O pequeno príncipe completava quatro anos hoje, a Morte se lembrava com um sorriso – acreditava que era irônico e estranho ele se lembrar do dia que alguém veio à vida, estando acostumado apenas a enterros e não aniversários.

O infante era franzino, esperto para sua idade e, por algum motivo, adorava a vista de sua sacada – talvez pela visão das crianças correndo ao longe castelo a fora, talvez pelo favônio lhe acariciando a face ou, talvez ainda, o bebê pudesse sentir a presença da Morte que vinha o visitar constantemente e fizera da sacada seu esconderijo.

 "Parabéns, pequeno príncipe." Sorriu.