Meus pais eram grandes inventores e dois dos contribuintes e proprietários do Decas. Quase nunca tive tempo com eles. Mas herdar o trabalho deles sempre foi gratificante. O problema é que eles nunca gostaram de gente que tivesse inteligência inferior ou que não consegue ajudar quando sabe que não deve. Tive poucas companhias comigo e não me divertia como muitas crianças, além de nunca ser levado a sério.

Quando comecei a crescer e tomar atitude, sabia que tinha que fazer mais do que simplesmente ver a empresa, precisava conhecer alguém e fazer negócios com eles com a maioridade. Mas foi além disso. Tive meu primeiro amor com o tempo, mas também assumia responsabilidades. Tanto as boas quanto as ruins. Uma dessas minhas primeiras amizades foi um garoto chamado Cameron. A gente se entendeu com o tempo e partilhamos invenções. A gente até conheceu pessoas que não são deste mundo ou eram diferentes. Maioria delas tratamos com respeito, mas há outras que meus pais estavam certos que mereciam rejeição. Outros fora da empresa não pensavam assim, ou as ignorava ou tratava com desprezo, indiferença ou outro sentimento. Mas enfim, isso foi uma questão de tempo.

Muitos queriam fazer equipes conosco, mas nossa equipe não se baseava apenas em nós dois, mas em outras pessoas com mais competência e que superam seus erros uma vez que aprendem com eles. Outros os contornam ou escondem. Fazer verdadeiras amizades, não importa se são inventores ou não, era o que mais valia pra mim. Pelo menos é o que meus pais pensariam se não estivessem longe e trabalhando. Foi um grande vazio que me ocupava quando mais jovem. Eu mal podia acreditar que haveria gente que se importava comigo, mais do que meu trabalho. Essas amizades valem mais pelo que elas são do que pelo que elas fazem.