Minha Vida Começa Contigo escrita por Senhora Bracho


Capítulo 24
Ladrão


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo Gente , já quero pedir desculpa por todos os erros que vocês possa achar



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Paola fica imóvel enquanto reveza seu olhar entre a irmã e as roupas, ela tenta buscar uma explicação para tudo aquilo mas as palavras não saíam de sua boca.

— Depois conversamos Amanda! - diz ela encerrando a ligação nervosa.

— Não vai me responder? O que é isso Paola? - insiste Paulina se alterando.

— São roupas! - responde ela tentando transmitir plenitude.

— Não me diga... - debocha Paulina se segurando para não avançar na irmã. _ E posso saber o por quê das minhas roupas e as do Carlos Daniel estarem escondidas no seu guarda roupa? - indaga ela agora gritando enquanto jogava a sacola em direção a Paola.

— Eu... - Paola tenta dizer mas acaba travando, não sabia que explicação daria.

— Então foi você quem pegou nossas roupas… Como você pôde Paola? - questiona Paulina se alterando.

— Foi só uma brincadeira! - responde Paola com cara de inocente.

— UMA BRINCADEIRA?- grita Paulina incrédula.

— Sim maninha, eu ia devolvê-las mas acabei me esquecendo... - mente Paola com cinismo.

— Você não tem escrúpulos? Como consegue ser tão sem noção? E ainda mente olhando nos meu olhos, você é uma falsa! - continua Paulina alterada.

— Aaaa eu sou falsa? Você tem certeza queridinha? - pergunta Paola com ironia.

— Por que diz isso? - questiona Paulina sem entender as insinuações da irmã.

— Eu vi você e Carlos Daniel transando lá na cachoeira, logo você que o odiava, e dizia que jamais se casaria… Mas olha pelo que eu vi, vocês me pareciam bem próximos! - conta Paola com uma pontada de ciúmes.

— Você tem certeza que viu direito? Por que até onde me lembro estávamos apenas nadando e nos divertindo! - se defende Paulina séria.

— Eu vi bem a diversão! - rebate Paola irônica.

— E qual seria o problema se estivéssemos fazendo outra coisa? Ele é meu marido, não? - pergunta Paulina já sem paciência.

— E você enche a boca para dizer que ele é seu marido, se fosse antes sentiria asco! - diz Paola revirando os olhos.

— E não é isso que ele é? Ele é meu, MEU MARIDO, e será pro resto de nossas vidas por que eu farei de tudo para o nosso casamento dar certo! - explode Paulina estressada.

— Calma irmãzinha não precisa se alterar, eu só preciso te dizer que por mais que você tente isso não irá funcionar. Sabe por quê? - pergunta Paola fria.

Paulina permanecia calada, apenas encarava a irmã tentando compreendê- lá. Paola vendo que irmã não iria dizer nada resolveu continuar.

— Carlos Daniel não te ama, aliás, ele não ama ninguém, você pra ele é um passatempo… - despeja Paola sem dó ou piedade.

— Você pode falar o que quiser Paola que eu não acredito em você, só eu sei o amor que Carlos Daniel sente por mim, e ele o demonstra todos os dias. - diz Paulina confiante tentando parecer serena.

— Isso até ele enjoar né… Aí Paulina você não o conhece! - afirma Paola olhando nos olhos da irmã.

— Você pelo visto o conhece e muito bem! - retruca Paulina visivelmente brava.

— Muito é pouco maninha… - debocha Paola em meio à gargalhadas.

— Então vamos falar sério Paola, você já teve algo com Carlos Daniel? Por que não é possível, você diz coisas que só me fazem pensar em besteiras e eu já estou cansada e quero a verdade! - exige Paulina suando frio, temia pelo o que a irmã diria.

— Pergunte pro seu maridinho ué, se ele tiver coragem te dirá tudo! - responde Paola misteriosa.

— Eu já perguntei, ele me disse apenas que vocês tem alguns amigos em comum, e que você saiu com eles lá na capital… - conta Paulina séria.

— Aaa foi isso que ele te disse? - pergunta Paola sarcástica. _ Ele precisa recuperar a memória dele maninha! - finaliza Paola debochada.

— Vocês já transaram? - questiona Paulina com o choro preso na garganta.

Paola fica imóvel enquanto encara a irmã sem demonstrar nenhum sentimento .

— RESPONDE PAOLA! - grita Paulina não contendo as lágrimas.

— NÃO, EU NÃO TRANSEI COM O SEU MARIDO, E ME FAZ UM FAVOR? SAIA DO MEU QUARTO POR QUE EU TENHO QUE SAIR! - grita Paola ficando nervosa enquanto dava as costas para a irmã.

Paulina respira fundo e limpa suas lágrimas, não havia sentindo verdade na fala da irmã e isso só serviu para que suas inseguranças aumentassem.

— Eu não te reconheço mais, você não era assim! - diz Paulina antes de se retirar.

Paola vai até a porta e a fecha com força tentando descontar sua ira.

— INFERNOOOO. - esbraveja ela com ódio.

SALA

Paula que vinha da cozinha acaba escutando os gritos e já ia em direção às escadas, mas encontra com Renato que saia do escritório, também preocupado com o barulho.

— Que gritos são esses? - pergunta ele sério e preocupado.

— Aparentemente suas filhas estão discutindo. - responde Paula o olhando.

— Espero que não voltem com o velho hábito de brigarem, assim como faziam quando crianças! - diz Renato sério.

— Pois que não voltem mesmo, caso aconteça irão apanhar igual quando eram duas garotinhas, até por que não foi essa a educação eu dei…- adverte Paula.

— Será que é algo sério? - pergunta Renato voltando seu olhar para o andar de cima.

— Eu vou lá averiguar! - avisa Paula subindo o primeiro degrau da escada.

— Espere! - exclama Renato chamando a atenção da esposa. _ Eu estava a sua procura, vou te propor algo… - continua ele misterioso.

— Hum… Então diga logo! - pede Paula desconfiada, nunca esperava algo bom do marido.

— O que acha de sairmos para jantar hoje? - convida ele tímido.

— Outro jantar de negócios? Olha Renato sinceramente hoje eu não estou afi… - ela ia dizendo mas é rapidamente interrompida por Renato.

— Não se trata de um jantar de negócios, serão apenas eu e você. - esclarece ele afim de tentar convencê-lá, sabia que a esposa não gostava de sair com sócios da empresa, pois era tudo muito entediante.

— Uma noite em casal? - pergunta surpresa. _ Você deve estar muito desesperado, pois não fazemos isso há séculos. - diz ela rindo.

— Mas é claro, ultimamente você não tem liberado nada, não é fácil ficar semanas sem ter a minha esposa. - conta ele se referindo a intimidade.

— E tampouco irei liberar hoje meu bem, porém aceito seu convite para jantarmos! - informa ela debochada.

— Ótimo, estou indo resolver uns assuntos e volto logo. - informa ele dando um selinho em Paula. _ Sobe lá e tenta resolver. - diz ele já saindo.

Renato tinha seu jeito rude de ser, mas amava a esposa, do seu jeito mas amava.

— Claro, como sempre né, a mamãe resolve! - debocha Paula para si mesma enquanto subia as escadas.

...

Quarto Paola

— Entra! - grita Paola ao ouvir batidas em sua porta.

Paula adentra o cômodo e se depara com a filha na sacada, estava inquieta fumava um cigarro.

— Apague isso agora! - ordena Paula um tanto brava.

— Aí mãe, não enche! - retruca Paola sem pensar, e ignorando completamente as ordens de sua mãe.

— EU FALEI AGORA PAOLA! - grita Paula alterada.

Paola revira os olhos e apaga o cigarro, em seguida o atira pela sacada, ela suspira fundo e se vira pra a mãe.

— E que não volte a me tratar assim novamente, pois sou sua mãe e mereço respeito! - exige Paula séria.

— Me desculpa, eu estou nervosa. - justifica Paola com sinceridade, ela poderia ter mil defeitos, mas respeitava seus pais acima de tudo.

— Tá, agora me diz que gritos foram aqueles? - questiona Paula.

— Pergunta lá pra sua preferida! - diz Paola em tom sarcástico.

— Eu estou perguntando a você, e eu não tenho preferida. - rebate Paula sem paciência para a filha.

— Paulina ficou brava, por que eu fiz uma brincadeira com ela. - conta Paola minimizando os fatos.

— Não entendo, seja mais clara por favor… - pede Paula querendo detalhes.

— Fui eu que peguei as roupas dela e do Carlos Daniel lá da cachoeira. - esclarece ela querendo rir.

— Você? E por que fez isso? Eu não estou vendo nenhuma graça Paola! - diz Paula fazendo a filha ficar séria.

— Aí mãe, foi apenas uma brincadeira! - responde Paola.

— Uma brincadeira? Isso é absurdo Paola, brincadeiras tem limites pelo amor de Deus! - diz Paula horrorizada. _ E por que não devolveu as roupas em seguida? - pergunta ela brava.

— Eu ia devolver, mas acabei esquecendo e as trouxe embora comigo, não foi por mal! - mente Paola descaradamente.

— Não foi por mal? Você não cria juízo mesmo em garota… Tá explicado por que sua irmã se irritou.

— Não foi só por isso não mãe, aquela louca colocou na cabeça que eu já tive um caso com o maridinho dela, e não importa o quanto eu negue ela se recusa a acreditar. - conta Paola distorcendo a história.

— E de onde ela tirou isso? - pergunta Paula surpresa com a informação.

— Eu também adoraria saber, vai ver é o marido dela que anda inventando essas histórias absurdas! - diz ela se fazendo de vítima.

— Essa história está muito mal contada… - murmura Paula para si mesma. _ Há mais alguma coisa que eu precise saber? - pergunta ela.

— Não mãe…

— Eu vou lá conversar com Paulina, e você senhorita, vou te falar pela última vez, pare imediatamente com essas brincadeirinhas infantis que isso ainda irá te prejudicar! - adverte Paula indo em direção a porta.

— Tudo bem mamãe. - concorda Paola com má vontade.

...

Quarto Paulina

A primeira reação de Paulina assim que discute com a irmã é ligar para Carlos Daniel, queria de uma vez por todas tirar aquela história a limpo e acabar com todas as dúvidas que a irmã implantara em sua mente.

— Olá meu amor, como você está?- diz Carlos Daniel carinhoso assim que atende o celular.

— Carlos Daniel, precisamos conversar! - informa Paulina séria e sem rodeios.

— O que foi minha vida, aconteceu alguma coisa? - questiona ele estranhando o pedido e o tom de voz da esposa.

— Aconteceu sim, aliás vêm acontecendo tem alguns dias e eu só te peço que seja transparente comigo. - explica ela andando pelo quarto muito nervosa.

— Sabe que eu não minto pra você meu amor, agora me conte, o que está havendo? - pergunta ele atencioso e preocupado.

— Você pode vir aqui mais tarde? - pergunta ela ignorando as dúvidas dele.

— Você está me deixando preocupado linda, estou indo pra aí! - informa ele.

— Calma Carlos Daniel, não precisa vir agora, sei que tem muito trabalho a fazer, quando estiver livre pode vir, não quero que mais uma vez deixe seus compromisso por minha causa. - explica ela tentando tranquilizá-lo, pois sabia que ele era impulsivo.

— Tem certeza amor? - pergunta ele que realmente estava um tanto apurado com assuntos pendentes.

— Sim Carlos Daniel, vou ficar esperando. - diz ela mais calma tentando não transparecer o nervosismo.

— Tudo bem então, assim que eu sair da última reunião irei te ver, e lembre-se que te amo demais! - declara ele amoroso.

Paulina ia responder mas escuta batidas na porta.

— Quem é? - pergunta.

— Sou eu filha! - responde Paula do lado de fora.

— Pode entrar mamãe! - autoriza ela ainda com o marido na linha.

— Preciso desligar, até mais tarde. - se despede ela sem prolongar muito e logo desliga o celular.

— Sua irmã disse que vocês brigaram… - diz Paula encarando a filha.

— Sim, e ela te disse também o motivo? - pergunta Paulina.

— Disse que foi ela que fez aquela palhaçada com você e Carlos Daniel no outro dia. - responde Paula com certo desgosto.

— Aquela menina é uma idiota, sério, não sei por que age como uma retardada…- xinga Paulina se irritando.

— Calma, eu já conversei com ela, te garanto que não fará mais nada do tipo. - tranquiliza Paula. _ Ela me disse também que você suspeita de um suposto caso entre ela e Carlos Daniel, por que pensa isso filha? - questiona Paula fazendo Paulina a olhar imediatamente.

— Mais é claro mãe,Paola me diz coisas que não me fazem pensar em outra coisa, ela faz seu joguinhos de mistério e manipulação e isso vem me atormentando desde então. - conta Paulina deixando a mãe confusa.

— Eu não entendo Paulina, mas enfim, conversou com ele pra saber melhor antes de fazer essa acusação tão grave? - pergunta Paula.

— O farei hoje, e espero que ele me diga a verdade. - diz ela pensativa.

— E ele dirá filha, porém pegue leve, você conhece bem a sua irmã e sabe que ela pode estar apenas te provocando, tente ignorar e viver bem com Carlos Daniel. - aconselha Paula conhecendo
bem as filhas que tem.

— Eu juro que tento mãe, mas com uma pessoa te falando o tempo todo que seu marido não te ama entre várias outras, coisas fica difícil. - diz Paulina.

— Sua irmã só está com ciúmes de você filha. - supõe Paula pois era a explicação mais cabível até então.

— De mim não mãe, ela tem ciúmes de Carlos Daniel! - rebate Paulina com certeza.

— Você é que tem meu amor, e nem consegue disfarçar… - diz Paula sorrindo.

— Aí mãe acho que isso não importa, eu só quero a verdade, viver sem culpas, logo agora que estava indo tudo tão bem… - comenta cabisbaixa.

— Você está certa em se preocupar filha, mais verá que não se é nada, Paola está tentando te tirar do sério, ela sempre foi assim e você sabe muito bem. - repete Paula passando confiança.

— Isso é né… - concorda Paulina pensativa.

— E como foi sua noite? - pergunta Paula após alguns segundos em silêncio mirando a filha.

— Foi muito agradável mãe… - diz Paulina sem entrar em detalhes.

— Só isso? Nada de especial? - continua Paula muito curiosa.

— Ah mãe, a senhora sabe… - continua ela com as bochechas coradas.

— Eu não tenho bola de cristal Paulina.- diz a mãe rindo da filha. _ O que foi, está com vergonha de me contar? Você nunca me escondeu nada filha, sabe que pode confiar em mim. - finaliza com serenidade.

— Eu sei mãe, mas com isso ainda não me acostumei. - diz ela sem graça. _ E não é o que está pensando, Carlos Daniel ainda não tivemos relações, quer dizer… - conta ela, mas trava de repente.

— Humm, só pela carinha vejo que chegou nas preliminares… - deduz Paula conhecendo a filha melhor do que ninguém.

— E a senhora ainda diz que não tem bola de cristal! - diz Paulina agora menos envergonhada.

— Fico feliz por você querida, que bom que estão avançando e te garanto que o vem depois é bem melhor…- revela ela com o tom carregado de malícia.

— Já posso imaginar… - sussurra Paulina com um sorriso bobo.

— Sei que sim! - concorda Paula também sorrindo. _ Agora mais do que nunca converse com seu marido e deixe tudo o que for irrelevante para trás, vocês estão iniciando uma nova vida juntos e para dar certo tem que saber dialogar e confiar um no outro. E peço também para que você é sua irmã parem com essas discussões, eu amo vocês mais do que a mim e odeio vê- las brigando! - aconselha Paula com sabedoria.

— Está bem mamãe, eu também amo a senhora, demais! - concorda Paulina abraçando a mãe.


...

A noite

Paulina já estava dentro do carro com o Carlos Daniel há uns 10 minutos mais ou menos e ainda não tinha falado nada só estava parada apenas encarando ele, Carlos Daniel já estava ficando preocupado

— meu amor o que aconteceu , você me ligou mais cedo queria que a gente conversasse agora não fala nada eu tô ficando preocupado

— o que você teve com a Paola no passado? ou foi no presente porque eu não sei exatamente quando foi que vocês tiveram alguma coisa , mais de uma coisa eu sei, que vocês tiveram alguma coisa -Paulina bem séria

—que bobagem é essa meu eu nunca tive nada com a sua irmã -diz Carlos Daniel aparentemente nervoso

—não é o que parece não, e o que a Paola quer que eu acredite, e por que você ficou nervoso desse jeito

— o que a sua irmã te disse? ela disse que a gente teve alguma coisa - perguntar Carlos Daniel angustiado

—Não ela não me disse, ... quer dizer ela não me disse com todas as letras, mas ela sempre joga no ar e o que ela fala da a entender que vocês tiveram alguma coisa

— acredite em mim eu nunca tive nada com a sua irmã esquece isso

— Eu não sei porquê mas eu olho nos seus olhos eu vejo que você tá me escondendo algo

—Tudo o que você precisava saber da minha vida eu te contei , as coisas importantes eu te disse , esquece meu passado estamos começando uma vida nova e nem o meu passado e nem o seu tem que estar presente na nossas vida - Carlos Daniel segurando nas mãos dela

— tudo bem mas eu realmente espero que você esteja me falando a verdade

—Confia em mim ,eu nunca faria nada para te magoar só quero seu bem a sua felicidade que é a minha felicidade também

Paulina toma a iniciativa e o beija

— eu amo você -sussurra Carlos Daniel com seus lábios colados no dela

— eu também te amo

Carlos Daniel se afasta um pouco dela e olha a surpresa

— o que disse - perguntar Carlos Daniel todo bobo

— disse que te amo

— não! eu devo ter ouvido errado repete - diz Carlos Daniel sorrindo

— te amo , te amo , te amo , te amo , te amo Carlos Daniel -repete Paulina repetitiva vezes

—meu Deus como isso me deixa feliz - diz Carlos a beijando novamente

....

Restaurante

Renato e Paula estava sentado em uma mesa mais afastada, já tinha pedido o jantar e jantava em pleno silêncio

—não vai falar nada- perguntar Renato cansado de todo aquele silêncio

— não tenho nada pra fala - diz Paula bebendo um pouco do seu vinho

—se eu soubesse que a gente ia sair para jantar e você ia ficar assim agente tinha jantado em casa- resmunga Renato

— Fui convidada para jantar não para dar palestra

— eita conta grosseria meu Deus, isso é falta de sexo você sabe né? Quando uma pessoa está muito estressada só pode ser , e no seu caso e preocupante já que faz meses - brinca Renato

—faz meses com você né meu querido -diz Paula dando uma piscadinha toda cínica

Renato engasga com o vinho

— o que quer dizer com isso Paula -pergunta a Renato tossindo

— o que você entendeu meu querido , eu disse que não transo a meses com você , o que não quer dizer que eu não saiba me divertir sozinha , eu tenho duas mão e uns brinquedos bem interessantes para usar quando eu quiser

—mas eu entendi outra coisa, eu entendi que você disse que tinha um amante - diz Renato com raiva

— meu querido que mente fértil foi essa , mas e o que disse né a gente só pensa que a pessoa vai fazer com a gente a mesma coisa que a gente faz com ela , isso é consciência pesada

— eu nunca te trai Paula , sempre amei você admito que nos últimos anos não fui um marido exemplar mas nunca tive outra mulher -Renato sincero

—traição não é só sexual Renato, você traiu minha confiança , você me disse que não jogava mais, e continuava jogando se individual tanto que praticamente vendeu a nossa filha para pagar sua dívida isso não se faz que porra de pai faz isso com a própria filha?

— estava desesperado a gente ia perder a fazenda? a gente ia perder tudo por causa da minha dívida, o Carlos Daniel apareceu queria conhecer nossa filha ele me pareceu um rapaz honesto sincero

— e você pensou eu vou unir útil ao agradável , pago a minha dívida e caso minha filha com um bom rapaz nossa, que exemplo de pai!

—eu disse para Paulina que se ela não quiser mais continuar com esse casamento que é para ela se divorciar, que ela tem meu apoio eu cometi um grande erro e eu consigo ver isso

—pelo menos consegue ver né, mais você pode ficar tranquilo que esse divórcio não vai sair

—por quê

—nossa filha quer mais que nunca que esse casamento de certo descobriu que está apaixonado pelo marido

— Então no final das contas eu estava certo , eu sempre pensei na felicidade da minha filha

—Deixa de ser falso! bicho sem vergonha , nunca pensou na felicidade da sua filha ,nesse casamento a felicidade dela era o que menos te importava , eu me sinto uma péssima mãe por não tem interferido da forma que deveria ter sido, poderia ter te colocado para fora daquela casa, ter defendida minha filha

— me perdoa , eu juro que desde o dia do casamento da nossa filha que o Carlos Daniel pagou aquela dívida não voltei a jogar

—olha Renato eu entendo que você tem problemas com jogo talvez você deveria procurar um tratamento, está na hora de você admitir que você é viciado em jogo

— eu só quero que você me perdoa a gente volta a ser o casal que sempre fomos

Antes de toda essa confusão com o Carlos Daniel Renato até que era um pai presente , tinha seus conflitos com Paulina mas não era tão grande nada que fizesse assim tão mal era um marido bom mas se afundou muito no jogo acabou endividado e cometendo a loucura que cometeu

— meda uma chance

—primeiro pede perdão para sua filha se ela te perdoar depois a gente vê

....

Fazenda Martins

quarto paulina

Paulina tomava seu banho calmante , estáva de olhos fechando e lavava os seus cabelo , cantava uma música, Carlos daniel tinha convidado ela pra dormir de novo na fazenda mas ela preferiu ficar em casa ainda estava um pouco pensativa com tudo que a Paola disse

— bonita musica

Paulina levou um susto ,e abril os olhos rapidamente

— meu Deus Carlos Daniel o que está fazendo aqui- pergunta paulina surpresa

Carlos Daniel estava ali fazer alguns minutos tinha entrado pela janela estava dando uma espiadinha na esposa

— vim dormi com a minha namorada , já que ela não quis ir dormi comigo- diz Carlos Daniel

— eu achei que você já estava em casa

— nem cheguei a sai daqui , só dei um tempo lá fora - diz Carlos Daniel olhando o corpo dela atentamente

Só então paulina percebeu que está totalmente nua, mais não se escondeu como sempre

— gosta do que ver - provoca paulina

— muito - responde Carlos Daniel olhando os seios dela

— então vem toma banho comigo- diz paulina

Carlos Daniel não pensou duas vezes , arrancou a sua roupa e entro no chuveiro com ela

Entre carícias as coisas foram se esquentando cada vez mais e acabou que Paulina já tinha as suas pernas envolta da cintura de Carlos Daniel, e as suas intimidade se tocavam , Carlos Daniel já estava bem excitado

— amor melhor agente para - diz Carlos Daniel com a respiração ofegante

— porque - pergunta paulina beijando o pescoço dele

— porque eu já estou louco de tesão, e não vou consegui me segura - diz Carlos Daniel

Paulina deu mais um beijo nele e desceu do seu colo , e seus olhos logo foi pra p... dele que estava em pé e duro feito uma rocha

— desculpa - diz paulina envergonha

— não se desculpa- diz Carlos Daniel

— vamos sai - diz paulina pegando a toalha

— vai na frente , eu preciso de mais uns minutos aqui - diz carlos Daniel sorrindo

Ele precisaria resolver aquele "problema "Ou não dormiria hoje

...

paulina estava se preparando para dormir quanto Carlos Daniel saiu do banheiro

— tudo bem - perguntar Carlos Daniel

— humrum- sussurra paulina se deitando na cama

— que carinha e essa então - diz se deitado do lado dela

— nada e só que eu me sinto mal com toda essa situação

— não fica assim , eu não me importo em esperar até porque vou cobra com juros e correção monetárias a sua dívida só está aumentando - brinca Carlos Daniel

— eu vou paga cada uma dela - diz Paulina bocejando

— eu sei que vai agora dorme meu amor

— eu estou realmente com sono

— boa noite meu amor

— boa noite. Amor

...

Manhã seguinte

Era manhãzinha ainda quanto Carlos Daniel saiu do quarto de Paulina e descia a escada , queria sair sem ser visto , parecia mais um adolescente com medo de ser pego no flagra , achou que era o único acordo ... Mais só acho mesmo , sem que ele se desse conta estava Renato sentado no sofá observando ele desceu a escada com todo o cuidado do mundo para não acordar ninguém

— da próxima vez rapaz entra pela a porta da frente , e não precisa sair assim como se fosse um ladrão com medo de ser pego

Carlos Daniel levou um baita susto e se virou rapidinho olhando na direção de renato

— seu Renato - diz Carlos Daniel todo sem graça

— bom dia

— bom dia

— quer toma um café

— não obrigado já sou indo - sem jeito estava extremamente envergonhado

— e já sabe da próximo entra pela porta não quero minha filha na boca do povo

— na boca do povo ?

— sim , a cidade e pequena , se algum dos empregado tivesse visto você entrando pela a janela , o que ai pensa da minha filha , que ela e somente boa pra dormi com você , mais não e digna o bastante de mora debaixo do mesmo teto que você

— como sabe que eu entrei pela janela

— eu mesmo vir , estava chegando em casa quanto vir você entrando pela a a janela eu iria até lá mas a Paula não deixou

— peço desculpa por ter entrado pela a janela e em questão do povo eu não estou nenhum um pouco preocupado com o que o povo vai pensa , a Paulina so não esta morando comigo porque ela não quer , e o senhor sabe o motivo - diz carlos Daniel sério

— exatamente , se vocês querem viver como dois "namorados", que seja assim , mais não quero você pulando a janela da minha filha , estamos intentidos - diz Renato sério

Se eles queria bancar o namorado ele iria bancar o pai zeloso pela honra da filha

— não estamos , mais como a casa e sua , eu só tenho que aceita - diz carlos Daniel irritando

— ótimo , se que ver a minha filha entra pela a porta como o homem de boa família que é , e acima de tudo respeita a honra da minha filha - diz Renato bastante sério

...

Fazenda Bracho

carlos Daniel entra na cozinha com uma cara bem seria , maria estava terminando de arruma a mesa do café da manhã

— bom dia maria - diz carlos Daniel dando um beijo no rosto dela

— bom dia , o que foi meu filho , que cara essa - pergunta Maria

— levei o maior puxão de orelha do Renato - conta carlos Daniel se sentando

— mais porque - pergunta Maria

— porque ontem, eu pulei a janela do quarto da Paulina e dormim lá , ele me viu e hoje quanto estava vindo embora me deu um sermão - diz carlos Daniel

maria sorrir acho graça do que ele disse

— ele como pai só esta preocupado com a reputação da filha - diz maria

— um pouco tarde pra ele paga de bom pai - diz carlos Daniel

— porque diz isso - pergunta maria

— pelas atitude dele , que não são as mais amável mas enfim a casa dele eu vou respeitar - diz carlos daniel

—sim afinal é o pai dela, seu sogro

— hum

...

Mais tarde

Praça

Paulina e carlos Daniel estava sentados em um banco tomando um delicioso sorvete

— você tem mesmo que volta hoje - pergunta Paulina

— sim amor , tenho que volta hoje pra capital , amanhã tenho que esta cedo na fábrica

— vou sentir saudades - diz Paulina ficando triste

— não faz essa carinha amor , uma semana passa rápido , e depois se você quiser pode vim comigo

— você sabe que eu não vou - diz Paulina deixando o copo com o sorvete no banco

— então dera que lida com a saudade, eu também vou ficar com muita saudade - diz carlos Daniel dando um beijo nos lábios dela

— vou conta os dias pra ver você novamente

— e eu as horas

— te amo - diz Paulina

— e tão bom ouvir isso dos seus lábios - diz Carlos Daniel tido feliz

— que bom que gosta porque você sempre vai ouvir

— eu vou amar ouvir cada vez

...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado do capítulo, já adianto grandes emoção para o próximo capítulo



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