Eu me sentia estranhamente pudibunda enquanto o médico me examinava. O processo todo até ali fora surreal; fiquei tão acostumada à companhia única de Ivan que, quando os socorristas desceram do avião, eu quis me enterrar na areia como uma eremita.

Ele intermediou toda a conversa em um inglês sofrido, já que eu não compreendia quase nada. Subimos no avião de mãos dadas, apegados à segurança do gesto, mas acabamos nos separando quando chegamos ao hospital.

— Senhorita Jordana? Meu nome é Clara, trabalho na embaixada Brasileira.

Ela queria discutir sobre nosso retorno ao Brasil, mas eu não tinha para onde voltar.