e que, ainda mais surpreendente que isso, era o fato de Kuroo, de uma hora para outra, ter cessado de vez seus comentários e brincadeiras maliciosas. Até mesmo seu casual sorriso de canto havia sido substituído por uma carranca intimidadora, o que desestimulava qualquer um a juntar coragem necessária para abordá-lo e interrogá-lo.

Kenma até achou que aquela atitude do amigo poderia ter sido originada por algum acontecimento ruim em sua família, mas logo essa hipótese foi desmentida quando, em uma tarde, ele ligou para a residência de Kuroo, com o pretexto de perguntar se o mais velho estava em casa. Com isso, a sra. Kuroo, em uma conversa fluida, comentou que ela, o marido e os avós de Kuroo estavam todos muitíssimo bem.

Portanto, problemas familiares: zero.

Foi então que finalmente a hipótese mais difícil e preocupante para Kenma teve sua vez para entrar em cena: uma que o fazia perguntar-se, talvez, se Kuroo estaria agindo daquela maneira por conta de algum erro que Kenma tivesse cometido.

Kenma particularmente não lembrava-se de ter feito ou dito nada que Kuroo pudesse considerar errado ou sério o suficiente para fazê-lo, de um instante para o outro, evitar ao máximo a companhia do levantador.

E, por conta dessa incerteza e da inútil tentativa de achar uma solução que — sabia — não conseguiria desenterrar, Kenma decidiu, naquele momento, fazer algo raro.

Aproximando-se com cautela de Kuroo, tomou coragem.

— Hum… Kuroo. — Kenma desviou os olhos para o chão, reunindo força novamente e voltando-os ao rosto de Kuroo, cuidadosos. — Você quer treinar mais um pouco? — propôs com o máximo de naturalidade que conseguiu reunir.

A resposta de Kuroo veio quase que imediatamente.

— Não. — respondeu curto, evitando direcionar os olhos avelãs para o rosto de Kenma enquanto massageava o pescoço devido ao alongamento anterior. — Tenho um compromisso hoje.

E foi isso. Sem mais nem menos, Kuroo deu-lhe as costas e rumou para a saída do ginásio, levando consigo aquela estatura fria e distante que, agora, mais do que somente confundir Kenma, havia alcançado um outro nível:

O de chateá-lo.

Com um olhar entre perturbado e abalado, Kenma não pôde evitar em, também, assustar-se ante a atitude anterior de Kuroo por dois motivos:

1° — Uma iniciativa de Kenma para treinar, em tese, seria recebida por Kuroo com imensa alegria — o que não aconteceu.

2° — Kuroo sempre comentava quais seriam seus compromissos quando tinha algum, e, dessa vez, ele nem ao menos deu-lhe a chance de perguntar.

Dessa forma, além de perdido, Kenma agora estava começando a ficar triste. Não sabia se estava imaginando coisas, mas era como se Kuroo, mais do que indiferente, estivesse com raiva de si.

“E o pior é que agora nem sei como me aproximar…”, Kenma balançou a cabeça, pegando o celular enquanto sua mente tentava arrumar alguma ideia para reverter toda aquela situação…

… Até que deparou-se com o contato de Akaashi Keiji.

Ponderou. Já que Kuroo anunciou que teria compromisso, o resto do dia, agora, havia ganhado novas possibilidades. Assim, Kenma decidiu-se: por hora, tentaria esquecer aquele assunto. Pensaria com a devida calma mais tarde.

Sendo assim, mandou uma mensagem para Akaashi.

“Está livre? Vamos nos ver hoje?”

Ficou aliviado ao receber a resposta.

“Sim, claro.”

— Akaashi.

 

◾◾◾

 

Deitado em sua cama e sentindo a cabeça fervilhar de impaciência e frustração, havia um rapaz carregando uma aura extremamente derrotada, com um braço entendido acima dos olhos, como se querendo esconder-se do mundo.

Kuroo já não sabia mais quanto tempo suportaria as coisas do jeito que estavam. Tudo estava indo de mal a pior, e nada naquele mundo parecia ter a capacidade de fazê-lo ficar bem por um minuto que fosse.

Havia sido uma semana terrível. Sem colocar e nem pôr.

Sim, havia mentido para Kenma. Não havia compromisso nenhum naquele dia. Kuroo simplesmente não conseguia achar forças para ficar na mesma presença que o levantador sem perder a cabeça completamente.

Não quando sabia que Kenma estava mentindo e escondendo coisas dele descaradamente.

Kuroo não sabia o que era pior: a deslealdade que Kenma estava exibindo ou o fato de ele e Akaashi estarem juntos. Pensando bem, ambas as opções eram igualmente terríveis.

Como? Quando? Onde? Kenma e Akaashi... juntos? Era tão surreal que chegava a parecer até piada.

E pensar que fora tão cego a ponto de não reparar em nada, nenhum sinal, nenhum detalhe diferente…

Como fora tolo.

Praguejou no quarto vazio, irritado e injuriado; ambas emoções que já haviam se tornado parte de sua rotina nos últimos dias. Sabia que seu temperamento estava começando a ficar insuportável para todos ao redor, mas simplesmente não conseguia se conter. Havia se tornado um verdadeiro “bloqueador-ambulante”, não só no quesito de jogo como também repelindo todos ao redor e mantendo suas emoções o mais endurecidas e inacessíveis possível.

No início, decidiu dar um tempo para Kenma, esperando que ele o procurasse para confidenciar o que estava acontecendo entre ele e Akaashi e explicar o porquê de não ter dito nada antes; contudo, vendo que esse dia não chegaria tão cedo, cansou de esperar e partiu em busca de um ponto “quase-ofensivo”. Uma ou duas vezes durante aqueles dias, tentou arrancar de Kenma uma confissão, lançando-lhe perguntas carregadas de malícia e indiretas; no entanto, tudo que fazia parecia estar deixando Kenma gradualmente mais confuso e estranhando sua atitude.

Recordava-se de uma ocasião em que saiu do ginásio cheio de raiva após Kenma, mais uma vez, não revelar a verdade do que estava acontecendo entre ele e Akaashi.

— Parece que vocês estão se dando muito bem, não é? — Kuroo tentou uma de suas indiretas mais frequentes enquanto treinava sozinho alguns levantamentos retos, não conseguindo esconder o tom rancoroso em sua voz.

Kenma o olhou com um pouco de dúvida, as sobrancelhas finas e suaves franzindo-se levemente.

— Hum… É, é sim. — concordou. — Mas, Kuroo…

— Ao que parece, os treinos estão sendo muito produtivos, não é? — cortou-o, sua voz saindo carregada de ferocidade incontida, esquecendo até mesmo de disfarçar a expressão de cólera em seu rosto.

— Ah… É verdade, mas… — o levantador respirou fundo, por fim, proferindo o que queria dizer desde o início: — Kuroo, por que você está levantando a garrafa d’água e não a bola?

Após isso, Kuroo olhou para a garrafa nas próprias mãos, vendo que, de fato, estava cometendo uma gafe feia há um tempo e sequer havia percebido.

Era oficial: estava começando a ficar louco.

Lembrou-se da voz de Kenma o chamando quando saiu em passos duros e irritados do ginásio, não dando chances para que ele o seguisse.

Agora, olhava para o teto do quarto, a escuridão cada vez mais presente denunciando o dia indo gradualmente embora para que a noite tivesse sua entrada triunfal.

Ainda que negasse, sabia que, lá no fundo, no meio de toda aquela raiva e rancor, havia uma grande parcela de mágoa e tristeza inundando-o irrefutavelmente.

Kenma nunca escondeu coisas dele, e por que agora estava escondendo? Desde crianças, quando Kuroo, na época em que era um garoto tímido e igualmente retraído como Kenma, mudou-se com seus pais para perto da casa do Kozume, a relação de ambos sempre fora baseada na confiança e sinceridade. O que Kenma achava que Kuroo faria sabendo de seu relacionamento com Akaashi? Que iria entrar em colapso, que não seria mais amigo dele? Sim, a notícia não o agradou nem um pouco, mas saber que Kenma não confiava nele da mesma forma que achava era o que mais o estava matando por dentro.

Mas, principalmente, saber que fora tolo e relaxado demais, ignorante com seus sentimentos e confiante de que tudo estaria nos eixos eternamente, deixando todas as oportunidades passarem…

Sim, isso era o pior.

Por que não foi atrás, por que não insistiu e não investiu nesses sentimentos? Por que deixou que tudo lhe escapasse por entre os dedos, sem ao menos esticar a mão para agarrá-lo e não deixá-lo partir?

Havia perdido Kenma? Havia realmente deixado esse corte passar por seu bloqueio?

De repente, foi despertado de seus pensamentos céleres e tumultuados com o toque alto de seu celular. Ao ver o nome de Bokuto na tela, suspirou, sentindo-se esgotado. Atendeu, já esperando alguma encheção ou lamúria do outro.

… No entanto, ficou em alerta quando ouviu a voz extremamente agitada do amigo, vendo que, daquela vez, a coisa era realmente séria:

“Pare o que estiver fazendo, imediatamente! PRECISAMOS CONVERSAR!

 

◾◾◾

 

Meia hora mais tarde, Kuroo e Bokuto estavam do lado de fora de uma lanchonete há algumas quadras da Academia Fukurodani. O bloqueador encontrou Bokuto tomando um milkshake de chocolate enquanto tentava se acalmar. Kuroo mal se aproximou e já previu que notícia ruim viria pela frente.

Bokuto, então, logo começou a metralhar Kuroo, dizendo que Kenma e Akaashi estavam juntos naquele exato instante e que as coisas estavam indo de mal a pior. O moreno ouviu atentamente tudo que estava sendo dito enquanto o platinado jogava todas as suas angústias e preocupações no ar, mal dando tempo para que um tópico fosse absorvido. Ao fim de tudo, Bokuto já estava a ponto de entrar em pânico.

— Kuroo, o que iremos fazer??! — chegou a puxar as mechas cinzentas para cima, buscando canalizar o desespero na dor que proporcionava a seu couro-cabeludo. — Temos que fazer alguma coisa, se não… se não…

Ele não terminou. Não tinha capacidade para dizer em voz alta o que o afligia no fundo do âmago.

E foi naquele exato momento, num mero instante de intensa reflexão, que os pensamentos de Kuroo se clarearam, assim como acontecia quando o caminho se abria para fazer um kill block sensacional.

Conseguia enxergar. Fraca, mas visível.

A luz no fim do túnel.

Ergueu a mão, brecando o acesso de agitação do ás.

— Tenha calma. Tive uma ideia.

Bokuto piscou duas vezes.

— Que ideia?

Kuroo respirou fundo, sentindo toda a responsabilidade e dor de cabeça que aquele plano, ainda em fase de construção, iria, certamente, causar.

— Não posso dar garantias de que dará certo, mas de uma coisa eu tenho certeza. — olhou para Bokuto com seriedade. — Teremos que ter coragem.

À essa altura, Bokuto já estava entrando em seu modo elétrico e explosivo.

— O quê? O que vamos ter que fazer? Desembucha de uma vez!

Kuroo deu uma pausa antes de fazer a revelação, reunindo toda força que restava em seu ser para aguentar o peso e a realidade das próximas palavras que iria proferir.

Ergueu os olhos para Bokuto.

— Vamos ter que nos declarar para eles.


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Notas finais do capítulo

Quem surtou com esse final levanta a mão e grite "EU!" ^-^

Brincadeiras à parte, realmente é uma situação inesperada... Declarações? Haja coragem para fazer uma coisa dessas.
Mudando de assunto, quem mais sentiu uma pena desgramada do Kenma? Tadinho, a frieza e a indiferença de Kuroo está o desnorteando cada vez mais.

... No entanto, talvez Kuroo realmente tenha motivo para agir assim, ou será que não?...
Mistérios, mistérios ^-^
VOTAÇÃO: façam suas apostas para o próximo capítulo: Terminarão essas declarações em SUCESSO ou DESASTRE? Palpitem aí *piscadinha*

E preparem-se: o próximo capítulo é, com certeza, o MELHOR de toda a fanfic. Até ♥



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