Seis meses passaram voando. As meninas do Time e o pequeno Dwayne estavam crescendo rapidamente.

Sonja e Lasalle se casaram em uma cerimônia pequena e Pride acompanhou a noiva até o altar improvisado. Quem fez a cerimônia foi Hetty e Ducky. Os dois dividiram a tarefa depois de os noivos não conseguirem se decidir por um por outro.

— Acho que essa sala é perfeita para a ceia de natal. – Jenny sorriu com as pilhas de pratos nas mãos. – Afinal, a mesa das crianças está perto e a gente pode dar uma escapadinha.

— Eu vou adorar essa escapadinha. – Gibbs viu a filha descer as escadas. - Anna, o que foi?

— Nada. – A menina se sentou no sofá.

— Eu vou conversar com ela. – Gibbs beijou Jenny. – Eu já volto.

Entrando na sala de estar, ele sabia que Anna queria ganhar um gatinho neste natal. Ele não havia dito a ela que Abby estava encontrando a gatinha perfeita para a menina. Era uma mistura entre listrado, amarelo, cinza e preto. A gatinha tinha olhos amarelos e o focinho branco. 

— Você quer conversar comigo, querida? – Gibbs olhou para ela. – Você parece irritada com algo.

— Eu queria que o tio Bruce também viesse a ceia. – Anna olhou para o pai. – Eu sei que ele machucou a tia Abby, mas é natal, papai. Amor e perdão.

— Querida, acho que precisamos falar com a tia Abby. – Gibbs a viu sorrir. – Eu volto logo, Jen. Você vai ficar bem?

— Claro que sim. – Ela terminou de preparar a mesa e subiu para pegar o presente perfeito para Gibbs.

Gibbs e Jenny haviam montado a arvore com a ajuda de Anna e ela começou a sentir algumas tonturas. Ela foi ao médico e sorriu.

Abby e Tim estavam preparando a pequena Emily, que tinha um ano agora. Ela estava tão linda em seu vestidinho natalino de laços dourados, que ela quase teve vontade de morder.

— Meu Deus, ela já está quase arrumando um namorado. – Tim brincou abraçando a esposa por trás. – Será que não dá para inventar um tipo de pílula para ela parar de crescer?

— Talvez eu tenha inventado. – Abby sorriu para o marido. – E esteja tomando.

— Está funcionando bem. – Tim sorriu e ouviu a filha balbuciar. – Oi garotinha do papai.

— Dada. – A pequena Emily falou.

Estendendo os bracinhos, Tim a pegou e a beijou nas bochechas gordinhas. Era perfeito para ele e para Abby.

Tony e Ziva estavam pegando os presentes para os bebês. Para os adultos, eles compraram apenas uma garrafa de vinho rose com duas taças.

— Atenção: o expresso Tony DiNozzo vai sair da estação. – Tony brincou. – Todos sentem-se em seus acentos, coloquem o cinto de segurança, verifiquem se a passagem em beijos foi paga e vamos lá.

— Por que iriamos de metro para a festa de Gibbs? – Ziva perguntou. – Nós temos um carro.

— Ziva, eu realmente preciso te explicar de novo? – Tony sorriu. – Pequena Tali, está pronta para uma superaventura de natal?

— Na casa do vovô Gibbs? – Tali deu um sorriso fofo em seu vestido de sininhos de natal.

— Eu acho que Gibbs vai poder se sentir no céu ouvindo você o chamar de vovô. – Tony sorriu. – E sim, vamos para a casa do vovô Gibbs.

— Sabe, eu não consigo pensar em meu pai como avô dela. – Ziva sorriu. – Na verdade, Gibbs é muito melhor como pai.

— E você, Ziva David-DiNozzo é uma mamãe muito linda. – Tony a beijou, chegando em um semáforo. – Próxima estação: Casa Shepard-Gibbs.

— Eba! – Todo mundo do carro gritou.

Abby estava com Amanda e Emily preparando ambas as garotas de sua casa. Ela sorriu porque era o primeiro natal com suas filhas e Tim havia saído mais cedo para ser o papai noel das crianças.

Ouvindo uma batida na porta, Abby a abriu e viu Gibbs parado com Anna.

— Oi! – Abby abraçou a garotinha. – O que fazem aqui?

— Anna quer conversar com você. – Gibbs sorriu, deixando a garotinha com Abby. – Eu estarei no quarto com Emily e Amanda enquanto conversam.

— Fale minha linda. – Abby sorriu para ela. – O que tem de tão importante para falar com a tia Abby?

— Sabe, eu estava ouvindo o papai falar com a mamãe sobre o tio Bruce. – Anna começou. – E bem, acho que mesmo que ele tenha feito algo errado, é hora de perdoar, afinal, estamos naquela época brilhante.

— O natal? – Abby sorriu para Anna. – Eu sei. Tenho pensado em perdoar ele, mesmo que seja algo ruim.

— Isso, tia. – Anna sorriu com sua janelinha. – Acho que agora é um bom tempo para o perdão. E é claro, ele pode lhe dar um pouco de purpurina.

— E purpurina é uma coisa muito boa. – Abby recebeu um beijo. Que tal todos irmos para a festa de natal?

— Isso! – Anna sorriu para Abby e viu Gibbs voltando com a cara cheia de maquiagem.

— Acho que as meninas resolveram melhorar seu visual. – Abby sorriu. – Você ficou muito bonita.

— Obrigada, amiga. – Gibbs brincou e pegou Anna nos braços. – Sua mãe vai rir de mim.

— Talvez, papai. – Anna sorriu. – Mas você e ela podem combinar a maquiagem hoje.

Abby fechou a casa e colocou as duas garotas no banco de trás. Ela buzinou para Gibbs, que buzinou de volta.

Pride puxou Grace pelo braço e os dois desceram as escadas da casa que compraram. Com o pedido de ajuda que Jenny ofereceu, Pride e toda a equipe NCIS foi transferência para Washington.

Ele então comprou uma casa onde sua família crescente agora residia.

— Vamos chegar atrasados. – Grace gemeu enquanto ele a exprimia contra a SUV. – Ou seremos presos por indecência pública.

— Está bem. – Pride deu um último tapa em seu bumbum e a ajudou a entrar no carro. – Hoje à noite, nós dois vamos bater o sino pequenino.

— Deus, você é tão safado. – Grace cruzou as pernas e se sentou. – Vamos, é natal e eu quero meus netos.

— Vamos então. – Pride sorriu.

Bruce escolheu uma camisa bonita. Ele tinha um pacote para dar a Abby. Ele sabia que ela gostaria, mas o presente escondia algo secreto. Ele sabia que aquela coisa ficaria presa para sempre e talvez nunca fosse descoberta.

— Chegamos! – Todos gritaram na porta.

— Olá pessoal. – Jenny sorriu, vestida como mamãe noel. – Vamos entrando.

Todos se ajeitaram e se sentaram espalhados pelo chão. Especialmente as crianças. Anna levou as garotinhas para seu quarto para brincarem e tanto Dwayne quanto o pequeno Chris ficaram com seus pais.

Bruce foi o último a chegar. Abby se levantou e sem uma palavra, envolveu os braços ao redor do homem, pegando todo mundo de surpresa.

Ele entregou o bichinho de pelúcia para Abby e ela o convidou para dentro, claramente o perdoando.

Gibbs e Jenny sorriram, sabendo que bons tempos estavam pela frente.