Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 39
Capítulo 39




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Um homem de cabelo castanho, com um cavanhaque, olhos também castanhos, vestindo uma armadura branca, com detalhes dourados, duas bandeiras em suas costas com o brasão de Mako e segurando uma espada grande com suas duas mãos está parado, na frente de Augustus, também segurando uma espada grande.

"Por que esse ataque, Arthur ?!" - Pergunta Augustus, bravo. "Não fizemos nada para Mako !"

"Não nos fizeram nada ? Tem mesmo certeza disso ?" - Pergunta Arthur. "Digamos que sua pequena prole e os comparsas dele entrem em meu reino, interrompam uma cerimônia importante e convençam uma das minhas mais 'fiéis' cavaleiras a se juntar a eles. Isso seria considerado um atentado, não ?"

"Do que está falando ?!" - Pergunta Augustus. "Você planejou mais uma acusação falsa à Ignis ?!"

"Acusação falsa ?" - Diz Arthur. "Deixe-me te contar uma coisa, meu velho amigo: seus conceitos de bem e mal estão velhos. Quem decide o que está certo ou errado é a população. E, na última vez que eu vi, as pessoas consideram você o 'errado' da situação."

Augustus segura sua espada com mais força. "Ora, seu… ! Retire-se de Ignis imediatamente !"

"Temo que isso não será possível." - Diz Arthur. "Admita, Augustus, você perdeu. Todos os reinos te odeiam. Entregue aquela monstruosidade que chama de esposa e se renda."

"Agora você foi longe demais ! Arthur !" - Diz Augustus, bravo. Ele corre na direção de Arthur. Quando chega perto, bate sua espada nele. Arthur se defende com sua espada. Uma forte ventania acontece, quando as lâminas se colidem.

"Qual o problema ? Por acaso, sua doença te deixou incapacitado assim ?" - Pergunta Arthur.

Augustus força, jogando Arthur para trás. "Ainda tenho força o suficiente para acabar com pessoas como você !"

Arthur corre na direção de Augustus. Quando chega perto, ele o ataca. Os dois começam a colidir suas pesadas lâminas. Faíscas voam para todos os lados.

"Você vendeu seu orgulho por uma falsa segurança !" - Diz Augustus.

"Pelo menos meus ideais não são baseados em palavras vazias de uma criatura irracional !" - Diz Arthur.

"Ao menos, eu tenho uma causa que vale a pena morrer por ela !" - Diz Augustus.

"Então vamos ver quão rápido você cai !" - Diz Arthur. Ele levanta sua espada e desfere um golpe, mas Augustus consegue se defender. Arthur começa a forçar, empurrando ele para trás. Ele força mais. Augustus acaba franqueando. Arthur aproveita essa chance e bate mais uma vez nele. Augustus rapidamente se recupera e consegue se defender, mas é jogado com força em uma pedra. Arthur se aproxima dele e o ataca. Augustus consegue se defender.

"…Ugh…" Diz Augustus, aguentando o golpe.

"Nada disso teria acontecido, se você tivesse apenas entregado aquela coisa para mim antes !" - Diz Arthur.

"Eu nunca entregarei minha esposa para você, seu maníaco !" - Diz Augustus.

"Você é um tolo !" - Diz Augustus. "Todo aquele poder em suas mãos e o que você faz ? Se casa com ela !" - Ele dá um sorriso e um olhar maléficos. "Não que isso importe. Afinal, logo, aquela criatura será minha. E, com todo aquele poder em minhas mãos, me tornarei o deus deste mundo !"

"Eu nunca entregarei ela para você !" - Diz Augustus.

Arthur ataca Augustus, que se abaixa. A pedra é cortada ao meio. Augustus revida o ataque em Arthur, que pula para trás.

"Seus movimentos estão enferrujados, desde a última vez em que lutamos." - Diz Arthur.

Augustus corre na direção de Arthur, que pisa no chão com força e faz uma grande pedra se levantar. Ele joga essa pedra em Augustus, que a corta ao meio facilmente. Quando chega perto, ele ataca Arthur, que se defende com sua espada. Augustus força, fazendo ele fraquejar e desfere um golpe. Arthur solta sua espada pega a dele entre as suas duas mãos. Augustus começa a forçar.

"Desista ! Acha mesmo que consegue ganhar de mim ?" - Pergunta Arthur.

Um pouco de sangue sai da boca de Augustus. "Não me importo com meu estado físico ! Sacrifico qualquer coisa pelo bem estar do meu povo !"

"Palavras fortes, vindo de alguém tão fraco !" - Diz Arthur.

Augustus força mais. Arthur consegue empurrar a espada para cima. Ele soca o rosto de Augustus, o jogando para trás, pega sua espada e corre na direção dele. Augustus se recupera e se defende do golpe. Ele joga Arthur para trás. Arthur pisa no chão, levanta mais pedras e as joga em Augustus, que corre na direção dele, cortando as pedras. Quando chega perto, Augustus pula e ataca. Arthur se defende. Ele o joga para trás. Arthur corre na direção de Augustus e começa a golpeá-lo. Augustus vai se defendendo dos ataques, indo para trás. Ele revida com um ataque, mas Arthur se defende. Em um rápido movimento, Arthur direciona a espada de Augustus para o chão e levanta a sua, fazendo um corte na armadura de Augustus pelo caminho.

"Ugh- GAH !" - Diz Augustus, em dor. Ele dá alguns passos para trás e põe a mão na grande ferida sangrando.

Arthur finca sua espada na barriga de Augustus. "É como eu disse, você está mais fraco do que já era." - Ele afunda mais a lâmina. "É como as leis do seu reino funcionam, não é ? Você é julgado pelas consequências das suas decisões. Sua decisão de não fazer o que era correto, causou isso."

Vagarosamente, Augustus põe sua mão na espada em sua barriga. "…Isso... mesmo…"

"Não adianta implorar por perdão agora." - Diz Arthur. Ele tenta puxar sua espada, mas não consegue. "Mas o quê ?! Solte minha espada !"

Augustus junta suas forças e levanta Arthur. Ele começa a correr para uma parede. Augustus joga Arthur contra essa parede, enfiando mais a espada em sua barriga e enfiado sua espada no peito dele.

Arthur cospe sangue. "…S… Seu… desgraçado... !"

Os dois caem no chão. Augustus olha para o corpo de Arda Locria, na distância.

"…Isso… não ficará... assim… ! Mako... se… vin… ga… rá… !" - Diz Arthur, morrendo.

"…Desculpe… mas… o jantar… em família... vai ter… de… esperar…" - Diz Augustus, vendo o grupo correr para perto dele, na distância. Ele dá um leve sorriso, enquanto olha para Cirius. Os olhos dele lentamente começam a se fechar. A última coisa que Augustus ouve é Cirius dizendo "Pai !"

O grupo se aproxima dos dois corpos.

Cirius começa a balançar Augustus, enquanto chora. "Pai ! Pai ! Acorda !"

Claude pega Cirius e o tira de perto do corpo. "Cirius ! Fica calmo !"

"Me solta !" - Diz Cirius, se debatendo.

"E o que é que você vai fazer ?!" - Pergunta Claude.

Cirius se acalma. Claude o solta e ele cai no chão. Cirius soca o chão. "Droga ! Por que isso tem de acontecer ?!"

Èris chega, carregando Vega inconsciente em suas costas. "Gente, a Vega não tá bem !" - Ela vê a situação. "Rei Arthur !"

"Tudo tá caindo de uma só vez…" - Diz Luna.

"Isso é a guerra, Luna." - Diz Mira. "Nas notícias, parece só uma briga, mas a realidade é essa: dor, sofrimento e perdas em ambos os lados."

"Mas por que tanta briga precisa acontecer ? Luna não entende." - Diz Luna.

"Ninguém entende, Luna. Não tem como entender o que se passa na cabeça dessas pessoas. E isso é o mais assustador…" - Diz Mira.

Galadriell nota que os punhos de Claude estão tremendo, enquanto ele vê Cirius chorando. "Seu pai morre e essa é sua reação ?"

"Não me enche, ok ? Ele ia morrer, cedo ou tarde." - Diz Claude. "Eu só não estava preparado para isso agora…"

Luna se aproxima de Cirius. "Marido quer um abraço... ?"

Cirius abraça Luna, que o abraça de volta. "Por que toda família que eu tenho tem de morrer ? Eu sou o problema ?"

Luna passa a mão na cabeça de Cirius. "Luna não vai embora. Luna vai ficar do lado de marido pro resto da vida. Amigos também, né ?"

"Uma das poucas vezes que eu concordo com ela." - Diz Kaito. "Você é uma daquelas pessoas que eu não quero ser amigo, mas quando ficamos amigos, eu não quero que paremos de ser amigos. O que eu falei fez sentido, ou… ?"

"Eu entendi o que você quis dizer." - Diz Mira. "Maninho, a gente não vai sair do seu lado."

"Você é um bom integrante para qualquer tripulação, marujo." - Diz Decker.

"Obrigado, gente…" - Diz Cirius. "Tá tudo bem, Luna. Não precisa tremer."

"Luna não está tremendo…" - Diz Luna. Ela olha para suas mãos e vê que realmente está tremendo.

Èris põe a mão em sua cabeça, como se estivesse sentindo dor. Ela acaba deixando Vega cair.

"Você tá legal !?" - Pergunta Kaito, preocupado.

"E-Eu não sei !" - Diz Èris, confusa. "Tem uma presença muito forte aqui ! Mais do que a dos Colossos Primordiais ! Ugh ! Parece que minha cabeça vai explodir !"

"Luna também está sentindo ! É como se alguma coisa fosse pular nas costas de Luna !" - Diz Luna, assustada.

"O que tá acontecendo aqui !?" - Pergunta Mira, assustada.

Claude olha para o castelo. "É... ela..."

"V-V-Você só pode tá de brincadeira !" - Diz Kaito.

"Está me dizendo que…" - Diz Galadriell.

De repente, uma imensa bola de chamas roxas entra na frente do sol, o tapando. O céu fica vermelho. E as nuvens ficam pretas. Um em um, os navios voadores começam a cair.

Claude concorda com sua cabeça. "Demiurges despertou…"

"Mas como !?" - Pergunta Kaito. "Os glifos tão com a gente !"

Rosaria cutuca Claude. Ela aponta para os corpos e faz alguns sinais.

"Agora que você disse isso…" - Diz Claude.

"O que foi ?" - Pergunta Mira.

"Prestem atenção nos corpos." - Diz Claude.

Todos olham para os corpos dos dois reis.

"O que tem ?" - Pergunta Kaito.

"Não tá notando nada estranho ? Tipo, uma coisa faltando ?" - Pergunta Claude.

"São só dois corpos." - Diz Galadriell.

"Dois corpos que foram empalados em áreas vitais." - Diz Claude. "Cadê o sangue ?"

"Verdade !" - Diz Decker. "Era para haver muito sangue !"

"Não vi nenhum sangue na Loki também…" - Diz Claude.

"O que significa que todo o sangue, de todas as coisas que morreram nessa guerra, foram sugados por aquela… coisa." - Diz Galadriell.

As dores de Èris ficam piores. "Gah !"

"Calma, cavaleira !" - Diz Kaito.

"Tá mais perto !" - Diz Èris.

Passos podem ser ouvidos. Todos olham para trás. Eles vêem uma mulher de cabelo longo rosa, com uma grande trança, olho esquerdo azul, com uma máscara de pedra parecida com metade de uma borboleta cobrindo seu olho direito, uma pinta na bochecha esquerda, vestindo um vestido preto, com detalhes azuis, descalça, com um cachecol azul flutuando em volta do pescoço dela, usando anéis dourados nos pulsos e tornozelos e com alguns círculos também dourados atrás de si e um em cima de sua cabeça.

Claude engole seco. "M-Mãe... ?"

"Eu retornei, meus filhos." - Diz Demiurges.

Todos pegam suas armas.

"O que é isso ?" - Pergunta Demiurges, confusa.

"Você é a causa de tudo isso !" - Diz Mira.

"Não vamos deixar você destruir nosso mundo !" - Diz Galadriell.

"Espera, gente !" - Diz Claude.

"Vocês são filhos desta terra ?" - Pergunta Demiurges. "Não importa quantos milênios passem, humanos serão sempre mesquinhos. Que seja." - Ela balança sua mão, jogando todos, menos Cirius e Claude, para o lado. Demiurges caminha até os dois. Ela olha Cirius. "Você é aquele que deixou este corpo em um estado deplorável."

"Você é... minha mãe… ?" - Pergunta Cirius.

"Vejo que cresceu bem, meu filho." - Diz Demiurges. "Sua espera acabou. Podemos finalmente destruir este plano de existência pútrido e reconstrui-lo com os ideais que deveriam existir desde o princípio."

"E-Espera aí ! Eu não quero destruir nada !" - Diz Cirius. "A gente não pode só conversar ?"

"Você se nega a seguir minha vontade ?" - Pergunta Demiurges. "Por acaso, acha que é um mísero humano ?"

"E-Escuta, mãe ! As coisas mudaram !" - Diz Claude. "A gente não precisa mais brigar, nem nada disso !"

"Negar minhas ordens é negar os próprios princípios a qual o universo deveria ser construído." - Diz Demiurges. "Se não vão me obedecer, então são o inimigo." - Ela levanta sua mão e ataca.

De repente, Luna entra na frente de Cirius e recebe o ataque por ele. O rosto dela começa a sangrar. Luna desmaia.

Cirius pega Luna, antes dela cair no chão. "Luna ! Ei, Luna !"

"Inimigos da liberdade devem ser eliminados pelo bem daqueles realmente merecedores." - Diz Demiurges.

Cirius rapidamente pega Yaldabaoth e ataca Demiurges, que segura a lâmina entre seus dedos. "E quem é que decide quem é merecedor ou não ?!"

"Uma divindade." - Diz Demiurges. "E eu sou uma."

"Você não passa de um bicho forte !" - Diz Cirius, bravo.

"O que foi ? Por acaso, se alterou pelo fato daquele híbrido ter se ferido ?" - Pergunta Demiurges. "Não é assim que a liberdade funciona. A única pessoa que deve ser importante para você é você mesmo."

"O que você sabe sobre isso ?! Acabou de usar o sangue dos outros para reviver, sua sanguessuga aproveitadora !" - Diz Cirius.

"Você tem de se aproveitar de tudo que a vida dá, para sobreviver." - Diz Demiurges. Ela joga Cirius em Claude. Uma bala passa perto do rosto de Demiurges. "Perdão ?"

Mira recarrega seu rifle. "Meu irmão tem razão, você é só um bicho ! E a gente já matou muitos bichos !" - Ela atira novamente.

Demiurges pega a bala com sua mão e a joga em Mira, a acertando no ombro. Galadriell rapidamente se aproxima por trás dela e a ataca. Demiurges se move um pouco para o lado, desviando do ataque. Ela pega Galadriell pelo rosto e a joga para o lado, onde Èris estava se aproximando. Demiurges pula para trás. Uma estaca de gelo se forma, onde ela estava. Ela faz isso mais vezes, até que pega uma dessas estacas e a joga em Kaito, que consegue desviar. Demiurges rapidamente aparece na frente dele e o soca, o jogando no chão. Ela junta o grupo e joga todos para trás.

"Tolos. Pensam que conseguem derrotar um deus ?" - Pergunta Demiurges.

"...Você... não é... um deus… !" - Diz Mira, brava.

"Uma divindade não passa de um ser poderoso, adorado por meros mortais." - Diz Demiurges. "O que me torna uma divindade." - Ela começa a ir embora.

"Onde pensa que vai ?!" - Pergunta Cirius.

"Vocês são inimigos da liberdade." - Diz Demiurges. "Não entrem mais no meu caminho e aceitem a destruição iminente."

De repente, duas coisas saem da bola de chamas e desaparecem no horizonte. Demiurges vai embora. O chão começa a tremer. Algumas crateras começam a abrir.

"Volta aqui !" - Diz Cirius.

Mira pega o braço de Cirius. "…Esquece isso… maninho… ! Vamos sair daqui... o mais rápido... possível !"

Um navio cai perto deles.

"Muito conveniente !" - Diz Decker. "Vamos usar aquilo para fugir !"

Kaito pega Vega, Galadriell pega Luna e o resto do grupo corre para o navio. Alguns guardas de Mako saem correndo da embarcação. O grupo entra no navio e vai para a cabine de controle.

"Você sabe... pilotar isso... ?" - Pergunta Kaito, ofegante.

"Navio é navio." - Diz Decker. "E, por sorte, esse daqui não possui um maquinario tão complexo."

"Então... vamos embora logo... !" - Diz Kaito.

Decker vira algumas alavancas. "Isso deve ser o suficiente... eu acho."

As hélices começam a girar. O navio começa a voar.

"Ainda bem... que isso funciona... !" - Diz Mira.

"Vamos embora..." - Diz Galadriell. "Qualquer lugar... é melhor que aqui..."

O navio começa a ir embora.

Cirius olha para baixo e vê uma cratera engolir o corpo de Arthur e Augustus. "…Tchau, pai…"


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