The Color of the Stars escrita por Bruna Rogers


Capítulo 6
Capítulo 5




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Conner pegou Damian no colo com facilidade, enquanto Triny arrasta Mary para fora do apartamento. Jon levou Tim.

Os seis voaram para um prédio a vários metros de distância da confusão. Todos pousaram no telhado a meio quarterão de distância de sua casa. Mary foi diretamente até Damian quando ele foi posto no chão, checando se qualquer ponto tinha sido aberto durante os últimos minutos.

— Ele está sem máscara  — Conner murmurou atrás de Drake. Os dois mais velhos encarando a menina desconhecida e Jon ao redor de Damian.

— Talvez ela não o reconheça — Tim sussurrou de volta com um pingo de esperança tola, já que ele sabia o quão visado o filho de seu pai adotivo era.

O clone desviou sua atenção para a mulher contra quem ele lutou antes, ela estava parada no parapeito do prédio olhando na direção de onde eles vieram, parecendo procurar por algo.


Triny buscava algum sinal, qualquer sinal de que se sua amiga estava bem, viva e fora daquele prédio em chamas. No entanto a fumaça negra que tomava conta do ar prejudicava sua visão.

Ela se virou para Mary, a menina estava toda suja de fuligem e poeira. Vestida com um short curto e uma regata, quando a adrenalina do momento passasse ela estaria tremendo de frio. E elas nem tinham mais roupas, tudo estava no apartamento, agora sendo consumido pelo fogo.

Triny olhou para o céu por um momento, apesar da chuva ter parado as nuvens pesadas ainda cobriam as estrelas. Voltaria a chover em breve, e elas tinham que arranjar um abrigo e rápido.

Caminhando até sua protegida, ela puxou delicadamente Mary até ela ficar de pé.

— Vamos — Triny disse por meio de sinais.

— Não podemos deixá-lo assim — Mary disse preocupada apontando para baixo, para o corpo de Damian.

— Ele ainda tá vivo — a voz de Guida acima deles, chamou a atenção delas.

Guida soltou Jason a meio metro do piso, e ficou flutuando ao lado dele. Mary correu até ela abraçando-a.

— Eu estou bem — Guida afirmou antes que elas perguntassem — agora vamos — Mary abriu a boca para argumentar — não ouse falar nada, eu estou exausta, acabei de salvar o babaca que destruiu nossa casa, nós vamos embora agora.

— Eles não são nossos inimigos — Mary disse.

— Eles invadiram a nossa casa — Guida disse de volta, a irritação exalando por todo o seu corpo.

— Eles estavam preocupados com o Damian...

— Antes eu tivesse jogado ele pela janela — Guida disse com desprezo — teria economizado muito para nós.

Mary estava muito concentrada em sua  discussão e em defender o herói caído que nem se deu conta na mudança corporal dos homens ao seu redor. Mas Triny e Guida foram bem treinadas demais para não perceberem tal ato, mesmo que sutil ao nome real do herói alcunhado como Robin.

Eles usavam máscara por um motivo, suas vidas como heróis já eram problemáticas sem que as pessoas que queriam ver suas cabeças em estacas, e sem o governo sabendo seus verdadeiros nomes. Agora ali estavam os quatro com identidade em risco por causa de Damian Wayne.

Desde o momento em que Bruce apresentou o pequeno demônio com seu filho biológico, e o menino disse que era o verdadeiro herdeiro do morcegão, Jason sabia que ele traria problemas.

Agora, sete anos depois de sua aparição repentina ele tem sua identidade de Robin nas mãos de uma garota com aparente boa intenção, e com isso o real nome de todos da Bat-família. Não precisa ser um gênio para ligar os pontos entre eles, com Bruce sendo tão conhecido nas mídias, e aquela garota parecia bem inteligente.

Ela diz que o salvou, e pelo estado dele ela disse a verdade. Jason não podia dizer que confiava naquelas três,mas uma delas salvou a sua vida, a contra gosto como ela mesmo admitiu, mas salvou de qualquer modo, então ele poderia dar um pouco de credibilidade. Se estivessem mentindo ele simplesmente as mataria.

— Chega — a voz de Guida aumentou um oitavo — eu estou pouco me fudendo com o seu coleguinha e  para todos esses "heróis". Vamos Tri.

A morena saiu voando sem se dar ao trabalho de olhar para qualquer um dos homens. Sabendo que Triny a seguiria de imediato. E assim a outra fez, puxando Mary que  reclamava enquanto era levada para longe dali.



— Puta Merda.

A voz adolescente capturou a atenção dos outros homens no telhado, que miraram automaticamente o garoto inconsciente por meio segundo até notarem que quem havia falado era Jon. Conner olha para Tim com uma expressão já comum entre eles: "Seu irmão é uma péssima influencia para o meu."

— O Bruce vai nos matar — Jon diz alheio aos olhares dos outros. Concentrado em Damian.

— Ela não parecia conhecer muito o Damian? — Conner pergunta ignorando o drama do caçula.

— Talvez ela quisesse cuidar dele para faturar algo — Tim responde — dinheiro, fama.

— Dinheiro elas vão precisar — Jason solta apontando para o prédio em chamas — mas acho que se esse era o plano as outras duas não sabiam ou não concordavam.

— O nome é Mary — Jon diz olhando para os mais velhos — ela é da nossa escola.

— Ótimo — Robin Vermelho diz com sarcasmo — isso pode ficar melhor?

O celular de Jon toca assim que a Tim termina sua frase. Todos se entre olham enquanto o menino retira o aparelho do bolso e lê  a mensagem.

— O Greyson está perguntando do Damian.

— O demoninho tá vivo e relativamente bem — Jason disse olhando para o irmão caçula inconsciente — meu trabalho aqui acabou. Tchau.

Antes que os outros tivessem a chance de dizer algo, Jason já estava pulando para outro prédio usando um gancho com corda.

— Ele ficou mais do que eu esperava — Conner admite vendo o ex segundo Robin indo embora.

**************

Triny abre a porta de metal e entra no pequeno estoque ao lado do bar onde ela e Guida trabalham. Ela entrou e acendendo a luz fraca, ouvindo a reclamação de Mary atrás de si. 

Guida segurava a garota pela nuca empurrando-a para dentro do local.

 As duas mais velhas estavam ficando mais irritadas, depois de horas de trabalho e uma luta com "heróis invasores", agora elas não tem mais onde morar.

Por algumas noites elas ainda poderiam ficar no andar de cima do bar, o lugar está para ser alugado a meses, mas ninguém quer realmente morar em cima de um bar com música ao vivo e noites de karaoke.

Triny continuou a liderar o caminho escada a cima,  destrancando todas as portas no caminho. O pequeno apartamento no local não possui nenhum móvel, apenas algumas lençóis e cobertas que Guida havia deixado lá caso um dia elas precisassem ficar ali. E para sua infelicidade hoje elas precisam. 

A mais velha empurra a menina para dentro do cômodo, e olhando para Triny.

— Vou arranjar comida — ela diz fechando a porta.

 


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