A lua aportara em libra no meio do mês de escorpião. O céu exibia suas estrelas mais intensas em matéria de romance, quando Eros expressava mais bobamente o brilho também pertencente a Sirius, estrela de Cão Maior, nascida em caldeirão de hormônios e sorrisos anestésicos, sorrisos estes capazes de curar o pior dos pesadelos. Era como perder-se nos olhos do paraíso, inundar-se no aroma de grama molhada e poção do amor. Noutros tempos, poderia conformar-se em encontrá-lo pelos corredores sorrateiramente, mas nada se comparava a beijá-lo à luz da lua, experimentando o gosto de outro alguém também do gênero canis.