Skyrim: Crônicas do Dragonborn. Vol.I escrita por Deino Contador


Capítulo 26
Quem Matu?


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Novo capitulo, como o prometido. No capítulo de hoje, iremos entrar em uma missão um tanto polemica do jogo. Eu vi uns vídeos pra tentar descobrir qual seria o lado ideal, e depois de matutar um pouco, cheguei uma conclusão que vocês saberão qual foi daqui um ou dois capítulos.
Alias, se vocês notarem que a armadura do Nur no desenho de está um pouco diferente, isso é porque eu passei a usar prints que tirei como base. Porque eu nunca fiz isso antes? Acho que já deveria ter ficado obvio para vocês que eu sou um completo de um incompetente. Fiz uma divulgação meia-boca dessa história, uma pagina que apaguei no dia seguinte a criação dela sem ter postado nada, e assim fui indo tentando manter essa bodega viva. Fazer o que né, é a vida.
Alias, por falar em ideias fracassadas, eu queria saber de vocês o seguinte: eu estava querendo saber, se vocês gostariam que eu fizesse uma outra história. Essa seria bem mais curta. Uns poucos textos contando um pouco mais sobre a avó do Nur. Ela ainda irá aparecer aqui na história, mas eu estava pensando em apresentar ela antes, até pelo fato dela ter uma história interessante também. Eu queria saber vocês leriam essa história. Seriam textos curtos, talvez com um desenho ou outro, mas não teriam data marcada como essa história aqui, sendo então postados quando eu quisesse e estivesse com inspiração para tal.
Bem, ficarei no aguardo de qualquer resposta. Até lá, espero que gostem do capitulo de hoje, e vejo vocês dia 9 do mês que vem!



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O grupo estava agora na Égua Emblemática, a taberna do centro comercial da cidade. O lugar era espaçoso, em formato retangular com seus extremos voltados para o leste e oeste, com algumas mesas nos cantos. Havia uma fogueira no centro, ao sul dela ficava o balcão onde a dona do lugar atendia os clientes, e ao norte dela, a passagem que levava para a cozinha. E na parede da porta, a escada, que subia para o segundo andar, onde havia quartos para aqueles que se hospedavam.

Lá dentro, a caravana havia pago umas bebidas e se sentado na mesa no canto sudoeste.

 

— E então, Nur? Conssseguiu a casa?

Em resposta, Nur bufou e respondeu.

— Não. Não temosss dinheiro sssufissciente. Ainda maisss com o dinheiro que vosscêsss tiveram de gassstar com a armadura da Lydia. Vamosss ter que conssseguir maisss dinheiro de alguma forma.

— E aliás. - interrompeu Lydia. - Tenho que agradecer a vocês por essa armadura. Ela é até bem confortável e leve para uma armadura Dwemer. Se a defesa dela for boa, acho que posso ficar com ela por um bom tempo.

— hehe… Fico felizzz - Derkeethus responde isso encarando Inigo, que encarava de volta. Ambos tentando esconder suas expressões de preocupação.

— A-a prropósito, Nurr. Notei que você está com botas novas muito parrecidas com suas manoplas.

— Vosscê notou? Eu as fizzz com o ferreiro da Ssskyforge.

— Eorlund? - Questionou a housecarl, surpresa.

— Ele messsmo. Felizmente não tive de gassstar dinheiro nisssso. Quanto maisss economizar-mosss, melhor.

— Mas o que vamosss fazer quanto a essssa falta de dinheiro?

— O mais prrudente serria seguirrmos caminho enquanto acomulamos o que podemos. Mas conhecendo o Nurr, imagino que não farremos isso.

 

O argoniano mais escuro então tomou um gole de sua bebida e disse.

 

— Exssatamente! A gente VAI conssseguir esssse dinheiro. eu essstava pensssandoAquelesss redguardsss na frente do portão. Talvezzz elesss nosss dêem uma recompensssaDeveriamosss ajudar elesss.

— O prroblema serria acharr a mulherr que prrocurram. Sabemos apenas a rraça dela. Não sabemos nenhum detalhe maiorr sobrre sua aparrencia.

— Bem, eles procuram uma mulher redguard. Não vai ser muito difícil na verdade. devem haver o que? Umas duas talvez?

 

O dragonborn então se levantou, pegou a comida que tinham comprado antes e disse.

 

— Bem, então é isssso que iremosss fazer. Masss por enquanto, vamosss dessscansssar. Derky, vem comigo cozinhar a comida que compramosss?

 

Em resposta, o irmão se levantou e o acompanhou.

Os dois foram até o balcão e perguntaram para a proprietária.

 

— Com lisscensssa, masss podemosss usar a sssua cozinha?

 

A expressão da mulher engrossou um pouco ao ouvir aquilo.

 

— não querem a comida daqui? Tem algo que não gostaram?

— Não, não! Não é nada disssso - Respondeu o irmão com penas - É apenasss que eu já paguei pela comida na prassça maisss cedo, e essstava a fim de usá-la antesss que essstrágue.

— Pois terão que pagar mais para isso. Serão 50 septins por isso.

— Com lisscenssa - interrompeu o argoniano de chifres - Vosscê por um acaso sssabe quem é esssse cara?

— Deixa disssso, Derky. - o dovahkiin então tira seu saco de moedas e pega algumas moedas dele, as depositando no balcão. - Aqui, Sscinquenta Ssseptinsss.

A mulher então conta as moedas, e então diz.

— Muito bem. A cozinha está alí - ela diz apontando para a passagem do outro lado da fogueira.

— Obrigado.

Os dois então passaram pelos outros clientes, pela fogueira no centro e entraram na cozinha, onde havia uma mulher cozinhando.

 

— Er… Com lisscensssa? A dona da taberna deixou a gente usar a cozinha.

— Certo, certo. Me deixem terminar aqui e já deixo vocês usarem.

 

os dois então se escoraram nas bordas da passagem, a aguardando. E decidiram Derkeethus questionou.

 

— Nur, porque não me deixou terminar de falar quem vosscê é? Poderiamosss não ter que pagar aquela taxa.

— Er, bem…

— Não sssó isssso, como vosscê também não quisss dizer ao bardo Tarsssgar sssobre quem é. O Inigo inisscialmente quem disssse. E em outrosss momentosss da nossa viagem, vosscê não fazia quessstão de revelar que é o dragonborn. Porque? No ssseu lugar eu tirava vantagem do fato de ssser o herói do povo.

— Ah, cara… - Nur vira o rosto pro lado do salão da taberna, meio nervoso com a resposta. - A verdade é que não gosssto de ssser bajulado. Ainda maiss ssem motivo. Não vou negar que era legal antesss, mas parei pra pensssar, e ainda não fizzz muita coisa. Não me sssinto digno disssso ainda.

— Como não? Vosscê praticamente chupa almasss de dragõesss no café da manhã. Isssso não é o bassstante?

— Não. Essstou apenasss fazendo o mínimo na condissção que tenho. Acho que teria que ssser… Maior…

— Eu realmente não entendo. - O irmão dis isso movendo a cabeça para os lados.

 

Após a conversa, Nur voltou sua atenção para a mulher que cozinhava próxima a eles, mas que parecia concentrada demais para ter ouvido eles. Só então que ele reparou que a mulher não era nordica, mas sim redguard. Seu rosto possuía algumas cicatrizes, e sua aparencia geral parecia ser bem mais velha do que aparentava a primeira vista. Ele ficou receoso, mas achou que não machucaria perguntar.

 

— Er… Mossça. Com lisscensssaMaisss sscedo aparessceram algunsss sssoldadosss redguardsss na frente do portão da sscidade.

 

A humana, ao ouvir aquilo, se assustou um pouco, mas manteve a compostura disse.

 

— Bem, e o que isso tem haver comigo.

— É que elesss essstão procurando uma mulher também redguard que essstária essscondida na sscidade.

 

Ao ouvir aquilo, a mulher simplesmente largou a colher na panela da comida que estava preparando. Mil coisas começaram a rodar na cabeça dela. Ela começou a ficar paranoica, temendo que o saxhleel ao seu lado estivesse a serviço deles. Ela então se virou para o dragonborn e disse.

 

— Tudo bem, Siga-me, por favor.

 

Os dois irmãos se olharam, estranhando, mas o argoniano cedeu e subiu, deixando Derkeethus na passagem.

Os dois então subiram uma escada que tinha na cozinha e que levava a um pequeno corredor no segundo andar com duas portas, uma de frente para as escadas e outra logo ao lado. Eles deram a curva e foram para a porta do lado da escada, a abriram.

Era um quarto vazio, com uma cama no canto e um armario em outro. Mau havia iluminação. Lá dentro, ela tirou de sua cintura uma adaga de aço que carregava e se pôs em modo de combate, tentando fazer a cara mais assustadora que conseguia.

 

— Muito bem, você e seus amigos estão com eles? Pensam que podem me pegar? TOQUE EM MIM E EU CORTO OS SEUS DEDOS!! Quer dizer! Eu vou… EU VOU TE CORTAR AO MEIO!!

— MOSSÇA, RELAXE! Eu não vou te machucar! Elesss apenasss me pediram para a achar.

Ela permaneceu na posição de combate, tremendo com a sua lâmina curta mirando no rosto dele, sem dizer uma palavra, tentando raciocinar o que ele estava dizendo.

 

— Por favor… Abaixe essssa adaga.

 

Ela manteve a pose por mais alguns segundos. Mas após perceber que ele não era ameaça, ela acabou cedendo, deixando sua arma cair e se sentando na cama atrás dela.

 

— OH, Graças a Ruptga! Me desculpe. Quando você começou a perguntar por aquelas coisas, eu comecei a temer por minha vida.

— Okay… Agora… Pode essxplicar o que essstá acontesscendo?

 

Ela então respirou com calma e começou a se explicar.

 

— bem, todos na cidade que sabem de mim me conhecem como Saadia. Quando vim para cá, arrumei esse emprego como funcionária desta taberna. Mas a verdade é que esse não é meu nome original. Meu verdadeiro nome é Iman. Sou membro da Casa de Suda, uma das casas nobres da cidade de Taneth.

 

Ao ouvir aquele nome, ele instantaneamente comentou estalando os dedos.

 

— Ah, Taneth! Conhessço perfeitamente. Já essstive por lá.

— Mesmo?

— SssimNosss meusss temposss de mersscenário. Eu era meio alheio a quessstõesss politicasssmasss eu lembro de ter ouvido que a sscidade esssteve sssob cussstódia do Aldmeri Dominium durante a guerra de Hammerfell contra elesss, correto?

— Isso mesmo. E é aí que entram meus "problemas", digamos assim. Os homens que vieram me precurar são mercenários Alik’r, vindos do deserto de mesmo nome. Assassinos contratados pelo Aldmeri Dominion com o objetivo de me matar.

— Porque elesss teriam interesssse em te matar?

 

A humana deu de ombros bufando e respondeu.

 

— Não tenho certeza. Mas talvez seja porque eu falei publicamente contra o Aldmeri Dominion durante a guerra. Isso pode ter provocado a ira deles.

 

Nesse momento, o argoniano estranhou aquela afirmação. Mesmo sendo inocente, como ela poderia não saber do motivo da perseguição? Ele então fez outra pergunta.

 

— Entendi… Então porque não procurou ajuda dosss guardasss?

— Não confio em ninguém mais nessa cidade. Ainda mais os guardas. Eles podem serem comprados ou persuadidos, e esses caras jogam sujo. Não posso arriscar.

— Sssei… - aquilo parecia no fim satisfazer a dúvida dele - E onde eu posssso encontrar essssesss carasss?

— Não sei. A única coisa que sei sobre esse grupo é que o líder deles se chama Kematu. Mas ouvi que um dos homens dele foi preso tentando atravessar os muros. Você pode tentar tirar essa informação dele na prisão.

 

Ao ouvir aquele nome, Nur estranhou. ele acreditava lembrar de alguém chamado “Kematu”. Mas sem saber de onde lembrava, ele apenas respondeu.

 

— Entendi. Irei… Resolver isssso.

 

E então faz o caminho contrário, descendo pelas escadas e voltando para a cozinha, chegando até seu irmão e dizendo.

 

— Vamosss, Derky.

— Essspera, O QUE?

 

Ele então passa na mesa em que Inigo e Lydia estavam sentados, juntos de Barbas no chão, pega seu escudo e diz.

 

— Vamossspessssoal.

 

Os três olharam para ele, estranhando.

 

— Mas… - A housecarl tentou protestar.

— A GENTE NEM COMEU!! - Reclamou Inigo.

 

Vendo aquilo, a mulher no balcão comentou para si mesma.

 

— Se eles tivessem pago pela comida da casa ao invés de inventar moda, nada disso teria acontecido.

 

***

 

Eram quase seis horas da tarde. A caravana estava no distrito das nuvens, ao lado do Dragonsreach. Segundo alguns guardas, a prisão da cidade ficava aos fundos do castelo, longe de todo o resto da cidade, e a porta do lado de fora ficava à esquerda do castelo.

 

— Não acrredito que vou fazerr uma missão sem se querr comerr.

— E se eu te falar que não é a primeira vez que o Senhor Nur interrompe nossa alimentação para isso?

— Qual é gente, Ssse animem! Poderemosss ganhar uma recompensssa em dinheiro, e assssim poderei comprar uma casa.

— Olha, Nurr, não querrendo serr meio ignorrante ou coisa do tipo. Mas porrque deverriamos nos animarr em você conseguirr uma casa?

— Porque até onde sssei, - respondeu Nur - não temosss uma casa. Então não ssserá sssó minha casa. Também ssserá a de vosscêsss até lá.

— Bem, - Lydia começou a contra argumentar - a Aela me disse que sou sempre bem vinda para voltar para os Companions, então eu meio que já tenho uma casa por assim dizer.

— Eu tenho uma casa em Riften. - complementou Derkeethus.

— Bem, ainda assssim, sssobra o Inigo, o Barbasss e eu, então ainda é válido.

— Bem, eu tenho a minha ce… - Inigo foi interrompido por um olhar claramente agressivo vindo do argoniano ao lado dele. - Er… Pensando bem, eu estava alugando aquela cela, e já tinham até vendido a minha arrmadurra parra eu pagarr, e eu não venderria minha espada e meu arrco. hehe.

— Eu tenho a estátua do Clavicus na Vergonha de Haemar, mas eu duvido que ele queira falar comigo enquanto não conseguirmos aquele bendito machado. E ainda por cima aquele lugar é uma caverna congelada e muito fria. Desagradavel pra caramba permanecer lá.

— Viram? A minha casa é uma nesscessssidade geral do grupo.

 

Eles então se aproximam do que devia ser a porta da cadeia, a abrindo. Ao entrarem, se viram em uma sala pequena, com uma porta aberta dando direto para o corredor onde ficavam as celas. Ao lado da porta do corredor, um guarda comia um pão.

 

— Oh! Dragonborn! O que fazes aqui?

— Er… Olá. Eu queria falar com um doss sseusss prisioneirosss.

 

O homem, ao ouvir aquilo, estranhou. Mas disse.

 

— Tudo bem… Mas que prisioneiro?

— Um prisioneiro Redguard que ouvi dizer que foi pego tentando sssubir osss murosss.

— Oh, claro. É a cela à frente da porta. Sinta-se livre para falar com ele. Só não vejo o que você teria com ele.

— Obrigado.

 

O grupo então caminha até a frente da tal cela. Ao olharem pela porta de grade, viram um humano redguard, sentado no canto da cela, trajando roupas muito semelhantes aos homens que eles viram mais cedo, mas sem nenhuma arma em visivel.

 

— Ei, vosscê. - Nur chamou a atenção do homem através das grades, que olha para ele - Me chamo Nur. Presscisamosss conversssar.

— É mesmo? sobre o que?

— Quero sssaber onde encontro o tal Kematu.

 

Ao ouvir aquilo, o homem não conseguiu se conter, e riu muito, e então respondeu.

 

— Isso só pode ser um desejo de morte, certo? Se você conhece esse nome, sabe que encontrá-lo significa encontrar seu fim.

— Vosscêsss estão atrásss de uma mossçasscerto? ela me incubiu para lidar com ele.

 

O homem riu mais uma vez, achando aquilo tudo engraçado.

 

— Ela então te colocou em uma cilada, colega. Mas se ainda queres encontrá-lo, creio que podemos ajudar um ao outro.

— Como?

— Veja bem, quando fui capturado, acabei desonrando meus irmãos, e por isso eles me deixaram aqui. Minha vida como um guerreiro Alik’r acabou. Mas não desejo morrer em uma terra abandonada pelos deuses. Se eu sair daqui, irei começar do zero. Resolva isso para mim, e poderei te contar onde acha-lo.

 

Com aquela resposta, o argoniano suspirou e disse.

 

— Tudo bem, quanto vosscê acha que ficará a fianssça?

 

Ele deu de ombros e respondeu.

 

— Creio algo em torno de 100 septins. Não é pouco, mas também não é muito. Imagino que você tenha isso.

— Bem… SssimMasss porque ele e ssseusss “irmãosss” te deixaram?

— Pois fui descuidado ao ponto de ser pego. Kematu sempre nos forçou e nos incentivou a sermos os melhores dos melhores. Ao ser pego, não fui o melhor, e se eu voltar lá, irei ser morto.

— Entendi…

 

O saxhleel foi até o guarda na entrada e disse.

 

— Eu gossstária de pagar a fianssça do prisioneiro daquela sscela.

 

O guarda não havia prestado atenção na conversa dos dois, então se surpreendeu.

 

— Como? Vo-você tem certeza, senhor?

 

Em resposta, o dragonborn tira de sua cintura seu saco de moedas, o abre e tira dez moedas de 10 septins, as colocando sobre a mesa com dor no coração.

 

— Isssso resssponde ssua pergunta?

 

O soldado conta as moedas, abre o livro de contas a sua frente, vendo quanto custava a fiança do prisioneiro. Ele então levanta, tirando um chaveiro de sua cintura.

 

— Tudo bem então, Thane. Acompanhe-me.

E então caminha até o corredor da cadeia, indo direto até a cela à frente da porta. Ao abrir a porta de grades, o ex-Alik’r saiu dela, agradecendo.

 

— Muito obrigado, colega. Obrigado mesmo.

— De nada, de nada. - ele respondeu, meio impaciente e tentando não pensar no dinheiro gasto - Agora me diga onde posssso encontrar o tal do Kematu.

— Muito bem. Kematu está a oeste do feudo de Whiterun, em uma caverna chamada de Antro do Vigarista. Uma base de uma gangue de bandidos salteadores, os quais ele se aliou. Você possui um mapa da província? Posso marcar para você.

 

Em resposta, o guerreiro sacou seu mapa e o entregou. O guarda perto logo trouxe uma caneta e a entregou, o permitindo marcar o local. Ele então entrega o mapa e diz.

 

— Muito bem, aqui está. A marcação do túmulo de vocês.

— Afinal, de que lado vosscê essstá? - questionou Derkeethus.

— Agora que estou livre, nenhum dos dois. Mas estou alertando: vocês não irão voltar de lá com vida. Ele irá matar vocês. Mas se insistem, então agora esse problema é de vocês, não meu. Agora se me derem licença...

 

O ex-prisioneiro foi junto do guarda até a sala de entrada, pegando suas coisas novamente, e saindo pela porta da frente.

 

— Bem, acho que agorra é a nossa vez.

 

***

 

A Caravana do Dragão estava agora novamente nos estábulos. O sol estava se pondo, e estavam prestes a se preparar para saírem.

 

— Muito bem, Derky. desamarre o FrossstEssstamosss partindo novamente.

 

Enquanto desamarrava seu cavalo, Derkeethus comentou, meio choroso.

 

— Ah, cara. Como eu queria poder dormir.

— Nem me diga - comentou Inigo, também chateado - Acho que a gente só dorrmiu umas duas vezes desde que saímos de Rriften, e na prrimeirra a gente foi interrrompido porr um drragão!

— NEM ME LEMBRE DAQUELA NOITE, CARA! FOI HORRÍVEL!!

 

Enquanto eles se preparavam, Nur reparou que sua housecarl estava novamente distante mentalmente, olhando para o cavalo negro como carvão que se encontrava nos estábulos da cidade. Ele então tenta chamar sua atenção.

 

— Lydia, algum problema?

 

Ao ser chamada, Lydia se volta para seu thane e responde.

 

— Não, sem problema. Está tudo bem.

Dessa vez o dragonborn foi um pouco mais insistente.

 

— Ora, vamosss, Lydia. Diga logo: O que é que houve?

 

Ela hesitou por um instante. Mas logo respondeu.

 

— Bem… A égua nos estábulos. - Ela apontou para o cavalo que ela encarava e que a encarava de volta. - Ela se chama “Rainha Alfsigr”. Ou Allie para simplificar. Ela era da minha família até nossa fazenda falir e ser leiloada junto dela. Por um lado fico feliz que ela não tenha sido vendida. Por outro, fico chateada que depois de tanto tempo ela ainda não possui um dono de fato e só está apodrecendo naquele estábulo.

 

Ao ouvir o desabafo da nórdica, o argoniano ficou sem o que falar, vendo que tocou em algo delicado.

 

— Oh… Sssinto. Eu não sssabia

— Não, tudo bem. - ela o interrompe - Só… Vamos seguir viagem mesmo. - Ao falar isso, ela se desaproxima e se aproxima dos outros quatro.

 

O saxhleel, em contrapartida, encara o equino nos estábulos por um instante, e então vai até o grupo, tomando a frente e sendo seguido, rumo ao Antro do Vigarista.

 


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