Saint Seiya: O Rugido do Camaleão escrita por Anderson Luiz


Capítulo 36
O Altar Perdido




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[Casa de Sagitário]

Ao ver que Seiya tinha ficado sem reação e seria acertado, June lançou o seu chicote contra a flecha conseguindo a deter.

— June! - Gritou Seiya surpreso.

— Vamos, mexa-se! Eu não vou conseguir segurar a flecha por muito mais tempo! - Gritou June.

Seiya então mergulhou de lado e deu uma cambalhota. Segundos depois a flecha do sagitário conseguiu romper o chicote e avançou acertando e cravando-se na parede.

— Urgh! E-eu não entendo! Porque a armadura de Sagitário atirou a flecha em mim!? - Falou Seiya ficando de pé.

— Olhem! A flecha está brilhando! - Alertou Shiryu.

A luz da flecha começa a rachar a parede, e à medida que os pedaços da parede caem, várias palavras começam a aparecer.

— O que é aquilo!? O que está escrito ali? Parece grego… - Comentou Shiryu.

— Você está certo Shiryu… alguém escreveu uma mensagem e ocultou na parede… quem será que foi? - Falou Seiya.

— Olhem… no final da mensagem parece que tem uma assinatura… - June fica espantada ao ler aquele nome e segura o cabo do seu chicote com força. - Aiolos!?

— Mas será que foi ele mesmo que escreveu isso? - Perguntou Seiya um pouco incrédulo.

— Olhem ali ao lado do nome dele, não é o símbolo de Sagitário? Além do mais, foi a própria armadura que nos revelou essa mensagem, então não resta dúvidas. - Respondeu June.

— Então, a armadura de Sagitário não queria me atacar, mas sim nos mostrar isso. - Comentou Seiya.

Os três ficam encarando aquele texto por alguns momentos, eles sentem que uma poderosa e nobre presença estava os envolvendo.

— Vocês também estão sentindo essa presença? - Questionou Shiryu.

— Sim. - Responderam Seiya e June.

Eles então começaram a ler o texto. “Aos jovens que aqui chegarem, confio Atena a vocês. Aiolos de Sagitário.” De repente todos começaram a chorar.

— Lágrimas? Mas porque? - Questionou Seiya.

— Que sensação é essa que vem do fundo da minha alma? - Questionou Shiryu.

— Acho que fomos completamente envolvidos pela vontade de Aioros… - Respondeu June que tinha lágrimas escorrendo pelo pescoço.

— Será que isso é algum tipo de testamento!? - Perguntou Shiryu com a voz embargada.

— Testamento!? - Questionou Seiya surpreso tentando enxugar as lágrimas.

— Sim. Uma vez o meu mestre me contou um velho provérbio chinês… sobre confiar um filho a outra pessoa como uma herança. Quando um pai morre, ele confia o seu filho apenas a um homem em que ele reconheça!

— Então… Aiolos está nos confiando Atena… - Comentou Seiya.

— Ele não só está nos confiando Atena, como também está nos reconhecendo como cavaleiros… - Falou June.

— Aiolos… nós juramos que vamos proteger Atena! - Falou Seiya estendendo o seu punho para os outros.

Shiryu coloca a sua mão sobre o punho de Seiya e June sobre a mão de Shiryu. - Nós juramos proteger Atena!

— Faltam apenas três casas até o Salão do Grande Mestre! - Falou Seiya.

— Seria impossível qualquer um de nós chegar até aqui, mas nós o fizemos, agora falta pouco! - Disse June.

— Não importa quem de nós irá sobreviver, seja quem for precisa levar o Grande Mestre até Atena e salvá-la! - Falou Shiryu.

Após renovarem suas forças e espíritos, Seiya, Shiryu e June seguiram para a casa de Capricórnio.

 

[Em algum lugar do Santuário]

— Vamos lá meus queridos, ataquem! - Ordenou Jamian.

Uma nuvem negra formada por centenas de corvos avançou contra Igazen que facilmente esquivou-se das investidas das aves.

— Tsc… Eu não queria ter que machucar esses pobres corvos, mas não tenho tempo pra elaborar um plano. - Pensou Igazen enquanto se preparava para lançar o seu ataque. Porém ele percebeu que uma pequena nuvem de corvos estava se distanciando da maior e a presença do prateado de corvo tinha sumido.

— Espera… aquela pequena nuvem... será que ele está fugindo? - Pensou Igazen que decidiu ignorar os corvos que o atacavam e partiu pra cima da pequena nuvem, entretanto antes de chegar nela ele foi interceptado por Jamian que o acertou com um chute o lançando contra o chão.

Igazen afunda no chão, vomitando em seguida um pouco de sangue por causa do impacto.

— Obrigado por não atacar meus queridos corvos… Mas vou falar só uma vez, não se levante e fique aí mesmo! - Falou Jamian que estava pairando sobre o corpo de Igazen usando as suas de prata. - Eu não quero te matar, então aproveite a oportunidade. - Disse Jamian se preparando pra ir embora.

— Es-espere… Cor-corvo… - Falou Igazen tentando se levantar.

— Não seja irritante… eu não posso perder mais tempo aqui…

— Eu estou do lado de Saori Kido… Eu acredito que ela seja Atena…

— Como é!? - Indagou Jamian arregalando os olhos.

— Eu... acredito que o Grande Mestre esteja enganando a todos do Santuário… que ele vem usando os cavaleiros...

— Você está falando sério? - Disse Jamian pousando ao lado de Igazen.

— Eu enxerguei a verdade, quando senti o grandioso cosmo de Saori Kido, meu corpo e meu espírito foram renovados… Então a imagem da estátua de Atena surgiu em minha mente… Não tenho mais dúvidas que o Grande Mestre é um traidor... Por isso tomei para mim a missão de evitar que mais cavaleiros percam a vida em nome de um farsante… Infelizmente isso é o máximo que posso no momento.

— Está errado! Devemos invadir as casas zodiacais! As suas veste mostram que você serve diretamente o Grande Mestre, deve conhecer as rotas secretas das doze casas, assim poderemos…

— Desista. - Interrompeu Igazen. - Você não consegue sentir? Mesmo daqui é possível sentir os cosmos dos cavaleiros de bronze se elevando infinitamente… em um nível que eu nunca imaginei alcançar... Eles estão enfrentando a elite do Santuário… isso é um milagre… se nós formos lá, vamos só atrapalhar…

— Depois de tudo o que você disse, quer mesmo deixar que os cavaleiros de bronze lutem sozinhos!? - Falou Jamian irritado.

— Se os cavaleiros de bronze falharem na subida das doze casas… alguém precisará continuar esta luta… Alguém precisará proteger Atena… - Disse Igazen abaixando a cabeça e virando de costas em seguida para o prateado. - Antes de te encontrar, eu senti dois cosmos familiares se enfrentando perto daqui, vou checar. Peço que se caso encontre algum cavaleiro de bronze fazendo ronda, não o mate. - Disse ele, deixando Jamian para trás.

Igazen avançou rapidamente, ele estava preocupado, pois já fazia algum tempo que não estava mais sentido a colisão de cosmos. - Não sinto mais aqueles cosmos de antes, será que… cheguei atrasado!?

De repente uma sombra sobrevoa Igazen, que se surpreende ao olhar pra cima e ver que era o cavaleiro de corvo.

— Não estou muito feliz com essa mudança nos meus planos… mas… você estava certo! - Disse o prateado fazendo uma careta. - Agora, mostre o caminho! - Gritou Jamian.

 

[Star Hill]

Marin finalmente chega ao topo de Star Hill depois de tantas dificuldades. No centro do Monte das Estrelas existia um grande templo, um pouco maior que os templos zodiacais. Marin presume que o segredo do Grande Mestre estaria lá dentro, ela vai em direção ao templo e a cada passo que dá a amazona de prata sente um cheiro podre se intensificar.

Ao entrar no templo Marin vê várias estantes com inúmeros livros e pergaminhos, muitas colunas marcadas com símbolos e números que pareciam dividir as estantes em várias seções, existiam várias portas e passagem, assim com várias armaduras gregas e de outras nações que ela nem conhecia.

Ao adentrar um pouco mais ao centro do templo ela vê um grande salão que tinha em seu centro, o que parecia ser um altar e nele algo que se assemelhava com um cadáver coberto por uma manto branco, era de lá que o cheiro podre emanava, sem nem pensar duas vezes, ela vai direto ao altar e retira o manto. E de fato o que estava ali era um corpo em avançado estado de decomposição…

Marin se aproxima um pouco mais para analisar o cadáver. - Essas vestes são familiares… elas se parecem com as do Grande Mestre!? - Marin se assusta e arregala os olhos por trás da sua máscara. - Será que alguém matou o verdadeiro Grande Mestre e assumiu o seu lugar!? Se isso for verdade mesmo… Eu preciso contar ao Seiya e os outros… Mas espere… porque o assassino iria deixar o corpo aqui? E ainda mais com as vestes… Isso não faz sent…

De repente Marin ficou paralisada ao ver uma urna de prata familiar que estava no canto do salão.

— Nã-ão pode ser… a urna de Altar… - A amazona seguiu caminhando lentamente até a urna. - Não há mais dúvidas… esta é a armadura de Altar, mas o que ela está fazendo aqui? Faz anos que ela estava desaparecida… ela estava escondida aqui esse tempo todo? - Pensou Marin enquanto passava a mão pela urna. - Será que quem matou o verdadeiro Grande Mestre também matou Timothy? Será que ele descobriu a verdade?

 

[Flashback de Sete Anos atrás]

— Aqui estão os relatórios que o senhor me pediu, Grande Mestre. - Falou Timothy se aproximando e entregando um calhamaço de papéis nas mãos do Grande Mestre, e depois recuando.

— Muito bem. – O Grande Mestre pegou os relatórios e passou a vista rapidamente em algumas páginas, depois reposou os documentos sobre o seu colo e continuou – Agora, sobre a questão dos cavaleiros de prata que lhe falei anteriormente? Você já elaborou alguma coisa?

— Sim, tirando Orphée de Lira, identifiquei mais duas amazonas de prata que podem estar aptas para assumir o treinamento de novos soldados, ou quem sabe até mesmo de novos cavaleiros. – Disse Timothy.

— Lira? É fato que ele, mesmo sendo bem jovem, já é reconhecido como um grande e poderoso cavaleiro. E quem são essas duas amazonas?

— Marin de Águia e Shina de Ofiúco. Elas se graduaram há pouco tempo, mas acredito que ambas possam assumir essa responsabilidade.

— Entendo. Teste essas duas amazonas e depois me diga o seu veredito.

— Sim senhor.

— E quanto a Orphée… parece que você está indicando todos os seus amigos de treinamento. Espero que seja apenas coincidência. - Falou o Grande Mestre com bom humor.

— Perdoe-me Grande Mestre, não era minha intenção. - Falou Timothy sem jeito se curvando.

— Vamos rapaz, relaxe. Tenho certeza que Daidalos será um excelente mestre da Ilha de Andrômeda e que Orphée seguirá pelo mesmo caminho.

Timothy e o Grande Mestre seguiram conversando por mais algumas horas, antes que todos os assuntos do dia chegassem ao fim.

— E por último, Grande Mestre, eu tenho uma dúvida que gostaria que o senhor me tirasse, é sobre Atena, eu queria sab...

— Eu não vou repetir, apenas eu, o Grande Mestre tenho a permissão de tratar diretamente com Atena. - Disse o Grande Mestre com a voz completamente alterada interrompendo o cavaleiro de Altar. - Agora quero que você vá fazer um relatório de como anda o treinamento dos aspirantes e daqueles que estão prestes a assumir como cavaleiros. Nossa reunião está encerrada!

— Sim senhor, perdoe-me novamente, irei agora mesmo. - Timothy faz reverência e sai apressadamente do salão.

Enquanto descia as escadarias rumo a casa de Peixes ele pensava. - E-eu não entendo, mesmo passando tanto tempo aqui nunca vi um vestígios sequer de Atena e sempre que toco no assunto o Grande Mestre perde a paciência facilmente… às vezes parece até que é outra pessoa… E dessa vez eu nem ia pedir pra conhecê-la... 

— O que houve, Cavaleiro de Altar? Você parece bastante distraído… - Disse uma voz vindo de dentro da Casa de Peixes.

Timothy se assustou, nem tinha percebido que já havia adentrado na Casa de Peixes e estava no centro do templo. - Hã-ã… Quem está aí…? - Perguntou Timothy.

— Ora, quem mais poderia estar dentro da casa de Peixes, se não eu, Afrodite de Peixes!?

— Ah! Senhor Afrodite perdoe-me, eu estava distraído… Não queria passar pela sua casa sem sua autorização… - Disse Timothy completamente sem graça.

— Tudo bem, você tem certos privilégios por ser o braço direito do Grande Mestre, então não precisa ficar pedindo permissão todas as vezes que precisar passar pelas casas zodiacais… além do mais já deve conhecer os caminhos secretos que existem no Santuário para não precisar passar por todas as doze casas.

— Mesmo assim me desculpe… Bem, agora vou indo… - Timothy dá alguns passos em direção a entrada da casa de Peixes quando para e se vira para o cavaleiro de ouro. - Senhor Afrodite… o senhor disse que eu tenho privilégios, mas na prática ainda não tenho acesso a tudo nem a todos do Santuário…

— Você está falando de Atena, não é?

— Si-sim… 

— Isso é normal, todo cavaleiro deve ter essa curiosidade, principalmente você por causa da sua função.

— Eu posso fazer uma pergunta? O senhor alguma vez já viu a Deusa Atena pessoalmente?

— Sim, eu e todos os outros cavaleiros de ouro já nos encontramos com Atena pessoalmente ao menos uma vez.

— Sé-ério? Todos os cavaleiros de ouro já viram Atena? - Perguntou o jovem espantado.

— Sim! Você já deve saber que Atena aparece aos pés da sua estátua em seu templo sempre que o mal está prestes a despertar sobre a terra. E anos atrás quando ela surgiu o Grande Mestre e todos os cavaleiros de ouro foram prestigiar a sua chegada.

— Então desde que a Deusa Atena chegou no Santuário o senhor só a viu uma única vez?

— Exatamente, mas isso foi por causa da traição do antigo cavaleiro de Sagitário. Por isso desde então o Grande Mestre é o único que tem contato com a deusa pessoalmente.

— Bem, talvez eu seja jovem demais para entender o peso que o Grande Mestre deve carregar… - Falou Timothy sorrindo para Afrodite. - Obrigado senhor Afrodite! Agora preciso ir.

Pouco tempo depois da saída de Timothy do salão, o Grande Mestre parecia estar discutindo com alguém, mas na verdade ele estava discutindo consigo mesmo.

— Esse garoto será um problema, devemos eliminá-lo o quanto antes!

— Não! Nós não vamos fazer isso!

— Pare de adiar o inevitável, esse moleque vai arruinar os nossos planos!

— Já chega! Eu não vou deixar você fazer isso! - Falou o Grande Mestre colocando a mão em seu rosto, como se estivesse sentindo muita dor.

— Seu covarde! Você vai jogar tudo o que conquistamos fora? - Disse o Grande Mestre agora batendo a mesma mão contra o apoio de braço do seu trono o rachando.

— Grande Mestre está tudo bem com vossa excelência? - Perguntou um soldado raso abrindo as portas do salão bem devagar.

— Estou bem! Apenas quero ficar só! - Gritou o Grande Mestre.

— Per-perdoe-me Grande Mestre... Ma-mas é que o Senhor Afrodite está aqui querendo falar com vossa excelência. - Falou o soldado visivelmente confuso e com medo.

— Afrodite? Mande-o entrar!

Afrodite entra no salão e vai até o Grande Mestre, enquanto o soldado rapidamente fecha a porta.

— O que você quer? - Perguntou o Grande Mestre.

— É sobre o cavaleiro de Altar…

— O que houve agora!?

— Eu falei com ele há pouco e o mesmo ainda continua bem intrigado com o fato de não ter nenhum contato com a Deusa Atena…

— Eu sei! Eu tenho mantido ele o mais ocupado possível e sempre sob vigilância constante!

— Mas isso uma hora não vai mais funcionar e ele vai acabar descobrindo a verdade sobre Atena.

— Então o que você sugere, Afrodite?

— Conte a verdade para ele. Conte sobre a traição de Aiolos e sobre a sua própria traição. Convença-o que esconder a verdade se faz necessário para proteger o mundo e a humanidade.

— O-o quê!? Você só pode estar brincando! - Gritou o Grande Mestre ainda mais irritado do que antes.

— Se ele não for capaz de entender o que você está fazendo, isso só comprovará que ele é só mais um garoto ingênuo.

— E se eu simplesmente me livrasse dele!?

— Seria um desperdício, além de ser muito arriscado, já que ele ocupa um cargo tão importante como seu auxiliar e braço direito. Se for feito de qualquer jeito, poderia chamar atenção desnecessária.

— Tsc! Deixe-me só! Preciso pensar! - Gritou mais uma vez o Grande Mestre perdendo a paciência.

{Fim do Flashback}

 

Depois de procurar por mais pistas, Marin decide que aquelas informações que ela coletou em Star Hill já deveriam ser suficientes e que ela precisa contar tudo pro Seiya e pros outros cavaleiros de bronze, mas pra isso ela precisará se infiltrar nas doze casas.

Agora faltava pouco tempo, Marin tinha que correr, então a amazona começa a descer a montanha, porém enquanto descia ela sente uma poderosa presença se aproximando dela.

 


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Notas finais do capítulo

Finamente mais um capítulo prontinho. O ritmo tem caído bastante não sei porquê, mas espero que eu consiga voltar ao ritmo antigo.

Timothy de Altar foi o auxiliar do Grande Mestre por um curto período de tempo no Santuário até que morreu de forma misteriosa, assim como o desaparecimento da sua armadura. Aparentemente ele era amigo de Daidalos de Cefeu e de Orphée de Lira e tem alguma ligação com a Marin.

A verdade sobre a traição de Aiolos? O que isso quer dizer? Será que a Marin não vai ter descanso e vai ter quer lutar mais uma vez antes de encontrar o Seiya?

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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