The Chosen Ones — Chapter One. escrita por Beatriz


Capítulo 14
Gaara: aproximação.




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Depois que chegamos à Vila dos Artesãos e eu fiquei com Akemi no hospital, não vi mais Sasuke e Sayuri por perto. Me pergunto o que eles foram fazer, mas não dou muito importância para isso, pois minha preocupação maior é com a líder Anbu da Folha.

Assim que os médicos a tiraram da carroça nós dois fomos imediatamente separados. Tive que me contentar em ficar na sala de espera enquanto ela foi levada para receber mais uma transfusão de sangue. Sento-me no sofá e vejo meu reflexo em um espelho. Pela primeira vez reparo na minha aparência: sangue seco cobre minhas roupas e suja meu rosto, meus ombros estão curvados e meu semblante é de puro cansaço. Desvio o olhar do meu reflexo e solto um suspiro, nada em minha aparência é de grande importância, a única coisa na qual me importo é se Akemi ficará ou não bem.

Quando finalmente me rendo à fome que começo a sentir, me dirijo até a lanchonete e peço uma comida qualquer. Estou na metade da minha refeição quando percebo uma enfermeira vindo até mim. Ela me informa de que o quadro de Akemi é estável e que ela finalmente acordou. Dou um pulo da cadeira e corro até o quarto em que ela foi levada. Subo alguns lances de escada, quase tropeçando em meus próprios pés, e me surpreendo quando vejo quem está parada à porta do quarto. Sayuri. Franzo o cenho. Quando foi que ela entrou no hospital? E por que veio até Akemi? Meus olhos se arregalam instantaneamente. Será que Sasuke está lá com ela? Não posso permitir que isso aconteça. Ele não pode chegar perto dela de jeito nenhum, não depois do que ele fez!

Sem perder tempo, vou até Sayuri. Ela está encostada à parede, ao lado da porta, levanta o rosto para ver quem chegou e não parece nem um pouco surpresa ao ver que sou eu. Ingnorando-a, coloco uma mão na maçaneta da porta, mas antes que eu possa girá-la, a voz da garota me faz parar.

— Eu não faria isso se fosse você — Sayuri diz, olhando para um ponto à sua frente.

— E por que não? — cerro os dentes. Estou começando a ficar com muita raiva. Se aquele cara pensa que eu vou deixa-lo machucar Akemi de novo está muito enganado. — Eu não vou deixá-lo tocar nela novamente!

— Eu sei disso — Sayuri me olha pela primeira vez. — Mas Sasuke está lá dentro porque Akemi quis falar a sós com ele. Ela não vai se deixar ser machucada de novo e acredito que nem Sasuke quer fazer isso. Então, relaxa aí, tá bom?!

Solto a maçaneta da porta e me encosto à parede oposta a de Sayuri chocado com o que acabei de ouvir. Então, ela quis conversa com ele. Sobre o que? Sobre o que ele fez ou sobre outra coisa? Cerro os punhos. Odeio ser deixado de fora. Odeio ainda mais não ser a primeira pessoa a vê-la. Não sou nenhum médico ninja, mas preciso me certificar de que ela realmente está bem. Só assim poderei "relaxar" como Sayuri quer.

Passo uma mão no rosto e observo Sayuri com cuidado. Percebo algumas manchas novas de sangue em suas roupas e me pergunto onde ela e Sasuke andaram se metendo. Espero que eles não tenham feito nada de imprudente que possa acabar com essa missão. Tiro os olhos da líder Anbu da Névoa e encaro a porta de madeira à minha frente. A vontade que sinto de ver Akemi é tão grande que tenho que fazer uma força enorme para não arrombar essa porta agora mesmo. Suspiro, cruzando os braços. O que será que eles estão conversando? Uma ideia passa pela minha cabeça. Não é porque estou aqui fora que não posso saber o que está se passando lá dentro do quarto.

Dou uma olhada em Sayuri e vejo que ela está perdida em pensamentos e por isso não irá perceber nada. Fecho os olhos e me preparo para fazer um jutsu. Levo dois dedos ao meu olho e uso uma técnica conhecida com Terceiro Olho, é algo que, até onde sei, apenas eu posso usar e é bastante útil. Não demora muito para que eu possa enxergar o interior do cômodo à minha frente. A primeira pessoa que encontro é Akemi, ela está sentada em sua cama, está usando uma roupa de hospital e uma agulha está enfiada em seu braço, provavelmente levando algum tipo de medicação até suas veias. Ela está tão bem quanto alguém que acabou de ser atingindo por uma espada pode estar. De qualquer forma, fico aliviado ao ver que a cor voltou ao seu rosto. Depois de observá-la, encontro Sasuke no recinto. Ele está encostado à janela, quase escondido pelas sombras que o pôr do sol projeta dentro do quarto. Seus braços estão cruzados e ele olha diretamente para Akemi, esperando que ela fale alguma coisa. Será que perdi muito da conversa? Espero que não. Sasuke abre a boca para falar e agradeço mentalmente por eu ter aprimorado esse jutsu, pois agora, além de ver posso ouvir também através do Terceiro Olho.

— Você disse que queria conversar comigo, Akemi — Sasuke diz. — Estou aqui. Você vai falar algo ainda hoje ou eu devo esperar até amanhã?

Akemi está de cabeça baixa e não devolve o olhar dele. A tristeza é bem aparente na postura de seu corpo. Seus ombros estão curvados e ela agarra o lençol da cama com força. Ela não está com raiva dele, apenas está triste.

 

— Você pelo menos se arrependeu? — ela pergunta, tão baixo que mal escuto.

— Me arrependi...? — Sasuke ergue uma sobrancelha.

— De ter puxado a espada da minha barriga — ela finalmente olha para ele. Posso ver que seus olhos castanhos. — Eu sei que você não me machucou porque quis, mas puxar a espada daquele jeito... — ela aperta os olhos. — Você não estava mais sob o efeito do jutsu dele. Então, você ao menos se arrependeu depois?

— Não.

A resposta de Sasuke não pega apenas Akemi de surpresa, mas a mim também. A voz dele sai fria e sem emoção alguma. Então quer dizer que sim, ele a teria matado se isso significasse pegar aqueles caras? Cerro os punhos. Quem esse cara pensa que é? Quem ele pensa que é para machuca-la assim? Sinto meu corpo inteiro começa a tremer. Dentro do quarto, observo os olhos arregalados e a boca formando um perfeito O de Akemi. Ela parece não conseguir acreditar em seus próprios ouvidos.

— O quê? — a voz dela sai trêmula. Ela olha novamente para o lençol cobrindo suas pernas. — Não?

— Não, Akemi — ele caminha um pouco mais para perto da cama dela. — Eu não me arrependo de ter puxado a espada, mas eu me arrependo de não ter sido mais rápido que Sayuri. Se ela não tivesse me alcançado talvez eu tivesse respostas sobre meu irmão agora.

— Eu sou uma ninja da Folha como você... Lutei ao seu lado nessa missão... Então, por que... — ela olha para ele novamente, as lágrimas rolam por suas bochechas agora. — Por que não?

— O QUE VOCÊ ESPERA QUE EU DIGA, Senju? — Sasuke eleva a voz. — A única coisa que eu sempre quis na vida foi ter respostas sobre Itachi, então o que você quer eu diga? — ele fecha os olhos, tentando se acalmar. Depois a olha nos olhos novamente. — Eu sinto muito que a verdade doa em você, mas eu não me arrependo. Peço desculpas pelo o que aconteceu, mas se eu dissesse que me arrependo, estaria mentindo.

Eles passam um momento em silêncio, sem olhar um para o outro. Devem estar pensando na melhor maneira de continuar essa conversa. Akemi é a primeira a quebrar o silêncio depois de alguns segundos e Sasuke levanta o rosto imediatamente, curioso para ouvir o que ela tem a falar.

— Mesmo sendo tão distantes como somos, sempre considerei você um companheiro, mas percebi que estava errada. É com você, Sasuke. Você é tão tão egoísta que está disposto a matar um companheiro se puder conseguir aquilo que quer. Eu não poderia querer alguém assim perto de mim.

— Então você finalmente entendeu como eu sou — ele cruza os braços, sustenta agora uma expressão sem emoção alguma.

— Sai daqui, por favor — Akemi vira o rosto na direção oposta.

Sem protestar, Sasuke faz o que ela manda, se dirije até a porta parecendo bem aliviado com o fim da conversa, mas antes de sair do quarto, ele para e ainda de costas faz uma pergunta à Akemi.

— Você me odeia agora, Senju?

— Não — ela responde. — A única coisa que eu sinto em relação à você é pena, pois alguém como você nunca encontrará a verdadeira felicidade se não se permitir criar laços. A solidão pode ser desastrosa, Sasuke.

Sasuke abre a porta e, no momento em que ele sai, meu jutsu se quebra. Abro os olhos e vejo o momento em que Sasuke bate a porta do quarto com força e sai pisando duro. Ele parece bem alterado para alguém que não demonstrava nada durante a conversa. Entendo como ele se sente, Akemi tem o dom de destruir alguém apenas com suas palavras. Experiência própria. Elecomeça a ir embora, mas Sayuri o para com sua voz.

— Onde você pensa que vai? — pergunta. — Nós temos que deixar Akemi e Gaara a par do que aconteceu.

— Você pode fazer isso sozinha — ele responde.

Sayuri revira os olhos e aperta a ponte de seu nariz. Ela parece cansada e um pouco estressada. Ela me encara e dá de ombros, como se dissesse para eu não me importar com o Uchiha. A líder Anbu da Névoa dá três batidas suaves na porta do quarto e nós dois esperamos por alguns segundos até escutarmos Akemi dizendo para entrarmos. Uma vez dentro do cômodo, fecho a porta atrás de mim e olho diretamente para Akemi. Ela primeiro lança um sorrisinho caloroso para Sayuri e só depois da líder Anbu da Névoa fazer um questionário sobre como ela está se sentindo é que sou notado dentro do recinto. Nossos olhares se encontram por um momento e seu sorriso vai desaparecendo aos poucos. Ela abre a boca para falar alguma coisa, mas sei que está constrangida com a presença de Sayuri. A entendo e resolvo não pressionar. Mais tarde, talvez, nós tenhamos a oportunidade de conversar.

— Então, o que eu perdi? — Akemi pergunta à Sayuri.

Sem perder tempo a menina de cabelos rosa explica tudo o que aconteceu. Logo depois que nós chegamos à Vila dos Artesãos, ela e Sasuke foram conversar com o senhor feudal e ele acabou fazendo uma proposta aos dois: acabar com alguns ninjas que estavam fazendo mal às pessoas da aldeia e em troca eles iam receber informações sobre a organização que estamos atrás e Akemi teria o melhor tratamento. Sayuri explica como toda a luta com os homens ocorreu, diz sem muitos detalhes como ela matou todos os ninjas sozinha e que agora os aldeões querem dar uma festa para comemorar este feito. Ela fala também que a reunião com o senhor feudal será na manhã seguinte. Akemi e eu escutamos tudo com bastante atenção e quando a líder Anbu da Névoa termina de falar eu dou uma olhada em Akemi. Ela parece um pouco triste e frustrada consigo mesma por não ter participado de nada. Passado alguns minutos, ela solta um suspiro.

— Eu realmente sou uma péssima líder — diz.

— Por que está falando isso? — Sayuri ergue uma sobrancelha.

— Bem, porque enquanto vocês passavam por tudo isso eu estava dormindo em uma cama confortável. Isso me faz um líder no mínimo negligente.

— Olha, Akemi, você estava com uma ferida aberta e profunda em seu abdômen, perdeu muito sangue e desmaiou por isso. Como diabos você queria fazer alguma coisa? Você é uma kunoichi e não imortal, lembra?

Akemi apenas dá um sorrisinho triste. Na tentativa de melhorar o clima, Sayuri dá uns passos para o lado, fica atrás de mim e me segura pelos ombros. De imediato penso que ela vai me empurrar para frente, forçando-me a falar com Akemi, mas ela faz completamente o contrário, vai me puxando até a porta.

— Então, como vocês já sabem o que aconteceu, acho melhor você ir trocar de roupa, Akemi. A festa vai começar daqui a pouco — ela diz.

E assim, sem mais nem menos, ela me puxa para fora do quarto e eu fico parado no corredor sem entender nada. Sayuri fecha a porta atrás de si e solta um suspiro cansado, depois me olha nos olhos.

— Qual é o seu problema? — pergunto.

— Eu sei que você queria falar com ela, tá? Mas não acho que este seja o melhor momento. Não sei se você percebeu, mas tem muita coisa na cabeça dela agora. Deixe-a processar as coisas sozinha. E você precisa tomar um banho ou vai querer ir à festa todo sujo de sangue?

Sei que Sayuri tem razão, então resolvo não protestar. Ela me diz que o hospital nos deu permissão para tomarmos banho nos vestiário masculino e feminino e nós dos nos dirigimos para lá. Observo, durante tudo o percurso, os funcionários do local agradecerem a líder Anbu da Névoa, a reverenciam, apertam sua mão e chovem elogios. Eles parecem estar diante de algum tipo de Deusa do qual reverenciam. Sayuri atende todo mundo da melhor maneira que pode, tentando ser cordial e gentil. Em certo ponto viramos em corredores opostos e entramos nos vestiários designados ao nosso sexo. Fecho a porta e solto um suspiro de alívio por poder, finalmente, ter um pouco de paz.

Estou louco para tomar um banho e vou logo tirando minhas roupas. Deixo-as dobradas em cima da pia e quando estou completamente nu me dirijo para um dos boxes. A água quente começa a cair e esfrego minha pele onde está suja de sangue. Depois de alguns minutos, paro o que estou fazendo e simplesmente deixo a água cair por meus cabelos e rosto. Fecho os olhos por uns instantes e penso no momento em que Akemi e eu nos beijamos. Quer dizer, no momento em que eu a beijei. Ainda posso sentir a pressão de seus lábios nos meus e, apesar de ter sido apenas uma vez, sinto falta deles. Sinto falta dela. Quando ela estava desacordada em meus braços podia sentir o medo de perdê-la me sufocando mais e mais a cada momento. Apoio uma mão na parede e com a outra seguro meu rosto. O que vai acontecer quando voltarmos e ele encontrar aquele namorado? A resposta para essa pergunta é óbvia, mas decido não pensar nela.

Quando termino o banho, desligo o chuveiro e saio enrolado com uma toalha no quadril. Me surpreendo quando vejo um garoto deixando minhas roupas no mesmo lugar em que eu tinha colocado, ele se assusta quando me vê e, diante da minha expressão de confusão, que pegou minhas roupas para limpá-las e sai rapidamente. Seguro meu casaco vermelho diante de mim e vejo que não tem mais nenhuma marca de sangue nele, minha calça parece recém lavada e minhas sandálias não têm nenhum sujo. Enquanto me visto me pergunto como elas foram limpas em um espaço tão curto de tempo. Bem, não sei o que ele fez, mas me sinto grato.

Saio do banheiro e não encontro mais com Sayuri, talvez ela tenha saído primeiro que eu ou ainda esteja tomando banho. Não espero para saber a resposta e começo a caminhar de volta para o quarto de Akemi. Quando chego ao corredor percebo que a porta está entreaberta e não consigo conter minha curiosidade. Não quero ficar espiando, mas sinto uma vontade quase que urgente de vê-la, então me aproximo. Fico parcialmente a mostra no vão da porta e começo a ver o que está acontecendo dentro do quarto. Encontro Akemi de pé, na frente de um espelho. Ela está usando sua roupa ninja. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo e ela não está usando sua bandana.

— As pessoas podem achar que você é algum tipo de pervertido se ficar observando-as assim por portas entreabertas.

A voz dela me pega de surpresa e faz eu me afasta da porta. Ela tem a habilidade de sentir o chakra de qualquer um, eu devia imaginar que ela sentiria minha presença aqui. Seguro a maçaneta e abro a porta de uma vez, surpreendendo-me com o que me espera dentro do quarto. Meus olhos encontram Akemi novamente e ela está sorrindo para mim. Sim, sorrindo. Tento sorrir de volta, mas estou tão surpreso que deve sair apenas uma careta. Digo a mim mesmo que é melhor ficar com a mesma expressão de sempre no rosto se eu não quiser assustá-la.

— Espero que você não leve o que eu disse a sério — ela fala comigo de novo. — Eu estava brincando.

Ela me observa atentamente com o sorriso nos lábios e acabo não conseguindo sustentar seu olhar por muito tempo, pois fico desconcertado com o peso dele. Não entendo porque ela está assim, eu pensei que ela nunca mais ia me olhar na cara e agora está sorrindo para mim. Será que é efeito de alguma medicação?

— Então, hã... Como você está? — pergunto, fitando o chão.

— Estou bem — ela responde. — Graças aos médicos daqui estou ótima — Akemi vai caminhando até a cama e se senta na mesma. Ela junta as mãos em cima de suas coxas e pressionas os dedos como se estivesse nervosa. Solta um suspiro e volta a olhar para mim, dessa vez estou olhando-a também. — Eu queria agradecer a você.

— Me agradecer? — sinto meu coração acelerar um pouco. — Pelo o que?

— Pelo o que você fez — diz. — Você deu seu sangue quando precisei, não foi? Quer dizer, você não tinha nenhuma obrigação e fez mesmo assim.

— Ah, sim. Claro — coço minha cabeça, sem graça. — Bem, não foi nada. Você é a nossa líder então era o mínimo que eu... — ela me interrompe.

— Líder... — ela ri como se essa palavra fosse absurda. — Eu não sou líder de nada e se eu for com certeza sou péssima — ela levanta da cama e fica de costas para mim. Akemi vai para a frente do espelho e observa seu reflexo, abraçando a si mesma. — Apesar de tudo o que consegui conquistar na aldeia da folha, eu ainda sou tão fraca... — sua voz é cheia de tristeza.

Nunca fui bom em dar conselhos. Na verdade, nunca tive alguém se abrindo desse jeito para mim. Me sinto um pouco assustado, pois não sei o que falar para Akemi ou como reagir. Minha boca fica seca de repente e meu coração acelera. Minha vontade é de sair do quarto, mas não podia simplesmente deixa-la aqui, nesse estado.

Em um momento de coragem, levanto e vou para trás dela. Vejo que sou uma cabeça mais alto que a líder Anbu quando meu reflexo aparece no espelho junto do dela.

— Você não devia pensar assim — digo, com uma voz reconfortante. — Todos nós temos momentos de fraqueza e eu te acho incrível — coloco uma mão em seu ombro e ela levanta os olhos para me encarar pelo reflexo.

Quando nossos olhares se encotram, uma corrente elétrica parece passar de seu ombro para o meu braço. Sinto meu corpo ficar quente subitamente. Percebo que os olhos dela descem, discretamente, para os meus lábios e isso me causa uma confusão de sentimentos, pois o beijo que dividimos naquele dia na floresta volta em uma lembrança bem nítida na minha mente. Eu queria tanto ter a chance de beijá-la daquela forma de novo... Seria agora esse momento?

Meus pensamentos são interrompidos quando a porta se abre, revelando Sayuri. Akemi e eu nos sobressaltamos e nos afastamos rapidamente.

— Hã... — Sayuri olha pra gente com uma sobrancelha erguida. — Desculpem atrapalhar o momento, mas eu já estou indo para a festa. Querem ir comigo? 


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