Hello escrita por Riena


Capítulo 1
Olá


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas



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Cada Olá dito em voz alta contém infinitas possibilidades.
Olá.

 

Edward escutava o tic tac do relógio. Ele tinha focado no tic tac ritmado por um bom tempo. Deveria ter tentado dormir, ele pensou. Talvez dormir um pouco o tivesse ajudado, ou pelo menos tinha sido o que diferentes pessoas lhe haviam dito. O corpo dele estava adormecido por ter mantido a mesma posição deitado por tanto tempo. Não sentia suas pernas, seus braços e mãos, nem mesmo suas costas e de um jeito bizarro, isso lhe dava uma sensação de leveza. Como se ele estivesse flutuando. O tic tac ritmado se transformou em um alarme familiar. O alarme que o acordava todos os dias. Todos os dias que tinham sido iguais a todos os outros. O alarme que era apenas um dos tantos detalhes rotineiros do seu dia a dia. Hoje, o dia seria diferente, no entanto. Com um movimento lento e pesado, Edward esticou o braço para alcançar o pequeno relógio despertador. Ele nem mesmo sabia se ainda era algo que alguém realmente usava. Não importava. Ele se sentou na cama. Testou alguns movimentos simples. Flexionou os dedos das mãos. Flexionou os dedos dos pés dentro dos sapatos que não havia tirado quando se deitou. A dormência subiu pelas suas pernas. Era cedo e ele escutava ao fundo, os sons da vizinhança pela manhã. Tal como todos os dias, todos estavam vivendo suas vidas. Começando suas rotinas diárias. Apressados. Do lado do relogio despertador, estava a foto de sua mãe. Ele nunca havia pensado muito como seria quando esse momento chegasse. Talvez ele fosse ingênuo. Talvez ele fosse egoísta. Ou talvez ele apenas não quisesse sofrer por antecipação. Edward olhou o rosto sorridente e familiar mas ignorou as palavras escritas em baixo da foto. Ignorou o título ilustrado com uma letra bonita e brilhante. Ignorou a data de nascimento da sua mãe. Ignorou a data do dia anterior. Ignorou também o endereço da igreja onde tinha sido celebrado o que seu pai chamou de tributo. Edward escutou sua vizinha gritar o nome de seu filho. Repetindo como todos os dias que se ele não se apressasse, ela iria embora sem ele. Por momentos, ele se perguntou como seria possível, todos continuarem a sua vida normalmente. Será que ninguém sentia que hoje era um dia diferente? Que hoje não havia o cheiro doce das panquecas saindo pela janela da cozinha. Que não se escutava qualquer que fosse a música dos anos 80 tocando? Que não se escutava a voz de sua mãe cantando? Ele olhou suas roupas amassadas. Passou a mão pelas mangas, em uma tentativa fracassada de alisar o terno escuro. Edward escutou seu pai resmungar em outro lugar da casa e fez Edward se levantar. A cada passo ele sentia a dormência pinicar suas pernas. A cada passo ele sentia o cheiro de flores cada vez mais intenso. Ele torceu o nariz. Talvez ele odiasse o cheiro de flores a partir desse momento. Talvez ele nunca mais quisesse ver flores na sua frente nem sentir o perfume. Edward espreitou pela porta da sala. Viu seu pai sentado no chão. Os cabelos um tom mais claro que os seus próprios estavam caídos, cobrindo seus olhos. Sua mãe havia dito que ele precisava de um corte, mas seu pai rejeitou a ideia. Ao se aproximar, Edward viu que seu pai estava muito concentrado no toca disco vinil antigo. Presente de casamento, seus pais haviam dito. Seu pai resmungou mais uma vez porque algo não estava correndo do jeito que ele queria. Edward ignorou as flores distribuídas pela sala. Os cartões com mensagens sentimentais. Os votos de sinceras condolências.
— Pai — Edward disse.
Sua voz lhe pareceu estranha aos seus ouvidos. Mas talvez tudo lhe fosse parecer estranho e fora do lugar de hoje em diante. Seu pai não o escutou de primeira. Seus ombros caídos, demonstravam que ele estava cansado. Edward duvidava que ele tivesse dormido. Talvez ele tivesse passado a noite tentando consertar o velho toca discos. 
— Pai — Edward disse de novo.
Seu pai sorriu para ele, afastando os fios de cabelo dos olhos.
— Bom dia Edward. —
Qualquer pequeno fragmento de luz que iluminou os olhos de seu pai, se foi rapidamente e ele voltou a se concentrar no toca discos na sua frente.
— O que você está fazendo?  — era uma pergunta ridícula.
Era óbvio que ele estava tentando consertar algo que estava esperando conserto fazia muito tempo. Algo inconsertável, provavelmente. Existe coisas para as quais não existe conserto.
— Estou tentando consertar o toca discos. Foi um presente de casamento e sua mãe gosta muito dele. —
Sua mãe realmente gosta.
Gostava.
— P - Porque? —
Porque agora? Porque agora que ninguém mais vai querer usá-lo? Porque agora, depois de tantos pedidos para que ele o tentasse consertar? Porque agora que sua mãe não o ouviria? Ninguém mais iria querer escutar música. Seu pai o olhou de novo como se não tivesse entendido a pergunta. Edward não repetiu e observou por alguns momentos seu pai trabalhar em silêncio. Depois de escutar um clique, seu pai sorriu. Rapidamente seu pai pegou um vinil da pilha de vinis antiga e empoeirada. Ao escutar as primeiras notas da melodia, Edward se apressou fora de casa. Podia escutar seu pai ao longe, falando com ele como se não tivesse dado conta de que ele estava saindo. Não escutava o que seu pai dizia, mas escutou gargalhadas curtas. Edward levou as mãos aos ouvidos. Tampou com força enquanto caminhava até ao carro.
Não podia escutar.
Não queria escutar.
Ele alcançou a chave do carro, perdida em algum dos bolsos. O pingente dourado com a letra inicial do seu nome parecia quente ao toque. Edward entrou no carro, com a respiração acelerada. Sentia o coração na boca. O ar que respirava parecia não ser suficiente para lhe chegar aos pulmões. Ele tentou se concentrar no pingente. Na letra E de seu nome. Tentou acalmar a respiração. Enquanto dirigia, ele não colocou música. Pela primeira vez, ele não queria escutar. Talvez nunca mais voltasse a querer. Tal como não queria mais sentir o perfume de flores. Por momentos ele não soube para onde estava dirigindo. Não achou que fosse importante, ele só precisava ir para algum lugar. Ou lugar nenhum. Mas Edward deu por ele na frente da pedra granito clara. Olhou as letras douradas. Brilhantes. Delicadas e bonitas. O nome com a letra inicial como a dele. Edward. Esme. Olhou o pingente preso na sua chave. Nunca tinha pensado nisso. Nunca tinha percebido. Ele colocou o pingente na pedra. Talvez devesse ficar ali com ela, ele pensou. Talvez ela gostasse disso. Edward escutou passos. Passos curtos mas apressados que pararam do seu lado.
— Olá — disse uma voz feminina.
Edward olhou na direção da voz. Ela era baixinha e estava em uma posição descontraída. Braços cruzados na frente do peito. Não o olhava mas tinha um sorriso no rosto.
— Olá — Edward respondeu. 
Não estava com a menor vontade de interagir com qualquer ser humano, mas estava tentando ser simpático. Todos sempre haviam mencionado o quanto ele era simpático.
Ela o olhou de cenho franzido.
— Desculpe? — Ela parecia confusa.
Edward já estava se arrependendo por ter tentado ser simpático.
—Eu disse, olá —
Ela pareceu mais confusa ainda.
— Porquê? — ela perguntou cerrando os olhos como se o estivesse estudando.
— Porque você disse olá. —
Ele estava confuso. Estava sendo o começo de conversa mais aleatório que ele já tinha experienciado. Ela o continuou estudando. Parecia analisar qualquer pequeno detalhe nele que lhe chamasse sua atenção.
— Você está tentando flertar comigo? — Ela perguntou.
Edward, que estava ponderando se ela seria louca, parecia estar tendo a confirmação agora.
— Não! Não estou tentando flertar com você! —
Ela o olhou novamente com aquele olhar de quem o avaliava. Seu olhar se desviou dele e ela olhou a pedra de granito na frente dela.
— Isso seria engraçado não seria papai? — Ela gargalhou — Eu flertando em um cemitério. — ela riu de novo. Ela realmente estava achando aquilo engraçado. — Encontrar meu futuro marido aqui.
Edward a olhou incrédulo e agora ele tinha a certeza de que ela era louca. 
— Se ele não for do tipo controlador porque tal como conversamos muitas vezes, não é o tipo que procuro para mim. — Ela balançou a cabeça concordando com ela mesma. — Talvez ele possa ser um pouco ciumento. Acho engraçado ser um pouco ciumento. Nada demais pois o senhor sabe que tudo o que é demais me irrita. — ela disse. — e tudo o que é de menos também. —
Edward continuava olhando para ela. Perplexo e confuso. Ela fez silêncio por alguns segundos. Voltou a olhar na direção dele. Ela sorriu. Tinha um sorriso bonito, ele pensou.
— Não sou louca. — ela disse. — Caso você esteja se perguntando. —
O sorriso dela chegava nos seus olhos. Fazia eles se fecharem um pouco. Ela era daquelas pessoas que não sorria apenas com os lábios, mas com o rosto todo.
— Bem, para pessoas normais eu posso parecer um pouco estranha, mas não sou mentalmente instável ou algo assim, entende. — ela continuou.
Edward não sabia o que dizer, mas tampouco conseguia desviar o olhar dela. Ela meio que era hipnotizante. Meio louca. Meio que falava mais rápido do que ele podia acompanhar no momento. O sorriso alegre dela, se transformou em um sorriso tímido e ela desviou o olhar.
— É sua mãe? — Ela perguntou.
Não o olhava diretamente, mas Edward sentiu a curiosidade na voz dela. Edward apenas concordou com a cabeça. Ela o olhou então.
— Sinto muito. —
Ela não o olhava com pena. O olhava como alguém que o entendia. Como se soubesse que ele não precisava que o olhassem com pena, mas com compreensão. Compaixão de alguém que sabia o que ele estava sentindo. Edward sentiu os lábios tremerem. Não queria chorar. Estava exausto de chorar.
— Meu pai morreu faz 3 semanas. Eu acho. — ela disse. Ela se concentrou um pouco tentando contar o tempo. Os lábios dela tremeram, tal como os dele ainda assim ela forçou um sorriso. — E adivinhe só. Câncer. Clássico. Clichê na verdade. Como tantos livros que eu li. Aqueles dramáticos sabe, que fazem a gente chorar litros. —
Edward se virou na direção dela. — A minha também. No pulmão. — ele disse.
Ela balançou a cabeça. — Meu pai de leucemia. —
Edward se manteve em silêncio. Não sabia o que dizer. Ela também não disse nada. O silêncio poderia ser estranho, mas dentro da situação mais estranha em que ele já se tinha encontrado, o silêncio lhe pareceu estranhamente confortável. Ele olhou o granito na frente dela.
Charlie.
Pai querido.
Um chapéu de pesca estava preso na pedra. Estava surrado e gasto.
— Bonito chapéu. — ele disse.
Talvez ele estivesse puxando assunto. Talvez ele quisesse continuar escutando ela. Talvez o tom de voz dela fosse a coisa mais agradável que ele já tinha escutado nos últimos tempos.
— Oh, o chapéu. — ela disse.
Sorriu.
Sorriu aquele sorriso que parecia lhe iluminar o rosto. — Ele adorava aquele chapéu. Sério, ele nunca o tirava. Todos pensamos que seria uma fase, pois meu pai sempre acabava se cansando de usar qualquer coisa por muito tempo. Acontece que não foi uma fase e ele apenas nunca o tirava. Ele nem mesmo gostava de pescar. Francamente, eu tenho certeza que ele poderia ter achado um chapéu mais bonito. — ela disse revirando os olhos.
Edward sorriu para ela. Estava entendendo que ela não sabia como conversar sem dar todos os detalhes que surgiam na sua mente.
— A minha mãe também gostava de chapéus. Aqueles chiques. Ela os usava em ocasiões especiais. — Edward contou.
Ela o olhava, sorrindo. Prestando atenção nas palavras dele.
— Ela era francesa? — Ela perguntou.
Uma gargalhada escapou da boca de Edward.
— Não, ela não era Francesa. Talvez fosse legal se ela fosse. —
Ela franziu o nariz e pareceu pensar sobre isso. Não pareceu muito convencida sobre o assunto.
Silêncio.
— Venho aqui porque me ajuda sabe. Conversar com ele. Ele sempre foi a única pessoa que não se importou de me escutar, não importa o que eu estava dizendo. Eu falo muito. Quer dizer, nem tanto assim, eu apenas gosto de me expressar direito entende. Não gosto de deixar espaço para mal entendidos. Não gosto de deixar espaço para as pessoas lerem entrelinhas. Quero ter certeza de as pessoas estão entendendo realmente o que estou falando. —
Edward segurou uma gargalhada. Fazia um tempo que não sorria, muito menos gargalhava. Mas ela era leve. Ela era agradável. Alegre.
— Embora possa ser meio constrangedor algumas vezes quando, por exemplo, alguém está do seu lado e vê você conversando sozinha em um cemitério e você não consegue parar de falar e ficam te olhando como se você fosse louca. —
Ela disse, olhando para ele.
— Me desculpe. — Edward disse e agora ele quem estava se sentindo culpado, por realmente ter achado que ela era louca.
Ela não era louca, apenas estava lidando com sua perda. Lidando do melhor jeito que ela poderia e ainda assim mantendo o sorriso contagiante no rosto e o brilho nos olhos.
— Ah não. Não precisa se desculpar. Não é sua culpa que sua mãe morreu e que a colocaram do lado do meu pai e que fez nos cruzarmos.—
Nesse momento ela pareceu perceber o que havia acabado de dizer e os olhos dela se arregalaram.
— Oh, meu deus, me desculpe. Me desculpe. Não quis soar tão horrível assim. —
Edward balançou a cabeça. — Tudo bem —
Não era como se ela tivesse falado alguma mentira.
Silêncio.
— Você é mais legal que o Ben, no entanto. — Ela disse e realmente ela o fez soar como um elogio sincero.
— Quem é Ben? —
Ela se aproximou dele. — Um velho bem rabugento e irritadiço. Desculpe Angela —  Ela sussurrou e em seguida pediu desculpa olhando a pedra de granito do lado dela. — Mas você sabe que é verdade. — se justificou.
Ela olhou para Edward meio envergonhada e apontou para as letras que soletravam Angela desenhadas na pedra fria. Os lábios dela formaram as palavras “É a esposa dele.” As suas bochechas ganharam um tom rosa porque ela realmente se sentia embaraçada de ter soado um pouco rude sobre o esposo da mulher morta. Ela se voltou para sorrir para a pedra de Angela.
— Você conhece todo mundo aqui? — Edward perguntou.
Ela apertou o casaco fino no corpo e encolheu os ombros.
— Ah, é… basicamente, sim. —  Ela ponderou por alguns segundos. — Menos ele ali. Ele não recebe muitas visitas, eu acho. —
Ela encolheu os ombros mais uma vez. — Eu vou indo. Prometi Alice e Jazz que não passaria muito tempo aqui e que eu os encontraria mais tarde. Alice é minha melhor amiga, nós crescemos juntas. Ela e Jazz vão casar em breve, estou ajudando no planejamento do casamento. — Ela disse sorrindo. — Bem, minha ajuda se resume em concordar com tudo que Alice sugere. Talvez ela esteja só tentando me manter distraída. Ela sempre sabe o que quer, só precisa de alguém que concorde com ela. — Ela gargalhou. — Mas antes eu preciso dar um Oi para meu vô e isso pode demorar um pouco. Eu falo muito. — Ela se justificou.
Edward olhou em redor como que procurando o avô  dela. — Ele está aqui também?
— Oh não. Ele está vivo. Bem vivo. Cheio de vida mesmo, mas provavelmente não tem tanto tempo sobrando. Ele é bem idoso. —
Edward não sabia o que dizer.
— Eu realmente falo com pessoas reais e vivas, na verdade. Ocasionalmente. Algumas vezes. — Ela o olhava divertida.
Sorria. Edward notou as pequenas covinhas que ela fazia sorrindo. Não sempre. Talvez quando ela estivesse realmente divertida apenas.
— Foi legal conhecê-lo filho da Esme. — 
— Edward. Meu nome é Edward. —
Ela se jogou nos braços dele. O abraçou com força. Ela era bem mais baixa que ele, mas ela se equilibrava habilmente na ponta dos pés para o alcançar. Seus braços se enrolaram ao redor do pescoço de Edward e ele de curvou um pouco para lhe facilitar. Ela tinha cheiro de flores. Lavanda. Peônias. Jasmim. Ele inspirou o perfume dela.
— Bella. — Ela disse.
Sua voz saiu abafada no ombro dele. Ela se afastou, sorrindo para ele.
— Você não teve muita chance para conversar com seu pai. — Edward disse.
Bella encolheu os ombros. — Tudo bem, ele não se incomodou. Provavelmente está feliz por ter tido uma folga dos meus longos monólogos. —
Ela se afastou. Cantarolou alguma música. Olhando por cima do ombro.
Olhando para ele.
— Foi bom te conhecer, Bella. —
Ela lhe lançou um último sorriso. Ele observou Bella se afastar. Caminhando até seu carro ainda cantarolando. Murmurando alguma melodia. Seus cabelos escuros balançavam com a brisa de vento. Edward olhou o nome de sua mãe. Ele quase podia escutá-la.
— Não mãe, não estou interessado nela. —
Ele olhou Bella. Ela acenou para a senhora que tinha acabado de chegar. Sorrindo. Talvez esse fosse o dom dela. Espalhar sorrisos. Oferecê-los a quem precisava. Edward pegou o pingente com a letra E e o apertou na mão. Caminhou de volta até seu carro. Era bom ver alguém sorrindo. Era bom sorrir também. O perfume de flores não lhe revirou o estômago. Talvez ele conseguisse sentir o perfume das flores afinal. A melodia cantarolada não o fez sentir como se não existisse ar suficiente no mundo. Talvez ele também continuasse escutando música. Ele sorriu. Gostaria de a ver de novo.
“Bella”
Os lábios dele formaram o nome em silêncio. Seria bom vê-la de novo. Seria bom ver alguém sorrir. Ver alguém que o fizesse sorrir também. Alguém que caminhasse pelo mesmo caminho escuro com ele, mas que a simples presença iluminasse a escuridão. Seria bom ter alguém para caminhar em direção da luz junto com ele. Ele não escutou os passos se aproximarem. Ele não notou o rosto dela. Meio nervosa, meio ansiosa. Tão quebrada quanto ele se sentia, mas esperançosa de que pudesse estar novamente enxergando novas possibilidades.
— Olá Edward. — Ela disse.
— Olá Bella. —


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