A vida lhe dera uma segunda chance, era o que costumava dizer, estava diferente disso ninguém poderia ter duvidar, mas olhar revelava segredos mais entranhados na alma jovial daquela garota.

    Ela podia ter "mudado", contudo por que o questionamento continuava o mesmo, a vida valia ou não ser vivida, para alguns esse questionamento nunca chegou na linha de pensamentos claros da mente, notando a volta súbita da sua vertente de pensamentos e sentimentos, voltou a seu próprio bordão: "A vida meu deu uma segunda chance". 

     Ao pronunciar seu bordão não se deixava questionar se a vida valia ou não ser vivida, quando em raros momentos libertava a sua alma, entendi que não era a razão, era a força com a qual sua razão prevalecia diante de suas crises de pânico, das inúmeras paranoias em sua cabeça, nessas horas, nesses vários momentos difíceis que passava isolada dentro de seu quarto.