Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá


Capítulo 34
Capítulo 34




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Todos acordam em um local feito de pedra, com uma fraca iluminação vermelha.

"A gente tá… bem... ?" - Pergunta Cirius, desnorteado.

"…Aparentemente sim…" - Diz Kaito.

"Que estranho…" - Diz Èris. "Aqui é estranhamente quente."

"Olhem ali !" - Diz Mira, apontando para a frente.

Há uma grande porta feita de pedra, com símbolos ilegíveis nela.

"Então é aqui que a porta estava…" - Diz Vega.

"É igual a outra…" - Diz Decker. "Será que também há uma espada atrás dela ?"

"Não." - Diz Galadriell. "É muito grande para só uma espada."

"Luna reconhece alguns símbolos." - Diz Luna. "Luna tem certeza de que é o lar de Doriarte."

"Então só precisamos abrir isso." - Diz Èris. "Mas como ?"

"Luna sabe." - Diz Luna. Ela se aproxima da porta. Luna põe suas manoplas e soca a porta com força, a quebrando.

"L-Luna ! Você acabou de destruir uma coisa que sobreviveu por milênios !" - Diz Mira, espantada.

Luna dá de ombros. "É mais fácil assim."

Atrás da porta, está uma sala enorme feita de pedra, com várias rachaduras e arranhões para todos os lados, cachoeiras de lava caindo em um abismo em volta do local e um lago. No meio do lugar, está uma criatura humanoide coberta por pelos marrons, dois olhos vermelhos, uma grande barba cinza, cascos, chifres de bode, e segurando um martelo de ferro enorme. A criatura olha para o grupo, que se assusta e vai para trás.

"D-D-Doriarte ?" - Pergunta Èris, assustada.

"Um grupo de crianças ?" - Pergunta Doriarte. "O que fazem aqui ?"

"Você, uh…" - Diz Kaito, confuso. "Você não vai tentar degolar a gente, nem nada desse tipo ? Porque… seus companheiros não foram lá os mais amigáveis."

"Eles sempre tiveram uma maneira de agir mais repentina." - Diz Doriarte. "Prefiro dialogar primeiro."

Kaito solta um suspiro, aliviado. "Ainda bem…"

"O que desejam, crianças ?" - Pergunta Doriarte.

"Estamos aqui para pedir sua ajuda." - Diz Galadriell. "Ignis está tentando reviver Demiurges, e precisamos impedi-los."

"Em outras palavras, desejam meu glifo." - Diz Doriarte.

Èris concorda com sua cabeça. "Zhar'Avah pediu para juntarmos os glifos e as três agulhas usadas para selar o coração de Demiurges." - Ela mostra o glifo de Zhar'Avah.

"Não precisa me mostrar as provas, eu consigo sentir a coisa verdadeira à distância. Afinal, foi eu quem forjou ambos." - Diz Doriarte.

Todos se espantam.

"V-Você fez essas coisas !?" - Pergunta Vega.

"Exatamente." - Diz Doriarte. "Eu sou o responsável por forjar as três agulhas e os glifos." - Ele olha para Cirius. "Yaldabaoth… Nunca pensei que a veria tão cedo assim. Mas você parece um pouco... diferente."

Galadriell se envergonha. "É-É que eu queria deixar ela um pouco mais afiada. Ehehehe..."

"Não há como afiar mais essa espada. Na verdade, você a piorou." - Diz Doriarte.

"Ehehehe… Desculpa…" - Diz Galadriell

"Se foi você quem criou as espadas, sabe onde elas estão, não é ?" - Pergunta Decker. "Nós precisamos saber onde a outra espada está."

"Pois eu digo que isso é uma perda de tempo." - Diz Doriarte. "Ontem, senti a presença de Nebro e Sabaoth no mesmo local."

"E-Então… isso significa que…" - Diz Luna.

"…Ignis adquiriu a última espada..." - Diz Mira.

"Tudo que precisam agora é dos glifos." - Diz Galadriell.

"Mas nós já temos quatro." - Diz Vega. "Só precisamos pegar mais três, contando com o de Doriarte."

"Também é impossível." - Diz Doriarte. "Existem dez glifos, ao todo. Quatro estão com vocês. Um está comigo. Um está junto das agulhas. E os quatro restantes já estão de volta ao coração de Demiurges."

"M-Mas como isso é possível !?" - Pergunta Èris.

"Não é a primeira vez que tentam revivê-la." - Diz Doriarte. "Mas nas outras vezes, nós, os Colossos Primordiais, estávamos lá para impedir."

"E agora, o que agente faz ?" - Pergunta Cirius. "Foi um esforço enorme pra nada ?"

"Eu não diria isso." - Diz Doriarte.

"Como assim ?" - Pergunta Luna.

"Vocês são um grupo de oito, e possuem quatro glifos." - Diz Doriarte. "Excluindo o jovem com Yaldabaoth e a mulher dos cabelos vermelhos, o resto dos seis não pode usar uma agulha. Contudo, eu posso ter uma solução. Isso apenas depende de vocês."

"O que você quer dizer com isso ?" - Pergunta Kaito.

"Nas profundezas desta caverna, existe um minério chamado Oricalco." - Diz Doriarte. "Foi um dos componentes mais importantes na criação das agulhas e dos glifos. Se me trouxerem mais um glifo, forjarei armas capazes de ferir Demiurges para cada um."

"Mas você disse que os dois últimos glifos restantes estavam com você e em Ignis." - Diz Cirius.

"Só precisamos pegar o glifo em Ignis e trazer aqui." - Diz Galadriell.

"Mas pra que precisamos dessas pedras pra fazer armas ?" - Pergunta Kaito.

"Porque se infundir os glifos junto com Oricalco, poderei fazer armas que permitirão com que vocês usem Kekkai." - Diz Doriarte.

"K-Kekkai !?" - Pergunta Èris, espantada. "Mas eu achei que Kekkai era uma técnica que só as pessoas de uma tribo perdida pudessem usar !"

"Qualquer humano de hoje pode usar Kekkai." - Diz Doriarte.

Uma voz familiar pode ser ouvida. "E é assim que vocês querem matar ela ?"

Todos olham para trás. Claude está no local, encostado em uma parede, com seus braços cruzados.

"Como escondeu sua presença de mim !?" - Pergunta Doriarte, surpreso.

"Qual é, vovô. Você tá ficando velho demais, sacou ? As coisas funcionam assim, quando você fica idoso." - Diz Claude.

"O que veio fazer aqui ?!" - Pergunta Vega, brava.

"Relaxa. Eu não tô aqui pra brigar..." - Diz Claude. Ele dá um sorriso confiante. "…ainda."

"Ele é a pessoa que possui o glifo e as agulhas !" - Diz Doriarte.

"Tá falando disso aqui ?" - Pergunta Claude, pegando um glifo de seu bolso. Ele estala seus dedos. Do buraco, caem Sabaoth, a espada com a rosa de antes, e uma espada grande, quase maior que uma pessoa, com uma lâmina vermelha saindo da boca de uma caveira negra, entre o cabo e a lâmina.

"Nebro e Sabaoth..." - Diz Doriarte.

"Qual o seu plano, escória ?!" - Pergunta Galadriell.

"Pfftt ! Olha pra minha cara. Desde quando eu tenho um plano ?" - Pergunta Claude. "É o seguinte, VOCÊS querem matar ela, mas A GENTE não vai deixar. A GENTE quer reviver ela, mas VOCÊS não vão deixar. Então, que tal mais uma proposta, em cima dessa do vovô aí ?"

"Não queremos ouvir o que você tem a dizer !" - Diz Decker.

"IgNiS IsSo. IgNiS AqUiLo." - Diz Claude, zombando. "Nem escutam o que eu tenho pra falar, e depois Ignis é a errada." - Ele limpa sua garganta. "A proposta é a seguinte: eu vou lutar contra o Cirius. Se ele vencer, dou meu glifo e a Nebro pra vocês. Agora, se eu vencer, todos os seus glifos serão meus."

"Claro que não-" - Diz Galadriell, sendo interrompida por Cirius.

"Certo." - Diz Cirius.

"C-Cirius !?" - Diz Mira, espantada.

"Marido não está prestando atenção no que fala !" - Diz Luna.

"Nós precisamos daquele glifo, não é ?" - Pergunta Cirius. "Eu posso conseguir ele para a gente. E, mesmo se eu perder, a gente consegue os glifos de novo."

"Gostei do otimismo." - Diz Claude. "Tá vendo ? Pelo menos alguém tem um cérebro desse lado aí."

"Eu não vou deixar você fazer isso !" - Diz Galadriell. "Sabe do que está falando ?"

Cirius concorda com a sua cabeça. "Impedir Ignis é a minha responsabilidade. E eu preciso fazer o máximo que conseguir para poder ajudar todo mundo. Mesmo que isso signifique me sacrificar."

"Para com essa besteira !" - Diz Èris. "Você não precisa escutar o que ele fala ! Podemos pegar o Glifo e as espadas agora !"

Claude dá de ombros. "Heh, tenta a sorte. Mas eu não vou pegar leve, hein."

Cirius vai até ele, mas Luna o impede, segurando seu braço. "Marido não pode fazer isso."

Cirius solta um suspiro. "Vai ficar tudo legal. Eu também não vou pegar leve."

"Aqui, como garantia…" - Diz Claude, pegando Nebro e jogando para Galadriell. "Ugh… ! Coisinha pesada. Não é como se eu precisasse dela mesmo."

Cirius se aproxima de Claude. Os dois se encaram.

"Se não quiser fazer isso agora, eu posso agendar pra outra hora." - Diz Claude. "É só eu deixar a Rosaria fazendo as coisas pra mim."

"Tem de ser agora." - Diz Cirius. "Eu… preciso disso agora."

"Ok." - Diz Claude. "Bom, simbora. E, vocês podem vir junto."

Uma ventania toma o local. Esse vento começa a puxar todos para cima com força.

"Boa sorte…" - Diz Doriarte.

O grupo está em algumas pedras flutuando no céu. Cirius e Claude estão em uma pedra maior, no centro, sobre a luz da lua cheia. Arda Locria está voando em volta do local.

"Ugh !" - Diz Cirius. "Duas vezes seguidas em um dia só…"

"É melhor se preparar." - Diz Claude.

"Maninho !" - Diz Mira. Ela pega seu rifle e atira na direção de Claude.

A bala acerta um escudo de vento em volta da pedra em que Claude e Cirius estão.

"Eu não sou tão idiota assim." - Diz Claude.

"Droga ! É melhor o saber o que está fazendo…" - Diz Galadriell.

Cirius se levanta e pega Yaldabaoth. Claude estala seus dedos e estende sua mão. Sabaoth cai perfeitamente na mão dele. Claude segura a espada ao contrário, com sua mão direita.

"Você não disse que ia lutar à sério ?" - Pergunta Cirius.

"E eu vou. Sei usar todas as armas existentes nesse mundo com perfeição." - Diz Claude. "Eu sou o Grão-Mestre do Exército de Ignis, Claude Esdeath. Se prepare !"


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