Tonight is the night. escrita por Jones


Capítulo 1
A dream of you and me together.


Notas iniciais do capítulo

Essa fanfic nasceu lá em agosto, porque eu amo minhas pastas de casamento no pinterest e tava com uma mania de experimentar escrever uns smuts.

é isso ♥



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Eu nunca vou me esquecer dos olhos inundados de lágrimas discretas nos olhos dele enquanto eu andava em sua direção. Estava ciente de que todos os olhares me acompanhavam enquanto eu sorria e acenava, tentando me equilibrar em saltos altíssimos. Entretanto eu gostaria que, por um segundo, todos olhassem para ele enquanto ele me encarava com aqueles olhos verdes emocionados: eu entendia o que era amar alguém além de mim mesma quando eu via os olhos dele sobre mim.

Seus cabelos negros estavam agitados sob a brisa de verão com pequenos tons acastanhados brilhando ao sol do fim de tarde. Eu adorava as linhas simples daquele terno azul quase preto perfeitamente ajustado em sua forma magra e agora mais musculosa que nos tempos de escola – o que, ele dizia, era culpa dos treinamentos para auror.

Eu não me importava com sua forma física para falar a verdade, porém eu arriscava dizer que ele estava cada dia mais bonito. Sua gravata borboleta escura estava levemente torta, eu observei, enquanto o admirava andando em câmera lenta. O mundo parecia estar em slow motion quando eu o via sorrir diretamente para mim e para mais ninguém. Tinha certeza de que as flores presas em seu terno serem das mesmas variedades de meu buquê não deveria ser uma coincidência.

Me permiti tirar os olhos dele por um segundo para ver Luna e Hermione em seus vestidos bonitos lilás e azul respectivamente, as duas me encarando. Levantei um pouco minha mão e acenei para elas. Hermione enxugava lágrimas tímidas e Luna me exibia um sorriso confiante.

Luna tinha feito meu buquê pessoalmente com folhas e flores colhidas em seu próprio jardim: era uma mistura de aquilegias roxas, alliums lilás, campânulas azuis, dálias multicoloridas e delfinos azuis e lilás claros.

Minhas amigas estavam de pé no arco torto feito por meu pai e Ron, envolto de flores brancas de onde pendiam pequenas luzes de fada que brilhavam timidamente a luz do dia. Era uma perfeição.

Além disso, eu nunca vi Ron tão bem vestido ali ao lado de Harry segurando nervosamente o que eu imaginava que fosse as nossas alianças de casamento. Ao lado de meu irmão, com o rosto avermelhado pelo sol e as mãos provavelmente envolvidas em algum tique nos bolsos estava Neville Longbottom, minha companhia constante nos meses mais sombrios de Hogwarts. Os dois estavam de ternos escuros e com coletes estruturados, apesar dos vários protestos de Ronald Weasley (honestamente eu não sei como Hermione o aguenta).

Eu voltei meus olhos para Harry.

— Você está linda. - Ele disse com os lábios sem produzir nenhum som quando eu já estava perto do altar.

— Você também. - Eu disse de maneira inaudível enquanto meu pai emocionado me colocava em frente ao Harry.

— Já posso beijá-la, agora, senhor? - Harry perguntou ao nosso oficiante enquanto me olhava de cima abaixo.

O pequeno homem enviado pelo ministério gargalhou de maneira retumbante e logo após um segundo se empertigou, sorrindo de orelha a orelha. Era possível que não tivesse mais que um metro e cinquenta e cinco, por isso ambos olhávamos para baixo.

— Tudo tem sua hora, meu rapaz. - Ele sussurrou e limpou a garganta, colocando a varinha perto de seu pomo de Adão protuberante - Estamos todos aqui para celebrar a união do jovem casal Harry James Potter e Ginevra Molly Weasley.

O homenzinho falava e falava e eu não escutava uma só palavra. Estava perdida no rosto de Harry Potter, era como se um filme romântico passasse rapidamente em frente aos meus olhos desde que o vi pela primeira vez aos dez anos de idade. Eu lembrei o beijo que ele me roubou aos quinze, passando pelo dia em que ele me pediu em casamento até aquele momento em que nossas mãos se encontravam: nós dois, um de frente para o outro, olhos verdes brilhantes em castanhos acesos. Cabelos negros e desalinhados nos ruivo e pesados. Ali estava o amor da minha vida, prestes a prometer a mim, diante de todas as pessoas vivas que nos amavam, que me amaria e protegeria para sempre.

— Os noivos escolheram escrever os seus próprios votos. - O celebrante que eu deveria saber o nome disse, consertando os pequenos óculos que escorregavam até a ponta de seu longo nariz oleoso.

— Gina. - Harry começou com a voz rouca e coçou a garganta, fazendo todos darem uma risadinha. Ignorei minha vontade de girar os olhos e ele sorriu para mim. - Quando eu penso no nosso passado, na nossa jornada até aqui, é com deslumbre que olho para o nosso futuro. É com admiração que eu vejo o quanto crescemos e aprendemos juntos, é com amor que eu encaro o rosto da mulher mais linda do mundo, uma verdadeira força da natureza, arrebatadora como um furacão e ao mesmo suave como as gotas da chuva que você tanto ama. Eu não entendo porque você escolheu me amar, mas eu prometo tentar te lembrar todos os dias. Eu prometo que nunca vou esquecer que você me dá o seu amor de maneira incondicional e que ele é para sempre. Prometo com cada parte da minha alma, no coração que já te pertence, que, por mais complicada que a nossa jornada tenha sido com os trajetos que nos separaram por um tempo, por mais obstáculos que surjam no caminho, nós sempre voltaremos um para o outro. E principalmente, Gin, eu prometo te amar intensamente, imensamente e profundamente todos os dias da minha vida e da pós vida, se ela vier a existir. Porque eu sinto que por mais que digam que eu fui destinado a certos feitos, eu acredito que o meu maior destino e meu maior feito tem sido e para sempre será te amar.

— Nossa, que romântico, você é bom nisso. - Deixei escapulir em um sussurro, enquanto torcia para as lágrimas que insistiam em cair não destruíssem minha maquiagem perfeita. - Gente, não tem como eu dizer coisas mais bonitas que isso.

Tentei rir para ver se meu rosto ficava menos avermelhado pelas emoções acumuladas do dia, mas principalmente pelas palavras que eu sabia terem sido as mais bonitas que eu já tinha escutado na vida. Eu amava o jeito que ele me amava. Foi bom ver que todos me acompanharam na risada e que algumas pessoas secavam lágrimas como as minhas. Me senti menos abobalhada, não que fosse minha maior preocupação no momento.

— Eu sou a prova viva que sonhos se realizam. - Comecei a declamar os votos que eu tinha memorizado. - Mesmo que sejam os sonhos de uma garota de dez anos que não sabia muito sobre a vida e nem sobre os desafios que aparecem ano após ano. Aquela garota de dez, uma visionária, eu devo acrescentar, ainda acreditava em príncipes e heróis, mas também acreditava que aquele garoto franzino e desengonçado de olhos verdes e onze anos de idade iria um dia se casar com ela. E aqui estamos, depois de o que? Doze ou treze anos desde que nos encontramos pela primeira vez, dando mais um passo importante para uma eternidade juntos. Eu te amo, Harry, inocentemente como aos dez anos e arrebatadoramente agora que somos adultos. E eu prometo te abraçar com amor, tentar ser paciente para te dizer sempre o que você não quer ouvir e admitir que eu possa estar errada, mesmo que raramente. Eu prometo te abrigar da chuva depois de te dar milhões de beijos. Eu prometo sempre tentar ser digna e cuidar bem do único lugar que me pertence e eu chamo de lar: o coração grande, bondoso e maravilhoso que você me deu.

— Minha nossa, como eu te amo! - Ele sussurrou para mim encostando os lábios nos meus e em seguida acrescentando ao oficiante, enquanto secava o rosto com as costas da mão: - Eu sei que não era a hora, Mendez. Me desculpe.

O homem o encarou com um sorriso afetado e apenas meneou a cabeça. Talvez também estivesse feliz por nós. Voltou ao seu texto de praxe enquanto nós fazíamos as promessas colocando nossas alianças. Por fim ele conjurou um feitiço em forma de benção e nós agradecemos.

— Finalmente, pode beijar a noiva. - Mendez proclamou, arrancando as palmas de todas as pessoas. - Pela primeira vez eu os apresento, Sr. e Sra. Potter.

Quando ele me beijou eu senti a enxurrada de sentimentos que tentei suprimir ao longo do dia: eu estava emocionada, loucamente apaixonada e extasiada. Aquele era de fato - até o presente momento - o dia mais feliz da minha vida. E eu queria lembrar de todos os detalhes dele para sempre.

Queria me lembrar – e eu tinha razões para acreditar que lembraria - das pétalas roxas-azuladas de acônito jogadas em nosso caminho com todos os votos de bênçãos e proteção e da mão suada e firme de Harry segurando a minha enquanto andávamos pelo corredor atapetado. Do sorriso tímido da minha mãe que secava delicadamente os cantos dos olhos enquanto eu reconhecia que tudo o que ela fez por mim me levara até ali. Eu não esqueceria jamais do abraço do meu pai em Harry, que nunca soltava minha mão, dizendo que agora ele era oficialmente um filho.

Eu sei que isso para sempre emocionaria Harry e, não só por isso, sorri grata ao meu pai.

Jamais esqueceria o buquê enfeitiçado e disputado, mais por costume do que por cobiça, por todas as solteiras da pequena festa. Buquê esse que não foi parar nas mãos de Hermione como eu gostaria, embora eu soubesse que ela não precisaria de um buquê bobo para isso.

Eu usava meu vestido novo, um velho relicário do meu pai que eu usava como um amuleto com a foto enfeitiçada da minha família inteira, incluindo Fred que não estava conosco. Era como a tradição dizia: algo novo, algo velho, algo enfeitiçado e algo preto.

O corset que me apertava a cintura era tão negro quanto poderia ser por baixo do vestido. Nunca tinha tido posse de uma lingerie tão sensual na vida e mal via a hora de tira-la, assim como os sapatos pretos de solas vermelhas que tinha ganhado de Fleuma - quer dizer, Fleury, já que hoje em dia nós nos amamos.

O pequeno Teddy tinha sido nosso pajem e a minha já lindíssima mini Fleur, Victoire, nossa daminha. Eles tinham apenas um ano de diferença e não largavam um do outro desde antes de entrarmos na carruagem enfeitiçada até o casamento - mais uma tradição boba, visto que a carruagem me levou da porta de casa ao quintal. Mamãe me disse que sua única filha casaria com tudo o que ela sonhara e nunca tivera direito.

Eu estava feliz em agradar, já que uma festa com pompas não fazia exatamente o meu estilo, porém eu tinha que admitir que parecia algo que saíra de alguma página de revista e/ou conto de fadas. Era perfeito.

Eu, como a Weasley que sou, não estou acostumada a tanta coisa.

Era uma sensação linda, estranha e ao mesmo tempo esmagadora.

— Estou pronto para te levar para casa. - Harry murmurou quando os pedaços de bolo começaram a chegar para os convidados. Eu ainda limpava o glacê do meu rosto quando ele lambeu a ponta do meu nariz. - Estava sujinho aqui.

— Ah é? Advinha quem sujou.

— É a tradição. - Ele deu de ombros e me beijou nos lábios. - Eu estou com grandes dificuldades de manter minha boca longe da sua hoje.

— Por que? - Perguntei com um largo sorriso.

— Porque ainda mais que nos outros dias, você está fantástica. - Ele murmurou perto da minha orelha para que eu o escutasse mesmo com todo aquele barulho. Ou talvez fosse para me provocar a corrente elétrica de arrepios que ele já conhecia bem.

— Você também não está nada mal. - Era o eufemismo da década. Era uma mentira deslavada. Ele estava maravilhoso.

Aqueles trajes elegantes nele eram tão visualmente sedutores quanto ele sem traje algum.

— O que você acha de irmos para casa?

— Você já me perguntou isso. - Sussurrei com um sorriso no rosto. - Ansioso pela lua de mel?

— Mais pela noite de núpcias. - Me lançou um sorriso torto e cheio de segundas intenções. - Estou pensando no quão linda você ficará sem esse vestido.

— Achei que você tinha gostado do meu vestido. - Fingi indignação.

— Eu adorei. - Harry falou, beijando o lóbulo da minha orelha. - Estou só me preocupando com o conforto da minha linda esposa.

— Você é um safado. - Brinquei beijando seu rosto suavemente, com a mão em sua coxa. - E eu gosto disso.

— Senhoras e senhores. - Harry se levantou prontamente, me fazendo arregalar os olhos perplexa ao mesmo tempo em que me engasgava de rir. - Agradecemos a presença de vocês, cada um aqui é e sempre será importante na nossa história. Quero que continuem festejando em nosso nome. Até logo! - Me puxou pelo braço apressadamente enquanto acenávamos sorridentes com as mãos livres. Ouvi por alto dezenas de bons desejos de viagem e felicidades ao casal.

Não demoramos muito para chegarmos a nossa nova casa. Harry tinha escondido uma chave de portal em algum lugar que nos levava a esquina de nosso sobrado afastado. Era uma vila bruxa a uns quarenta minutos de Londres e a uma hora da Toca. O que tinha nos conquistado no local era o número de possibilidades: tinha um quintal imenso na parte de trás e um espaço aberto na entrada para um jardim que eu me esqueceria de regar diariamente. Era feito de tijolinhos aparentes e vermelhos e tinha uma porta de vidro que no momento estava coberto por uma cortina horrorosa bege que minha mãe pendurou. Harry queria encher os quatro quartos restantes da casa de crianças e, por incrível que pareça, essa era uma visão que me deixava feliz. Bom talvez eu transformasse o quarto cômodo em um escritório.

— O que você está fazendo? - Harry me interceptou enquanto eu abria a porta de casa.

— Entrando? - Girei os olhos.

— Não, não. - Ele semicerrou os olhos e me ergueu nos braços com certa dificuldade uma vez que eu sou uns dez centímetros apenas menor que ele e alguns quilos mais pesada.

— Me coloque no chão!

— É a tradição. - Ele falhou miseravelmente na tarefa de encolher os ombros.

— Você está todo tradicional hoje. - Bufei, mas não consegui prender o riso. - Sem contar que já moramos aqui há uns meses.

— Não como senhor e senhora Potter. - Ele encostou o nariz no meu e empurrou a porta com o pé.

— Tudo bem, senhor Potter. - Girei os olhos e ele me mostrou a língua.

Quando entramos em nossa casa eu respirei fundo: acho que agora tudo estava diferente de fato. Eu me sentia leve, bem, feliz e de alguma forma completa - o que não fazia tanto sentido na minha mente, uma vez que estávamos juntos há tanto tempo. Acho que era a sensação que vinha como um brinde junto as formalidades e toda a energia positiva daquele evento. Era uma celebração e uma declaração de tudo o que a gente sente um pelo outro.

— Eu não sabia que sentiria tanto alívio quanto eu senti quando você disse sim. - Ele confessou, me levando até o nosso quarto.

— Eu não acho que eu fosse humanamente capaz de dizer outra coisa. - Eu encolhi os ombros. - Não sei se você sabe, porque eu não digo com frequência, mas você é a minha pessoa favorita no mundo inteiro.

— E você é o amor da minha vida. - Ele me deu um sorriso largo que terminou de derreter o meu coração.

— Estou sabendo. - Fiz uma careta. - Há uma pressão em ser o amor da vida do homem mais famoso do mundo. Preciso de uma recompensa, sabe?

— Ah é? Achei que eu era a sua recompensa. - Ele me colocou no chão. - Feche os olhos.

— Qual é! - Reclamei colocando as mãos sobre os olhos. - Eu também já conheço esse quarto.

— Shhh. - Ele riu, em algum lugar mais distante do quarto. - Você é muito impaciente.

— E você está me enrolando. - Gemi, curiosa.

Ele continuou rindo enquanto eu continuava de olhos fechados me sentindo uma boba no meio do quarto.

— Pode abrir. - Ele sorriu deslumbrante.

— Droga, como você é bonito. - Sorri enquanto me forçava a tirar os olhos de seu sorriso radiante e olhar em volta.

Ele acendera dezenas de velas de tamanhos e cores diferentes nas mesas de cabeceira e fizera algum feitiço que eu desconhecia, mas que fez com que pequenas luzes como de vagalumes voassem sobre a cama onde tinha algumas das pétalas roxas usada em feitiços de proteção.

Não pude evitar sorrir ainda mais.

— Você sabe que já estava garantido que eu dormiria com você essa noite, não é? - Mordi o lábio inferior e ele franziu o nariz ainda me mostrando os dentes bonitos.

— Você é tão romântica. - Girou os olhos e se aproximou de mim. - Sem contar que não estou pensando em dormir ainda.

— Está lindo e eu adorei tudo. Tudo mesmo! - Soltei as mechas presas do meu cabelo e o balancei. - Inclusive a parte de não dormir.

Harry Potter tinha um maldito de um sorriso torto e completamente dissimulado, arrogante e sexy que me fazia suspirar e ele sabia disso. Tanto que quando abri os olhos novamente, não o vi em lugar algum, porém sentia sua presença, senti seus dedos em meu pescoço, afastando meu cabelo ruivo sobre um dos meus ombros e girando o fecho do amuleto que eu carregava no pescoço.

Ele o colocou sobre o baú que ficava em frente a cama delicadamente, da mesma maneira que encostara os lábios no meu pescoço enquanto seu dedo indicador descia suavemente pela linha no meio das minhas costas nuas pela abertura discreta em formato de V no meu vestido de casamento.

— Esse vestido é realmente bonito. - Ele elogiou, descendo os lábios por minha pele arrepiada onde seu dedo estivera. Quando Harry encontrou os botões acetinados do meu vestido de rendas francesas eu já estava ofegante. Ele fez questão de mordiscar o meu ombro após beijá-lo quando as mangas longas começaram a deslizar devagar pelos meus braços. Virei meu corpo para vê-lo assistir meu vestido cair aos meus pés.

Ele perdeu um pouco do fôlego e da compostura ao me ver de saltos altos, o corset bordado que me acinturava e empinava os meus seios. Gostei quando ele observou minha mini calcinha e a cinta liga que segurava minhas meias sete oitavos.

Eu me sentia uma atriz de filmes adultos de alto orçamento ao mesmo tempo que incrivelmente sexy.

— Eu também posso ser cheia de surpresas. - Minha voz soou mais rouca e sussurrada que eu imaginei.

— E-e-eu... - Ele gaguejou. - Caralho.

Jamais pensei que uma palavra no tom mais cheio de luxúria que eu já ouvi teria um efeito tão gostoso na fenda entre minhas coxas. Tive que prender um gemido enquanto deixava marcas de dentes no meu lábio inferior.

Ele se aproximou como um felino selvagem avistando um objeto cobiçado. Me fez gemer quando passou os dedos das minhas têmporas até o queixo e depois os desceu até o vão dos meus seios. Voltou a fazer o mesmo com os lábios quentes. A expectativa era alucinante, eu me sentia inquieta. Mesmo assim eu mantive minhas mãos trêmulas de excitação ao lado de minhas coxas. Os saltos me deixavam na mesma altura de seus olhos verdes turvos pela energia sexual e eu não ousava desviar o meu olhar. Não perderia um segundo daquilo.

Suas mãos passaram a passear pelo meu corpo com cuidado, como se ele já não o conhecesse de olhos fechados. Quando ele pousou a mão em minha bunda eu quis gritar para que ele fizesse logo o que queria fazer comigo. Eu precisava disso.

Então resolvi empurrá-lo na cama e me virar de costas para que ele desamarrasse meu espartilho preto, puxando a fita de cetim. Quando ele o fez, puxou a peça pelos meus quadris e alisou minha pele nua e beijou cada uma das pequenas marcas que ele deixara. Depois envolveu ambos os meus seios com as mãos e os apertou com vontade, me arrancando um gemido e me fazendo cair em seu colo. Senti sua pronunciada ereção me alisar a pequena peça de roupa que eu vestia.

Não pude evitar jogar o meu cabelo para o lado, lhe dando acesso a um dos meus pontos fracos: o pescoço sensível, enquanto meu quadril se sentia em casa e se movimentava em seu colo. Eu gostava de ouvi-lo gemer e estava sendo bem-sucedida, já que a cada movimento de minha cintura, ele castigava de maneira prazerosa os meus mamilos, me fazendo gemer cada vez mais alto.

— Eu não aguento mais. - Ele murmurou me mordiscando a orelha. - Eu preciso de você.

Harry me levantou e se ajoelhou puxando minha calcinha até o pé e abrindo minhas pernas. Com as mãos em minhas coxas, ele baixou uma meia de cada vez, beijando o interior de minhas pernas com vontade e causando a sensação deliciosa de formigamento entre minhas pernas. Quando eu já estava livre das meias e sapatos, totalmente nua ele olhou para cima com um sorriso lascivo.

— E eu achando impossível que você ficasse mais linda. - Murmurou com as mãos em meu corpo.

Foi de repente que suas mãos agarraram minha bunda e apertaram enquanto seus lábios me beijaram profundamente no local sensível entre as coxas. Eu achei que minhas pernas não aguentariam o tamanho da excitação que eu sentia. Meus dedos o agarravam pelo cabelo, já que eu não conseguia nem falar ou pensar enquanto sua língua me invadia e me causava tantas sensações maravilhosas.

Quando ele me mostrou mais uma vez do que era capaz, deixando as marcas de seus dedos em minha pele branca, eu percebi quase no auge do meu clímax que eu tinha que tê-lo dentro de mim e precisava agora.

— Preciso de você. - Eu grunhi. - Inteiro.

Ele entendeu o recado e se levantou, finalmente tirando sua roupa com a maior rapidez que eu já vira. Me colocando delicadamente na cama e deitando-se sobre mim, ele beijou mais uma vez o meu pescoço. Com meus braços sobre a minha cabeça, ele entrelaçou os dedos nos meus e lentamente se colocou dentro de mim. Devagar e romanticamente a princípio para deixar claro que me amava e depois forte e profundamente e num ritmo mais urgente, me mostrando que me desejava e que também precisava de mim.

— Gina. - Ele gemeu com os lábios nos meus e juntos chegamos a outra galáxia com nossos quadris.

— Harry. - Murmurei extasiada.

Ele deixou o corpo cair ao lado do meu. Eu podia ouvi-lo sorrir mesmo com os olhos fechados.

— Senhora Potter. - Ele riu.

— Senhor Potter. - Respondi sem fôlego, mas também sorrindo.

— Mal posso esperar por mais duas semanas disso. - Ele riu olhando para o teto, ainda me segurando pela mão, se referindo obviamente a nossa lua de mel.

— Que bom. - Também ri, jogando minha cabeça em seu peito. - Porque eu quero uma vida inteira disso.

— Insaciável. - Harry enrolou as pontas dos meus cabelos com os dedos. - Eu tenho mesmo a maior sorte do mundo.

— Eu que tenho. - Sussurrei beijando seu queixo. - Eu e você, oficialmente, para sempre.

— Para sempre. - Ele repetiu. - De corpo e alma.


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Notas finais do capítulo

That's all folks, lembrem-se de usar camisinha.
O James S. veio depois dessas super saliências aí... Então já sabe!



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