a·ze·mel – acampamento; abarracamento.

— Carregue em 200!

Hinata inclinou-se, com o desfibrilador.

O corpo do homem pulsou com o choque.

Nada.

— Carregue em 300! – gritou novamente.

As pás foram de encontro ao peito nu, aberto, que sangrava.

Chegou na emergência há poucos minutos, e teve duas paradas cardíacas.

O prontuário dizia ser um dos moradores de um azemel próximo do hospital. Não seria a única vítima do deslizamento.

Mas a chefe da Cardiologia não perdia pacientes.

— Afasta!

O monitor apitou. Hinata sorriu, aliviada.

— Temos pulso. Levem para a tomografia! – orientou.

Afastou-se, arrumando o estetoscópio no pescoço.

Ninguém morria sob seus cuidados.