Marcos sentia puro gelo em sua barriga de tanta inquietação, e o avançar vagaroso do relógio parecia zombar de suas expectativas.

Todas aquelas ansiedades, porém, se dissiparam em uma fração de segundo. Seu olhar conformara-se tão rápido a não encontrá-lo pelo arraial que quase deixou aquela visão escapar. Mas esfregando o rosto, percebeu que não eram seus olhos pregando-lhe uma peça.

O carnaval de cores das barracas e bandeirolas envolvia a figura de Júlio, que fazia Marcos perder o ar com cada passo. O citadino acenou, aprochegando-se mais. O roçagar daquela mão no ombro de Marcos deixou o galã eriçado.