Entre Letras e Versos escrita por JosiAne


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Uma observação rápida, os diálogos estão entre aspas, pois, após um debate longo comigo mesma e percebendo que há uma sucessão de monólogos, resolvi deixar "padronizado".

Boa leitura!



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Os dias seguintes passam com Sarah tentando se ajustar a sua nova realidade e ela desvia todo o seu foco para o trabalho e a retomada da vida social com colegas e amigos que de certa forma ela havia deixado de lado em prol de Marcus.

O dia seguido ao término é doloroso, a cada minuto que ela não está ocupada, está pensando nele e se obrigando a não ligar. A noite ela se perde entre as páginas de Sobre os trilhos conseguindo chegar a última página na mesma noite. Dessa vez ela teve um novo motivo para chorar, tragicamente Grace morre em um acidente no metrô, que irônico, e apesar de sua morte ser uma das possibilidades ela ainda fica chocada. Por que os autores contemporâneos sempre tem que matar alguém? Por que não o bom e velho clichê do felizes para sempre? Não fosse seu amor pelos livros teria feito tal como Pat em O lado bom da vida e jogado o livro pela janela.

Na quarta-feira ela encontra Faith, amiga desde a faculdade, elas jantam juntas, não foi sem surpresa que ela começa a desabafar o fim do namoro. Faith como a boa amiga que é, lhe dá todo apoio com um comentário ou outro sobre como Marcus é um idiota perdedor.

Na quinta-feira ela está começando a perder a ânsia de querer ligar para ele a cada hora. Ela está sentindo-se mais leve e conformada. Também é o dia da consulta de Romeo e como esperado ele está em perfeito estado de saúde e apto para a castração, eles marcam para a terça-feira da semana seguinte e ela anota na agenda um pedido para folgar, algo que ela faz muito raramente.

Na sexta-feira ela aceita o convite de alguns dos colegas mais jovens do trabalho para um happy hour. Ela evita beber excessivamente, mas as emoções ainda estão a flor da pele e misturadas ao cansaço de final de dia ela acaba ficando dramaticamente chorona e despeja suas lamúrias nas colegas que tentam a consolar da melhor forma possível. Ela tem certeza que no dia seguinte se sentirá muito envergonhada, mas ela não se importa, serão dois dias para lamber suas feridas e reerguer a cabeça, na segunda ela pode olhar em seus olhos novamente sem qualquer constrangimento.

O final de semana passa rápido, ela vai no seu local favorito, o café da esquina, começa um novo livro, faz faxina em seu apartamento, se livra de algumas peças de roupas que não usa mais e que se acumulam no guarda-roupas, evita uma ligação de Marcus e para ter certeza bloqueia o número e aproveita cada acorde do instrumental vindo do apartamento vizinho. Ela começa a se sentir em paz novamente, o primeiro passo para felicidade.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

É sexta-feira e Connor não consegue mais escrever e não é por falta de inspiração, ele está preocupado. Shadow desapareceu, há cinco dias que ele não o vê. Nos primeiros dois dias ele não se preocupou, não seria a primeira vez que ele fica fora por tanto tempo, mas no terceiro dia ele estava começando a se preocupar e saiu pela primeira vez em quase duas semanas do apartamento, ele procurou por seu amiguinho pelo vizinhança. Ele procurou em cada esquina próxima e até em algumas mais distantes, revirou cada lata de lixo com o medo horrendo de que o achasse da pior forma imaginada. Foi com alívio e preocupação que ele voltou pra casa de mãos vazias.

Ele não consegue ficar parado, a cada momento olha para a janela esperando ver sua bola de pelos ali olhando com seus grandes olhos amarelos. O romance ficou em segundo plano e ele está angustiado e com o coração apertado. Shadow é seu companheiro, a luz em sua vida, ele o encontrou há seis anos quando estava prestes a entrar na loja de departamentos de sua família que na época ele ajudava a dirigir, mesmo que não fosse esse seu sonho. O pequeno gatinho estava encolhido na parede do estacionamento privativo, lá fora caia uma chuva torrencial e o bichinho tinha os pelos molhados e arrepiados pelo frio. Ele não resistiu e o levou para dentro secando e o alimentando. No final do dia ele estava indo pra casa com um gato e uma decisão tomada, iria deixar os negócios da família e perseguir seus sonhos. Ele pegou o manuscrito engavetado há anos, e em anonimato mandou para uma nova editora que estava a procura de escritores em ascensão.

Durante o processo de escrita dos dois livros seguintes ele conseguiu manobrar a situação e continuar na administração da loja, era apenas temporário, dizia a si mesmo, apenas até que realmente estivesse fazendo sucesso. Seu pai não ficaria satisfeito com sua saída e mesmo com o que ele herdou de sua mãe ele precisaria de subsídio para continuar com todo conforto que estava acostumado enquanto escrevia. Mas no quarto livro ele não estava aguentando a pressão e teve que fazer uma escolha. Ele pegou Shadow e suas roupas e mudou para um loft onde a muito custo ele conseguiu terminar o volume, o lugar fica em uma área movimentada de Chicago e cheia de vizinhos barulhentos, por isso antes de iniciar o quinto livro ele estava procurando um lugar mais pacífico. Shadow logo se adaptou ao novo lar entrando e saindo quando quer, as vezes ele fica fora por horas e até mais de um dia inteiro, então claro que ele está preocupado, não é dele sumir por tantos dias.

Quando, pelo que ele considera a milésima vez, olha para a janela. O salafrário. Está o olhando com aquele olhar de carência, aliviado ele se aproxima rápido do gato, que pula, como sempre fazendo muito barulho, algo que ele achou estranho no começo quando percebeu que ele não é silencioso como os outros gatos, mas que acabou se acostumando.

Ele se abaixa para pegar Shadow no colo resmungando e brigando por ter sumido por tantos dias, se cala por um momento.

“Mas o quê?”

ฅ^•ﻌ•^ฅ

No sábado Sarah se tirou uma folga para dormir até mais tarde, flutuando entre a consciência e a inconsciência do sono ela sente uma patinha amassar sua bochecha. Romeo. Sorrindo, ela abre os olhos, seus olhinhos estão curiosos olhando pra ela.

“Ei!” fecha os olhos enquanto leva a mão para acariciá-lo.

Ela começa no meio das costas, amassando com os dedos o corpinho macio e subindo para a cabeça. Algo lhe chama a atenção ao chegar no pescoço. Ela abre os olhos e levanta a cabeça, um pedaço de papel enrolado está preso a coleira que ela comprou no dia que o levou para a castração. Com os olhos semicerrados ela pega o papel e abre.

Saudações, não queria eu ser a pessoa a dar a triste notícia, mas você está sendo enganado(a). Este pequeno salafrário já tem um lar e seu nome é Shadow.

C.

Ps.: Eu não acredito que não tive a ideia de castrá-lo antes.”

“Mas o quê?” Sarah está estarrecida. Ela não sabe se rir ou se dá uma bronca no malandro.

“Shadow?” testa o nome e o bichano olha imediatamente.

“meaw”

“Seu pilantra...” ela tenta ficar séria, mas começa a rir se dando conta da situação fora do comum “Ai meu Deus é por isso que você some por horas.” cobre o rosto com as duas mãos, seus ombros tremem com riso não contido.

De repente ela se sente pronta para o dia, seu humor melhorado depois da descoberta das peripécias de Romeo ou Shadow, como é chamado em seu outro lar.

Animada ela olha a hora e percebe que já passam das nove e que já deveria estar a caminho da casa de Faith com quem marcou de encontrar junto a outros colegas para o almoço caseiro. Antes de sair ela prende uma nota de resposta na coleira de Romeo. Faith irá ter uma síncope de tanto rir.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

“Eu posso compreender o 'salafrário' ... Aqui ele é Romeo.

S.”

“Romeo?” Connor diz para si mesmo, mas Shadow acaba levantando a cabeça em reação ao nome.

“meaw”

Como ele suspeitava, o vigarista tem duas casas.

“Então eu não sou o suficiente?” estreita os olhos na direção do amigo peludo.

“meaw” Shadow bate em sua mão com a cabeça exigindo carinho.

Ele descontroladamente começa a rir e quase não consegue acreditar que ele um escritor está vivendo uma trama de ficção. Seu humor melhora consideravelmente e ele se sente cheio de energia para continuar seu romance.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

É segunda a noite e Sarah está corrigindo os portifólios avaliativos de sua turma, sua mesa está repleta de papéis e pastas, o carimbo, a caneta e o diário de notas em mãos e uma xícara de café ao lado, quando Romeo aparece na janela e com seu jeito estabanado de sempre pula no chão e vem trotando até seus pés, uma nova nota em sua coleira.

“Oi menino.” ele pula em seu colo e fazendo um rápido carinho nele ela pega a nota ansiosa para ver o que a outra pessoa tem a dizer.

“Como eu suspeitava, estamos sendo enganados...

Você deve ser especial, ele nunca foi muito sociável.

C.

Ps.: Interessante o nome que deu a ele. É fã de literatura?”

ฅ^•ﻌ•^ฅ

“O que vamos fazer sobre isso? Não acho que ele vá escolher um lado. Eu sentiria muito se o tivesse que fazer.

S.

Ps.: Literatura é minha segunda paixão.”

Está claro para Connor que a outra pessoa não está disposta a abrir mão de Shadow, bem ele também não e só há uma solução para este dilema.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

“Parece que uma reunião para discutirmos a guarda compartilhada está em ordem. Marque o local e a hora e estarei lá.

C.

Ps.: Eu não seria capaz de deixar ninguém triste.”

É indescritível a felicidade de Sarah, ela não imaginava que o primeiro, e ela tem que admitir, verdadeiro dono ou dona de Romeo está disposto a compartilhá-lo com ela e ela não hesita em aceitar marcar um encontro apesar de achar que a forma como as coisas vem acontecendo estão perfeitas, mas de certa forma ela está curiosa para saber quem é essa pessoa, só pode ser alguém muito gentil para não se importar de dividir a atenção de seu bichinho de estimação.

No sábado ela acorda cedo, querendo causar a melhor impressão e não deixar dúvida que ela é a pessoa perfeita para dividir a tutela de Romeo ela capricha um pouco mais no visual, mesmo que seja apenas para um café da manhã no café da esquina. Ela até passa batom, o tom é um rosa suave com gloss para dar brilho, diferente do nude diário que ela usa para o trabalho. A roupa, um macacão preto com um casaco de lã em um tom claro de bege e um chapéu aba larga de tom um pouco mais escuro, pode parecer chique demais, mas além de querer causar uma boa impressão é o sábado de encontro com os colegas do programa de pós-graduação, ela sempre gosta de caprichar um pouco mais no visual.

Pegando o salto oito centímetros, por que ela odeia saltos muitos altos que a fazem parecer uma girafa, se apressa em seu caminho, querendo chegar mais cedo para não perder a mesa .

Como mencionado em sua nota ela senta na mesa de sempre, perto da janela, e para não ficar ociosa pede café e torta de maçã. Ela acaba de levar a xícara a boca quando alguém entra, é o cara alto de cabelos negros e por um momento ela se deixar olhar um pouco mais. Ele está em jeans escuro, camisa cinza e um colete combinando com a calça, para completar, um casaco que o deixa com ar intelectual, ninguém pode culpá-la por querer apreciar a paisagem. Sem hesitar ele vem em sua direção, ela prende a respiração incapaz de conter os pensamentos de que ele pode ser o dono de Romeo, seu subconsciente discorda rindo de suas bobagens, mas ele para em sua mesa, a curiosidade estampada em seu olhar.

É ele. Ela abre e fecha a boca querendo falar algo, mas está surpresa demais. Ele inclina a cabeça para o lado e ela percebe que tem que fazer algo, levantando-se se apressa em cumprimentá-lo.

“Oh, olá.”

 

Ele não precisava estar ali, a situação era fora do comum, mas nada com que tivesse que se preocupar, Shadow está sendo bem cuidado e ele está além do confortável, mas Connor queria ver pessoalmente a pessoa que conquistou seu amigo e...

Uau!

Ele pode entender, quer dizer ele sabe que Shadow é um gato e não dá a mínima para beleza, ele nem entende de estética, mas ela é linda e tem um sorriso radiante. Encantadora!

Eles já se cruzaram antes, ele lembra bem dos cachos e de sua boca de lábios carnudos, mas ele nunca tinha realmente prestado atenção nela. E Jesus, que sorriso, eles chegam aos olhos que reluzem como duas pedras de diamante castanho-escuro.

“Sarah Reese.” ela está com a mão estendida e ele pisca ao se dar conta que se prendeu em sua própria imaginação.

“Olá, Sarah. Connor Rhodes.” a mão dela é quente e macia e seu toque faz borboletas dançarem em sua barriga. Isso não pode ser normal.

“Rhodes, como Dolan Rhodes?” ele geralmente é rude ou apenas ignora quando alguém imediatamente liga seu nome ao de sua família, no entanto ele tem toda a intenção de estar na boa graça dela, então ele  sorrir e acena baixando a cabeça tentando fazer parecer que não é nada demais.

“Estou surpresa.” eles já estão sentados e ele arqueia a sobrancelha “Este não é um bairro que se espera encontrar um Rhodes, quero dizer...”

“Eu sei o que quer dizer Sarah.” ele a corta na sua voz mais gentil. Seu pai sempre faz questão de mostrar todo egocentrismo dos Rhodes e por tabela ele é muitas vezes visto da forma errada pelos outros.

Ela limpa a garganta evitando olhar pra ele “Espero que não se importe que tenha pedido algo.” seu sorriso é tímido, sua língua rosada lambe o lábio inferior e ele se força a desviar o olhar ou vai se fazer de bobo e cometer alguma indiscrição.

“De modo algum.” levanta a mão para chamar a atendente, ele não consegue ficar muito tempo sem olhar para ela e logo está a encarando “Então, aquele pilantra tem nos feito de bobos.”

Ela está sorrindo com vontade agora, não há dúvidas do quanto ela se apegou a Shadow.

“Ah, aquele malandrinho adorável, eu nunca fiquei tão feliz em estar sendo enganada.” adorável é você, ele quer dizer, mas apenas acena.

“Sim, ele sabe como ganhar nosso coração, embora seja mal-humorado e não tão sociável, fiquei surpreso e pensei, oh, essa pessoa deve ser especial.” ele está tagarelando e ela sorrindo com duas manchas rosas nas bochechas.

“Sorte minha então que ele me escolheu.” escondendo o rosto por trás da xícara ela o olha de volta com o olhar penetrante.

Sarah não sabe mais o que está fazendo, ela está mesmo flertando com esse moço bonito? Ela nunca foi dada a flertes, bem ela nunca soube o que fazer quando algum homem demostrasse o mínimo interesse por ela, mas aqui está ela sorrindo e trocando palavras e olhares sugestivos. Seria essa uma influência do seu recente término de namoro? E ele, ele realmente tem algum interesse por ela ou é apenas sua imaginação fértil desejando um substituto para Marcus?

Argh!

De todo modo ela dúvida que eles vão voltar a se falar num futuro próximo, talvez se ver de passagem quando por alguma coincidência ele também estiver no Solar, ela decide apenas relaxar, ele parece ser um cara legal e sua simpatia por ele aumenta ainda mais quando ele confessa estar confortável em dividir Romeo, ele só queria ver pessoalmente a pessoa que o conquistou. Ela não pode julgar, pois foi exatamente por isso que ela aceitou o encontro.

Eles entram numa conversa animada com ele dando mais detalhes do bichano, como sua idade, das travessuras presenciadas, das vezes que ficou doente e como ele o encontrou, apenas uma bolinha de pelo trêmula e faminta. Há um dilema quando ele o chama de Shadow e ela de Romeo então eles decidem por cada um chamar ao seu modo, Romeo não parece ficar confuso e não renega a qualquer um dos nomes chamados. Quando eles se despedem ela é ousada o suficiente para beijar-lhe a bochecha, a mão dele em suas costas é quente e o aperto suave faz calafrios percorrer sua espinha.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

Como Sarah suspeitava não há qualquer sinal de Connor. O final de semana passou e a semana foi ocupada, seus pensamentos ainda se voltavam para Marcus, mas as vezes, só as vezes ela se deixava pensar em Connor, em momento algum eles falaram  sobre ele, apenas de Romeo, e uma rusguinha de curiosidade sobre como ele foi parar em seu bairro se agita toda vez que seu rosto vem a mente. Ela queria voltar a ver e falar com ele. Quem sabe em sua próxima visita ao Solar.

É sábado novamente e ela está preste a sair para ir às compras quando Romeo aparece na janela, o pedaço de papel preso a coleira chamando a atenção. Ela afaga e beija Romeo e sem conter a ansiedade ela pega o bilhete.

“Uma vez li que ‘é preciso correr riscos para alcançar os objetivos' o meu nesse momento é fazê-la aceitar jantar comigo e acredite em mim, eu sei ser insistente.

Connor.”

Uau, ele é direto e ela gosta disso, gosta muito, sua vontade é imediatamente rabiscar um grande sim, mas então ela pareceria desesperada. Guardando o bilhete dentro do atual livro que está lendo se despede do gato  antes de seguir com seus planos para o dia. O sorriso que não quer ceder, seu dia parece que vai ser maravilhoso.

ฅ^•ﻌ•^ฅ

“ Sim, eu aceito jantar com você.

Sarah.

Ps.: Eu gosto de homens decididos.”

Ela disse sim. A resposta dela é inspiração para Connor e segundos depois de ler seu bilhete de resposta ele conecta o smart  speaker e Ray Conniff acaba com o silêncio de seu apartamento e com um novo sopro de inspiração ele se senta para escrever. Desde que a conhecera que sua inspiração voltou com força e quando ele não está planejando e escrevendo seu livro, está pensando nela e em seu sorriso que alcança os olhos, ele não precisou de muito incentivo para convidá-la para jantar, há tempos que ele não se encantava por alguém e não está disposto a perder a chance de talvez acrescentar algo mais em sua vida. Poderia não dar em nada e poderia dar em tudo ele só precisa arriscar.


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Notas finais do capítulo

A ideia de Shadow/Romeo adotar dois tutores me veio partir de uma matéria que li muito tempo atrás sobre um gato que fez o mesmo, como já faz tempo não lembro onde vi e nem da história toda, portanto se alguém souber da história e ver acontecimentos semelhantes, saiba que é apenas coincidência.

Beijos e até.



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