Ele olhava para as nuvens escuras cobrindo o azemel, sentindo as gotas caírem suavemente sobre seu rosto. A chuva ainda o encantava, mas agora estava habituado com sua presença. Ao seu lado uma companheira silenciosa, naquele dia não houveram brigas ou discussões, Charlie só queria sentir a chuva lavar sua alma e levar embora qualquer miasma de seu coração.

Samuel não a convidara, mas ela sabia onde o encontraria naquele dia nublado, como já encontrou uma vez. Parecia ter sido eras antes. Sam quebrou o silêncio em meio as gotas fracas.

— Sabe...?

— O que?

— Está sempre chovendo em algum lugar.