Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 56
Capítulo 56 - OVA: Um Símbolo de Amizade




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As duas casas foram compradas com cerca de uma semana de diferença, fora isso os caminhões decidiram chegar lá com os móveis com apenas 20 minutos de diferença.

— Olha filho, eles têm filho também. Por que não vai lá e chama ele para brincar? Melhor que ficar jogando nesse vídeo game o dia todo – Ela perguntou batendo no ombro do filho, o rapaz a fitou por um momento e acenou positivamente com a cabeça antes de ir na casa do outro lado.

— Oi – Ele falou ao ver o rapaz com os braços apoiados na cerca. Ele estava ajudando a retirar as coisas do caminhão junto com os pais

— Eai, novo por aqui? – Perguntou. O rapaz apenas acenou com a cabeça e levou mais uma caixa para dentro da casa possibilitando-o de ver a bicicleta que já havia sido retirada – Tá afim de andar de bicicleta?

— Vai lá filho, o caminhão já está quase vazio, vai se divertir um pouco – Falou, ele acenou com a cabeça e foi para dentro pegar a bicicleta, depois acompanhou o novo amigo para sua casa para que ele pegasse a bicicleta dele então eles foram passear.

— Então, para onde vamos? – Já que ele quem o chamou para passear ele estava confiante de que o amigo sabia para onde estava indo.

— Para ser sincero eu não faço a menor ideia. também sou novo por aqui, cheguei há apenas três dias.

— Jura? Cheguei aqui há dois dias, mas não costumo sair muito de casa.

— Somos dois, eu fico jogando vídeo game trancado no quarto ou no celular vendo vídeos na internet ou sei lá.

— Sim. Tá afim de uma corrida? – Perguntou fitando o amigo que olhou para frente para determinar uma linha de chegada.

— Pode ser, mas até onde?

— 12 quarteirões, aguenta? – O amigou sorriu e cerrou os olhos, então aceitou o desafio. Eles contaram de 3 até 0 e começaram a corrida em linha reta desviando de todo e qualquer obstáculo que aparecia, desde pessoas até o lixo que tinha no chão.

— Nada mal para uma corrida – Falou sentando-se na calçada.

— Ainda acho difícil de acreditar que você ganhou.

— Posso ser gordinho, mas não me falta energia – Falou rindo – Cara onde é que a gente tá? – Comentou olhando ao redor. Eles estavam sentados na calçada de frente a um beco entre dois prédios com a maioria dos moradores fitando-os pela janela no beco.

— Sabe Deus. Andamos bem mais que 12 quarteirões, mas pelo menos sabemos que é só seguir em linha reta.

— Sim – Respondeu olhando para o lado e cerrou os olhos para focar o que se movia lentamente para cima deles – Fudeu! – Berrou batendo no ombro do amigo e apontando para os enormes cachorros que começaram a correr para cima deles latindo.

— Corre negada! – Gritou subindo na bicicleta e por pouco não caiu por causa da comida que jogaram na frente da roda, eles saíram correndo e os cachorros os seguiram para onde foram. Eles seguiram algumas ruas reto, viraram em outras, mas sem chance de os cachorros pararem de segui-los.

— Maninho, tenho uma ideia, mas preciso que eles parem de me seguir. Vou desviar aqui, fica dando voltas nesse quarteirão que em breve eu volto, beleza? – Falou desviando o caminho. Os cães seguiram somente o amigo que começou a dar voltas no quarteirão. Algum tempo depois ele voltou e acompanhou o amigo em algumas voltas – Sabe fazer manobras? –Perguntou, o amigo apenas sinalizou com a cabeça – Tem energia ainda? – Novamente ele sinalizou com a cabeça – Beleza, siga-me – Eles voltaram para o lugar onde haviam parado para descansar, eles pularam uma parede de madeira através de uma tábua estrategicamente posicionada, que os fez cair em uma escada que fez os cachorros caírem fazendo-os tomar distância deles, mas eles se levantaram rapidamente e continuaram. Eles utilizaram os pedais instalados nas rodas dianteiras e traseiras para equilibrar-se no corrimão da escada e saíram dela rapidamente, para um beco entre dois prédios – Se prepara – Avisou – 30 OVOS POR APENAS 10 REAIS, OVOS DIRETO DA GRANJA PARA VOCÊ CONSUMIDOR – Gritou logo várias janelas dos prédios foram abertas e restos de comidas foram jogadas neles. Os cachorros escorregaram quando pisaram na comida, ficando mais distantes

— Que persistência! – Comentou.

— Não esquenta, no próximo eles desistem.

— Sem saída!

— Sempre tem saída – Falou então subiu em uma lixeira, depois virou e subiu na saída de emergência de um prédio, segurou em um pilar, dando meia volta e pulou por cima do muro saindo do beco e o amigo fez o mesmo.

— Nada mal para uma corrida – Falou se jogando no chão. Não haveria como os cachorros passarem por ali a não ser que houvesse um buraco na parte de baixo da parede.

— Levanta cara, corre! – Berrou. Um dos cachorros encontrou uma abertura na parte de baixo do portão e saiu correndo para cima deles que se levantaram rapidamente e fugiram largando a bicicleta lá. O cachorro desistiu de persegui-los depois que eles subiram em uma árvore na floresta.

— É, agora acabou – Comentou fitando o amigo através do buraco que havia na árvore.

— Sim, temos de voltar lá para pegar nossas bicicletas. Vamos aproveitar e arranjar um jeito de fechar aquele buraco também – Comentou fitando a floresta ao redor – Por falar nisso eu não sei seu nome ou sequer me apresentei. Prazer, Eduardo – Falou esticando a mão pelo buraco – O amigo sorriu e esticou a mão dentro do buraco para fazer um aperto de mãos.

— Prazer, Jake – Falou balançando a mão. Eles bateram em algo que se moveu e ouviram o som de algo se movendo, então arregalaram os olhos ao ver a escada da caverna se formando – Tá aí um belo símbolo de amizade – Comentou sorrindo. Eles limparam dentro do tronco e perceberam uma espécie de alavanca dentro dele, eles a movimentaram e a caverna se fechou novamente.

— Um verdadeiro segredo, impressionante. Agora vamos pegar nossas bicicletas de volta – Falou descendo, Jake sorriu balançando a cabeça negativamente e desceu para seguir o amigo.

 


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