WITCH - Oneshot Frazel escrita por fanstalk
Notas iniciais do capítulo
Oi oiii gente!!
Estamos quase acabando essa maratona! Essa fic é para abordar sobre o mês de OUTUBRO do desafio #2020daDiversidade! Que tal morrer de amores com frazel na faculdade?
Espero que gostem :)
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!
Frank e Hazel estavam deitados numa cama, a cama do dormitório de Frank na república da universidade. Hazel vestia apenas uma blusa de Frank e uma calcinha e o cabelo longo e cacheado estava para todos os lados na cama, Frank só vestia uma cueca e tudo parecia fazer sentido ali dentro.
— Frank? – Hazel chamou o namorado.
— Oi, linda.
— Eu falei para a minha mãe sobre você, sobre a gente.
— E o que ela falou?
— Ela quer te chamar para nossa festa no dia 31.
— 31 de outubro tipo esse sábado?
— Isso.
— Você acha que ela vai gostar de mim?
— Bom, eu duvido que exista alguém nesse mundo que não gosta de você, amor. Mas tem mais uma coisa que eu preciso te falar...
— O quê?
— Eu já te contei que sou uma bruxa, não é?
— Não, mas faz sentido, você vive me enfeitiçando com o seu olhar. – ele diz rindo.
Hazel riu, mas parecia um pouco mais nervosa do que antes.
— Não, sério, você sabe que eu sou uma bruxa tipo religiosamente falando, certo?
Frank virou para Hazel. Eles ainda estavam falando coisas aleatórias pós-sexo?
— Você está falando de ser bruxa tipo ser uma pessoa pagã?
— Isso... Eu sou uma bruxa da WICCA.
— Entendi. – e aí Frank se virou com um sorriso e ficou por cima de Hazel roubando um beijo atrás do outro — Então você tem poderes, hm?
Hazel riu.
— Quem me dera! Eu só meio que tento seguir ciclos da natureza e usando fins naturalistas para proteção e saúde, sabe?
— Não. – e os dois riram — Mas eu não tenho com problemas com isso. Sério. É a sua crença, certo?
— Certo.
Mas ela não pareceu menos tranquila.
— Hazzy, o que está acontecendo? Por que você está tão nervosa?
— Eu meio que não contei para a minha mãe que você é ateu e minha mãe é um pouco radical quando as coisas envolvem religião.
— Bom, minha avó é budista, e o que muitos veem como uma filosofia de vida, ela vê como religião, e ela é bem radical também, mas ela aceitou o fato de eu ser ateu.
— Mas você não conhece a minha mãe!
— É uma boa hora de conhecer, hm? – mais beijos — Que horas eu devo aparecer na festa? Eu tenho que vestir algo especial?
— Você tem que se vestir como essas fantasias de bruxo, ok? É parte do ritual de proteção e agradecimento. É tipo representação dos nossos ancestrais.
— Você quer me explicar isso? – Hazel fez que não com a cabeça passando o nariz na dobra do pescoço de Frank. Sim, ele se arrepiou.
— Eu quero dormir.
— Então vamos dormir.
[...]
— Então deixa eu ver se eu entendi, a mãe de Hazel quer conhecer você e sua avó no meio de uma comemoração pagã em agradecimento pelos frutos até o outono e para o ciclo da natureza e você tem que ir vestido de Harry Potter e convencer sua avó radicalmente budista a ir também? E tudo isso ainda perdendo a nossa tradição de Halloween com os amigos? – Percy perguntou a Frank, que se servia com o milk-shake e as batatas-fritas da lanchonete perto do prédio de ciências sociais da universidade.
— Você está com raiva de eu não poder ir na tradição de Halloween, né?
Percy bufou e comeu uma batatinha.
— Não vai ser a mesma coisa sem você, cara! Você disse que iria de Baby Shark esse ano!
— Desculpa, amigo.
— Tudo bem, eu já sabia que isso poderia acontecer quando você disse que estava namorando...
— Mas você que me juntou com a Hazel!
— Por isso eu já sabia! – Percy exclamou apontando uma batatinha — Você está nervoso?
— Eu estou me cagando de nervoso, eu já li uns quinhentos relatos sobre a comemoração, parece ser bem legal, mas mesmo assim eu ainda nem contei para a minha avó. Essa velhinha vai querer me matar, eu sei disso!
— Sua avó é maneira.
— Você fala isso porque não foi você que viu a vida passar na sua frente quando deixou o buda cair no chão e perder um dedo.
— Ela vai levar o Buda para a festa?
— Difícil saber.
— Cara, ela não vai! – e Percy riu quase se engasgando com a batata — Relaxa, ok? Nem Hazel, nem você e nem a senhora Levesque vão derrubar o Buda da sua avó! Relaxa, sushizinho.
— Não me chama assim!
— Mas você é tão fofinho e ama temaki, é um apelidinho fofinho de bros. – Frank riu revirando os olhos. Percy não tinha jeito.
— Meu deus, Percy, você sempre consegue ficar mais gay. – Frank diz rindo.
— Bi!
— Colocamos um trans e um bi numa mesa da lanchonete para debater sobre religião pagã. – Frank pontuou, e bastou essa piada interna para Percy solta seu milk-shake pelo nariz.
[...]
— Oi, vó, tudo bem com a senhora?
— Fai, o que foi dessa vez? Tem transfóbico de novo atrás de você?— ela perguntou — Se esconde em algum lugar, eu já vou te achar com o reitor, deixa seu GPS ligado!
— Vó, relaxa. É só que eu queria dizer que eu estou namorando.
— Namorando?
— Isso. O nome dela é Hazel. E a família dela nos convidou para uma pequena celebração nesse sábado. Você poderia ir?
— Que tipo de celebração é?
— Pagã...?
— Eles são brancos?
— Não, a Hazel e a família são pessoas pretas.
— Qual é a celebração?
— Hm... Salame?
— Samhain.
— Você conhece?
— Eu fico surpresa de você não conhecer, Fai! Nós vamos! Você precisa de uma roupa?
— Sim?
— Eu sou um jeito.— e então ela pareceu tomar alguma bebida antes de continuar — Agora me conte, como você conheceu Hazel? Ela não é uma daquelas garotas de fraternidade que cursam moda, não é?
— Não, Hazel faz Artes aplicada à Mineralogia....
— E ela é de fraternidade?
— Então...
[...]
A festa havia acabado. Frank estava farto pela ceia e havia feito todas as preces com respeito mesmo sendo ateu e agora ele estava na garagem de Hazel, a imprensando contra a parede, completamente hipnotizado por cada segundo daquele momento refletido em Hazel e seus olhos cor de âmbar quente.
— Você gostou? – ela estava se referindo à festa.
— Gostei.
— Mesmo sendo ateu?
— Mesmo sendo ateu.
— E por que você está me repetindo com entonação de resposta?
— Porque eu só quero te beijar agora. – ele disse rindo.
— O que será que acontece quando um ateu beija uma bruxa?
— Vamos descobrir agora.
E então Frank a beijou, os lábios quentes se encaixando e o calor que eles emanavam cercando o ar ao redor deles, as mãos de Frank massageavam a cintura dela e as mãos de Hazel desarrumavam o cabelo de Frank. Seja lá qual fosse a “religião certa” que todos falavam, Frank sabia que nada conseguiria explicar completamente o quanto ele e Hazel pareciam pertencer um ao outro com apenas duas semanas de namoro. E talvez não se precisasse de religião para isso. Talvez só se precisasse sentir.
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E fim!
É bem curtinha mas espero que tenha sido divertido, eu também trouxe um lado menos puritano dos frazel pq as pessoas tem mania de colocar eles em uma redoma, o que para mim é super estranho! Anyways, aqui estamos!
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Até a próxima!
Xx
Lah ♥