Lovely Life escrita por


Capítulo 1
Capítulo único (oneshot)


Notas iniciais do capítulo

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE NÃO É MESMO? APARECI! gente socorro fiquei basicamente um ano sem postar, chocada, espero que não tenham desistido de mim k (lembrando que quem quiser falar comigo, @deckerjdoe no twitter)

Enfim, voltei, estou aqui e pretendo liberar algumas coisas que tenho guardado aqui, então talvez vocês serão alimentados com algumas oneshots em breve!

Espero que gostem dessa história, desse momento entre jeller. Escrevi com muito carinho e saudade desses dois :(

Boa leitura! Comentários são sempre bem vindo e eu amo saber o que acharam ❥



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O sol entra pela janela, iluminando e banhando o quarto em uma luz dourada. Ainda sem abrir os olhos, sorrio ao sentir que meus braços estão ao redor do amor da minha minha. Seu braço passando por cima do meu corpo e a cabeça em meu peito. Abro os olhos lentamente e viro meu rosto para poder vê-la. Ela ainda dorme profundamente. O sol que entra pela fresta da cortina ilumina seu rosto e as mechas de cabelo que insistem em cair ali, e inexplicavelmente deixam-a com uma aparência mais serena, feliz e radiante do que nunca. Me apoio em meu cotovelo e durante algum tempo, apenas a observo dormir.

— Eu achei que depois de alguns anos você fosse parar de fazer isso. — diz ela com os olhos ainda fechados e os lábios se abrindo em um sorriso.

— Parar de te admirar dormindo? — pergunto em meio a um sorriso igualmente amplo em meu rosto. — Nunca. Como eu posso um dia me acostumar a ter uma mulher tão maravilhosa assim na minha cama e na minha vida?

Abrindo um olho de cada vez, Jane olha para mim com uma expressão divertida. Um olhos só aberto e a boca contorcida em um sorriso enquanto balança a cabeça. Não resisto a tentação e me inclino para beijá-la. Quando nos separamos, lentamente ela abre os olhos e se espreguiça em meus braços. 

— Obrigada. — murmura ela.

— Pelo que? — pergunto colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

— Por tudo. — responde ela enquanto pega minha mão e a leva aos lábios, deixando um beijo na palma. — Por tudo o que temos hoje, e por nunca ter desistido de mim.

— Eu ainda acho que quem não desistiu foi você, mas-- — Jane me interrompe colocando um dedo em meus lábios, me impedindo de continuar e me lançando o olhar que ela usava sempre que eu ameaçava discutir nossos conflitos e problemas do nosso passado.

O verde de seus olhos fica ainda mais intenso ao ser iluminado pela luz da manhã entrando pela janela, e eu poderia jurar que seria possível me perder naqueles olhos, nesse verde intenso que sempre foi meu porto seguro em meio à tempestade. Sorrio me sentando na cama, sem tirá-la de cima de mim.

— A verdade é que você não é uma mulher fácil de se esquecer. — volto a falar quando ela tira os dedos de minha boca após minha confirmação visual de que mudaria de assunto. — Eu não poderia ignorá-la mesmo que quisesse.

— Uma escolha sábia. — Jane ri levemente, dando de olhos e me olhando com seu sorriso sarcástico no rosto enquanto mexe no cabelo da minha nuca, acariciando e puxando de leve.

— Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar que conheceria o amor da minha vida naquele dia que você saiu de dentro de uma mala, no meio da Times Square, sem memória e com meu nome tatuado nas costas! — respondo olhando-a com adoração e desenhando círculos em suas costas, enquanto enumero os detalhes da nossa história.

— Ah, com certeza não mesmo!

Jane se contorce arrepiando pelo meu toque, jogando a cabeça para trás enquanto ri. Seu riso automaticamente me faz rir também.

— Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo ao entrar em minha vida há 5 anos, 4 meses e 12 dias, acho. — digo apertando sua cintura.

— Você conta os dias! — exclama ela me beliscando e sorrindo abertamente. 

— Sim, você não? — rio me contorcendo em suas mãos.

— Claro que conto. — responde ela com um olhar irônico. — Eu não sabia que você contava.

— Eu sei todas as nossas datas importantes. — digo presunçosamente. E eu de fato sabia.

— Datas? — pergunta Jane com um olhar desafiador. — No plural?

— Sim. — afirmo subindo minha mão pelas suas costas, contornando algumas de suas tatuagens, provocando arrepios pelo corpo dela. — Nosso primeiro encontro, o dia que você disse que amava, nossa primeira vez, nosso casamento, lua de mel, mudança pro Colorado, o dia que te encontrei de novo depois daquele episódio do Colorado…

— Mentira, você não sabe todas essas datas!

Com um olhar ligeiramente chocado no rosto, Jane ri se contorcendo e inclinando seu corpo contra o meu.

— É claro que eu  lembro! — respondo começando a me levantar levando-a comigo, segurando-a em meu colo. — Inclusive hoje, acho que poderíamos tomar um banho juntos já que fazem 14 dias que não fazemos isso. 

— Se você quer tomar banho comigo basta pedir. — murmura ela tentando se manter séria mas sendo traída pelo sorriso travesso se abrindo em seus lábios. — E só pra constar, não fazem 14 dias. Fazem 4 dias. Não que eu esteja contando. — diz ela em voz baixa, não mais que apenas um sussurro em meu ouvido, fazendo meu corpo inteiro reagir com apenas palavras. Um sorriso surge em meu rosto assim que Jane olha para o banheiro e volta seu olhar para o meu, em seguida, mexendo seu quadril contra meu corpo, me provocando.

— Vamos zerar essa contagem então.

Mal terminando a frase ela já está em meus braços e seguimos para o banheiro, indo diretamente para o box. Abro o chuveiro com apenas uma mão, pois a outra está ocupada segurando a cintura de Jane e deixo a água morna cair em nossos corpos. Observo-a se molhar, fechando os olhos debaixo do chuveiro enquanto eu pego o sabonete líquido e começo a ensaboá-la, aproveitando para a provocá-la de todas as formas possíveis. Minhas mãos percorrem todo o contorno de seu corpo, me demorando nas partes em que sei que são mais sensíveis ao meu toque. Revidando, Jane se vira, ficando de costas para mim e inclinando o corpo contra o meu, esfregando seu corpo em mim, me deixando completamente louco.

Aproveitando a posição que ela mesma escolheu, minhas mãos deslizam pela sua barriga juntamente com a água correndo pelo seu corpo, indo para o suas partes íntimas, e sentindo sua umidade. Meus dedos passeiam por ela enquanto Jane se movimenta em minhas mãos, me estimulando a continuar, enquanto meu corpo pulsa por ela. Não demora para que eu sinta suas mãos em mim, me estimulando uma, duas vezes antes de me direcionar para sua entrada.

Atendendo seu pedido eu a viro em meus braços e em um movimento rápido, me coloco dentro dela. Apoiando as duas mãos em meu ombro ela começa a se movimentar, enquanto mantenho uma mão na cintura dela e a outra explorando seu corpo, seus seios. Mantendo um ritmo implacável, entrando e saindo dela, cada vez mais fundo, sinto suas unhas arranhando minha pele a cada estocada. Intensificando ainda mais os movimentos, eu a empurro contra a parede, fazendo suas costas se chocarem contra a parede fria, e o choque de temperatura a faz rir em meu pescoço, em meio a um gemido abafado.

Sentindo seu íntimo começar a pressionar o meu a medida que seu orgasmo se aproxima, ergo ligeiramente seu corpo, fazendo-a ficar na ponta dos pés, permitindo-me entrar mais fundo nela. Seu corpo se inclinando ainda mais contra o meu e a nossa posição  é o suficiente para que ela atinja o orgasmo apenas algumas estocadas depois, abafando os gemidos em meu ombro. Para mim, basta sentir seu corpo estremecendo ao redor do meu e seu gemido em meu ouvido para eu sentir meu corpo se liberar, se derramando dentro dela.

— Tem certeza que a gente tem que sair daqui? — pergunto depois de algum tempo debaixo do chuveiro normalizando nossas respirações e deixando que a água lavasse o suor de nossos corpos.

— Tenho. — responde Jane fazendo seu corpo sacudir ligeiramente com a risada contida. — As crianças logo devem acordar e, Avery vem almoçar aqui hoje.

Ela vai trazer o namorado? pergunto me lembrando que Patterson a descobriu com um rapaz outro dia em um alerta que recebeu no sistema que ela criou para vigiar qualquer coisa que aparecesse em nossos nomes - e no de Avery - apenas por precaução. Eu não teria a chance de desempenhar o papel de futuro sogro bravo, tão cedo já que nossos outros filhos ainda eram crianças. 

Acho que não. Ela ainda não sabe que eu sei.

— Ela esqueceu que a mãe dela foi do FBI?

— A mãe, o padrasto, e as tias que ela acabou adotando para ela também, resumindo todo mundo né?

Sair do FBI não mudou nosso dna e família do FBI, muito pelo contrário. Estávamos cada vez mais unidos apesar de cada um ter seguido com sua vida e ter sua própria família. Nossas vidas foram entrelaçadas pelo FBI e assim permanecerão para sempre, e isso era algo que nenhum de nós nunca desejou nem permitiria que mudasse.

— Nosso dia promete ser maravilhoso, mas eu mal posso esperar para ter você só pra mim de novo...

Roçando meu nariz no pescoço dela, distribuo uma série de beijos pelo maxilar dela, e Jane se contorce como quem quisesse se afastar, mas seus braços permanecem enrolados em meu pescoço e seu corpo junto ao meu. A vontade de escapar logicamente não existia.

— Talvez a gente ainda tenha mais alguns minut--

É o tempo de Jane chegar na última palavra da frase e somos interrompidos por uma voizinha infantil batendo levemente na porta do nosso quarto. A julgar pelo tom de voz, não é nada urgente, apenas um aviso de que nosso momento tinha chegado ao fim, pelo menos por hora. Com os lábios ainda colados um no outro, abrimos os olhos no mesmo momento e nos viramos em direção à porta. Ao nos encaramos novamente, rimos da nossa situação.

— MAMÃE!!!!!!

Ambas as frases pairam suspensas no ar por alguns segundos e nós apenas observamos as palavras evaporarem no ar. Pelo menos as ditas por Jane, já que o chamado pela mãe não desapareceria e ainda tornaria a chamar caso não houvesse uma resposta.

 — Falei cedo demais, né? — pergunto fechando os olhos e encostando minha testa na dela. Nossos corpos ainda tremem ligeiramente com a risada e nossos lábios ainda relutam em se separar totalmente.

— É. — confirma ela balançando a cabeça, se afastando de mim para sair do box. Se virando na direção da porta, ela responde com a voz doce. — Estou indo, amorzinho.

Fecho o chuveiro enquanto Jane se enrola na toalha que havia deixado ali e noto o enorme sorriso em seus lábios. O mesmo que há nos meus neste exato momento. O sorriso de puro amor e felicidade pela nossa vida, nossa família. Seus olhos encontram os meus enquanto ela se encaminha para a porta, mas antes de sair, ela volta e cola os lábios nos meus mais uma vez. Um último beijo nesta manhã, rápido mas o suficiente para sentir sua língua na minha e preencher nossos corações de mais felicidade e amor, se é que isso é possível.

— E vamos que agorinha o chamado vai ser pelo papai. — diz Jane jogando minha toalha em mim antes de me puxar pela mão para fora da nossa bolha de amor momentânea, quer dizer, do nosso banheiro.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Se a resposta é que terminou morrendo de saudade deles, saiba que por aqui estou sentindo a mesma coisa! hahahahah

Espero que tenha gostado! Comente, me deixa saber sua parte favorita e seus surtos! ❥



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