De arrepiar! escrita por annaoneannatwo, OchabowlProject


Capítulo 6
As bruxas




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É 31 de outubro de novo.

Ochako se veste rapidamente, empolgada por esta ser a última vez em que terá que fazer isso. Bom, pelo menos no evento de Halloween... amanhã ela estará de volta ao jogo principal, tentando consertar o relacionamento com o Kirishima depois de ter gritado com ele. Um pensamento muito curioso corre por sua cabeça: se a versão lobisomem dele fosse a quem ela tem que encarar, seria muito mais fácil resolver esse conflito. Bastaria fazer um carinho nas orelhas felpudas, dizer que ele é um “bom garoto” e bum! A intimidade explodiria positivamente.

Nossa, Ochako, que bobeira! Ela balança a cabeça, lembrando-se que tem algo mais importante para priorizar no momento: segundo o Bakugou, se a garota ganhou alguma foto, elas podem estar em um lugar fácil de ver ou num ponto que não existia antes… ela já revirou o quarto e não as encontrou nem nos lugares mais escondidos, então claro que também não estão nos mais visíveis. Um lugar que não existia antes… bom, não tem nada assim no quarto, mas… tem uma abóbora de enfeite na sala de estar, será que podem estar lá dentro?

Não estão.

Bom, então… é, ela não deve ter feito as escolhas certas. Faz sentido considerando que Ochako não parece ter realizado nada. De fato, tudo que aconteceu nas rotas foi muito mais decidido pelas escolhas de seus pretendentes do que as dela… o Deku optou por não saber como morreu, o Kirishima escolheu seguir sendo um lobisomem, o Todoroki decidiu não beber o sangue dela, e o Monoma abriu mão do pacto para lhe dar um colar que…

...que ainda está aqui! Ela pode não ter achado as fotos, mas dentro da abóbora está o colar com a pedra azul que o garoto demônio usava e colocou ao redor de seu pescoço com a promessa de que a ajudaria a nunca se sentir sozinha. Por que… por que isso está aqui? 

E por que ela ainda tem o colar?

Correndo para a escola, ela nem espera o Bakugou fazer algum comentário assim que o avista, apenas estica o cordão do colar e mostra a ele.

—  Olha isso, Bakugou-kun! Olha!

—  Tô olhando, Cara de Lua! —  ele retruca —  O que que tem?

—  Eu não tinha esse colar antes! Eu… o Monoma-kun me deu ontem! 

—  E daí?

—  Daí que… antes de ontem, na rota do Todoroki-kun, eu rasguei um pedaço da minha roupa pra fazer uma faixa pra cabeça dele, no dia seguinte, a roupa não tava mais rasgada.

—  É, depois que acaba uma rota, tudo volta ao normal-

—  Então por que eu tô com esse colar? —  ela questiona exatamente o que ele ia apontar —  A rota dele acabou, eu vi quando ele sumiu igual aos outros, não era pra eu ter esse colar, então… por quê?

O Bakugou franze o cenho, pegando o pingente e analisando-o por entre os dedos, Ochako o encara atentamente, aguardando pela avaliação dele com tremenda expectativa. Apenas quando um par de olhos vermelhos escuros cravam nos seus, ela se dá conta do quanto os dois estão próximos, o loiro também parece notar e se afasta, fechando ainda mais a cara.

—  Pode ser um bug.

—  Um bug?

—  É, um erro do jogo. Isso aí tava junto com essa sua roupa?

—  Não, eu encontrei dentro de uma abóbora de enfeite na minha casa. Quer dizer, não é a “minha” casa, mas… ah, você entendeu. —  ele assente, desviando o olhar —  Isso é uma coisa muito ruim?

—  Bugar? Tem bug que atrapalha o andamento do jogo, mas tem bug que rende umas vantagens pro jogador por acidente, só que… —  ele parece pensativo —  se não for um bug…

—  Se não for um bug? 

—  Que merda, vambora! —  ele decide, encaminhando-se rumo ao prédio da escola.

—  O-o quê? Bakugou-kun, você… você vai entrar comigo?

—  Óbvio, porra, num tô indo pra lá agora?

—  Sim, mas… mas por quê? —  ela vai atrás dele, tentando ganhar alguns passos na frente para que possa olhá-lo —  Sou eu que tenho que jogar, e você disse que não faz parte desse evento, então-

—  Então não faz diferença eu me envolver ou não, é como se eu não existisse nesse evento.

—  S-sério? Mas então… por que você quer entrar comigo?

—  Porque tem alguma coisa errada nessa porra, e eu vou descobrir o que é. —  ele diz entredentes.

—  Alguma coisa errada? Tipo… tipo o quê? 

—  Essa merda muda quando quer. Alguém te falou alguma coisa de você ganhar algum outro item além das fotos?

—  Não.

—  Então tem alguém mexendo nas regras como bem entende, alguém que conserta sua roupa pra não deixar sinais de uma rota passada, mas te deixa com um objeto de outra rota porque quis assim. 

—  Alguém? A… pessoa que trouxe a gente pra cá.

—  É, porra. Esse desgraçado pode estar por aí, e eu quero encontrar pra quebrar a cara dele.

—  Mas você acha que essa pessoa tá lá dentro?

—  Só tem um jeito de descobrir. Bora lá, Cara de Lua.

Eles adentram o prédio escuro e úmido, o Bakugou não parece nada impressionado com o ambiente, mantendo as mãos nos bolsos e sua postura de quem está sempre em alerta, porém não de uma maneira tensa, na verdade, tudo nele exala confiança, bem diferente dela e sua cautela enquanto avançava pelos corredores quando entrou aqui pela primeira vez, pronta para levar um susto.

O loiro cruza a entrada e se encaminha em direção às escadas, mas Ochako o puxa pela manga do uniforme.

—  Por aí, não, Bakugou-kun. O fantasma do Deku-kun tá lá em cima, eu já fiz a rota dele.

Ele dá uma breve olhada para cima e assente, recuando.

—  Então pra que lado?

—  Bom, o Kirishima-kun é um lobisomem e vai estar lá fora. O Todoroki-kun é um vampiro e está na sala dos professores, o Monoma-kun é um demônio e tá no banheiro feminino-

—  Tsk, que bizarrice do caralho!

—  Pois é… —  ela concorda, ligeiramente feliz por ele experimentar em primeira mão todas as desventuras pelas quais passou nos últimos dias —  Só falta um lugar que eu ainda não entrei.

Ochako anda em direção ao armário de vassouras, apontando-o para o Bakugou.

—  É um armário, Cara de Lua, não vai ter nada aí.

—  Como você sabe? A escola virou uma casa mal assombrada, casas mal assombradas podem ter passagens secretas e coisas assim. —  ela diz com a certeza de quem já esteve em um monte de casas mal assombradas, o que na verdade, jamais aconteceu.

—  Hum… tá. —  ele não soa muito convencido, mas não se afasta da porta do armário. Muito pelo contrário, ele a abre, o rangido das dobradiças enferrujadas ecoa por todo o espaço, deixando-a arrepiada —  Bu!

—  Ahhhh! —  ela grita quando ele se abaixa um pouco e faz menção de se mover em sua direção, a reação dela o faz dar uma risada seca, e Ochako vai de assustada a irritada em questão de segundos —  B-Bakugou-kun, não faz isso!

—  Não acredito que você assustou mesmo! —  ele continua se divertindo às custas dela —  Idiota.

—  Não me chama de idiota! E o que você tá pensando, hein?

—  Só quis tirar com a sua cara porque você acha que ia ter mesmo alguma coisa aqui, é só a porra de um armário mofado, não tem nada aq- —  ele aponta, e seu corpo é puxado para frente.

Ochako acharia uma encenação bem impressionante se não estivesse irritada com a tentativa dele de assustá-la de novo. O que o Bakugou tá fazendo? Entrou aqui tão decidido em descobrir mais sobre o que está acontecendo nesse jogo maluco mas de repente resolveu fazer gracinhas. Uma vez é até ok, duas já é insultar a inteligência dela.

—  Ha-ha, muito engraçado, Bakugou-kun… —  ela revira os olhos enquanto se aproxima do armário  —  Tudo bem, agora que você já terminou de me fazer de boba, que tal se a gente continuar a procurar a Tsu-

O loiro não está aqui.

O armário é bem estreito, não há muito espaço onde ele poderia se esconder, e mesmo se houvesse, Ochako sabe que nem o Bakugou levaria uma piada tão longe, ainda mais depois de ela ter respondido à suposta brincadeira dele com um tom tão entediado. Então realmente, ele não está aqui.

Oh não…

Ochako apalpa as paredes do minúsculo armário em busca de uma alavanca, um sulco, qualquer coisa estranha que poderia ser uma entrada para a tal passagem secreta, mas não tem nada! Então por onde o Bakugou passou? Pra onde ele foi?

Agora realmente alarmada, a garota olha ao redor, sabendo que ainda precisa fazer a rota da Tsu para poder encerrar o evento, mas não dá pra continuar se ela não encontrar o Bakugou antes. O que ela faz? Vai atrás de um dos garotos das rotas anteriores para tentar conseguir ajuda?

Não, eles estão encarnados nas fantasias que vestem, não a ajudariam e só iriam querer seguir o roteiro de suas rotas, então… o que fazer?

Ela checa o armário novamente, algo o puxou lá pra dentro, então não é um mero lugar para guardar vassouras, deve ter algo de diferente, algo especial, algo… mágico!

O Monoma disse que ela tem poderes, e mesmo se não tiver, ele também disse que o colar lhe concederia umas habilidades a mais, então é com este pingente que ela pode contar para tentar achar uma solução, mas… como? Ochako segura a joia azul, procurando algo nela que ative os tais poderes, também não parece haver nada de diferente. Ahhhh, Ochako a aperta com força, desejando que algo aconteça, que algo a ajude, que…

Ela abre os olhos diante do barulho de madeira batendo contra o chão: um par de vassouras caiu de dentro do armário, uma delas até rola para frente. Suspirando, a garota a pega, ainda tensa enquanto pensa no que fará. Talvez de ela…

A vassoura se mexeu em sua mão. 

A garota não tem certeza, pode estar pirando por conta da atual situação, mas… opa, mexeu de novo! Ela observa o objeto que segura sacudindo-se por conta própria, até que o cabo começa a se retorcer como um cipó. Ochako solta a vassoura, assustada, mas se vê incapaz de correr quando o objeto começa a planar no ar.  A morena se abaixa quando a vassoura vem voando em sua direção, e ergue um braço para segurá-la pelo cabo, o objeto não oferece qualquer resistência, parece até um animal se acalmando sob seu toque, e, num movimento extremamente veloz, assume uma posição reta e fica pairando ao lado da cintura dela, como se estivesse esperando ser… montado?

—  Desculpa, mas… eu não tenho tempo pra isso agora… —  ela fala com a certeza de que se a vassoura pode se mover, também pode entender o que ela diz, parece ser isso mesmo, pois a ponta do cabo chega se curvar em sua direção, e então se volta para frente, esticando e dobrando como um dedo apontando para algo.

No caso, para dentro do armário. Ochako observa a vassoura voadora, e então nota como o fundo do estreito espaço, apesar de escuro, não parece ser tão estreito assim. Na verdade, olhando bem, ele parece extremamente profundo.

Franzindo o cenho, a garota se aproxima da vassoura e se posiciona meio desajeitadamente. Nem meio segundo se passa depois de Ochako montar no objeto para sair voando pelo ar. A jovem dá alguns gritos enquanto se equilibra, até que a vassoura toma distância e se direciona com tudo em direção ao armário. Ela fecha os olhos por um segundo, até sentir que não está voando reto, mas sim de cabeça pra baixo. O fundo do armário na verdade dava para um enorme túnel, e não fosse por essa vassoura, teria se espatifado no chão caso tivesse decidido se jogar pelo buraco.

Isso foi… isso foi magia, não foi? Mas como funciona? Foi ela mesma que deu vida à vassoura? Bom, por ora, não há tempo para explicações, Ochako precisa salvar o Bakugou do que quer que o tenha puxado daquele jeito. Será um monstro? Não, mas nada nesse evento de Halloween é monstruoso ou assustador de verdade. 

Então… será que é a Tsu?

Inclinando-se para se apoiar contra o cabo de seu meio de transporte, ela ganha ainda mais velocidade enquanto faz curvas pelo túnel que, a essa altura, parece infinito, até que desemboca em uma enorme caverna com suas estalactites pendendo do teto. Lá embaixo, é possível ver uma luz fraca esverdeada, e Ochako se estica por sobre o cabo da vassoura para desacelerá-la, e elas voam devagar em direção à tal luz.

Parece algo saído de livros ocidentais infantis que ela lia quando era mais novinha: um caldeirão, e dentro dele um líquido brilhante de tom verde berrante, ao redor dele, prateleiras e prateleiras com livros de lombadas escuras e frascos nas mais variadas formas e com conteúdos das mais diversas cores. Chegaria a deixá-la fascinada, não fosse pelo Bakugou preso e atado a uma das paredes da caverna.

Ochako arregala os olhos assim que ele ergue a cabeça e nota a presença dele, o garoto está amordaçado, e algo nessa imagem a deixa realmente horrorizada.

—  Quem é você? —  a voz feminina que ela conhece bem ressoa pela caverna. Ao olhar para baixo, Ochako encontra a Tsu encarando-a.

Ela usa uma roupa bastante parecida com a sua, tanto no modelo quanto na cor, o chapéu pontudo da garota de cabelos verdes compridos tem um laço roxo enfeitando-o. A Tsu está, e não há outro jeito de descrever, extremamente fofa, mas Ochako não pode dizer isso a ela, por que um: essa não é sua melhor amiga, é uma outra versão dela, baseada na do jogo principal que a trata com frieza sem nenhum motivo aparente. Dois: por mais que não tenha certeza do que aconteceu, ela sabe que foi essa bruxinha que prendeu o Bakugou daquela forma, então nada de amigável pode vir dela, e é necessário se manter em guarda.

—  O-oi! Eu só… hã… eu estava voando aqui por perto e… vi que você pegou meu… meu amigo.

—  Sim, eu o usarei para um sacrifício. —  Ochako quase cai da vassoura com o susto, ainda mais chocada pela naturalidade com o qual a garota diz isso.

—  A-ah… um… um sacrifício? Mas pra quê?

—  Que pergunta é essa? Por qual motivo uma bruxa faria um sacrifício se não para ganhar poderes? —  ela dá de ombros.

—  M-mas… mas… o sacrifício precisa mesmo ser humano? —  claro que a ideia de um animalzinho ser ferido por algo assim também não a agrada, mas Ochako precisa encontrar alternativas aqui.

—  Você conhece demônios que aceitam almas que não sejam humanas?

—  Bom, eu… não. —  ela conhece apenas um demônio, e nem pode dizer que o conhece, de fato —  M-mas, hã… que eu saiba, pra fazer um pacto, você dá metade de sua alma. —  Ochako explica, colocando muita ênfase em “sua”.

—  E se eu der uma alma inteira, recebo o dobro dos poderes, não é óbvio? —  ela inclina a cabeça de um jeito muito… Tsu. Mas a morena não pode se iludir, essa garota não tem nada a ver com sua melhor amiga do mundo real —  Você precisa de alguma coisa?

—  Sim, do meu amigo. 

—  Ah… sinto muito, mas ele é meu sacrifício, então não posso devolvê-lo. —  ela diz como se fosse simples assim e… ok, isso realmente lembra muito a Tsu, por muitas vezes ela trata certos assuntos de maneira tão seca que realmente faz parecer que a solução é muito óbvia, e Ochako é quem estava complicando tudo desde o começo. Por muitas vezes, depois de uma análise mais fria, a amiga tinha uma grande parcela de razão.

Mas essa não é a Tsu, e esse definitivamente não é o caso. O Bakugou está amarrado e amordaçado como um animal feroz, isso a lembra do Festival Esportivo do primeiro ano. Ela tem certeza que também não é das melhores recordações pra ele. O garoto pode ser difícil, irritar-se em momentos nos quais realmente não tem necessidade, confundi-la com sua atitude e, não importa o quanto diga que não, é o culpado por eles estarem presos nesse jogo, pra começo de conversa. Independente disso tudo, ele é seu guru nesse mundo maluco, deposita bastante confiança nela em boa parte do tempo, e… é seu amigo, mesmo que ele provavelmente pense que não.

—  Bom, eu não posso deixar você usar meu amigo num sacrifício, sinto muito. —  Ochako aperta o cabo da vassoura e lança seu olhar mais intimidador. Jamais funcionou com a Tsu original, não é uma surpresa que não funcione com essa também —  Por que você decidiu que teria que ser ele?

—  Usei um feitiço para rastrear humanos, e esse foi o primeiro que apareceu.

—  Ah, então… você… se você consegue fazer feitiços assim, já deve ser bem poderosa, não? 

—  Um feitiço desses é um dos mais simples, você sabe disso. —  ela a encara —  Deveria saber, pelo menos.

—  B-bom, eu… —  isso a deixa sem graça, sabe-se lá porquê —  Enfim, não posso te deixar sacrificar aquele garoto, ele precisa voltar comigo.

—  Lamento, pois eu o usarei em meu sacrifício. —  ela soa determinada, caminhando em direção ao Bakugou, Ochako é mais rápida e voa para ficar entre ela e o garoto.

—  Eu não quero brigar, Tsu-chan. Só solta ele.

—  Como você… sabe meu nome? —  ela franze o cenho —  Quem é você? 

—  Eu sou… uma bruxa! Como você! E eu… eu não acho certo o que você tá fazendo. Desculpa, Tsu-chan, mas… eu não posso te deixar machucar esse garoto.

—  É seu amante ou algo assim? Você pode arranjar outro e sabe disso, não é?

—  Meu… meu… meu amante?! —  ela cora violentamente —  N-n-não! Eu… eu não tenho um… ele é meu amigo! Ele é… —  e limpa a garganta, tentando se recompor —  I-independente disso, eu não acho isso certo, e… eu sei que você jamais machucaria alguém, Tsu-chan, ainda mais por causa de algo como… como ganhar poderes.

—  Você claramente não me conhece. 

—  Talvez não, mas… eu conheço alguém muito parecida com você, alguém que eu gosto muito e… ela nunca machucaria alguém pra conseguir algum benefício, ela não… ela não recorreria a atalhos pra ficar mais forte, tenho certeza que ela daria seu melhor e se esforçaria pra ser o mais forte possível pelo seu próprio mérito. —  ela dá um sorriso triste, sentindo o peso da saudade da melhor amiga sufocar-lhe. Mas Ochako não pode chorar na frente dessa garota ou do Bakugou, ela tem que se manter firme —  Então não sei porque você quer poderes, Tsu-chan, mas… você vai ter que achar outra maneira de conseguir.

Ochako desce da vassoura e mais uma vez, lança seu olhar mais sério. A garota não parece muito impressionada, mas pelo menos entende o que sua postura indica, entende tão bem que se posiciona ameaçadoramente, erguendo sua mão como se fosse lançar algo dela. A morena se põe em guarda.

Ela nunca se imaginou lutando com a Tsu… ainda bem que essa aí não é sua grande amiga mesmo.


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Notas finais do capítulo

Oi oi! A Tsu acabou sendo uma bruxinha também hauhsushus, espero que não seja uma decepção muito grande. Pra ela, me inspirei em outra arte oficial de Halloween, só não sei quando foi feita https://br.pinterest.com/pin/332844228703931563/?nic_v2=1a1mOc3j0
Bom, tâmo quase acabando! Semana que vem é o último capítulo, se tudo der certo, postarei no dia 31 certinho. Além disso, tenho uma outra coisinha de Halloween pra postar, ou melhor, pra repostar... quem gosta de todokacchako (eu sou apaixonada) e de putaria (sou apaixonada também) vai curtir, eu espero.

O que também tá acabando são as inscrições pro Ochabowl Project, projeto para o qual eu fiz essa fanfic! Temos vagas pra beta, capista e escritore, corre que ainda dá tempo! Caso tenha interesse, só entrar em contato que eu passo todas as instruções para se inscrever!

E é isso hjsdkjkdsjdjksdl, nos vemos amanhã pra mais um capítulo de "Tudo o que está em jogo" u.u



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