Forever Unchanging escrita por Kamui Nishimura


Capítulo 32
Thirty Two - Promessas


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, não postei errado de novo, só troquei o nome dos capitulos kkkkkkkkkk
Mas tá tudo certo, não tem dois capitulos juntos e nem tem capitulo antes do outro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu juro que vou prestar atenção kkkkk
Sem enrolar mais aqui
Boa leitura!



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Ruki encarava o rosto pálido do garoto, agora, repousando em seu colo, ainda com a espada trespassada por seu corpo.

A cena causava-lhe melancolia.

Uma melancolia que já conhecera há algum tempo.

Deslizou os dedos pelo rosto de Yuu. Sorrindo minimamente.

Esperei um bom tempo para vê-lo ao lado de Kouyou. Não deixarei que Destino aja de forma cruel outra vez.— disse em tom baixo, quase como uma canção sussurrada.

Novamente...  – Ouviu a voz doce, e reconheceu como seu irmão. Apenas ergueu os olhos, encarando o moreno de olhos verdes intensos, de feições maduras, e com certo ar de mistério.

Tua forma humana me encanta...— desviou o assunto. – Poderias ficar assim sempre, não é mesmo?

— Não é horas para elogios, irmãozinho.  – Disse. – Por que trouxe o garoto até aqui?

Por que sei que podes salvá-lo... como fez com...— Interrompeu, ao notar a aproximação de outro irmão.

Mais uma vez, Lúcifer tentando mudar as coisas. Não aprendes, não é mesmo?— riu o rapaz de cabelos cor de fogo, e de olhos da mesma cor. Parecia muito jovem, mas como Lúcifer, seus olhos mostravam uma alma velha.

Ele pertence a mim, desde aquele dia. Posso interferir quando sei que o que está ocorrendo é injusto. Tu não mandas em minhas criaturas, lembre-se disto.

— Mas ele é humano, não uma criatura sua... – riu. – Ora... Estou apenas lhe importunando, sabes que não me importo com o que fazes com as criaturas que pedira, ou melhor, nos implorara para salvar.  – Riu de forma cruel, afastando-se novamente. - Mas não ganhara mais nenhuma, mantenha as suas vivas.

Ruki fechou a feição. Mas não respondeu, apenas voltou o olhar para o irmão de olhos verdes.

Tire a espada... - avisou o moreno, abaixando-se, e vendo o menor segurar a lâmina, mesmo a mesma lhe causando leves cortes, e a puxando rapidamente. As mãos do moreno pousaram sobre o ferimento de Yuu, e logo o corte fora curado.

Lúcifer sorriu, voltando o olhar para o irmão, que se afastara novamente.

Tens sorte que és meu irmão favorito. Tornara-se gentil desde aquele dia... – beijou a testa de Ruki

­- Não é o que seus humanos pensam. Eles ainda me julgam como um demônio. – Sussurrou o menor.

— Sabes que não és um Ruki.  – Sorriu. - Cuide de seu garoto.  – Levantou-se, e fez um carinho no rosto de Yuu, e depois no do irmão, seguindo para um lugar luminoso.

Ruki voltou o olhar para Yuu, a face do garoto havia ficado mais serena, provavelmente não sentia mais uma grande dor. Mas sabia que ele não despertaria.

Ele não voltaria só com o ferimento fechado.

Faria novamente aquilo. Agora com mais certeza sobre o resultado.

Segurou o rosto de Yuu com delicadeza, e aproximou seus lábios aos dele. Fechando os olhos e lhe passando a luz de tom laranja.

Afastou-se depois de alguns minutos.

Sorriu, segurando-lhe as mãos.

Esperarei que desperte. E não o deixarei com dúvidas. Yuu...

[...]

Kouyou despertou, notando a escuridão do quarto.

— Que bom que já acordaste, estava entediado. – Ouviu a voz de Índigo, e conseguiu definir apenas seu contorno, sentou-se arrumando o cabelo ouriçado, ou que julgava estar desalinhado.

— Lúcifer retornou com Yuu? – disse em um tom baixo.

— Não. Mas Yutaka e Akira já ocultaram os corpos. Mas disseram que não poderemos ficar aqui por muito tempo, humanos podem nos atacar novamente. – respondeu em monótono.

— Não vou sem ter o Yuu de volta. Se quiserem ir... vão... Não sairei daqui.

— Quebraria a promessa de cuidar de mim? – Índigo disse com certa manha.

— Não posso prendê-lo mais. – disse. – Estás livre... Eu sei que esta mansão lhe pertence, mas não vou obriga-lo a ficar aqui;

— Não iria embora. Eu gosto muito de você para ir embora assim. Esperarei pela volta de Yuu juntamente contigo. – disse segurando a mão do mais velho.

—Nada é fácil para mim... Tudo me fere, tudo é demais para que eu aguente... – Kouyou sussurrou, aquela frase era mais para si do que para Índigo lhe ouvir.

— Desde pequeno aprendi que o destino nos testa. Só temos que conseguir convencê-lo de que somos fortes para continuar seguindo.

— Quantos testes mais teria que passar? Quantos testes Yuu teria que passar? Yuu é tão jovem, já passou por tanto coisa ruim... O destino somente é um ser cruel que gosta de rir da desgraça alheia. É só para isso que serve o destino.

— Não posso dizer muita coisa... O destino também foi cruel comigo desde que eu nasci, e sabes muito bem disso. Mas lamentar não mudará nada. E ficar preso dentro do quarto não mudará nada também.

Ouviram o miado do gato, e Kouyou procurou o animal, antes que Índigo o encontrasse.

— Blu... Sei que Lúcifer vê e escuta tudo por você... – pegou o gato, que estava escondido debaixo da cama, e abraçou o bichano. – Lúcifer... devolva o Yuu para mim... mesmo que seja somente o corpo dele, devolva-o para mim... – pediu, tentando segurar o choro.

O gato apenas ronronou, e encolheu-se em seu colo.

E o silencio voltou a rodeá-los no quarto escuro.

Continuaria ali, esperando pela volta de Yuu, mesmo que sua mente lhe avisasse que ele estava, provavelmente, morto.

Nenhum humano sobreviveria a um ferimento daqueles.

Mas ainda havia certa esperança em seu peito, por mais que sentisse culpa de desejar que ele voltasse, mesmo como um tipo de sugador.

Precisava de Yuu ao seu lado para aplacar aquela dor crescente em seu peito.

[...]

Abriu os olhos.

Sentia uma leve dormência no rosto, e onde estava era tão claro, que ofuscava sua visão impedindo-lhe de identificar a localização.

Ainda sentia dor em seu estomago, e instintivamente ergueu as mãos, não sentindo a espada ali, sentindo apenas a roupa úmida pelo sangue.

— Kou?... Lúcifer... Lúcifer me trouxe para onde? – sussurrou, levantando-se ainda tonto com a claridade. – O que fizeste comigo? – questionou, não obtendo respostas, e somente assim percebendo que estava sozinho.

Sozinho e em um lugar desconhecido.

Sentiu medo, e depois de alguns segundos tentando enxergar algo, começou a chorar.

As lágrimas correram por seu rosto rapidamente, e antes que se desesperasse ainda mais, e o choro mudo convertesse-se em gritos, sentiu um abraço;

Um abraço morno, de braços curtos. Como se uma criança lhe abraçasse. Mas não com a claridade não conseguir ver mais que a silhueta mais baixa.

Não precisa temer, irei leva-lo de volta á Kouyou.  – ouviu a voz melódica, reconhecendo como de Ruki.

— Onde estou? O que fizeste comigo?  - mesmo que sentisse certo medo da criatura que o abraçava, sentia-se levemente confortável com o afeto que parecia lhe transmitir.

Mesmo que em toda sua vida, ouvisse falar que Lúcifer era o diabo, e que era a forma física do mal.

Aquele abraço parecia tão dócil, e amoroso quanto de Kouyou.

Tudo será explicado, quando estiverdes com Kouyou, não preocupe-se com  isto agora.  


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Notas finais do capítulo

Os diálogos deles está em itálico, para dar certo destaque, já que são os criadores.
o 'moreno de olhos verdes' citado é o criador dos humanos ou seja Deus.
Eu desde pequena, como fui criada na religião católica, sempre imaginei um rosto para ele, e sempre veio essa imagem na minha cabeça (parece heresia minha XD Mas é uma imagem muito bonita, por isso Lúcifer/Ruki elogia ele)

O rapaz de cabelos cor de fogo é o 'Destino', não sei se perceberam, mas na conversa de Lúcifer com os sugadores, ele cita o destino como alguém, e não como algo.

E Peço desculpas de novo pelos nomes dos capitulos trocados.
Até amanhã então
beijinhos



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