A Little Mine And a Little Yours escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 2
Capítulo 2




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Com o eminente risco da gravidez Tasha se ver obrigada a deixar o trabalho em campo de lado por um tempo para cuidar de si.

Keaton armou uma emboscada para acabar com o plano da Madeline, mas a astuta mulher percebendo que em breve ficaria para trás nos seus planos decidiu tirar a sua própria vida, antes de morrer ela mencionou que preferiria morrer com honras do que se entregar, e foi isso que ela fez.

 

     Após Madeline tirar a sua vida se jogando juntamente com o seu carro de um penhasco, a operação foi finalizada e os que a ajudaram foram presos para que pagassem pelos seus atos.

Contra sua vontade e por exigência de Keaton ela voltou aos EUA, iria ajudá-lo no comando da sede da Cia em Atlanta.

— Como foi a viagem? Você se alimentou bem? — Perguntou ele lhe cumprimentando assim que o voo vindo de Madrid aterrizou no aeroporto.

— Porque mesmo eu tinham que voltar? — Tasha perguntou ainda sem entender. — Tem a ver com a minha decisão de não envolver o Reade nisso tudo?

— Não! Tem a ver com o fato de que você está grávida e precisa se cuidar, eu seria um péssimo chefe se te deixasse correr riscos nesse estado. Você já foi ao médico? Como está o bebê?

— O bebê está muito bem e a mãe dele faminta. Levando em consideração que a comida do aeroporto é péssima, eu adoraria conhecer a cidade começando por um bom lugar para tomar café da manhã. — Sugeriu ela.

— Você quem manda chefe, tem um ótimo café aqui próximo. Me dá suas coisas. — Disse Keaton lhe ajudando com as malas.

Os dois foram a um local para que Tasha pudesse se alimentar, ela mostrava imagens da ultrassom e contava sobre os  seus planos para a criança, ele jamais imaginaria que Tasha ficaria tão empolgada com a ideia de ser mãe, mesmo passando por tudo isso sozinha. Nesse momento ele era o seu único amigo, e iria fazer de tudo para tentar ajudá-la no que precisasse. 
Enquanto comiam, Keaton tentava entender como Tasha  estava lhe dando com a situação, ela não queria envolver seus antigos colegas de trabalho nisso pois não sabia qual seria a reação deles.

— Sabe que não precisa passar por tudo isso sozinha não é?

— Keaton eu já expliquei, Reade não pediu para ser pai. Não posso simplesmente jogar essa responsabilidade em cima dele e obrigá-lo a passar por tudo isso comigo.

— Estamos falando do Reade seu melhor amigo, eu vi você chorar no aeroporto antes de ir para a missão, eu sabia que você não queria ir por conta dele. Eu soube do estado que ele ficou quando soube do avião. — Tasha engoliu seco. — Como você pode ter a certeza de que ele não se importaria com vocês dois? Ele moveria céus e terra para protegê-los. — Keaton tentou lhe convencer.

— Eu fui embora, eu escolhi essa vida não ele. Além do mais, todos esses meses  Reade já deve ter conhecido alguém, vou deixá-lo seguir com a sua vida. — Disse Tasha com pesar.

— Vou te falar algo como amigo, vá atrás da sua felicidade. São apenas doze horas se for dirigindo. Mas no seu estado eu aconselho realmente um voo. Vocês tem muito do que conversar.

— Minha felicidade está bem aqui, se contorcendo todo querendo expulsar  essa comida. — Brincou ela. — Se depender de mim, seremos apenas eu e o meu filho.

 

Reade tentava seguir a sua sua vida como podia, meses após a notícia de Tasha ele ainda tentava colocar as coisa em ordem, sempre de casa para o trabalho sua vida se transformava uma irritante rotina. Por muitas vezes ele deseja voltar no tempo, só para fazer as coisas de uma outra maneira, Reade se culpava por não ter ido atrás dela naquele dia. 
Nessa sexta feira à noite ele decidiu quebrar o seu ciclo, foi até um bar próximo ao trabalho para tentar relaxar um pouco, não quis chamar ninguém do escritório, esse últimos meses tinham sido realmente difíceis e ele queria ver rostos novos.

Ele estava na sua terceira dose, quando uma morena de olhos escuros e cabelos cacheados se aproximou do balcão para fazer o seu pedido.

— Uma vodka com soda por favor. — Pediu ela se apoiando no balcão. — Esse bar é sempre tão calmo assim? Cadê a agitação de NY? — Ela perguntou se dirigido para Reade lhe dirigindo um sorriso.

— Se você quer agitação terá que ir até Manhattan, é só cruzar a ponte. — Explicou Reade gentilmente. — Primeira vez na cidade?

— Sim, vim a trabalho. A propósito, Rebecca Poll. — Ela se apresentou estendendo a mão para ele.

— Edgar Reade. — Disse ele apertando delicadamente a mão dela. — Com o que você trabalha?

— Sou médica, estava no projeto sem fronteiras e acabei de chegar da África, estava cuidando de crianças carentes.

— Então foi um incrível trabalho! Seus olhos brilhavam enquanto você falava. O que te trás aqui?

— Posso dizer que foi o projeto da minha vida.— Ela sorriu emocionada. — Vim apresentar um seminário na cidade, e você trabalha com o que?

— Sou agente federal do governo, trabalho para o FBI.

— Uii! Juro que sou uma boa menina. — Ela o fez gargalhar.

— Tá afim de conhecer Manhattan? — Perguntou ele.

— Só se for agora! 
Os dois pagaram as contas do bar, e seguiram para o sentido contrário de onde estavam. Esse lado da cidade era bem agitado, e a Rebecca estava curtindo muito a noite.

— Há quanto tempo você não fazia isso? — Perguntou Reade um pouco alto por conta do barulho.

— Há uns três anos, no lugar onde eu estava a minha única diversão eram as crianças que eu consegui salvar. 
Eles continuaram a noite juntos bebendo e dançando aos som das músicas eletrônicas. Já era tarde quando se despediram, Rebecca tinham adorado a companhia dele, e acabaram trocando telefones ao se despedirem.

 

      Tasha estava se readaptando a sua nova rotina de escritório, mas o seu pensamento estava a algumas horas de distância, uma parte dela queria pegar o celular e conversar com Reade, mas a outra parte que lhe impedia de discar o telefone dele, lhe mostrando uma dura realidade, o medo de Reade sentir tanta raiva pelo que aconteceu que não suportar nem ouvir a sua voz lhe machucava. Ela jogou o celular em cima do criado mudo e tentou dormir. 

De início ela já se deu super bem com a nova equipe, o pessoal foi bem receptivo com ela, e aos poucos ela estava se adaptando com cada um deles.

— Parece que a equipe adorou a nova chefe. — Brincou Keaton ao vê-la trabalhando.

— Também gostei muito da dinâmica deles, espero muito que essa equipe deem bons resultados.

— Ei, Zapata você está no comando agora! Tenho certeza que não vou me arrepender de te nomear a chefe desse escritório.

— No que depender de mim, eu vou fazer de tudo para que esse escritório seja o melhor.

— Lembre-se de que em três meses você vai tirar a sua licença maternidade, não quero você dando a luz em um dos laboratórios.

— E você me deixa esquecer? Nem você e nem o pequeno Théo. — Disse ela sorrindo e acariciando a barriga. — E você me poupa, eu só paro de trabalhar quando ele sair daqui de dentro.

— Já avisei, e vê se não fica até tarde por aqui. Eu tenho meus informantes aqui dentro.

— Espero que eles trabalhem tão bem quanto você diz. 
 
Ela iria tirar de letra tudo aquilo, mesmo sua paixão sendo estar em campo, Tasha agora se preocupava com o bem estar do seu filho, que logo chegaria para mudar radicalmente a sua vida.  
 
Logo os grandes casos começaram a chegar para o escritório de Atlanta, sob o comando da nova chefe os resultados estavam sendo incríveis, ela se sentiu tão familiarizada com aquelas pessoas que em pouco tempo já pareciam uma grande família.

— Ei chefe está se sentindo bem? — Perguntou Scarlett, a chefe do laboratório. Ela e Tasha passavam muito tempo juntas perfilando os casos em que o escritório atuava e com isso criaram uma certa afinidade.

— Estou sim, ele só está mais agitado do que o normal hoje.

— Se quiser podemos fazer uma pausa no caso, eu fico muito preocupada com vocês dois.

— Scarlett estamos bem, prometo que se algo acontecer eu faço uma pausa. — Disse Tasha tranquila.

— Estou em alerta, são trinta e cinco semanas, logo vamos conhecer o bebê Théo, está ansiosa?

— Nervosa é a palavra que eu usaria. — Disse Tasha sorrindo enquanto as duas caminhavam para o laboratório.

— Não fique, a mulher que ajudou prender um dos homem mais procurado da Cia em um mês vai tirar de letra as mamadeiras e fraldas.

— Eu torço muito por isso, acho incrível essa confiança de vocês. — Tasha falou divertida, nas últimas semanas ela estava muito pensativa em como seria a partir do momento em que o seu filho nascesse. — O que temos hoje?

— Uma surpresa! — Disse a chefe do laboratório revelando o chá de bebê surpresa que o escritório tinha preparado para ela.

— Eu não estou acreditando nisso! — Falou Tasha emocionada. — Vocês são incríveis, muito obrigada pessoal. 
 
O local estava todo decorado com ursinhos marrons, balões em tons azuis e uma enorme frase pendurada: “Poderoso Chefinho.” Tasha ficou muito feliz em saber o quanto era amada e o quanto seu filho já era amado por todos eles.  
Após muitas brincadeiras e dicas para a nova mamãe naquela tarde, a morena descansava suas pernas inchadas em casa, o dia dela tinha sido realmente feliz, ela se imaginou como seria esse momento se estivesse em NY, com os seus amigos, com Reade. Ele com certeza estaria todo cuidadoso com a gestação dela, e ela estaria falando o quanto Reade era exagerado.

— Logo seremos nós dois meu amor, eu não vejo a hora de pegar você nos meus braços. — Ela falava enquanto conversava com o seu bebê. — Eu prometo que farei de tudo por você, eu te amo muito, você não faz ideia do quanto salvou a minha vida. — Nesse momento as lágrimas estavam molhando seu rosto, eram lágrimas de saudades que muitas vezes faziam o coração dela queimar. 
 
Ela pegou o seu celular e logo procurou na galeria a última foto que tirou com Reade, estavam num bar com os amigos, e eles se divertiram muito naquela noite. Ela sempre olhava aquela selfie quando sentia saudades, o sorriso dele era tão doce, ela conseguia lembrar das sensações daquele momento. Tasha  deixou que os seus instintos falassem mais altos e discou um conhecido número de celular.

— Alô? Quem é? — Reade perguntou com uma voz calma fazendo Tasha suspirar. Naquele momento ela teve vontade de chamar o nome dele, de dizer que estava viva e que os dois iriam ter um filho, seria muita coisa para Reade processar naquele momento. 
Tasha perdeu a coragem quando ouviu uma voz feminina do outro lado: “Ed deve ser o rapaz da entrega, confirma o endereço correto por favor.” Era a voz de Rebecca, nas últimas semanas os dois estavam muito próximos, porém Reade não esperava nada sério, ainda estava machucado pelo passado.

— Quem era? — Perguntou ela saindo do banho.

— Acho que era engano, não falou nada. — Explicou ele.

— Fazem dois meses que estamos saindo e você sempre recebe essas ligações, já pensou em rastrear para descobrir quem é?

— Está com ciúmes de umas ligações muda? — Reade provocou.

— Engraçadinho, só estou falando se você quiser descobrir, ou já deve saber quem é.

— Becca... — Ela o interrompeu .

— O banheiro está livre! — Ela encerrou aquela conversa. 
Reade foi para o banho pensativo, ele conhecia aquela respiração do outro lado da linha, mas seria impossível o que a sua mente estava imaginando, não poderia ser ela, nunca, poderia ser ela.

Os meses tinham se passado, ele tinha conhecido outras pessoas mas jamais ousou esquecê-la, Reade sempre pensava que se tivesse uma chance teria feito tudo diferente, teria sido mais claro em relação aos seus sentimentos, e talvez ela não tivesse ido. Nenhuma mulher era ela, e nenhuma lhe fazia se sentir feliz como ela fazia. 
Becca era uma pessoa incrível, uma médica brilhante e muito inteligente, porém ele não sentia o mesmo que ela sentia por ele. Por muitas vezes ele tentava nutrir algum sentimento por ela mas era totalmente inútil.

Reade passou o dia inteiro no trabalho pensando em Tasha, isso não estava certo Becca merecia a verdade, e ele estava pronto para ser sincero com ela. 
Eles tinham combinado de viajar nesse final de semana, ela chegou primeiro a casa dele, estava preparando algo para comerem antes de pegarem a estrada quando ele chegou do escritório.

— Ei Ed, está tudo bem? — Becca perguntou assim que ele chegou.

— Eu quero conversar algo com você, podemos?

— Claro, sobre o que quer conversar? — Perguntou ela desligando a TV.

— Becca, há alguns meses atrás eu perdi uma pessoa muito importante na minha vida.

— Sua namorada?

— Minha melhor amiga. — Disse ele com pesar.

— Sinto muito Ed, deve está sendo difícil aceitar isso.

— As vezes eu sinto que ela está viva, sinto que a qualquer momento ela vai aparecer, a Tasha era perfeita. — Reade ficou em silêncio por um momento. — Desculpa falar sobre isso com você.

— A Tasha era muito mais que uma melhor amiga não é? — Reade não respondeu, apenas acenou com a cabeça. — Ed se vamos prosseguir com algo eu preciso ter a certeza de que isso não vai influenciar em nada no nosso relacionamento.

— Sinto muito, mas é impossível não pensar nela.

— Eu vou te dar um tempo e um pouco de espaço para pensar. — Disse ela pegando suas coisas.

— Becca espera, não precisa ir. Eu não deveria ter falado sobre isso agora. É que essa ligação...

— Você acha que pode ser o fantasma dela? — Rebecca perguntou num tom de ironia. — Aí Reade é sério, você precisa seguir em frente sem deixar isso te assombrar.

— Você não precisa ir, vamos jantar...

— Perdi a fome! Vamos conversar depois. — Ela se despediu com um beijo e foi embora não dando chances para que ele ele rebatesse.

Reade se encontrava sozinho novamente, e pensando em Tasha mais uma vez.Estava pensando numa forma de esquecê-la definitivamente, porém isso lhe machucava, ele não queria e não iria se esforçar para isso. 
Aquela ligação da semana passada fez Reade pensar muito sobre ela, sobre o caso do avião, nunca acharam os corpos, o caso foi arquivado e a Cia insistia em dizer que não sabia de nada, isso não fazia sentido, mas porque só agora ele estava pensando nessas coisas.

 

     Trinta e nove semana e quatro dias, esse era o tempo gestacional de Tasha nesse momento, a qualquer momento ela daria a luz ao seu filho. Tudo já estava pronto no seu apartamento, o quarto de Théo estava decorado com o mesmo tema do seu chá de bebê, a bolsa da maternidade já estava pronta, e Tasha insistia em trabalhar nos seus últimos momentos, sabia que iria passar muitos dias da sua licença em casa.

— O que você acha que está fazendo aqui? — Perguntou Keaton assim que ela cruzou a porta.

— O que acha que estou fazendo? Trabalhando! — Disse ela com o seu forte humor matinal.

— Acho que vou ter que bloquear seu acesso ao prédio. Tasha que parte do a qualquer momento você vai dar à luz você ainda não entendeu? — Perguntou Keaton, mas já esperava isso dela.

— Eu precisava finalizar um relatório, e também minha equipe precisa de mim. — Explicou ela.

— Na verdade acho que você não consegue cumprir ordens. — Provocou ele.

— Pense o que quiser! — Ela deu de ombros. Mas logo sua fisionomia mudou, Tasha sentiu uma enorme dor não conseguindo disfarçar.

— O que você está sentindo? Tasha? — Keaton estava preocupado.

— Só uma dor muito forte nas costas. Keaton se importa de dirigir? Acho que chegou a hora, as coisas estão no porta malas. — Disse ela se sentando.

— Minha nossa, eu já sabia que isso iria acontecer!

— Eu também, por isso já trouxe tudo. Agora vamos? Por favor!

Keaton seguiu rápido para a maternidade mais próxima, todos no escritório ficaram apreensivos mais ansiosos, e principalmente feliz pela chefe. 
 
O caminho todo Tasha se sentia nervosa, torcia para que o seu parto fosse natural e bem tranquilo.

— Tem certeza que não quer que eu faça aquela ligação? — Questionou Keaton. Tasha passou um tempo em silêncio, mas logo negou.

— Em hipótese nenhuma faça isso, você me prometeu!

— Ele vai crescer e vai te perguntar sobre isso.

— Keaton no momento certo eu vou contar. Mas hoje não! 
 
Tasha deu entrada na maternidade, as dores aumentavam a cada instante. Após oito horas em trabalho de parto Théo veio ao mundo de maneira natural. Apesar da dor ter sido enorme ela sorria de felicidade ao pegar seu filho no colo.

— Como está se sentindo? — Perguntou Keaton já no quarto de descanso.

— Muito feliz, nunca pensei que eu pudesse suportar tanto amor e ainda sim sentir mais amor ainda por alguém como estou sentindo no momento.

— Parabéns Tasha, você foi muito forte e seu filho é lindo! Bebês quase nunca se parecerem com alguém quando nascem, mas... — Keaton desistiu de falar.

— O Théo tem muito do meu Reade. Eu percebi desde o primeiro momento que o peguei no colo.

— As flores são para você, e o presente ali é para o garotão. Em nome do escritório. — Keaton mudou o assunto.

— Obrigada por tudo Keaton. — Disse ela sinceramente.

— Por que não descansa um pouco? Eu cuido dele, te acordo se ele chorar. — De inicio Tasha não queria aceitar, mas no fim concordou.

— Cuida bem dele enquanto eu estiver dormindo. — Pediu ela.

   Não é necessário dizer o quanto Tasha apesar de todos os problemas enfrentados se saiu uma excelente mãe. Tendo que conciliar a maternidade e o trabalho muitas vezes ela se sentia esgotada, mas ao fim do dia chegar em casa e ser recebida por um abraço forte e um beijo cheio de amor lhe dava ainda mais forças para continuar. 
 
Théo era um garoto adorável, inteligente, educado e sempre tinha respostas para tudo, igual a mãe. Os anos se passavam e ele estava cada vez mais parecido com Reade, o sorriso, o olhar doce e até a arqueada de sobrancelhas. 
Quando não estava no escritório, ela estava com filho, o levava para parques, brincava de bola com ele, liam livros juntos, tudo o que fosse preciso para ouvir aquela gargalhada e um “eu te amo mamãe.”

Ela sempre pedia forças para enfrentar o seu passado, coisa que não seria nada fácil, mas um dia ela precisaria fazer isso, todos mereciam a verdade, por mais dolorosa que fosse para ela.

 

     Reade tinha decidido que o melhor para ele seria se afundar no trabalho, tudo o que fosse preciso para não pensar em Tasha, mas na maioria das vezes era em vão. Nada no mundo o faria esquecê-la, trabalho, relacionamentos, nada ocupava o enorme vazio que ela deixou. Nos últimos anos cada aniversário, cada data que eles costumavam comemorar juntos, os lugares que costumavam ir perderam o significado, mas ele se esforçava para ficar bem, sabia que era a última coisa que ela queria.

Muitas vezes o destino nos prega peças, nos ensina algumas lições, nos faz passar por situações só para adquirimos algum tipo experiência, ou para nos ensinar o real valor e a importância de algumas pessoas em nossas vidas, por enquanto vamos esperar a mágica que o universo fará.


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