Geh escrita por kouelho


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

fiz essa fic do nada xD Espero que gostem
Ah, leiam a fic ouvindo Geh, dá outro efeito



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Eu estava na sala assistindo televisão, quando ouvi a campainha tocar.

Fui atender. Ah, não é possível.

-O que você está fazendo aqui? - eu disse prestes a fechar a porta na cara daquele idiota.

-Calma Nathalie, eu só quero conversar!

-Conversar? Pra quê? Não vai adiantar em nada!

-Para de ser infantil e me escuta, por favor!

-Infantil, eu? Acho que você está se confundindo, quem foi infantil foi você, quem fez a burrada foi você e não eu!

-Eu sei, mas por favor, deixa eu entrar, eu só quero conversar e esclarecer as coisas.

-Entre, mas não vai adiantar em nada...  - então ele entrou e se sentou no sofá e eu me sentei também, porém fiquei o mais longe dele possível.

-Nathalie, por favor, não fale nada, só me escute!

-Pode começar... - só de me lembrar do que ele tinha feito já me dava náuseas.

Flashback

Eu estava voltando da minha faculdade de moda e resolvi fazer uma surpresa pro Tom. Já que ele sempre falava que eu nunca tinha tempo pra ele, pois eu só ia na faculdade e fazia trabalhos, então resolvi arrumar um tempinho pra ele, afinal eu também estava com saudades de ficar um pouquinho com ele. Espero que ele goste da surpresa.
 

Ele mora num apartamento no centro de Hamburgo. Como eu ia fazer surpresa, eu achei melhor nem pedir pro porteiro avisá-lo. Eu já tinha a chave e o porteiro já me conhecia. Subi até o seu andar pelo elevador. Eu estava super feliz em vê-lo. Já fazia mais de uma semana que a gente não se via. Quando entrei lá, queria sair correndo, sei lá. Vi a pior coisa da minha vida. Eu não acredito que ele estava fazendo isso comigo, não acredito que ele foi capaz de me machucar, de me enganar assim. Como pode? 

-Tom...? - foi a única coisa que eu pude falar antes de desabar em lágrimas.

Então saí correndo. Ele veio atrás de mim, mas eu não olhei pra ele. Eu não conseguia olhar pra ele, tinha nojo, raiva, ódio e o pior de tudo é que eu ainda o amava.

-Nath, espera! 

-Não chega perto de mim! - vi que o elevador não chegava, então fui descendo pelas escadas. 

-Não vai embora! - então olhei pra cima e vi que ele também descia as escadas correndo. Ele já estava quase me alcançando. Se eu fosse mais rápida, eu cairia. Então ele me alcançou e me segurou.

-Nathalie, me escuta!

-Me solta seu idiota! Como você teve coragem?

-Eu quero explicar, mas você não deixa!

-Cala essa maldita boca Tom, eu te odeio! - então dei um tapa em seu rosto. Pude apenas ouvir o barulho do tapa. Ele não fez nada, apenas me deixou ir embora. Eu chorava até não querer mais. A dor era tão grande. Eu não conseguia aceitar que a pessoa que eu mais amo pôde me proporcionar tamanho sofrimento...


-Primeira coisa que eu quero te falar, eu te amo!

-Ah ta bom, e não vai me dizer que você é virgem também? - eu disse de uma maneira sarcástica. Como ele era cínico!

-Me escuta por favor? 

-Ok...

-Segunda coisa, eu quero me desculpar com você pelo o que eu fiz! Eu sei que foi errado, claro, mas acho que ninguém aqui é perfeito, todos erramos, todos fazemos burradas um dia e nem eu nem você somos diferentes! Você erra também!

-Eu sei Tom, mas eu não consigo aceitar que a pessoa que eu mais amava me traiu! Não é justo! Eu não merecia isso Tom!

-Eu sei que não! Mas eu errei, eu sei, mas já me arrependi! Acho que todos temos direito de uma segunda chance! 

-Mas é difícil pra mim, eu não to pronta pra perdoar ainda...

-Você também erra, você não tem noção de como era difícil pra eu ficar sem você, ter que esperar quase duas semanas para te ver e não poder ficar mais de duas horas perto de você, pois você sempre tinha que estudar. Você acha que eu não sentia a sua falta? Você acha que eu não contava os dias para te ter ao meu lado, para sentir o seu cheiro, o seu toque, o seus beijos! Se você acha que eu não preciso de você, você está enganada! 

-Ah Tom, isso é diferente! É bem diferente! Uma coisa é eu ter meus compromissos de estudos e outra coisa é você me trair!

-Mas as duas coisas são erros não são? - ele ficou me olhando esperando uma resposta, que não veio. O pior é que por um lado ele tinha razão, mas eu não consigo admitir isso. -Nathalie, me perdoa, por favor! Eu preciso de você! - ele chegou mais perto de mim e segurou meu rosto. Ele tinha um olhar de súplica. Eu estava a ponto de chorar.

-Tom, não dá. - agora as lágrimas já estavam em meu rosto.

-Por favor, me dá mais uma chance! - cada vez ele se aproximava mais. Agora eu podia sentir sua respiração se misturando com a minha. Pude sentir novamente o seu cheiro me envolvendo. Os seus olhos suplicando. Suas mãos sobre o meu rosto. Eu não conseguia mais pensar. Era impossível pensar com ele me hipnotizando. Eu ainda o amava, por mais que ele tivesse feito eu sofrer, mesmo por todas as lágrimas derramadas por ele, eu ainda o amo demais, o amo mais que tudo. 

-Tom, vai embora, por favor! - eu dizia chorando.

-Eu só vou embora com o seu perdão! Por favor Nathalie, eu preciso do seu perdão! Eu já não consigo mais viver em paz sem o seu perdão! Eu carrego essa culpa e já está ficando insuportável!

-Eu não posso, não dá! Vá! - então Tom encostou seus lábios nos meus. Senti seu gosto novamente, há quanto tempo eu não o tinha. Meus lábios eram sedendo dos seus. Meu coração dizia para perdoa-lo, mas a minha cabeça não deixava. Eu estava completamente confusa. Agora eu estava mais ainda, não conseguia organizar minhas ideias. 

-Tom, vai embora, por favor! - parecia que quanto mais eu pedia para ele ir embora, ele queria me torturar. Dessa vez ele passou a língua pelos meus lábios. Eu não conseguia mais aguentar. Eu precisava dele, não tinha como negar. Então deixei que nossas línguas se encontrassem. Ele segurava o meu cabelo e me puxava para mais perto dele. 

-Eu te amo Nathalie! - ele dizia já com a respiração alterada. Eu sentei em seu colo e fiquei de frente pra ele. Eu não conseguia odiá-lo. Era impossível. O amor que eu tinha por ele superava qualquer sentimento ruim. -Você ainda quer que eu vá embora? - ele disse parando o beijo repentinamente.

-Fique. - então eu voltei a beijá-lo. Por mais que eu quisesse resistir, eu não conseguia. Ele era a minha droga, o que eu precisava para me manter viva. -Fique Tom, por favor, fique...

 


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Notas finais do capítulo

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