Da segunda vez que Kabīr desceu ao núcleo do deserto, ele não tinha mais intenções de voltar. 

Da primeira vez, ele se perdera naquele lugar desprovido de matéria, de sons, de cores, e de outras coisas presentes na superfície. Inicialmente, acreditou que seria um eterno labirinto vazio, mas logo compreendeu que o fundo do deserto e a ponta do céu estavam intimamente conectados. Se houvesse um lugar para reencontrar sua amada Sūrya, seria lá. 

Entretanto, o mais importante foi quando Kabīr descobriu que nunca estivera sozinho. Ali, no âmago mais profundo do deserto, estavam seus irmãos e irmãs de areia.