Jurada escrita por LeehCatt


Capítulo 3
Nem tudo que reluz..


Notas iniciais do capítulo

Capítulos sujeitos a edições.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/797405/chapter/3

Saio do devaneio de memórias do dia do sorteio com o som do alarme do metrô avisando que sua saída será breve.

Dou uma última olhada para minha mãe e meu irmão pelo ombro, vejo eles acenando desesperadamente, finjo que não vi e apertando o passo e direção ao desconhecido já fico triste quase que imediatamente ao imaginar uma vida longe dos dois, iria ficar 3 anos em “aprendizado” no palácio. Mesmo que tenham me dito que eu poderia retornar uma vez por ano no verão, a saudade já apertava ao pensar não os veria tão cedo.

Entro no vagão a procura de uma cabine que esteja vazia, além de novos alunos os funcionários também iam para a cidade, eles só saiam do Planalto para casa ocasionalmente quando tiravam férias ou emergencialmente, o fluxo de humanos claramente caía no verão quando a atividade externa dos vampiros diminuía. Apesar de os instrutores serem um dos poucos vampiros que trabalhavam não haviam tantos para realizar todas as tarefas do local, era uma honra conseguir um emprego lá, mas escolhiam seus funcionários a dedo de uma forma misteriosa, ou entravam por indicação, ou por um processo seletivo. Nunca me aprofundei no assunto não queria trabalhar longe de casa me conformei passando as tardes ajudando madame ******

Finalmente achei uma cabine que só havia uma pessoa, ela estava sentada na janela usando capuz olhando para fora. Não pude ver muito bem, mas imaginei ser um rapaz.

Abro a porta e empurro minha bagagem abarrotada de coisa que mamãe me convenceu que seriam estritamente necessárias, na tentativa erguer com dificuldade e colocar ano bagageiro de cima não consigo e desequilibro caindo no chão.

Imediatamente sou socorrida pelo estranho.

— Está tudo bem? — diz a voz preocupada — posso te ajudar com esta bagagem se quiser.

— Ah! obrigada, estou sim. Aceito… Quero.

Quando vejo que as palavras simplesmente não querer sair da minha boca como quero de vergonha, apenas aceno com a cabeça.

Ele gargalhada e tira o capuz, estendendo o braço para me ajudar a levantar. Fico parada encarando um vampiro na primeira vez na minha vida, ele tinha uma pele quase que pálida de tão branca e parecia polida sem imperfeições, seus olhos azuis de um profundo mar que eu pensaria que eram pretos se a luz de fora não estivesse refletindo em seu rosto.

— Mão? — me olhou confuso e deu um sorriso simpático para me incentivar a pegá-la.

Assustei com os dentes que levemente se destacavam dos demais, com pontas afiadas, me levantei rapidamente e sentei no banco com um pouco de medo, mas ainda encarando ele.

Ele não pareceu incomodado com minha ação apena retraiu a mão ao ver o que tinha feito.

— Ah! Me desculpe ainda estou aprendendo como lidar com isso — disse passando a língua nos dentes afiados.

— Tudo bem — falei atordoada.

Ele pegou minha mala sem nenhuma dificuldade e colocou no bagageiro superior. Fiquei impressionada com a leveza de seus movimentos em contraste com os meus desengonçados.

— Meu nome é Lucas Strineg, o seu é?

— Alicia Silpx, mas pode me chama de Lice.

Enquanto sentava pareceu me analizar.

— Nossa no primeiro dia e já tive a honra de conhecer o Trevo do Rei — ele pareceu se arrepender assim que suas palavras saíram da boca.

— Trevo?

Perguntei confusa.

— Perdão eu não deveria ter dito assim, é só um rumor maldoso entre os veteranos e segundanista, mas é assim que todos estão te chamando.

Olhei ainda confusa e ele prosseguiu.

— A muito anos o trevo-de-quatro-folhas era considerado um item de sorte entre nossos antepassados. Então o rei colecionava todo que nasciam aqui no reino, com o tempo alguns humanos passaram a cultivar visto que a nobreza comprava. Desesperada pela atenção do rei e entediada com suas vidas na corte, houveram vezes até que colaram uma folha a mais com magia para enganá-lo e cair em suas graças. Depois de um tempo o foi descoberta a farsa e o rei mandou matar todos os que o enganaram, é isso que disseram que você é, uma falsa sorte. Um Trevo do Rei. — ele fez uma pausa para avaliar minha reação e continuou — Me desculpe, mas muitos pensam que houve algo a mais no último papel que foi sorteado.

Ver que pensavam que eu era uma intrusa na corte e minha entrada era falsa, não era um início bom.

— Tenho o direito de estar aqui apenas tive o infortúnio de ser a segunda a ser chamada, assim que Joselie.

— Me perdoe Lice, não queria te magoar apenas ouvi tantas vezes que saiu, sou horrível para esconder segredos — ele parecia genuinamente aflito.

— Tudo bem, imagino que seja melhor ouvir agora do que não saber o que falam de mim pelas costas.

Vi que ele diria mais, mas antes que o assunto se estendesse com desculpas desnecessárias acenei para deixar para lá. Entendendo o recado o silêncio se estabeleceu na cabine, me deixando escorar a cabeça no vidro.

Lá fora a paisagem passava de pressa, campos de agricultura se estendiam pelo horizonte me perguntava o que iriam plantaresta estação. O sol estava encoberto com nuvens e uma leve camada de chuva formava gotas nas janelas, assisti enquanto duas escorriam e apostei corrida para saber qual iria alcançar o fim da janela primeiro, um costume antigo, adormeci antes de ter a oportunidade de ver qual iria vencer.

Acordo com um solavanco caindo vergonhosamente no chão da cabine devido ao baque e bato a cabeça.

— Meu deus Alicia, deixe que te ajudo. Machucou a cabeça? — Lucas veio ao meu socorro para me ajudar a voltar no banco — vamos ao vagão da enfermaria — você bateu feio.

Completamente envergonha de que pela segunda vez no mesmo dia eu conseguira cair como uma jaca no chão tentei recuperar minha dignidade o mais rápido possível.

— Tudo bem não precisa me levar, não foi nada.

— Eu insisto, não quero que tenha uma concussão sobe meus cuidados.

Lucas foi me guiando pelo braço pelo corredor cheio de curiosos, para minha sorte o foco da curiosidade foi para saber o porquê do trem ter parado abruptamente e não porque eu estava sendo guiada com a mão na testa pelo trem.

Enquanto passava pude ver que tinha dormido um tempo considerável, já que as luzes solares não eram tão incidentes pelas janelas das cabines abertas. Todo o trem era feito de uma madeira mogno antiga escura e avermelhada com detalhes dourados por toda parte, o que fez me perguntar se era apenas uma tinta dourada ou ouro de verdade, o nervosismo antes de embarcar me impediu de olhar mais.

Estávamos chegando ao epicentro da curiosidade que afunilava a passagem na entrada do vagão dos funcionários e instrutores, ficava cada vez mais difícil de passar, incapaz de ver o que ocorria ali fomos seguindo pela outra extremidade da confusão, na tentativa de se espremer entre as pessoas e abrir caminho até o fim do vagão Lucas soltou meu braço e segurou minha mão, uma onda de nervosismo eletricidade foi mandada para o meu corpo, me assustei e imaginei ser pela pele fria porque nunca tinha tocado antes um vampiro.

Seguimos com dificuldade até chegar ao que parecia uma sala maior com uma placa escrita; enfermaria, e entramos.

— Está tudo certo com você senhorita Alicia, vejo que não foi uma batida forte imagino que não vá causar sequelas e caso haja alguma sua transformação curará. — disse a enfermeira depois de me analisar superficialmente.

Olhei desconfiada para a senhora que estava ali na sala, para a felicidade do meu ego ferido a enfermeira parecia muito despreocupada com meu caso, mais interessada em saber o que ocorria lá fora se levantou rapidamente e abriu a porta para mim.

Quando entrei pedi para que Lucas não entrasse, ele ouviu e ficou de fora, mas deve ter se enjoado de esperar e retornado até a cabine. Desprovida de direção não me recordava para que lado deveria escolher para retornar, decidi seguir meu extinto e seguir para direita.

Após alguns poucos minutos andando, notei que não chegara ao vagão das cabines e decidi voltar quando vi uma porta entreaberta. Me vi indo em direção a ela tomada pela curiosidade ouvindo uma voz feminina de longe tentei espiar pela frente.

Apenas me lembro de ter visto grandes olhos amarelos e desmaiei.

Não demorou muito segundo para eu sentir minha consciência voltar, mas a visão estava diferente, tentei me movimentar e não consegui. Me assustei ao ver meu corpo deitado no chão.

Então devo ter morrido — pensei.

Ouvi um som estranho e desmaiei de novo.


Recobrei minha consciência pela terceira vez, aliviada que não havida morrido respirei fundo enquanto encarava dois rostos olhando curiosos em minha direção. Lucas me ajudou a levantar e sentar em uma poltrona no extremo da sala.

“Isso estava se tornando um hábito.”

Analisei o local, uma escrivaninha vermelha de mogno combinando com todo o revestimento do trem. Carpete vermelho vivo pelo chão da sala, lustre de cristal enorme. O local se parecia muito cenários luxuosos do filme Titanic, exceto pela jaula do outro lado da sala.

Dei um solavanco e me enterrei na poltrona de medo do que poderia ter ali, não vi, estava muito escuro.

— Ei, esta tudo bem ela não vai te atacar está enjaulada — disse a voz melodiosa da mulher deslumbrante me entregando um copo de água.

Terminei de beber e devolvi.

— Meu nome é Helena sou a responsável por todos os novos vampiros.

— Alicia Silpx — respondi rapidamente.

— Todos sabemos, você é história por aqui.

Me encolhi mais na cadeira.

— Então, devidamente apresentadas posso peguntar o que te traz aqui? — Ela gesticulou pela sala para indicar do que falava.

Lembrei dos acontecimentos estranhos que se sucederam assim que cheguei aqui e tentei ordenar. Como explicar que eu me vi morta enquanto eles mexiam no meu corpo? Talvez a verdade seja a melhor opção.

— Sai da enfermaria e me perdi, a porta estava aberta, tentei pedir por informação — Okay talvez não toda a verdade — Não sei porque desmaiei, e não sei se estou certa, mas vi de fora meu corpo desmaiado como se tivesse morrido, apaguei de novo.

Encarei a jaula de novo para visualizar o animal que ali estava aprisionado, precisei de focar um pouco mais para ver que era uma espécie de gato preto, selvagem? Finalmente notei, os mesmo olhos amarelos que vi antes de desmaiar.

Senti um estalo na minha cabeça e dei um grito abafado de dor, me encolhi e posição fetal na poltrona com esperança de fazer passar. Já tinha tido algumas crises de enxaqueca mais nada se comparava aquilo, era uma dor insuportável que irradiava do centro de minha cabeça. Sabia que Lucas e Helena estava tentando falar comigo, mas suas vozes estavam distantes e que restava eram abafados com meus gemidos e a dor imensurável.

De repente da mesma forma que a dor veio ela passou.

Abri os olhos e estava me encarando com cara de espanto.

— Não pode ser — Lucas falou.

— Já vimos coisas mais estranhas acontecendo Lucas, um caso de pareamento prematura não é nada.

— Eu nem mesmo possuo um e já estou no segundo ano e no primeiro dia no meio do nada o dela aparece? — falou, o tom parecia frustrado e triste.

— Alguns não conseguem encontrar o seu mesmo terminando o treinamento — Helena disse colocando a mão no ombro de Lucas — tudo tempo o seu tempo, tenha paciência meu querido.

Eu estava cansada e confusa com esta conversa e queria algumas respostas, mas nem ao menos sabia como começar.

— Estou aqui — falei pigarreando.

Eles trocaram olhares.

Frio atravessou a minha espinha. Será que havia algo de errado comigo? Seria mandada para casa? Tinha feito algo de errado? Crimes contra corte eram considerados sérios em nosso país.

— Podem me dizer o que aconteceu? O que está acontecendo?

Lucas me olhou estudando minha expressão e como se eu fosse uma criança assustada disse:

— Ela… é sua — apontou para o gato dentro da jaula.

— O que? — perguntei confusa — o que isso tem a ver com os meus desmaios?

Ele respirou fundo e falou novamente.

— Esse animal é seu, é uma Pantera, mas ainda é filhote — passou a mãos na têmpora e continuou — ela foi porquê do trem ter parado, ela te achou e interrompeu nossa viagem e agora sabemos o que ela estava procurando, você!

Eu não acreditava no que ele estava falando aquela Pantera era minha?

— Não, tenho certeza das minhas negociações e não me recordo de ter passado em algum circo para comprar um animal — falei com ironia.

— Você não tem escolha, vocês estão ligadas — disse Helena em um tom calmo — ela te escolheu, você tem a marca dela.

— Marca dela? — perguntei rindo — como assim marca dela?

Lucas correu até uma mesa e tirou um espelho da gaveta e me deu.

Quando eu o peguei e o levei até mim, fixei meu olhar no pescoço no lado direito do meu rosto e vi, uma tatuagem de uma pantera-negra exatamente em ciam de minha clavícula como se caminhasse por cima do meu osso. Tive um misto de sentimentos, admiração, dúvida, orgulho.

— Linda não é? — disse Lucas, admirado depois de me encarar por um tempo — a sua marca é linda — consertou corando.

Corei, ele inclinou e retirou fios de cabelos de cima da marca, faíscas pareciam sair dali, recuei.

Ele tirou a mão e virou o rosto imediatamente percebendo o que tinha feito, e eu também por permitir.

— O que aconteceu quando você desmaiou?-perguntou Helena absorta aos feromônios espalhados pela sala.

— Eu vi vocês tentando me acordar desmaiada no chão. — falei me esforcei para organizar as memórias que agora eram mais nítidas.

— Como imaginei, ela de agora em diante compartilha o corpo e a mente com você — disse certa do que estava falando — ela é seu Amâncio agora, terá que cuidar dela.

A linda pantera em miniatura me olhou com olhos ansiosos, e se virou para Lucas ao lado da jaula, que uma vez abriu a porta cuidadosamente.

Eu assutada e confusa, sai da poltrona e andei para longe. Ela foi se aproximando cautelosamente como se para não me assustar mais. Esperei ela vir aos poucos e parar alguns centímetros de mim. Tremendo estendi minha mão fazendo carinho em sua orelha, então ela riu…

Espera aí, ela riu?? Cai sentada no chão.

— Meu nome é Luna — Algo falou cautelosamente na minha cabeça, com uma voz linda suave porem cautelosa — o seu eu já se, Alicia.

Eu estava chocada.

— Vocês podem se comunicar mentalmente. — Helena me respondeu sem nem mesmo eu formular a pergunta. — Não tenha medo vocês logo serão grandes parceiras, a ligação entre Amâncios é extremamente forte.

Me senti tentada a afagar o pelo do corpo de Luna e o fiz, era macio como uma ceda.

Senti o trem parando novamente, para ver que não tinha notado que estávamos em movimento.

— Parece que chegamos, não temos muito tempo, há muito a ser feito, vamos terminar as explicações.

Olho confusa.

Ela para e põe sua mão no ombro do Lucas.

— Lucas você disse o que você é dela?-ela perguntou.

— Não senhora, ela chegou aparecendo cansada e dormiu, e com tudo o que aconteceu não tive tempo de contar-ele respondeu.

Permaneci encarando os dois.

— Lucas é seu mentor, ele esta no segundo ano de treinamento, e vai te acompanhar e instruir até que você também o faça com próximos novatos.

Ele deu um sorriso de Bad boy e uma piscadela, corei.

Odeio corar, será umas das coisas que não irei sentir falta quando virar uma vampira completa, sem transparências.

Acenei que entendi com a cabeça.

— Então se que está tudo esclarecido vocês já podem ir — disse Helena — tenho coisas resolver, e vocês muito o que aprender vão!

Voltamos pelo corredor principal, paramos na nossa cabine para pegar a minha mala no compartimento. Ele se ofereceu para descer minha bagagem e com medo de cair novamente aceitei.

— Não sei como pensou que colocaria isso ai.

—Acho que eu já estou acostumada com coisas pesadas e me superestimei — respondi.

Não era mentira antes de meu pai desaparecer a alguns anos atrás, vivia nos fazendo viajar, sempre a trabalho. Como não eramos ricos fazíamos nossa mudança, o que incluía carregar peso várias vezes.

Ele tirou a mala do compartimento com esforço.

— Okay senhorita malhada, vamos sair e conhecer o local.

Passamos pela multidão eufórica seguimos em direção ao portão.

Quando chegamos a ponte que conectava a cidade do Planalto atravessando para o outro lado fique excitada, nunca tinha visto aquele lugar por dentro por inteiro, apenas o que era noticiado na televisão. 

Ver por dentro era extasiante, agora entendia o porquê do nome, estruturas enormes todas com rochas e pedras perfeitamente empilhadas e polidas e definiam a arquitetura da cidade, diversas mansões a perder de vista. No meio o palácio, enorme e imponente feito de pedras de mármore pretas tão sem brilho que pareciam absorver a luz.

Eu estava absorta e maravilhada demais vendo tudo e tentando acompanhar o ritmo de Lucas, enquanto Luna me seguia animada.

Descemos pelo caminho ingrime de degraus bem colocados e paramos na porta.

Lucas se vira dramaticamente esticando os braços em direção as construções a minha frente e se curva.

— Bem-vinda ao nosso alojamento.

Ele percebeu meu olhar e falou.

— Você gosta que vê? — perguntou se aproximando de mim.

Acenei a cabeça fazendo que sim.

— É incrível.

— Não mais do que você. — ele falou e saiu andando com a minha mala para dentro.

Entendi direito? Ele esta dando em cima de mim, claro ou com certeza? Pensamentos começaram a borbulhar em minha cabeça… 

Se contenha Alicia!

Fui seguindo seu ritmo andando logo atrás, envergonhada dos meus pensamentos.

— Ei não precisa ter vergonha — ele atrasou o passo e se virou em minha direção — você é especial sabia? Eu só disse a verdade.

Lucas chegou mais perto e pegou em minha mão, eu sabia que era perigoso, eu não o conhecia, mas as faíscas estavam lá, saindo de seus dedos e se espalhando por meu corpo.

— Eu não queria ser especial, queria ser… só eu — soltei.

Ele chegou o rosto mais perto, e eu não afastei. Ele seguiu para o meu ouvido e falou baixo com uma voz rouca.

— Não perdeu sua essência Lice, mas esteja aberta a novas experiências muitas ainda virão.

O som do meu apelido falado com aquela voz me fez derreter. Porque não? Beijar um gato desse não faria mal, e eu não estava criando um relacionamento, estava dando escape tanta de tensão.

Lentamente ele se afastou do meu ouvido foi em direção aos meus lábios e esperou a poucos centímetros de distância pela minha aprovação, meu corpo ansiava por aquilo, minhas pernas estavam quase bambas de excitação, minha boca estava seca ávida para chegar a dele. Fechei o espaço entre nós e me entreguei a sensação de um beijo sedutor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ler. Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jurada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.