Skyrim: Crônicas do Dragonborn. Vol.I escrita por Deino Contador


Capítulo 24
O Caminho Branco


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal. Capítulo novo hoje. Bem antes de tudo, já esperem dois capítulos sem desenhos. O próximo capítulo vai ser algo exprimido desse. Vai ser até mesmo o menor até agora (ao menos enquanto eu não o alterar). Então não esperem muitas emoções desses próximos capítulos. É tudo questão de preparação de terreno (hehe). Até lá, espero que gostem...



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Uma flecha zuniu no ar, acertando um corpo ao final do caminho, que caiu no chão. A Caravana do Dragão estava em combate contra bandidos na Torre de Valtheim, na fronteira entre o feudo de Eastmarch e o de Whiterun. A torre se erguia do lado esquerdo da estrada, a direita de um rio que vinha do oeste para o sudeste, e havia no terceiro andar da torre, a uns 10 metros mais ou menos, uma ponte alta que levava até o outro lado do rio, que dava em uma torre menor que fazia parte da construção e que estava situada na lateral de um monte, que dava acesso a uma área de rochas planas, onde estava o bandido arqueiro acertado pela flecha de Inigo. 

Nur subia as escadas da torre principal, a fim de chegar em um segundo arqueiro no topo da torre principal. Ao lado dele, Lydia e Barbas também subiam para bater contra os dois bandidos que estavam na ponte.

Ao chegar na borda da ponte, ele adentrou na porta que dava no interior do terceiro andar, que possuía uma escada a esquerda da porta. Ao subir, ele deu de cara com um bandido armado de uma clava e protegido por um escudo e uma armadura de ferro, e já se pôs em guarda, com seu escudo à frente. O salteador tenta acerta-lo no ombro, porém foi impedido pelos reflexos do guerreiro, que revidou sendo mais rápido e acertando um golpe de espada na perna. Em seguida, ele gritou contra o inimigo.

 

— FO !!! (GEADA!!!)

 

Com o grito, uma nuvem de gelo avançou contra o inimigo, atiçando e ferindo até a carne dele. Ele então tenta mais uma vez golpear, dessa vez vindo verticalmente, mirando a cabeça. Porém devido ao efeito de congelamento, seus movimentos ficaram mais lentos, o que permitiu ao dragonborn não só esquivar como também contra-golpear com a espada contra o rosto dele e o fazendo cambalear para trás.

Sem dar tempo, o dovahkiin deu uma investida com seu escudo a frente, o fazendo cair no chão. Ele então começou a dar chutes contra o inimigo caído e então o finalizou com um corte em sua garganta.

Feito isso, o argoniano de penas foi até o outro lado do quarto andar e subiu mais uma escada, que dava em uma plataforma onde estava o outro bandido arqueiro, que atirava contra a guerreira e o cão e rapidamente voltou sua atenção para ele e começou a atirar. Porém ele bloqueava com seu escudo cada flecha que vinha em sua direção. Quando já estava perto dele, ele mais uma vez gritou.

 

Fusss RO!!! (Força EQUILÍBRIO!!!)

 

Com o grito, o arqueiro se desequilibrou e ficou na beirada em frente a ponte, quase caindo. Nisso, ele aproveitou e investiu contra o salteador com o escudo, o jogando para cair.

Enquanto isso, Lydia e Barbas atacavam um bandido brutamontes que usava um martelo de guerra. Ele então tentou um golpe verticalmente de cima para baixo, que rapidamente foi bloqueado pelo escudo dela.

A guerreira então, agachada, tentou golpeá-lo na barriga, em um movimento horizontal. Porém o bandido rapidamente conseguiu esquivar e revidou lhe acertando no peito com sua arma de duas mãos, a fazendo ser jogada para mais próxima da porta e tendo o meio do peito de sua armadura amassado.

Sendo ignorado por ambos até aquele momento, Barbas, que estava atrás do bandido, começou a atacar a perna dele. O inimigo o golpeou diversas vezes, mas toda vez que o martelo batia no corpo do cão, ele ricocheteava de volta. Com a distração ele não percebeu, mas nórdica se reergueu e, vendo a oportunidade, ela avançou com a espada à frente do corpo, e atravessou o pescoço dele.

E no mesmo momento em que ela removeu sua espada e o corpo do brutamontes caiu duro no chão, outro corpo caiu junto, dessa vez atrás dela. Era o corpo do outro arqueiro, que havia sido derrubado por Nur.

Imaginando que aquela queda não teria sido o suficiente para matar o outro bandido, ela rapidamente deu um leve salto, erguendo sua perna direita, e com ela pisou com tudo no peito dele, chegando a amassar a caixa torácica e até fazendo algumas costelas saltarem para fora. As marcas da bota dwemer marcando o que ainda era pele.

O argoniano deu meia volta, desceu as escadas, e se juntou à lobisomem e ao daedra.

Nesse momento, a porta da torre menor, do outro lado da ponte, se abriu. E de dentro dela, saiu o chefe dos bandidos. Um redguard muito maior que o bandido brutamontes de antes. Vestindo uma armadura de aço e armado de um machado de batalha élfico. Ele correu furioso contra os três, com o machado em mãos. Se não estivesse tão frustrado por seus homens e seu sistema de extorsão terem caído, talvez tivesse percebido o que vinha de cima.

De pé no teto de uma plataforma que se elevava acima da torre menor, Derkeethus saltou com suas cimitarras apontando para baixo, caindo em cima do chefe e o matando, em um ataque surpresa que resultou em dois buracos finos em formato retangular na parte de trás de seu crânio e chegando os olhos.

Vendo que todos os inimigos estavam mortos, e com a aproximação de Inigo, Nur comentou.

 

— Bem, até que foi fasscil.

— Fale por vosscê— rebateu o argoniano de chifres. - Vosscê sssabe o quão difisscil foi nadar naquela correnteza lá em baixo? ou então essscalar o paredão de pedra? Sssó pra depoisss passssar perrengue sssubindo o teto de uma plataforma que nem tinha forma fasscil de sssubir. Isssso que a água poderia enferrujar minha armadura.

Vosscê passssou dificuldadesss porque quisss. - interrompeu o guerreiro.

 

O ladino ficou irritado e tentou retrucar, mas não pôde pensar em nenhum argumento plausível para responder, e acabou ficando calado.

Ao virar para sua housecarl, o thane percebeu a armadura danificada e perguntou, preocupado.

 

— LYDIA!! Vosscê essstá bem??

 

A mulher estranhou a preocupação aparentemente um tanto excessiva, Mas então ela percebe o amasso na armadura e responde.

 

— Oh! Sim, está tudo bem, senhor Nur. É apenas um amasso mesmo. Um pouco profundo demais. Mas só um amasso mesmo.

— Ainda bem.

— Mas olhando assim parrece que vai ficarr difícil parra concerrtarr.

— Tem razão, Inigo. Maisss um motivo para conssseguirmosss uma armadura nova pra ela. Então vamosss, pessssoal. Vamosss comessçar a pilhar o lugar.

 

***

 

Após terem recolhido tudo que queriam do local, incluindo as vestimentas dos bandidos já mortos, e amarrado tudo. Nur se vira para o grupo e questiona.

 

— Muito bem, galera. Todosss prontosss para continuar? Essstamosss quase lá!

— Er… Nurr? Não está esquecendo de nada?

 

Ao ouvir aquele questionamento, o argoniano pôs a mão no queixo, tentando pensar o que poderia ter esquecido. Até que finalmente se lembrou de quem ele esqueceu, e disse.

 

— Oh! Claro! Derky, chame-osss. Diga que a barra essstá limpa.

 

O irmão dele assentiu positivamente e foi pela estrada fazendo o caminho reverso.

 

Oh, lagarto burro, heim. Capaz até de ter esquecido do porque dremoras eu ainda ando com vocês.

— Não, Barbasss. Eu não esquessci do machado. E eu já disssse: a gente vai pegar ssse passssarmosss por lá.

É bom mesmo. Não quero ficar tanto tempo assim aqui em Nirn. E já estou a tempo demais por aqui.

 

Depois de esperarem um pouco, Derkeethus volta, acompanhado de um nórdico loiro, de pele relativamente bronzeada, vestindo uma roupa azul, e um khajiit de pelagem marrom meio cinzenta, usando um manto alaranjado. Demonstrando uma enorme alegria, o nórdico comemora.

 

— OH-HO HO!! QUE FELICIDADE!! Sou muito grato a você, grande Dragonborn!

Orra, porr favorr, Talsgarr! Nem é tão imprrecionante assim.

— Ora digo eu, M’aiq, meu amigo. Não diga isso! Nosso caminho foi liberado por ninguém mais que o DRAGONBORN!

— Continua não imprrecionando. M’aiq já conheceu uma lich necrromance em Rhammerrfell que foi aprrendiz de Mannimarrco e que conseguia trransforrmarr varrias pessoas vivas serrviçais morrtos-vivos ao mesmo tempo com apenas um estalarr de dedos.

— Ah sim… - respondeu Talsgar, dando tapinhas nas costas do amigo - Você e suas histórias, heim?

— Bem - interrompeu Inigo - O que imporrta no final é que o caminho está livrre. Tanto o nosso parra whiterrun quanto o de vocês parra Falkrreath. Poderremos seguirr caminho até deterrminado ponto da estrrada e então nos separrarrmos.

— Uma pena, tenho que dizer.

Talsgarr Semprre tão emotivo, heim? - M’aiq revirou os olhos ao comentar isso.

— De qualquer forma, Dragonborn, encontrá-lo me inspirou a cantar uma música que gosto muito!

— AH, NÃO! Pelos divinos, Talsgarr. M’aiq já não aguenta mais essa música!

— Ora, não se acanhe meu amigo! Por favor, me acompanhe nessa melodia!

 

Meio relutante, o khajiit então se uniu ao bardo e, durante o caminho junto do grupo, começaram a cantar uma música que Talsgar chamava de “A vinda do Dragonborn”.

 

***

 

Após se separarem dos dois andarilhos, a Caravana do Dragão chega aos estábulos de Whiterun. Lá, Nur diz a seu irmão.

 

— Pegue algumasss dasss armadurasss de couro cru.

— Porque?

— Vou exssplicar quando entrarmosss na sscidade.

 

Enquanto os dois conversavam, Lydia olhou para os cavalos no estábulo. Ela reparou em um deles, e acabou o reconhecendo. O equino, em resposta, também a encarou e pareceu a reconhecer.

 

— Algum problema, Lydia?

 

Ao perceber que estava avoada, a housecarl se virou para seu thane e respondeu.

 

— Sim, claro! Tudo bem…

 

O argoniano estranhou, mas não protestou quanto a isso. E então, agora com Derkeethus carregando algumas das armaduras de couro cru, eles seguiram até os portões da cidade, onde foram parados por um dos guardas.

 

— Alto lá, viajantes! A cidade está fechada devido a Guerra Civil!

— É mesmo? - questionou Inigo - Porrque não vimos esse tal conflito na nossa jorrnada até aqui.

— Então vocês devem ter passado pelo sudeste ou nordeste da província, porque os últimos conflitos foram no deserto do feudo ao oeste daqui, dá para ver soldados marchando mesmo a sudoeste e noroeste de Skyrim. E mesmo que não estivesse ocorrendo, você não poderia entrar, homem gato. Khajiits são proibidos.

— EI! Com lisscenssa. Ele essstá comigo.

— Ah, é? E quem você pensa que é, seu…

— Espere, Stanto. - interrompeu o outro guarda, ao reconhecer o rosto do argoniano mais escuro à frente dele. - Sr. Dragonborn! Seja bem vindo de volta! Sinto muito pelo meu colega.

— Tudo bem. Não tem problema. Fazzz maisss de uma sssemana que não piso aqui.

— Bem, de qualquer forma, por favor, entre junto de seus aliados. Mesmo o khajiit!

— Obrigado. - Nur então se vira pro grupo e ordena - Vamosss, pessssoal.

 

Os guardas então abriram caminho e mandaram abrir os portões da cidade. Enquanto eles passavam, um dos guardas, que estava escorado no lado direito do portão junto do outro, comentou, um tanto surpreso.

 

— Aquele é mesmo o dragonborn? “O” dragonborn?

— Sim! Não é incrível?

 

E então depois de entrarem, o portão foi fechado novamente, e eles agora se encontravam dentro da cidade.

 

— Muito bem. Não viemosss apenasss a dessscanço aqui. Vamosss nosss dividir: Inigo, Derky e Barbasss, vosscêsss doisss vão pegar asss armasss e armadurasss sssobresssalentesss que temosss e usarão o que conssseguirem para comprar uma armadura para a Lydia. Dwemer de preferênsscia, masss ssse conssseguirem coisa melhor, essstaremosss no lucro. Lydia. Vosscê e eu iremosss comprar comida e depoisss iremosss até o Dissstrito dasss Nuvensss. Quero comprar uma casa na sscidade. quando terminarmosss, vamosss nosss encontrar na taberna na área comersscial— ele diz isso apontando para uma construção do outro lado do distrito.

— Entendido, Senhor Nur.

— Pode deixar, meu amigo.

— Agora fazz ssentido o lanssce dasss armadurasss de couro cru. Pode deixar.

— Otimo, pessssoal. Depóisss nosss encontramosss na frente daquela taberna. - ele aponta para uma construção grande na area comercial, com duas barracas a frente.

 

Com tudo estabelecido, eles atravessaram a ponte que passava por cima da água corrente. E na frente deles, haviam dois redguards, vestindo roupas típicas de nativos de Hammerfell, uma roupa de lã costurada em couro com uma capa atrás, além de um turbante cobrindo o pescoço e o topo da cabeças, e eles estavam conversando com um guarda.

 

— Você tem certeza que não? - questionou um dos imigrantes.

— Tenho sim. - responde o guarda.

— Bem, obrigado então.

 

O soldado então volta a circular pela cidade. E quando o grupo passou pelo lado deles, outro dos homens lhes chamou.

 

— Ei, vocês.

 

Ao serem chamados, a caravana se voltou para eles, que por um momento estranharam um grupo de bestiais como aquele na província, mas seguiu normalmente com a pergunta.

 

— Vocês viram uma mulher redguard por aí? Fomos contratados para lidar com ela, mas os guardas não nos deixam seguir mais do que até aqui.

 

O dragonborn moveu a cabeça para os lados em sinal negativo e respondeu

.

— Não. A gente acabou de chegar na verdade.

— Bem, se verem-na, nos avisem.

— O que ela fez parra vocês?

— Isso não é da conta de vocês.

 

Os cinco estranharam, mas não se importaram muito, e seguiram caminho.

 

***

 

Nur e Lydia estavam na área comercial da cidade. Uma praça redonda, com um fosso fechado no centro, e formada por três construções de dois andares. Uma ao lado da trilha ao oeste que vinha da entrada, outra, a taberna, ao leste, do lado da estrada norte que levava ao distrito da colina, e a última ao sul, entre as duas. Havia também três barracas. Duas na frente da taberna, e uma barraca dupla ao oeste, separada da construção oeste pela trilha.

Os dois estavam na barraca da esquerda à frente da taberna, onde um bosmer vendia algumas carnes frescas.

 

Vamosss ver que tipo de carne a gente leva. O que você acha?

 

A mulher dá de ombros, sem falar nada. Mas ficou claro que ela sabia tanto quanto ele.

 

— Ora. Vamosss, Lydia. A gente tem que levar algo. Já pegamosss osss vejetaisss e sssal. Temosss que levar alguma carne.

 

Sem eles perceberem, atrás deles, em outra barraca, uma mulher ruiva, vestida de uma armadura semelhante as dos Draugrs, ouvirá a conversa deles e se virou, meio curiosa ao ouvir aquele nome.

De repente, um homem, vindo da escada que levava ao distrito da colina, se aproxima da mesma barraca. O homem era um redguard, mas suas vestimentas eram mais vistosas, e sua cabeça era careca. Ao se aproximar da barraca, ele questionou o vendedor.

 

— Com licença, você teria qualquer coisa que esteja minimamente fresca?

 

Meio confuso, o elfo respondeu.

 

— Er… Eu te garanto. É tudo fresco. Eu mesmo caço isso. Todos os dias.

— Hum... Se você diz…

— Você estaria interessado na carne de Horker? Ou então em algum bife?

— Você não preparou essa carne com nenhum tempero élfico estranho, não?

 

O argoniano e a nórdica olhavam para aquela conversa sem dizerem uma palavra sequer. Começando a ficar revoltado, o comerciante respondeu.

 

— ah…. Não. Sem temperos élficos. Apenas sal para preservar a carne. Não está com medo de sal, não é? 

— Ora, é claro que não! Não tenho medo de nada. Apenas prefiro mercadoria de qualidade. Não, nenhuma carne aqui me serve. É muita gordura e o cheiro é… ruim.

 

O mercador estava prestes a responder atravessado para o homem, quando ele vê, entre os ombros dos clientes, um outro Bosmers vindo da trilha oeste da cidade carregando dois coelhos mortos, e então tem uma ideia.

 

— Bem, está com sorte. Meu irmão acaba de trazer material de primeira. Aguarde aqui um instante.

 

Nisso, o élfo da floresta sai de seu lugar e vai até uma casa menor que as construções da área comercial, e que ficava em uma área um pouco mais elevada à esquerda da trilha oeste.

 

— E é bom que não demore! - Ordenou o homem. Os três então estavam sozinhos aguardando a volta do vendedor quando o homem ao lado deles começou a se gabar. - eu atualmente aconselho o Jarl nas questões políticas. Minha contribuição para a cidade é inestimável. Mas isso deve ser muito confuso para as vossas cabecinhas.

 

O Dragonborn pensava que talvez fosse mesmo. Pois ele estava confuso com aquele papo. Ele não lembrava da presença daquele homem no Dragonsreach.

 

— Aliás, vocês já foram no Distrito das Nuvens? - antes que qualquer um dos dois respondesse, ele complementa - Ora, o que eu estou pensando? É claro que…

— Sim. - responde Lydia. Que logo em seguida tira seu capacete e revela seu rosto - nós já estivemos sim no Distrito das Nuvens, Nazeem.

— Oh! Senhorita Lydia?! - ao reconhecer a mulher, Nazeem dá meia volta e corre temeroso.

 

Confuso com o acontecimento, o saxhleel perguntou.

 

— Quem era esssse cara?

— Ninguém - respondeu a humana. - apenas o cara que comprou a fazenda da minha família e se acha o maioral só por ter comprado um lote de terra.

— Entendi.

— Lydia?

 

Ela então volta sua atenção para a mulher perto deles. E se surpreende ao reconhecer ela e sua pintura de guerra que se assemelhava a marcas de garras de urso.

 

— Aela!

 

As duas se aproximaram uma da outra e se abraçaram.

 

— Ah quanto tempo, mulher! 

— Eu que o diga, minha amiga. Deve fazer duas semanas desde a última vez que nos vimos. A gente tem muito o que conversar.

 

O argoniano se manteve em silêncio atrás das nórdicas. Até que a ruiva o notou e questionou a morena.

 

— Quem é seu amigo?

— Oh! Ele é o meu thane.

 

Aela ficou surpresa ao ouvir aquilo.

 

— Isso significa que ele é o…

— O Dragonborn? - a outra completou - Ele mesmo.

 

Ela então se dirigiu a ele e o reverenciou, em respeito.

 

— É um prazer inestimável conhecê-lo, Dragonborn.

— O prazer é meu. Qualquer amigo da Lydia é meu amigo por consssequensscia.

— Bem, senhor Dragonborn. Se não tiver problema, gostaria de saber se poderia liberar a Lydia para me acompanhar.

— Não tem problema. Nósss e o resssto do grupo essstamosss resolvendo algumasss coisasss, masss eu posssso tomar conta da nossssa parte.

— Otimo! - A ruiva então se virou para a morena e disse. - Vamos. Tenho algo para te mostrar.

 

As duas então sobem as escadas para o distrito da colina e seguem seu caminho.

Nesse mesmo momento, o bosmer sai da cabana carregando os dois coelhos do irmão, agora completamente sem pelos e sem cabeça.

 

— Está com sorte! Eu lhe trouxe… - ele então olha em volta e pergunta a Nur - onde é que está o Nazeem?

— Ah! Ele sssaiu correndo intimidado pela minha housecarl.

— Que droga! Eu ia vender esses coelhos para ele pelo dobro do preço dizendo que eram coelhos mágicos extremamente raros.

— Bem, eu posssso comprar elesss.

— Mesmo? Você sabe que não são mágicos mesmo, né?

— Ainda é carne, não? - O argoniano então tira seu saco de moedas da cintura e o abre. - Ssserá quanto?

— Uns 10 septins cada coelho.

 

O guerreiro então tira 20 septins de seu saco e os entrega, recebendo os coelhos em seguida.

 

— Mais alguma coisa?

— Vou querer essssa carne de horker também, que paressce que ficará uma delisscia na brasa.

— Sairá por 24 Septins.

 

Dito isso, Nur tira do saco os 24 septins e os entrega. Ele pega as coisas e sobe a escada do distrito das neblina, rumo ao Dragonsreach.


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