Orgulhosos escrita por Bear91


Capítulo 1
Prólogo




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Aquele era um lugar afastado em São Francisco, não havia nada além do prédio que costumava existir ali. E que agora se encontrava completamente destruído, não restavam nada além de ruínas do que costumava ser a sede do Doma. Provavelmente era por isso que Dartz havia escolhido aquele local, ele não queria ninguém por perto o bisbilhotando. Foi isso que Seto pensou ao olhar todo aquele ambiente destruído, dando um sorriso de canto. 

Ele se sentia aliviado ao ver aqueles escombros. Yugi já tinha dito que a antiga sede da Organização Paradius havia desmoronado, depois do último duelo entre ele Raphael. Porém Seto não confiava o suficiente nas palavras daqueles dois, apenas ficaria tranquilo depois que visse com seus próprios olhos. Ele precisava ter certeza absoluta que não havia sobrado nada, pois não queria ter a surpresa de lidar com algo vindo do Doma novamente. 

Visto que ele realmente não tinha mais com o que se preocupar, Seto decidiu que era enfim a hora de voltar a Dominó. Finalmente ele iria embora daquela maldita cidade, onde ele apenas havia tido dores de cabeça. Então ele chamou a atenção de Mokuba que se encontrava um pouco distante, também observando as ruínas. 

— Vamos Mokuba, nós já não temos mais nada para fazer aqui. — Seto afirmou, olhando mais uma vez ao redor de todas aquelas ruínas.  

— Está bem, eu já estou indo Seto. — Mokuba respondeu de imediato, correndo na direção de seu irmão e em segundos ele já estava ao lado de Seto.  

— Espera um pouco, aquela ali não é uma das motos que aqueles caras do Doma usavam? — Mokuba perguntou ao notar, enquanto varia a paisagem ao seu redor com olhar, uma moto alguns metros à frente. — Será que ainda sobrou algum deles? Eu vou até lá ver se há alguém. — Mokuba disse e simplesmente saiu apressado, antes que seu irmão pudesse dizer qualquer coisa. 

— Mas que droga! — Seto disse em reprovação — Não vá até aí tão rápido, pode ser perigoso. — Ele afirmou preocupado com o irmão e em seguida seguiu atrás do mesmo. 

— SETO! — Mokuba gritou de repente, fazendo com que Seto corresse alarmado até ele com receio de algo tivesse lhe acontecido, mas para o alivio de Seto seu irmão estava completamente bem. 

— Por que... você gritou? — ele iria questionar o seu irmão, quando notou que Mokuba estava ajoelhado no chão tentando acordar uma garota, que era um tanto familiar — Espera um pouco, essa garota...  

— É a Mai, ela está ferida. Nós precisamos ajuda-la! — Mokuba afirmou, o garoto estava visivelmente preocupado. 

— Aparentemente ela sofreu um acidente, provavelmente deve ter perdido o controle da moto. — Seto disse, observando a moto jogada perto dali. — É, acho que não temos escolha, não podemos largar essa garota aqui nesse estado. — Afirmou cansado, se abaixando no chão e pegando a garota inconsciente em seus braços e em seguida se levantando e seguindo em frente na direção em que seu jato estava — Vamos embora, nós temos que levar essa garota para um hospital logo.  

 

                                                                                                                    ***** 

Já fazia um bom tempo desde que eles haviam chegado em Dominó, naquele momento eles se encontravam na sala de espera do hospital. Mokuba estava inquieto, andava de um lado para outro, esperando notícias de Mai. Enquanto isso Seto estava sentado e ele também se encontrava muito impaciente, mas não pelo mesmo motivo que seu irmão. Ele mal via a hora de ir embora daquele hospital, Seto queria logo chegar em sua mansão pois precisava voltar ao trabalho o mais rápido possível. Ele já havia perdido tempo demais com todo o assunto do Doma, por isso ansiava por começar a recuperar o tempo perdido. 

Após mais algum tempo de espera Mokuba acabou se sentando também, devido a demora. E depois de um longo tempo de espera finalmente o médico entrou na sala, Mokuba instantaneamente se levantou e correu até ele e imediatamente perguntou: 

— Doutor, a Mai vai ficar bem?  

— A garota sofreu inúmeras fraturas, mas felizmente nenhuma delas foi tão grave. Com exceção de uma fratura no seu pé esquerdo, que foi um pouco mais séria. E por isso ela vai ficar algumas semanas sem conseguir andar, mas nada que alguns remédios e repouso não resolvam. Vocês não precisam se preocupar, ela ficará bem!

— Que bom! Eu estava preocupado que pudesse ser algo mais sério, mas vai demorar muito tempo até ela se recuperar totalmente? 

— Eu acredito que se tudo ocorrer bem, se não houver nenhuma complicação, em cinco ou seis semanas ela provavelmente estará completamente recuperada. Tudo que ela precisa agora é muito repouso e tomar corretamente os remédios, inclusive eu estava pensando em dar alta pra ela hoje mesmo. Porque certamente ela vai se sentir mais confortável em casa do que aqui no hospital, isso facilitará a recuperação dela e provavelmente vocês da família também iriam preferir desse modo. — Seto que continuava sentado de braços cruzados, observando com tédio a conversa entre seu irmão e o médico à distância, mas repentinamente se levantou e deus passos rápidos na direção dos dois. 

— Não entenda errado Doutor. — Seto disse sério, surpreendendo o médico que nem havia visto ele chegar. — Essa delinquente não é nada nossa, nós apenas a encontramos machucada e ajudamos. Você deve ligar para a família dela, eles devem se encarregar de cuidar dela. Agora vamos embora Mokuba, nós já a ajudamos até mais do que ela merecia. — Seto afirmou e em seguida se virou, com intenção de ir embora dali. 

— Seto, não fale assim da Mai. Ela não é uma pessoa ruim, além do mais nós não podemos deixa-la sozinha.  

— Ela não vai estar sozinha. A Mai tem a família dela e é responsabilidade deles cuidarem dela, não nossa.  Nós já fizemos a nossa parte. — Seto disse se virando novamente para Mokuba, estando visivelmente irritado. 

— Mas Seto... 

— O que é Mokuba? — ele perguntou impaciente.  

— É que pelo que eu sei a Mai não tem família. Você não se lembra Seto? Na Batalha da Cidade, durante o duelo entre ela e Marik, ela contou que os pais dela morreram quando ela ainda era uma criança. Por isso nós realmente deveríamos ajudá-la, por favor Seto. Não podemos deixar a Mai sozinha aqui, eu sei que você nunca se deu bem com ela, mas apesar de tudo eu ainda a considero uma amiga. 

— Está bem, vamos ajudá-la se é isso que você quer. — Seto finalmente se deu por vencido, estava cansado demais pra discutir com irmão. — O que exatamente você quer eu faça? Ela já está aqui no hospital e não resta mais nada se fazer. 

— Eu acho que ela poderia ficar na nossa casa. — Após assimilar as palavras de seu irmão as feições de Kaiba imediatamente exibiam extrema reprovação e Mokuba não deixou de notar isso. — Por favor Seto, apenas até que ela se recupere, o médico mesmo disse que seria melhor se ela estivesse em casa.  

— Ele realmente disse isso, mas na casa dela e não na nossa! Mokuba, entenda que essa é uma péssima ideia. A aquela garota não é uma pessoa confiável, você se lembra que ela fazia parte do Doma, a mesma organização que estava tentado tomar a nossa empresa? Pois eu me lembro claramente disso e eu não quero esse tipo de pessoa debaixo do mesmo teto que nós. 

— Por favor Seto, reconsidere. Realmente as coisas que ela fez não foram nada boas, mas apesar disso eu sei não foi culpa dela. A Mai se envolveu com as pessoas erradas, ela não é má como você pensa. Se você não quiser fazer isso por ela, faça por mim. 

— Mokuba, eu não sei... 

— Você ouviu o médico Seto, a Mai precisa de repouso e cuidados. Na nossa casa ela pode ter tudo isso, afinal nós temos muitos empregados. E a nossa mansão é gigante, eu tenho certeza que você nem vai notar que ela está lá. Nós não podemos deixá-la sozinha, além do mais eu duvido que a Mai tenha pra onde ir ou qualquer pessoa que possa cuidar dela.  

— Está bem, se você insiste tanto. — Seto se virou novamente para o médico, que continuava ali entre os dois desconfortável com a discussão dos dois Kaibas. — Doutor, até que essa garota esteja completamente recuperada eu irei me responsabilizar por ela. — Seto afirmou, totalmente insatisfeito com aquilo porque ele tinha certeza que aquela era uma péssima ideia, aquilo tinha tudo pra acabar em um grande desastre. 


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