Country Girl escrita por Deh


Capítulo 1
Before you go


Notas iniciais do capítulo

Helloooo bbs *-*
Sim, eu sei que provavelmente vcs devem estar querendo me apedrejar por deixar Try Again do jeito que está (em minha defesa, estou quase acabando o próximo capítulo...), mas é que essa ideia me surgiu ontem após eu assistir ao filme "Procura-se um pai" e eu simplesmente tinha que escrever.
Passei um tempo "travada", mas aparentemente minha inspiração tem voltado aos poucos e em breve acho que já estarei atualizando minhas Try Again e Retratos de Família.



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So, before you go

Was there something I could've said

To make it all stop hurting?

It kills me how your mind can make you feel so worthless

So, before you go

Before You Go – Lewis Capaldi

Ainda dormindo sou capaz de ouvir meu celular despertando ao som de Shake Off da Taylor Swift, instantaneamente eu cubro minha cabeça com meu cobertor. Afinal de contas não é segredo para ninguém que eu odeio acordar cedo, mas depois de Taylor Swift cantar por dez minutos seguidos eu sou obrigada a me levantar para calá-la, assim desativo o despertador e retiro o meu celular do carregador, verifico as horas e já são sete e meia, mas então eu vejo a data de hoje – 07 de abril de 2020 – instantaneamente eu sinto uma profunda tristeza me atingir, suspirando pego o uniforme do colégio e vou me preparar o dia.

Saio do meu quarto e chego na cozinha para tomar café as oito, percebo que apenas Jack está na cozinha tomando café da manhã.

—Bom dia Chiara, seu pai já foi trabalhar. –Jack que é praticamente minha babá diz.

—Bom dia Jack. –Respondo antes de me sentar e então pego minha tigela de cereal que ela já havia me servido.

—Você quer ir ao cemitério agora ou depois da aula? –Jack me pergunta após alguns segundos em silêncio.

—Eu prefiro ir antes da aula. –Respondo sem a encarar, não diz mais nada e assim depois de cerca de uns quinze minutos já estamos saindo do apartamento em que moro com meu pai.

Já no carro do banco de trás observo Jack dirigir a Ranger Preta, a qual ela carinhosamente chama de Mula Preta, parando apenas na floricultura para que eu compre um buque de margaridas. Não demora muito e logo ela está estacionando em frente ao cemitério, assim nós duas descemos e ela me acompanha até uma certa distância, deixando que eu siga sozinha até o túmulo da minha mãe, mas de maneira que ela pode me observar de longe.

Finalmente eu paro e encaro a lápide em minha frente onde é possível ver o nome dela.

Caitlin "Kate" Todd-DiNozzo

*17/05/1973 + 07/04/2018

“Filha, Esposa & Mãe Amada

Uma amazona excepcional”

—Ei mãe. –É a primeira coisa que digo antes de colocar o buque de margaridas em cima de seu túmulo.

—Hoje completa dois anos que você nos deixou, estou com saudades. –Sussurro.

Tento em vão reprimir um soluço.

—Sinto falta de acordar com você me tomando meu cobertor, de cuidar dos cavalos com você e até da jardinagem. –Me vejo dizendo entre soluços.

—Eu só queria que você estivesse aqui. –Eu digo enquanto as lágrimas me escapam e inevitavelmente as lembranças de dois anos antes invadem minha mente.   

~Dois anos antes ~

—Mas mamãe eu quero ir. –Protestei pela milésima vez.

—Kira, nós já conversamos sobre isso, você sabe muito bem que não pode faltar a escola. –Minha mãe disse.

—Mas mamãe... –Eu tento mais uma vez inutilmente convencê-la.

—Você sabe que eu estou certa meu bem. –Ela me diz com paciência.

Eu suspiro em derrota e então resmungo:

—Isso é só porque o papai não quer que eu passe tanto tempo com os cavalos.

Ela dá uma risada antes de dizer:

—Nós duas sabemos que é impossível que você passe mais tempo em casa do que nos estábulos querida.

—Jack sempre diz que um dia eu serei uma amazona tão boa quanto você. –Digo me vangloriado e em resposta minha mãe rola os olhos.

—Eu não duvido disso. –Ela diz então deixando sua mala de lado e se sentando ao meu lado na cama.

—Promete que vai cuidar do seu pai, enquanto eu estiver fora? –Ela pergunta.

—Vocês ainda não fizeram as pazes? –Pergunto, afinal de contas eu havia ouvido parte da briga deles no dia anterior.

—Nós não brigamos, para ter de fazer as pazes –Minha mãe tentou me enganar.

Eu lhe dirigi um olhar desconfiado.

—Okay... Seu pai só deu um piti por eu não poder acompanha-lo naquele jantar em New York. –Ela disse dando de ombros.

—Juro que eu ouvi algo como “você ama mais esses cavalos do que a mim”. –Eu disse um tanto cética.

Ela então me encarou séria antes de dizer em um tom levemente repreendedor:

—Eu já falei para você não ficar ouvindo conversas dos outros.

—Foi sem querer. –Eu admiti.

—Venha, vamos preparar algo para o café da tarde, que logo Jack deve aparecer se queixando do novo jockey. –Ela diz se levantado e não demora para que eu faça o mesmo e logo nós duas caminhamos em direção a cozinha.

E assim como o esperado Jack se queixou do novato no café, os dias passaram e mamãe viajou para competir no Torneio de Hipismo da América do Norte.

Era sexta-feira dia 07 de abril, por volta das quatro horas, eu havia chegado há pouco tempo da escola e estava com Jack vendo o novo jockey treinando com Heavy Rain uma das éguas mais velhas do Haras, mas também uma campeã das corridas.

—Mamãe diz que esse será o último ano de Rain nas corridas porque ela já está velha, mas ela demonstra a idade que tem. –Digo para Jack.

—Garotas nunca mostram a idade que tem Chiara, mas acho que a velha Rain vai gostar da aposentadoria. –Jack me responde, antes que seu celular começa a tocar.

—Você fica com o cronometro? Vou atender meu celular. –Jack diz.

—Sem problemas Jack. –Digo.

E assim que Heavy Rain passa na linha de chegada eu marco seu tempo e vou até Jack para lhe contar e é então que eu escuto ela dizendo:

—Okay Tony, mas se tiver nos noticiários, não tem como Chiara não descobrir.

—O que não tem como eu descobrir? –Pergunto assim que vejo ela guardar o celular.

—Chiara! –Jack diz surpresa.

—O que aconteceu Jack? Papai está bem? –Pergunto preocupada.

—Seu pai está bem. –Jack diz, mas percebo sua postura tensa.

—Então o que aconteceu? –Pergunto simplesmente, afinal de contas o que mais poderia haver no noticiário que eu poderia descobrir.

—Mamãe ganhou? Mas a competição iria ser só a tarde... Ela usa as manhãs para fazer o aquecimento... –E é enquanto eu falo que percebo a expressão triste de Jack Sloan.

—Jack... É minha mãe não é? O que aconteceu com ela? –Pergunto já preocupada.

—Chiara... fique calma, escuta. Sua mãe acabou caindo enquanto se aquecia com Storm. –A loira que conheço há tantos anos começa então a me dizer.

—Mas ela está bem não está? –Eu pergunto a ela.

—Chiara... –Jack começa a dizer, mas é então que eu vejo seus olhos marejarem, simplesmente não acredito que estou vendo a sempre destemida Jack Sloan prestes a chorar.

—Não Jack, mamãe está bem. –Eu digo e saio correndo em direção a minha casa a procura do meu celular.

Eu o pego ainda trêmula e vejo que a uma mensagem na caixa postal, entretanto, não tenho tempo para ouvir eu tento e tento ligar para a minha mãe, mas a única coisa que ouço é:

—Aqui é Kate Todd, no momento não posso atender, por favor deixe sua mensagem.

Eu estou aflita quando vejo a notificação do Google no meu celular, afinal de contas eu sempre era notificada das noticias acerca da minha mãe e foi então que eu cliquei na manchete: Campeã olímpica Kate Todd sofre acidente durante treino em Toronto.

Sentindo um arrepio por toda a minha espinha eu leio a pequena reportagem, que diz apenas que ela sofreu um acidente há poucas horas, mas seu estado de saúde é desconhecido.

Rapidamente eu ligo a TV e coloco no canal de esportes, na esperança de obter alguma informação a mais.

—Chiara. –Jack diz ao adentrar a casa.

—Ela só se machucou não foi Jack, a notícia diz que seu estado de saúde é desconhecido. –Eu digo enquanto a mulher mais velha se aproxima de mim.

—Seu pai ligou, ele está em Toronto. –Jack disse e eu assenti rapidamente.

—Ele tem notícias dela? –Pergunto.

—Ela não aguentou os ferimentos Chiara. –Ela finalmente diz.

E então eu senti o meu mundo ruir, ao mesmo tempo em que ouvia a voz do repórter na TV dizer:

—Acabamos de receber a confirmação da assessoria de imprensa do Torneio que Kate Todd não suportou a cirurgia e veio a óbito.

De repente tudo o que sinto são os braços de Jack me puxando para um abraço e até ver algo está difícil em razão das lágrimas.

Eu perdi minha mãe.

Kate Todd a melhor de todas as amazonas, campeã olímpica, simplesmente havia acabado de morrer por causa de uma queda de cavalo idiota.

~ Agora ~

Sou tirada de meu devaneio com o toque do meu celular, vejo o nome de Abby aparecer no visor e então respiro fundo me recompondo antes de atender.

—Oi Abbs. –Digo e noto minha voz sair mais fraca que o habitual.

—Oi Kiki, vai para a aula hoje? –Minha melhor amiga pergunta e eu agradeço por ela não ter comentando nada em relação a minha voz.

—Sim. –Respondo monossilábica.

—Okay, nos encontramos lá. Beijo amiga. –Ela diz simplesmente e eu me despeço antes de desligar.

Mais uma vez eu olho o túmulo da minha mãe e antes de sair eu digo:

—Tenho aula, preciso ir. Tchau mãe.

E assim eu caminho em direção a Jack que me esperava pacientemente onde eu havia a deixado.

O caminho para a escola é silencioso, hoje Jack não se dá nem ao trabalho de ligar o rádio. Não mais que quinze minutos depois de sairmos do cemitério, Jack estaciona em frente ao colégio.

—Tchau Jack. –Eu digo antes de descer.

—Tchau Chiara. –Ela diz e me dirige um pequeno sorriso encorajador.

Respiro fundo assim que saio do carro, era hora de ser a Chiara DiNozzo que todos conhecem.

—Bom dia pessoal. –Digo assim que me junto a Abby Gibbs, Tim McGee e Ellie Bishop.

—Bom dia Kiki. –Abby usa o meu apelido de infância.

—Bom dia Chiara. –McGee diz.

—Bom dia! –Ellie diz prestando mais atenção no bolinho que tem em mãos.

E assim nós quatro caminhamos pelos corredores em direção a nossas salas.

Já estava na minha aula de biologia, entretanto, minha atenção permanecia em qualquer lugar que não fosse o professor e foi quando eu ouvi o meu professor de Biologia me chamando:

—Senhorita DiNozzo?

—Sim professor? –Digo me esforçando para não parecer que eu não estava prestando atenção.

—Perguntei duas características gerais dos vírus. –O doutor Mallard perguntou-me.

Eu engoli em seco e então ouvi Abby sussurrar do meu lado:

—Acelulares e não possuem metabolismo.

Limpei a garganta e disse:

—Eles são acelulares e não possuem metabolismo professor.

—Está correta senhorita DiNozzo e obrigado pela contribuição senhorita Gibbs. –O doutor Donald Mallard, meu professor de biologia disse educado e perspicaz como sempre.

—As ordens Duck. –Abby diz com um sorriso o que acaba fazendo com que toda a turma ria.

—Silêncio. –Duck pede e não demora em acrescentar. –Ou terei que chamar a diretora.

—Credo. –Abby sussurra.

E assim meu dia passa sem mais intercorrência, quase na hora de irmos embora, Abby me convida para ir para sua casa, eu aceito o convite e trato logo de mandar uma mensagem para Jack, já Tim e Ellie declinam o convite.  

E assim Abby e eu esperamos o pai de Abby vir busca-la, não demora muito e logo nós vemos a velha picape do senhor Gibbs.

—Oi pai. –Abby diz.

—Boa tarde senhor Gibbs. –Digo educadamente.

—E a diretora Abby? –Gibbs pergunta assim que fechamos a porta.

—Reunião de pessoal, ela diz que consegue uma carona. –Abby diz simplesmente.

Vejo o pai de Abby bufar antes de dar partida no carro.

O caminho até o Haras da família Gibbs leva cerca de quarenta minutos, mas o pai de Abby é um motorista do pé pesado, se é que vocês me entendem e em menos de trinta minutos ele já está estacionando no Haras Semper Fi.

Verifico meu celular e vejo que já são três e quarenta e também há uma mensagem de texto do meu avô: Como está indo bambina?

Respondo com um simples: Eu estou bem nonno. Estou na casa da minha amiga Abby.

—Vamos fazer nossa lição primeiro Kiki, para podermos assistir Brooklyn 99. –Abby diz.

Assim, fazemos nossa lição de casa e assistimos um episódio de B99, estou prestes a dar o play no próximo episódio, quando Abby se levanta da cama e diz:

—Vamos, papai já deve estar trabalhando na picape.

Franzindo o cenho eu a sigo e já vou logo dizendo:

—Abby eu não vou te ajudar a limpar os estábulos de novo.

—Relaxa Kiki, não estou mais de castigo. –Ela diz enquanto a sigo para fora da casa em direção aos estábulos.

—Abby... –Eu digo o nome da minha amiga em um tom repreendedor.

—Obrigada Palmer. –Ela diz, ao adentrar a arena coberta, após o estabulo e então eu vejo Jimmy, um dos ajudantes da fazenda, segurando uma égua tordilha selada e com o cabresto azul personalizado do Haras Semper Fi.

—Não demorem muito, porque a treinadora nova chega hoje Abby. –Jimmy diz antes de sair –E se alguém perguntar, não fui eu que peguei essa égua doida.

—Não seja medroso Jimmy. –Abby diz e a égua balança a cabeça concordando, eu simplesmente sorrio.

—Ela é toda sua. –Abby diz segurando para que eu montasse.

—Abby... se alguém descobrir... –Eu digo.

—Eu garanti que ninguém vai nos descobrir, agora monta logo que eu sei que você quer.

Mas antes de montar, eu a acarencio.

—Como você está Stormi?

Em resposta ela relincha.

—Awnt.. vocês duas são tão fofinhas. –Abby diz.

E antes que minha amiga diga qualquer outra coisa eu monto Storm.

Eu cavalgo por alguns minutos até Abby anunciar:

—Odeio ser estraga prazeres, mas temos que ir.

Eu então me viro para encará-la e percebo que Jimmy Palmer está ao seu lado.

—É garota, acho que por hoje é isso. –Eu digo enquanto a guio em direção a minha amiga.

Assim que eu desço eu a acaricio novamente e sussurro:

—Até breve garota.

E assim, após deixa-la aos cuidados de Jimmy eu e Abby retornamos para a casa, mas somos interrompidas no meio do caminho pelo senhor Gibbs que está acompanhado de uma mulher de cabelos castanhos encaracolados.

—Abby, Chiara, essa é Ziva David a nova treinadora. – O senhor Gibbs inicia as apresentações –Ziva, essa é Abby minha filha e Chiara sua melhor amiga.

—Prazer Ziva. –Abby e eu dizemos simultaneamente.

—O prazer é meu. –Ela diz com seu sotaque claramente estrangeiro e com uma expressão não muito feliz.

Logo, Abby e eu já estamos acomodadas no sofá da casa quando ela finalmente diz:

—Ela tem uma cara assustadora.

Eu rio, entretanto, me vejo obrigada a concordar.

—Seu pai também não fica atrás Abby, você tem certeza que ele não desconfia que eu monto Storm às vezes né? –Pergunto, afinal de contas o pai dela é meio assustador e sempre sabe de tudo, sem falar que ele e meu pai são amigos já há alguns anos.

—Relaxa Kiki, eu garanto que papai não sabe de nada.-Abby garante e ela mal acaba de fechar a boca quando a porta da entrada é aberta.

—Oh meninas, tudo bem? –A mãe de Abby diz assim que adentra a casa e nota a nossa presença.

—Tudo tranquilo e favorável madame diretora. –Abby diz e recebe um olhar repreendedor da mãe.

—Tudo bem e a senhora? –Eu digo como sempre educada.

—Você deveria ser mais educada como Chiara Abby. –Jenny diz e minha amiga encara a mãe com uma expressão ofendida.

Jenny e eu não podemos fazer nada, exceto rir da cara de Abby.

—Você vai dormir aqui hoje Chiara? –Jenny pergunta, afinal eu e Abby temos o costume de sempre dormir uma na casa da outra.

—Hoje não Jenny, na verdade eu acho que Jack deve estar quase chegando. –Digo, me lembrando que Jack tinha me falado que me buscaria as cinco e meia.

E como eu havia previsto, Jack não demorou em me buscar. Assim, me despedi dos Gibbs e fui embora com Jack.

—Como foi o seu dia? –Jack pergunta me encarando pelo espelho retrovisor.

—Normal. –Eu digo e não perco o olhar desconfiado que ela me dirige pelo retrovisor.

Chegando em casa eu vou direto para o banho e quando termino me junto a Jack para jantarmos.

—Seu pai avisou que vai chegar mais tarde hoje. –Ela diz sem que eu pergunte.

—Conte-me uma novidade Jack. –Eu digo sem encará-la.

Após o jantar vou para o meu quarto assistir TV e não demora para que Jack apareça e se junte a mim.

—Quer conversar? –Ela me pergunta após estarmos alguns minutos em silêncio.

—Eu só queria ela aqui Jack. –Eu digo e então me aconchego em Jack, que vem sendo uma mãe para mim nos últimos dois anos.

E assim nós assistimos TV por um bom tempo, até que eu caio no sono e ouço ela desligar a TV e sair do meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *-*
Se sim, deixe um comentário e se não, bem... eu gostaria de saber o porque... kkk *-*

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