Dália abriu a porta de seu apartamento e fez um sinal para que eu entrasse. Retirei minha máscara, lembrando-me da sensação de respirar.

Talvez algum dia aquele lugar tivera espaço, mas naquele momento estava transbordando móveis empoeirados no melhor estilo vintage.

Peguei meu celular, reparando na tela desbloqueada.

— Eu pretendia te enviar uma mensagem para que me buscasse... Mas você apareceu antes. – comentei incerta.

— Eu sabia que você vinha, então apenas me adiantei. – Dália fechou a porta.

— Mesmo assim, eu achei isso meio... 

De repente, o ambiente pareceu ominoso. Um vulto preto moveu-se pela sala e minha visão escureceu.