Luna Lovegood era uma garota incomum e seu nome era tão autêntico quanto sua personalidade. A loira, alguns diziam, vivia no mundo da lua. Por isso, muitos de seus colegas a chamavam de “DiLua”.

 Tão pura quanto a cor branca, Luna transmitia uma paz interior, que muitos duvidam existir tal calmaria. Cabelos loiros, quase brancos, pele clara e olhos azuis claros, que pareciam o céu em um dia ensolarado, ela era leve.

Essas características eram sua marca registrada, mas havia muito mais por baixo de toda aquela luz. Ela era inteligente, de um modo incomum.  

Era esperta e sua inteligência transcendia a compreensão de muitos estudantes, por isso era tida como louca, quando na verdade, ela só estava muito à frente de seu tempo e dos pensamentos que regiam a sociedade no momento.

Delicada e educada, Lovegood era também muito poderosa. As pessoas demoravam para notar isso nela, geralmente reparavam em seus pés descalços, a varinha atrás da orelha esquerda, os brincos de rabanete e as roupas coloridas. Preocupadas mais com sua aparência do que com sua capacidade, muitos a desprezavam e faziam perguntas nada delicadas.

Luna Lovegood era, em sua essência um ser de luz e dotado de um poder incomparável. O poder de não se afetar pelo pensamento alheio e não se deixar incomodar pelos dedos apontados e comentários infelizes.

Luna significava ser independente.