Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 46
Capítulo 46 - Aminimigo




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Eu estava em casa desocupada, literalmente sem fazer nada, deitada na cama com barriga para cima e pescoço na borda da cama ficando de cabeça para baixo. Já havia clamado por Jacob, mas ele não aparecia, eu estava bastante entediada naquele momento, conseguia ouvir claramente o que acontecia do outro lado da rua e se me concentrasse um pouco, o que acontecia do outro lado da esquina.

Se ele estivesse naquele laboratório , iria ser difícil de ouvi-lo por causa de estar no subsolo e a única saída que eu conheço ser dentro do banheiro dele, naquele momento eu me perguntava o que ele estava fazendo e porque ele achava que deixar a entrada de um laboratório secreto dentro do banheiro era uma boa ideia, o que os pais dele pensavam quando ele passava muito tempo no laboratório. Levantei rapidamente ao ouvir um estrondo ao longe, alguém deve ter caído, tropeçado em alguma coisa e caído no chão, afinal eu não estava ouvindo apenas a casa do Novato e estava perdida em meus pensamentos. Bem, foi o que eu pensei até Jacob aparecer.

— Ajuda! Ajude-o – Berrou atravessando a parede do meu quarto e passando direto. Eu mal o vi, mas reconheci a voz dele, corri para sair de casa, mas lembrei que eu poderia precisar de ajuda.

— Pai! – Chamei, ele não demorou para aparecer e parecia estar ciente do que estava acontecendo, literalmente passando por mim e indo abrir a porta.

— Está esperando o que? Temos de salvar seu namorado.

— Ele não é meu namorado! – Berrei antes de passar pela porta.

— Por enquanto – Escutei fingi que não ouvi e segui adiante para a casa do novato, correndo em velocidade que meu pai poderia me acompanhar sem que eu ficasse muito longe. Não foi difícil de entrar na casa dele, mas a surpresa foi o estrago, havia móveis destruídos, a sala estava bagunçada.

— Parece que ouve uma grande briga aqui! – Falei, então fui no banheiro e vi a passagem secreta aberta. Não hesitei em pular e meu pai foi logo em seguida, logo estávamos escorregando no Tobogã que eu escorreguei uma vez e assim que chegamos lá encontramos o Novato deitado no chão e um robô que estava batendo em Daniel com uma frigideira – Pai, pegue aquele robô! – Pedi com raiva me sentando ao lado do novato e colocando a cabeça dele sob minhas pernas, lembrei do dia em que nós fomos para as olimpíadas e ele fez carinho em mim. Meu pai me fitava sorrindo, eu o fitei sério e inclinei a cabeça para que vá atrás do robô, sem parar de fazer cafuné no novato. Quando meu pai estava prestes a acabar com o robô Jacob voltou a aparecer.

— Não faça isso! – Ele falou chegando, eu arqueei uma sobrancelha ao vê-lo perguntando o porquê – Daniel foi hackeado, esse outro robô aí provavelmente salvou a vida dele – Comentou fitando o robô.

— Certo, Pai! Vamos levar o novato para cima, o senhor pode cuidar dos ferimentos dele? – Perguntei, ele chegou mais perto e agachou-se perto dele para passar a mão nas pernas.

— Ele está com uma perna quebrada e alguns tendões cortados, nada que eu não possa resolver – Falou e eu sorri para ele, o novato iria ficar bem.

***

— Daniel – Falou sentando-se rapidamente na cama, eu quase pulei no quarto pensando que ele iria desmaiar pelo movimento brusco, mas isso não aconteceu.

— Está se sentindo melhor? – Daniel falou ao entrar no quarto, eu me movimentei para entrar pela janela sem fazer muito barulho.

— O que aconteceu? – Suspirei, eu já esperava que ele perguntasse isso, mas não tão rápido. Daniel se sentou ali para explicar tudo que aconteceu e quando ele terminou eu adentrei.

— Não foi fácil de acreditar nele, mas pelo estado das suas pernas deu pra acreditar – Falei enquanto entrava pela janela.

— Olá o que veio fazer aqui? – Senti um frio na barriga, achei isso meio frio mesmo que, provavelmente, ele tenha feito sem querer.

— Vim ver se você estava bem, creio que não seja todo dia que uma invenção sua é usada contra si mesmo.

— Sim, por favor entre – Pediu e eu me aproximei dele.

— Então o dom do seu pai é a cura? – Eu acenei com a cabeça – Isso explica porque ele não se cristalizou totalmente ao ser exposto pelo sol – Eu concordei.

— E como anda a mamãe? – Perguntei, então o celular tocou, eu escutei alguém com uma voz assustadora saindo do telefone e essa pessoa estava ameaçando-o – Quem era?

— Só sei, que é problema – Respondeu guardando o celular na bancada.

 


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