Caminhando afastada de qualquer outro que pudesse assustar-se comigo, detive-me diante de algo realmente perturbador.

Era eu mesma, em reflexo.

Muitas vezes me pegava odiando aquele terrível rosto fino, aquele repulsivo cabelo punício, aquela ridícula tez escarlate sem pelos, escamas, chifres ou textura de marroquim e, claro, aqueles pavorosos olhos flamejantes que faziam todos me olharem torto. Ninguém em todos os círculos que visitei era como eu.

Estava sozinha!

E como não estaria? Quem conseguiria suportar a presença de uma coisa como eu?

Ao meu lado, uma tartatouro demoníaca mudou de pele. Lá estava a resposta para minha pergunta.