A Proposta escrita por Capuccino


Capítulo 1
Capítulo 1




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O forte brilho que emanava da áspera caixinha de veludo quase cega seus olhos azuis. Ron Wesley fica sem palavras diante da joia, totalmente perplexo; quase que paralisado.

Seu rosto caiu quando Vitor Krum puxou-o junto com Harry em um canto da universidade e estendeu a caixinha com um sorriso enorme o rosto. O olhar paralisado de Ron o denunciaria se não fossem as parabenizações de Potter, que percebeu o semblante inexpressivo do amigo e tentou desviar a atenção do atleta.

O ruivo sabia o que aquilo significava, e seu coração se afundou ainda mais quando imaginou Hermione, a sua Hermione, vestida de noiva, pronta para casar com aquele atleta alto e musculoso. Durante todos esses anos de amizade que se estendiam desde o fundamental, Ron Weasley nunca fora capaz de contar seus reais sentimentos sobre Hermione; Ele se sentia um covarde, porque nunca foi capaz de expressar em palavras o que sentia por ela mesmo quando teve inúmeras chances.

E agora, provavelmente, nunca teria uma chance.

Todos os momentos em que eles estiveram juntos, brigando ou se divertindo, percorreram pela sua cabeça. Ele sempre nutriu essa paixão secreta por Hermione porque tinha certeza que, um rapaz pobre e idiota como ele, jamais teria chance com uma garota inteligente e de tirar o fôlego como ela.

A questão é que Ron Weasley era, sem sombras de dúvida, apaixonado desde sempre por Hermione Granger.

O fato é que ele nunca havia admitido isso em voz alto, às vezes ele nem conseguia admitir isso para si próprio! Ron tinha certeza dos seus sentimentos quando Hermione sorria e ele via a si mesmo derreter, ou quando ela trazia seu namorado burro para sair com ele e Harry e seu coração fervia de raiva e ciúmes.

Mesmo que, como retalhação, ele chamasse Lavender para se reunir cada vez que Viktor estava presente só para receber o olhar de reprovação de Hermione, agora sentia-se um completo tolo por nunca sequer revelar seus sentimentos para sua amiga e ficar perdendo tempo com esses joguinhos. Talvez, se ele fosse menos medroso, ele pudesse admitir isso em voz alta para todos ouvirem.

Talvez, em vez de estar com Viktor, ela estivesse com ele.

Rony pede licença para sair e caminha até o banheiro, atônito. Ele está atordoado e fora de si; Tem vontade de chorar e se debulhar em lágrimas em seu dormitório, porque naquele momento, ele se odiava.

Ele se odiava por ser tão incapaz, tão insuficiente e tão covarde. Ele poderia amar Hermione para sempre e ele tinha total certeza de que nunca haveria retorno. Ele seria para sempre apenas o amigo idiota de Harry, indigno do amor da garota.

Quando percebe, uma ânsia de vômito o atinge e ele acaba colocando tudo para fora na privada suja da faculdade. Era difícil de absorver o fato de que Hermione e ele jamais seriam algo, e o anel de noivado só serviu como reforço para lembrá-lo de sua insuficiência.

O pior de tudo é que ele não podia nem reclamar, isso evidentemente aconteceria uma hora ou outra porque, afinal, eles eram namorados, certo?

Ele e Hermione nunca tiveram nada além de brigas escandalosas e talvez algumas trocas de olhares que Ron não acreditava serem flerte.

Então porque Ron sentia uma pontada no peito e um nó na garganta cada vez que ele lembrava do deslumbrante anel de noivado que provavelmente custara uma fortuna? Ele jamais poderia dar uma vida repleta de luxo como o belo Viktor Krum podia. Deus, ele teria que vender pelo menos os seus dois rins para bancar um anel de diamante maciço como aquele.

Ele tinha certeza que ela aceitaria, mas claro que aceitaria, ela o amava, certo? Estava feliz com o atleta famoso de futebol, certo?

Rony era louco por ela, e qualquer observador atento poderia afirmar isso, mesmo quando ele saía com Lavender, ele só tinha olhos para a garota mais incrível que ele já conhecera; Hermione Granger.

Mas agora mesmo que ele reunisse toda a coragem do mundo era tarde demais para isso. Logo ela estaria noiva de outro homem e ele seria um caso perdido.

Levaria meses, anos ou até uma vida inteira para ele esquecê-la.

Tudo nela fazia seu coração borbulhar, era como se ela tivesse feito um feitiço que tornava o seu coração um escravo dos seus olhos castanhos.

Deus, agora que ele sabia que nunca haveria chance de beijar seus doces lábios, Ron se encontrava em um estado de completa tristeza e solidão. Por tantas vezes ele tentou ignorar seus sentimentos amorosos e agora parecia que tudo estava fluindo em forma de lágrimas pelo seu rosto. Ele se odiava mais que tudo naquele momento, se odiava por ser tão insuficiente e tão inseguro ao ponto de nunca ter coragem para se declarar para ela.

Porque independentemente da resposta, seu coração estava amarrado ao dela. O nome dela estava cravado lá e nada poderia removê-lo, Ron estava ciente de que a amaria para sempre.

Depois de mais ou menos meia hora no banheiro, ele se recompôs e limpou seu rosto, tentando apagar qualquer indício de choro. Ele tinha dificuldade de falar de sentimentos e se expressar, e por isso jamais gostaria de admitir para alguém que estava sofrendo.

Já era mais ou menos 18 horas e o ruivo estava grato por não ter mais aulas naquele dia. Seu emocional estava destruído e ele só precisava deitar em sua cama e dormir até esquecer de tudo, afinal, Viktor planejava propor a ela naquela mesma noite, na festa em que ele daria pela vitória de seu time.

O problema foi quando ele esbarrou nos corredores com ela. De todas as pessoas, ela era a que ele menos queria ver naquele momento.

Ela segurava, como de costume, vários livros contra o peito. Um sorriso automático toma conta do rosto dele quando ele pensa no quão linda ela fica com o cabelo solto.

''Rony, estava te procurando... Eu preciso conversar com você.'' Ela mordeu seu lábio inferior, aflita.

''O que houve?’’ Ele pergunta, preocupado.

Ela suspira, claramente nervosa. ''Viktor vai me pedir hoje em casamento.''

''Sim, e… ?’’ Ele tentou agir indiferente, enquanto continuava a caminhar em sua direção. Não queria encará-la naquele momento.

''E… Eu gostaria de saber o que você acha.'' Ela o segue, mesmo que antes ela estivesse indo para a direção oposta.

''E por que você esta me perguntando isso?'' Ele pergunta, meio irritado. Ele estava frustrado e sua tentativa de manter-se indiferente havia claramente falhado.

''Porque você é meu melhor amigo e a sua opinião importa! Eu sei que você não gosta muito de Viktor.''

Talvez porque ele seja mais burro que uma porta? Ron manteve esse pensamento apenas para si.

''E que diferença isso faz?''

''Faz toda a diferença, Ron! Eu preciso saber o que você acha!'' Ela diz, começando a elevar o tom de sua voz. As pessoas ao redor começaram a cochichar e virar a cabeça para a direção deles.

Ela parecia confusa, agoniada, como se sua resposta dependesse do que Ron falaria. Ele estava emergido em um dilema ético, seria egoísmo de sua parte pedir para ela dizer não?

''Se você o ama, acho que ele pode te fazer muito feliz, então acho que deves aceitar.'' Ele disse pegando-a desprevenida. Nesse momento, os dois pararam de caminhar, o impacto de suas palavras exigiu um contato visual. O coração dele se contorceu de dor com suas próprias palavras, e o dela se despedaçou.

Ela fica em silêncio, tentando processar as palavras do ruivo. Ele não queria, de jeito nenhum, arruinar seu noivado ou casamento. Ele não poderia apenas soltar essa bomba de sentimentos para ela e impedi-la de ser feliz com alguém bonito e rico como Viktor Krum.

Ele não sabia se seria suficiente para fazê-la feliz, afinal, ele sempre estava pisando na bola com ela.

''É tudo isso que você tem a me dizer?’’ Ela diz, com lágrimas nos olhos. A decepção nítida em sua doce voz.

''Não é da minha conta o seu relacionamento com o Viktor.’’ Ele disse impulsivamente, se arrependendo em seguida de sua frieza extrema.

''Eu achei que você ao menos se importasse com o que acontece na minha vida.’’ Ela se afasta dele, correndo para longe.

Ao vê-la se afastar, Ron percebe que, se antes não havia estragado tudo, aquilo ali era com certeza o estopim.

''O que foi que eu fiz?” Ele grunhiu para si mesmo, agarrando seus cabelos com ódio.

Ele não sabia, mas havia quebrado não apenas o seu coração, como o de Hermione também.

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Ron certamente não iria para aquela festa. Seria demais para ele ver a proposta, seria demais para aguentar e ele já estava sofrendo demais por sua falta de coragem.

Harry não tentou persuadi-lo para ir com ele. Eles nunca falaram sobre sentimentos e garotas, mas o garoto de óculos conseguia ver que havia algo de errado e por isso, antes de ir embora, falou:

‘’Não perca a esperança, Ron… Às vezes nossos sentimentos são entregues e a gente nem se dá conta.’’

A mensagem enigmática mexeu com a mente de Ron, o que ele queria dizer?

De qualquer forma, o ruivo decidiu ignorar e se concentrar em seu plano; Ele havia mentido para o amigo dizendo que passaria a noite no dormitório, mas seus planos eram outros. Ron pretendia ir para o bar beber tudo que pudesse até cair e nada poderia impedi-lo. Harry jamais permitiria tal acontecimento, porque era de conhecimento geral a fraqueza de Ron por bebidas e, conhecendo seu amigo, bastava um pouco de álcool para ele perder controle.

Ele caminha pelas ruas de Londres, o frio congelando a ponta do seu nariz e orelhas enquanto ele procura o bar mais próximo, no qual ele afogaria todas as suas mágoas nas próximas horas. Olhando para o seu relógio, ele tinha certeza de que a festa já havia começado.

E que provavelmente, ela já era noiva dele.

Ron tentou afastar esses pensamentos, porque tudo isso fazia seu coração queimar e arder em fogo quente.

Sentando no bar que ele e seus amigos costumavam ir depois da aula, ele pede um copo de whisky porque era a maneira mais fácil dele ficar bêbado.

Uma senhora, a dona do bar, observa os olhos tristes azulados do garoto e seu semblante melancólico, e decide perguntar, hesitante, onde estavam seus amigos naquela sexta-feira a noite. O garoto era notável, ele se destacava com seus cabelos ruivos e era difícil de esquecê-lo, ainda mais vindo de uma família grande.

''Sozinho hoje, Weasley? Cadê aquela sua garota a …’’ Ela fazia esforço para lembrar, mas não precisava completar a frase para o entendimento dela.

''Lavender? Não estamos juntos. Quer dizer, pode até parecer que éramos namorados, porque eu saia com ela de vez em quando mas… ’’ Ele dizia, balançando o copo.

''Não estava me referindo a loira, estou falando da sua amiga, aquela de cabelos cacheados selvagens’’ Ela franziu o cenho, tentando lembrar. ''Ah, Hermione!’’

A menção do seu nome fez Ron estremecer. Só seu nome havia impacto nele.

''Somos só amigos, nada mais que isso.’’ Ele suspirou. Ele não queria falar sobre isso, mas, ao mesmo tempo, precisava desabafar para alguém.

''Oh, que pena… Sempre achei que vocês formariam um ótimo casal, quero dizer… A troca de olhares e o ciúme quando vocês estavam acompanhados de outras pessoas era bem evidente.’’ A senhora sorriu.

Depois de alguns segundos de silêncio, Ron engole todo o whisky e desaba:

''Eu estraguei tudo, ela vai casar com outro homem!’’ As lágrimas brotavam nos seus olhos, por mais que ele tentasse não chorar.

A senhora mostrou um olhar solidário e deu tapinhas de consolação em seu ombro. ''Oh, meu filho… Mas por quê você não contou a ela como você se sente?”

''Porque eu a amo...Ah, eu a amo tanto! E eu sei que ela jamais seria feliz comigo… Eu sou uma bagunça, e ela nunca sentiria o mesmo que eu.’’ Ele disse, soluçando um pouco. ''Eu sou tão idiota! Eu falei para a garota que eu amava para ela casar com outro!’’

A senhora, nervosa, serviu mais whisky em seu copo, vendo a situação deprimente em que o rapaz se encontrava.

Enquanto estava com a cabeça apoiada nas mãos, ele ouve uma voz ao seu lado.

''Uma pessoa tão fraca pro álcool como você não deveria beber tanto.’’

Ao ouvir essa voz, Ron jurava que havia enlouquecido por inteiro. Ele piscou algumas vezes e esfregou os olhos para se certificar se ela não era uma miragem ou uma alucinação dele;

Mas não. Ela estava ali, em carne e osso, sentada ao lado dele. Seu vestido azul fazendo o coração dele disparar em uma velocidade incalculável.

Hermione sempre teve a incrível habilidade de aparecer silenciosamente nos lugares, o coração de Ron já deveria estar acostumado.

''Você não estava lá.’’ Ela murmura, com voz trêmula e decepcionada. Ron não conseguia sua expressão porque seus cabelos volumosos escondiam seu rosto, mas se não fosse por isso, ele veria as lágrimas escorrendo pelos seus tristes olhos.

A boca de Ron abriu e fechou, tentando formular alguma frase, mas nada saia. Não era da natureza de Hermione estar em um bar, muito menos bebendo. A ideia de ser seu cérebro pregando uma peça em si mesmo parecia válida porque, afinal, há essas horas ela deveria estar comemorando seu noivado com Viktor Krum… Certo?

Entretanto, lá estava ela, ao seu lado, encostada em um bar.

''Você, você não deveria estar agora…’’ Ele não conseguia terminar a frase, mal conseguia compreender a situação toda.

Ela deu um riso debochado. ‘’Sim, Sherlock, eu deveria estar agora no colo de Viktor Krum comemorando meu noivado.’’

''Mas ao invés disso você está aqui.’’ Ele concluiu.

''Ao invés disso estou aqui.’’ Ela reforçou.

Um silêncio preenche a distância deles novamente, deixando Ron desconfortável.

''O que te fez mudar de ideia?’’ Ele pergunta, a curiosidade o matando.

''O que me fez mudar de ideia? Você tá brincando comigo, Ron Weasley?!’’ Ela levantou o tom de voz, dessa vez com um olhar fulminante. As lágrimas em seus olhos assustaram o ruivo.

''Quero dizer, o noivo é bonito, rico, famoso, gostava de você… Você tinha tipo, um milhão de motivos para isso!’’

''É, talvez eu tivesse sim, um milhão de razões, Ron Weasley… Mas ele não era você.’’ Ela falou baixinho, de forma que Ron não tinha certeza de ouvira direito. As lágrimas insistiam em escorrer pelo rosto da garota.

''O quê?’’ Sim, ele poderia ser meio lerdo às vezes.

''Deus, porque eu te amo, Ronald Weasley! Eu sempre te amei, mesmo você sendo um completo idiota!’’

Ron poderia jurar que naquele momento seu coração saltou tão alto que ele pensou que havia saído do seu peito. Lá estava ela, a garota que ele amava confessando algo que ele nunca teve coragem de admitir em voz alta. Parte dele estava apavorado pelo estado raivoso da garota, mas não havia nada mais aliviante do que ouvir a sua voz dizendo que o amava.

Era isso que ele mais amava nela: Ela era corajosa, impetuosa e extremamente determinada.

Tudo nela fazia seu coração vibrar.

''Você… Você me ama?’’ Um sorriso idiota percorreu o rosto dele.

Ela agora parecia envergonhada e vermelha, como se tivesse se dado conta do que havia confessado.

''Bem, sim… Mas eu sei que você não sente o mesmo, porque pelo visto você iria deixar eu casar com outro homem!’’ Ela disse, ainda irritada e ressentida.

O sorriso dele se desmanchou e ele pegou em sua mão.

''Hermione, eu juro por tudo que mais sagrado que eu surtei quando descobri que Viktor iria te propor. E eu te amo tanto, ah eu te amo tanto que doí… Você não tem ideia de como acabou comigo imaginar você se casando com outra pessoa.’’ Ele disse, seus olhos azuis fixos nos dela para provar veracidade.

Ela se desconcertou com suas palavras.

''E por quê você me motivou a aceitar? Por quê não tentou me convencer o contrário? Eu não valho a pena?’’

Ele suspirou.

''Você me conhece desde sempre, Mione. Você sabe que eu… Sou péssimo com sentimentos e palavras. Eu sou um desastre quando se trata disso e eu… Eu não queria estragar tudo. Eu não queria te impedir de ser feliz com um cara como o Krum, você é tão especial e incrível que eu tenho certeza que jamais haverá alguém como você nesse mundo… Enquanto eu sou apenas Ron Weasley.’’ Ele fungou, tentando esconder as lágrimas dela.

Nessa hora, Hermione se inclinou e beijou o ruivo, fazendo os olhos do garoto se arregalaram de início. A mão dela segurou seu rosto enquanto ele colocou a mão desjeitosamente em sua cintura. O beijo não durou muito tempo porque ela ainda tinha muito o que falar ainda.

''Você é… você é um idiota, sabia?’’ Ela disse, fazendo ele rir. ''E eu te amo! Deus, eu amo até partes de você que me irritam, essa mania de teimar e discutir por tudo, os palavrões que você solta, seu jeito relaxado e como você esquece de estudar para as provas! Mas você não é ‘apenas Ron Weasley’. Você é o meu Ron Weasley, e qualquer um que disser o contrário estará mentindo. Se alguém tem que decidir quem é melhor para mim, sou eu, não acha?’’ Ela apertou suas mãos.

Ele balançou a cabeça. ''Eu acho que sim.’’

''E eu decidi que você é o certo pra mim. Tudo que eu conseguia pensar enquanto Viktor me propunha é que eu queria desesperadamente que fosse você no lugar dele, e isso doeu tanto, sabe?” Ela sorriu de forma triste.

''Mas quando você descobriu?”

''Descobri o que?’’ Ela franziu o cenho.

''Que eu te amava…’’ Ele falou, tímido, enquanto esfregava sua nuca.

''Foi quando eu recebi o seu poema.’’ Ela disse.

''Poema? Que poema?’’ Ele perguntou, confuso.

''O poema que eu encontrei no meio dos meus livros essa tarde… Não era seu?” Ela perguntou, mais confusa ainda. ''Assinava com o seu nome.’’

As palavras de Harry Potter ecoaram em sua cabeça ''Não perca a esperança, Ron… Às vezes nossos sentimentos são entregues e a gente nem se dá conta.’’

Nesse caso, os sentimentos dele foram literalmente entregues.

''Aquele maldito…Eu vou matar o Harry.’’ Rony amaldiçoou, apesar de estar por parte grato pela intrusão de seu amigo.

''Tá, espera… Pode me explicar o que está acontecendo?’’ Hermione não conseguia juntar as peças. ''Foi Harry quem escreveu o poema em seu nome?”

''Depende… O que dizia exatamente o poema?” Ron perguntou, envergonhado.

''Pera, estão há chances de ter sido um poema seu? Não conhecia esse seu lado romântico, Weasley…’’ Ela fez uma cara maliciosa.

''Apenas cale a boca e recite o poema.’’ Ele sorriu.

Hermione pigarreou.

''Hermione é a chama do meu dia a dia.

Seu sorriso ilumina cada canto do meu coração e cada pedaço do meu ser.

Sem ela, me desmancho por inteiro.

Quando ela estuda ou fala algo inteligente, meu coração martela sem parar e quando nossos olhares se encontram durante a aula, não há nada que faça eu voltar para a Terra.

Se ela ao menos soubesse que meus dias se nublam quando não nos vemos;

Se ela ao menos soubesse do que eu sinto,

Se eu ao menos tivesse coragem para contar a ela…''

Ela sorriu depois de ler ao encontrar um Ron ruborizado na frente dela. Seus cabelos ruivos combinavam com a vermelhidão de suas bochechas.

''Então, poesia, uh?'' Ela o provocou mais uma vez, com o mesmo sorriso de antes.

''Ora, cala a boca!'' Ron disse, antes de envolvê-la em seus braços e selar seus lábios nos dela.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Fiquei na verdade, muito satisfeita com o resultado.



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