Forever Unchanging escrita por Kamui Nishimura
Notas iniciais do capítulo
Oi lá!
Não vou enrolar aqui, então boa leitura!
— É ele... um dos demônios! – ouviu gritos.
Tentou fechar a porta, mas logo fora derrubado por alguns dos soldados.
Yutaka ao perceber correu tentando fazer com que os outros se afastassem, mas estavam em visível desvantagem, mesmo tendo a força maior que um humano.
— Akira! – Kouyou gritou, e logo vira o outro no alto da escadaria.
Akira saltou do andar, em cima de dois que tentavam subir.
Não podia deixá-los subir, e encontrar Yuu. Poderiam mata-lo achando que era um deles.
Derrubavam os homens, mas eram muitos, e não conseguiam imobilizar todos para um ataque mais certeiro. Yutaka arremessou um contra a parede.
Kouyou conseguiu levantar-se, mas antes que tomasse uma atitude, fora acertado com o forcado no ombro, o que lhe fez urrar de dor, e tomar a forma monstruosa, afastando alguns dos homens.
Mal conseguia mover o braço atingido, mas jogou o que lhe acertara contra mais dois homens; correndo para afastar-se do perigo, e mantê-los longe do andar superior, longe de Yuu.
Eram muitos, o vilarejo era um lugar populoso, e parecia que mais que a metade dos habitantes estavam ali, os atacando, destruindo moveis, incendiando cortinas.
O caos havia se instalado no local, e Kouyou juntamente com Yutaka não conseguiriam por ordem tão cedo, já que Akira logo ficaria sem energia novamente.
[...]
Yuu despertou com o gato miando desesperado ao seu lado, tentando lhe avisar de algo.
Ainda estava fraco, e com a visão embaçada, mas logo ouviu a grande confusão no andar inferior.
Levou alguns minutos, tentando entender o que ocorria, e logo compreendeu os gritos sobre “demônios”, “mate-os”, “incendeiem a mansão”.
Seu coração disparou, o medo voltou a sua mente. Não queria que tudo desse errado agora que encontrara novamente um lar, amor, proteção.
Mesmo sabendo que Kouyou, e os outros conseguiam se defender e de certa forma eram imortais, não conseguia deixar de preocupar-se com a integridade de todos.
Lembrou-se do acordo com Kouyou, o mais velho o protegeria se ele mantivesse-se longe de problemas, então com o medo quase lhe tirando toda a mobilidade, já enfraquecida por ter sido sugado, levantou-se com esforço, com o gato nos braços.
Havia um baú grande no quarto, caberia ali, desconfortavelmente, mas caberia, e ficaria longe de problemas, como no acordo.
— Blu... Não cabem dois no baú... Mas não farão nada contigo se o verem. – disse soltando o gato que correu para fora do quarto o mais rápido que poderia.
Yuu sorriu cansado, sabia que o gato ficaria bem, e que de alguma forma avisaria á Lúcifer, ou melhor, Ruki e este poderia ajudar se assim quisesse.
Entrou no baú, e fechou a tampa, ficando imerso no escuro desconfortável do objeto. Ouvia os gritos, e às vezes alguns urros guturais que o faziam apavorar-se como da primeira vez que vira Kouyou em sua forma natural.
As lágrimas correram por seu rosto.
“Deus proteja-os, eu imploro...”
[...]
Kouyou estava um pouco tonto com a dor, e mal conseguia desvencilhar-se dos outros golpes. Pareciam que os homens se multiplicavam e que os que derrubavam se recuperavam facilmente.
Não queria mata-los, odiava matar humanos, mas ou o fazia, ou todos ali correriam perigo.
As chamas estavam começando a aumentar nas cortinas, e mesmo que as mesmas ficassem de certa forma isoladas, começou a se preocupar com o que aconteceria com Índigo e Yuu se a mansão fosse realmente incendiada.
Akira parecia exausto, e logo fora acertado por uma foice, que ficara presa em seu braço. Mesmo com o objeto preso em si, girou, atirando o seu adversário contra o corrimão, e assim notando que havia dois soldados subindo a escadaria.
— Kouyou! O Yuu! – gritou, já que não conseguiria ir impedi-los de avançar para o andar superior, Kouyou, olhou para ele, atendendo o seu chamando, e fora acertado com um pedaço de madeira no rosto, pelos segundos de distração, o que o fez cair, e ser atacado por mais homens.
Yutaka se desvencilhou dos homens que o atacavam, já estava sem energia para enfrenta-los, mas não deixaria os soldados encontrarem Yuu.
Subiu os degraus puxando um dos soldados, que rolou escadaria abaixo. Observou a situação dali. Haviam mais homens espalhados pela casa, e o outro soldado que subira entrou correndo no quarto em qual Yuu estava repousando, para seu desespero.
Antes que o seguisse, Kouyou passou por ele, velozmente, muito ferido.
Yutaka retornou ao andar inferior, acertando todos que tentavam subir. Precisava garantir que o mais alto conseguiria esconder Yuu e voltar a ajuda-los ali embaixo.
— AKIRA, solte o Índigo! – gritou, e prontamente o outro correu em direção a sala de jantar, jogando a mesa contra os outros homens que o seguiram. Abriu o alçapão e correu na direção do corredor onde ficava a cela do vampiro.
— O que está acontecendo? – o vampiro parecia desesperado para sair. – Está tendo uma guerra lá em cima? Como Kouyou está?
— Eu vou te soltar... mate todos aqueles humanos imbecis, eles machucaram o Kouyou... Mas nem chegue perto do Yuu... – avisou.
— Estás ferido também! – Índigo gritou. – Que raios vocês aprontaram que essa multidão veio até aqui!?
— Talvez tenham nos visto enquanto nos alimentávamos. Mas isso veremos depois, temos que proteger Kouyou e Yuu. Cuidado ainda é dia. E sabe que não sinto dor, Kouyou sente.
— Só vou ajudar por causa do Kou e do Yuu. Por que se fosse para salvar tua pele, eu nem me esforçaria. – desdenhou o vampiro, vendo o outro abrir o cadeado.
Correu na direção da saída, já atacando os pescoços dos homens, nem ao menos se alimentava, apenas os deixava sangrando até a morte pelo caminho.
Seria uma grande ajuda para os sugadores, e um grande divertimento para o vampiro, que vivia encarcerado.
[...]
Kouyou correu na direção do soldado, assim que ele entrou no quarto, ficando aliviado ao ver que Yuu não estava na cama. O homem lhe ameaçou com a espada que carregava, na tentativa de proteger-se.
— Não tenho medo disto. – disse Kouyou, tentando manter a voz altiva, assustadora, e o homem apertou ainda mais a lâmina contra o peito do mais alto.
Aquilo doía sim, mas teria que distrair o homem até conseguir atacá-lo, e ver se Yuu estava realmente seguro, já que não conseguia imaginar onde ele estaria escondido, estando fraco como estava anteriormente.
Kouyou iria ataca-lo, mas logo Yuu levantou-se do baú, e correu na direção do soldado, empurrando o homem para longe.
— Deixe-o em paz! Ele não é um demônio! – gritou. – Não vai machucá-lo. – voltou para cima do soldado, que tentava se desvencilhar do garoto.
Yuu ainda deu alguns socos no homem, que tentava tirá-lo de cima dele com chutes.
— Yuu... – Kouyou tentou afasta-lo da briga, mas o homem acertou o garoto com a espada, jogando próximo a cama.
Furioso com o feito do soldado, Kouyou se aproximou do homem, o sufocando com as próprias mãos.
— NUNCA TOQUE NO YUU! – gritou, jogando o corpo na direção da janela a estilhaçando imediatamente.
— Kou... – ouviu a voz fraca de Yuu, e virou o olhar na direção do garoto.
[...]
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Não me matem! kkkkkkkkk Eu sei que eu fui bem malvada nesse capítulo, e já peço desculpas XD Eu já estou bem mais á frente na correção/mudança, então até onde arrumei, não mudei nada além frases, mas ainda vou ver se mudarei alguma cena completa nos próximos, espero que entendam isso.
Já falei sobre isso, mas sempre é bom reforçar, quando postei essa fic no outro site, eu ainda estava escrevendo ela, tinha os dez primeiros capitulos, e os outros eu fui escrevendo no dia de postar, ou seja muito erro gramatical / furo de roteiro passou sem que eu notasse, e agora repostando isso tá me incomodando, então estou tentando arrumar até onde minha criatividade está permitindo.
Obrigada mais uma vez, por entenderem as mudanças, pelos comentários e visualizações ♥
Beijos e até amanhã!