A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 5
Capítulo 5: O baile.


Notas iniciais do capítulo

-Me desculpem pelo capítulo grande. Eu prometo que não irá acontecer novamente.
Eu acabei me empolgando e escrevendo mais toda vez que lia.

—Comentem.
—Comente também meu único seguidor.



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A proposta do Ministério sobre o baile surgiu quando o mundo bruxo estava em caos pós guerra, e não havia dinheiro para os custos da reconstrução de todas áreas atingidas tanto no mundo trouxa quanto no mundo bruxo, além do pagamento da multa que deveria ser feito ao governo trouxa devido as mortes de cidadãos trouxas e pelo quase início de um conflito entre os dois mundos por causa da má administração do Ministério em controlar uma possível ameaça. O baile de gala beneficente “Filhos da guerra” como é chamado, inicialmente dado em prol de crianças bruxas que morreram em Hogwarts, ocorreu meses após a batalha com intuito de obter fundos para reconstrução da escola, atualmente é dado uma semana antes do Natal em prol de causas que estejam sendo pautadas, que no momento presente é a inserção de seres com Licantropia ao mundo bruxo, na qual Hermione vem batalhando a um ano nas propostas. 

Harry realmente tentou se esforçar para ler as propostas que ele irá defender no baile, mas depois de ler cem palavras acabou perdendo o interesse. Ele sabe que Hermione não iria propor algo surreal e o Departamento para Regulamentação e Controle de criaturas mágicas não iria aprovar o baile em Prol do “Projeto Lua nova” se as propostas fossem inconsistentes.

Harry então dedicou seu tempo a rever o caso de Dawlish e Proudfoot e achar semelhanças e possíveis pistas e percebeu que em comum havia a queimada marca negra sob a pele do braço esquerdo e os dois tinham o mesmo posto de trabalho, basicamente é o que ele conseguiu deduzir com a informações que tinha pois sem permissão para obter o resultado da investigação do caso de Proudfoot não havia muito com o que trabalhar. Nem o relatório sobre a poção foi esclarecedor para o caso o que deixa toda investigação em uma nuvem de questionamentos.

Com quartel-general dos aurores sem a multidão de repórteres devido ao baile que irá ocorrer, Harry passa tranquilamente pela porta com os pergaminhos em mãos e os coloca em sua mesa para começar a novamente trabalhar para mais tarde ir ao Baile.

— Harry, você tem uma ficha de reclamação? – pergunta Rony de repente.

— Não.

— Simas? - pergunta ao Simas na mesa ao lado que se encontra com o pés sobre a mesa e comendo.

— Tenho.  – Simas puxa a gaveta uns pergaminhos de Ficha de reclamação e joga para Rony. – É aquela senhora de novo que veio reclamar sobre os produtos da loja A Gemialidades Weasley?

— Não, essa deve ter desistido ou morrido não a vejo a mais de um mês. – Rony pega os pergaminhos. - Eu estou com Astória Greengrass, ela foi atacada com uma poção de fedor no Beco diagonal.

— Sério? – Harry olha em direção a mesa de Rony e vê a mulher loira sentada em frente à mesa. – Como isso aconteceu?

— Ela disse que estava fazendo compras e ouviu alguém chamar o seu nome e ao se virar recebeu a poção em suas roupas. Eu estava saindo voltando da loja quando a vi coberta de sujeira.

— Deve ter sido alguma criança. – Harry deduz.

— Eu acho que não. – contradiz Simas comendo uma caixa de Feijõezinhos de Todos os Sabores. – Ontem atendi Blásio Zabini que veio reclamar que não permitiram sua entrada no Pub, porque o acusaram de ser um Comensal da Morte.

— Ele era Comensal da morte? -  questiona Harry surpreso.

— Não foi comprovado ainda. – responde Rony.

— O número de pessoas vindo fazer reclamação tem aumentado esses dias e todos estão relacionados ao Lorde das Trevas ou a Comensais da Morte. E Astória era filha de um apoiador não era? – Simas joga um feijãozinho verde para alto e pega com a boca. – Tudo isso por causa da publicação do Profeta diário.

Rony e Harry assistem a maneira despreocupada de Simas enquanto ele ainda se mantém jogando comida na boca. Simas no começo do treinamento de auror parecia estar dedicado ao fato de trabalhar perseguindo bruxos das trevas, depois de dois meses preso a papelada sua determinação foi embora juntamente com a vontade de trabalhar.

— Vou voltar lá. – Rony retorna a sua mesa quando percebe que Simas não retomou  a falar e Harry abaixa o olhar para ler novamente até a voz de Simas o interromper.

— Falando de Comensal da morte, olha quem está vindo!

Harry levanta o olhar do pergaminho e se surpreende ao ver Pansy Parkinson andando em sua direção com determinação, sem o seu informe de trabalho. Ela chama a atenção dos outros aurores por combinar uma blusa preta de bolinhas decotada que Harry primeiramente notou e uma saia preta colada com estampa de onça. Harry gostaria que ela tivesse escolhido um outro horário e outro ambiente para vir falar com ele, a última coisa que ele quer é uma publicação no jornal dizendo “Harry Potter trabalha com a menina que queria lhe matar.”

— Aqui está o relatório da poção. – coloca o pergaminho rudemente sobre a mesa de Harry. – Não há nenhum registro de venda dessa poção aqui no Ministério. Pelo que consegui descobrir ela é um tipo de poção alucinógena, porém não sei todos ingredientes e nem se pode levar a morte.

Harry fica um pouco em silêncio refletindo suas palavras e sua atitude, ela parece estar nervosa pela maneira que seus lábios vermelhos estão em linha reta e seus olhos estão escuros.

— Então, não temos nada. –bufa Harry depois de ler o pergaminho rapidamente.

— Eu precisaria de mais tempo para conseguir mais informação, mas como você estava com pressa. – Diz e franze a testa para Simas que está encarando-a.

 - Que tal eu te dar mais uma semana? - oferece Harry gentilmente.

— Uma semana?! Ainda na semana do Natal. – Constata ela. –Você sabe quantos arquivos eu vou ter que ler para saber onde essa poção foi comprada, se houve registros dela antes, quem a fez, que ingredientes foi usado e se existe uma contra poção. Pelo menos me dê as duas últimas semanas de Dezembro e a primeira de Janeiro.

— Três semanas?! – exclama Harry sem ter consciência de suas próximas palavras. - Não é tão difícil assim descobrir o tipo de poção ainda mais com magia.

— Se é tão fácil assim, por que você mesmo não faz. – Pansy ergue a sobrancelha e cruza os braços sobre o peito destacando o busto e Harry após seu olhar decair dos seios para os braços percebe que é um gesto que ela costuma fazer sempre quando está ao redor dele, seja cruzar os braços ou as pernas.

— Porque é o seu trabalho. – enfática ele.

— Meu trabalho é te dar o relatório e assim foi feito, então trabalhe com isso, auror Potter. - Pansy sai andando fazendo barulho com seus saltos pela pisada forte.

Harry passa a mão sobre o rosto, ele não queria passar mais três semanas sem respostas sobre o caso de Dawlish e Proudfoot não ter as respostas para as perguntas estava o matando-o, mas também não queria trabalhar com meias informações. Então a única escolha é ele mesmo fazer a investigação e somar com as outras milhares de coisas que está em sua responsabilidade.

— Não me lembro de ela ser tão gostosa assim em Hogwarts. – observa Simas com um feijão azul na boca.

Harry segue o olhar de Simas até Pansy andando, ele não podia negar que Parkinson é uma mulher atraente, ainda mais quando está vestida com suas roupas habituais que destaca mais suas curvas...

— Com curvas você que dizer peito e bunda. – Diz Simas rindo quando Harry olha espantado para ele.

— Eu pensei isso alto?! – pergunta Harry mesmo sabendo a resposta pelo sorriso malicioso de Simas. – Cala boca, Simas!

Harry ainda não havia sentido qualquer simpatia por Pansy, todas as suas interações com Parkinson foram tão frias quanto a neve que caía ao lado de fora, mas não poderia negar que com o passar de algum tempo começou a apreciá-la em pensamento nos seus momentos solitários no Largo Grimmauld de uma maneira que qualquer homem apreciaria depois de passar meses sem ter nenhum encontro sexual. O fato de ela ter mudado a aparência e muito improvável ter mudado a personalidade não deixava Harry o suficiente atraído ao ponto de querer levá-la para sua casa, ele não estava tão desesperado por uma mulher que já desejou a sua morte se ainda não deseja.

— Um cara que trabalha na Comissão disse que ela é muito boa de cama. – Comenta Simas. – Se eu fosse você Harry aproveitava.

Harry ignora o comentário de Simas, não que ele discordava de suas opiniões mas não queria que a ideia fixa-se em sua mente.

 

 

 

O salão do Ministério para o baile beneficente sempre é enfeitado da mesma forma, com temática associada ao Natal, lustres que lembram cristais e flocos de neve, mesas cobertas com panos brancos, guirlandas de visco e azevinho enfeitando as paredes e cruzando o teto lanternas, no centro há árvore de natal que tem como enfeites pendurados em seus galhos nomes de bruxos que morreram na guerra. O local se torna tão branco que os olhos chegam a doer quando se adentra o local.

Harry como todos os outros bailes é uma atração, pois o baile em nome da memória da guerra não poderia se esquecer do bruxo que deu um fim a ela. Em seu primeiro baile beneficente ele se alegrou e se orgulhou ao discursar, já atualmente ele esperaria não ter que fazer isso e talvez num futuro que sua presença não seja tão mais necessária.

Harry arruma mais uma vez seu smoking antes de se pôr a caminhar em direção ao salão que está cheio de repórteres na entrada e que já apontam suas câmeras para ele ao vê-lo chegar. Após posar para algumas câmeras Harry vai  até sua mesa, que como de costume está perto do palco e avista Hermione que se encontra vestindo um belo vestido preto com a parte superior cinza e brilhosa e Rony com um smoking parecido com o de Harry sentados.

— Você está bonita, Hermione. – Elogia a amiga após cumprimentar Rony.

— É bom mesmo, ela ficou mais de três horas escolhendo esse vestido. – Rony diz e acaba recebendo um tapa no ombro de Hermione em resposta.

— Eu queria escolher o vestido certo para causar uma boa impressão. – ela justifica olhando para a multidão de pessoas mexendo as mãos nervosamente. – Soube que virá Allan Matthews.

— Quem? – pergunta Harry e Rony ao mesmo tempo.

— Allan Matthews é um ativista das criaturas mágicas, foi ele que ajudou o F.A.L.E a ser aprovado. Ele estava trabalhando na África, por isso não pude agradecer pessoalmente até agora. – Hermione se levanta ao ver Andrômeda acompanhada por uma mulher cabelos castanhos mais claros do que de Andrômeda.

— Hermione querida, gostaria de apresentar a você, Karen Brown, ela é a chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia.

Harry e Rony se olham por nunca realmente terem visto a mulher que é a chefe de seu chefe.

— É um prazer conhecê-la. – Cumprimenta Hermione.

A mulher embora sorridente tinha um olhar triste e seu simples vestido cinza era um contraste com Andrômeda que usava um vestido de mangas rosa pastel com rendas e um sorriso no rosto.

— É um prazer finalmente conhecê-la pessoalmente Senhorita Granger, ouvi muito sobre você nos jornais e nos corredores do Ministério. - Fala Karen apertando a mão de Hermione. -  Parabéns pelo projeto “Lua Nova”, Andrômeda me mostrou as propostas. Pode contar com meu apoio!

— Obrigada. – agradece Hermione com as bochechas coradas. – É impressionante como nenhumas das vezes nos encontramos no Ministério ou em algum  Baile.

— Sim, verdade. O Ministério é grande e tem muitos bruxos andando para os lados o tempo todo que você acaba se perdendo. Já o baile, eu estive o evitando por causa que me traz recordações da minha filha.

Os olhos da mulher se tornam melancólicos.

— Me desculpe eu esqueci de avisar. – interrompe Andrômeda. – Karen era mãe de uma estudante de Hogwarts que infelizmente morreu.

— Não seria Lilá Brown? Seria? – intervêm Rony que recebe um olhar atordoado de Hermione e Harry.

Karen o encara com reconhecimento.

— Sim, Lilá Brown era minha filha. E você é Ronald Weasley o antigo namorado dela.

Harry se impressiona como as orelhas de Rony conseguiu ficar mais vermelhas do que os enfeites natalinos.

— Sim, e-eu sou Rony... quero dizer Ronald Weasley. – Gagueja Rony.

— Minha filha gostava muito de você Senhor Weasley, é uma pena que o relacionamento de vocês não prosseguiu.

Harry se esforça para lembrar de Lilá Brown como a namorada irritante de Rony visto que seu último encontro com ela foi traumatizante para ter que guardar na mente, vê-la sendo atacada pelo o Lobo Fenrir Greyback e a forma como seus olhos estavam frios e quase sem vida é uma da lembrança que ele prefere esquecer. Quando ele soube que Lilá não havia resistido aos ferimentos ele se sentiu mal pela maneira que tratou ela na época do relacionamento dela e do Rony.

— Como vocês se conheceram? – pergunta Hermione com simpatia para Andrômeda.

— Nós nos conhecemos no grupo de apoio no Hospital St. Mungus. – responde Andrômeda.

— Eu lamento muito por Lilá, Senhora Brown. – diz Rony.

Karen Brown sorri simpática para Rony antes de dizer que precisaria sair para conversar com o outros chefes do Departamento.

— Harry, Teddy pediu uma capa da invisibilidade de Natal e eu espero que o padrinho dele não dê a ele uma capa que deixaria a situação da avó dele mais complicada, já que o neto dela fica mudando de aparência o tempo todo. – Avisa Andrômeda séria.

— Desculpe, Andrômeda. – Sorri Harry envergonhado. – Prometo dar um presente melhor que a capa.

Harry havia levado a capa de invisibilidade para Teddy diversas vezes durante o ano e isso ocasionou um desejo ardente na criança para ter uma igual, só que a sua capacidade de ficar mudando de aparência já dificulta seu cuidado. Se Harry der uma capa de invisibilidade a Teddy, ele aprontará muito mais com a vantagem de não ser visto.

— Agradeço. – Andrômeda se perde entre as pessoas do baile.

— Eu ainda estou surpreso que a chefe do nosso chefe é a mãe de Lilá. – comenta Rony. – Harry, você imagina o Gladstone recebendo ordens de uma mulher.

— Qual é o problema?! – Pergunta Hermione com a voz aguda.

— Hermione, querida, meu comentário não tem nada a ver com o fato de eu ser contra com mulheres no poder. O que estou querendo dizer é que o Gladstone odeia receber ordens de qualquer um, imagina de uma mulher.

— Ainda não entendi esse seu comentário, Ronald Weasley! – Diz Hermione em defensiva.

— Esquece. – fala Rony pegando uma taça de uma bandeja que passava.

— Foi isso que eu pensei. – Termina Hermione.

Harry observa a discussão dos seus amigos e imagina que será isso daqui para frente quando os dois se casarem e ele espera não estar perto quando essas discussões acontecerem.

— Boa noite a todos! – Sauda o ministro Quim Shacklebolt no palco usando o feitiço Sonorus. – Bem-vindos ao quinquagésimo Baile beneficente “Filhos da guerra”. Em homenagem a todos que morreram durante a guerra e na grande Batalha de Hogwarts levantamos nossas varinhas em silêncio.

Todo o salão se torna completamente silencioso e bruxos e bruxas levantam suas varinhas.

— Que eles sejam lembrados para que não ocorra novamente esses acontecimentos. – Shacklebolt continua com tom mais alegre. – Como o habitual o banquete preparado por Elfos livres será servido após o leilão, e antes disso gostaria de chamar aqui o Departamento para Regulamentação e Controle de criaturas mágicas juntamente com o Fundadores do Projeto “Lua nova” para apresentar suas propostas na qual essa Baile está sendo dado.

— Boa sorte! – deseja Harry a Hermione enquanto ela se levanta da mesa.

Hermione sobe no palco com Andrômeda ao seu lado, e alguns funcionários do Departamento ao fundo.

— Boa noite a todos! Eu sou Hermione Granger fundadora do projeto “Lua nova” juntamente com Andrômeda Tonks....

As palavras de Hermione vão se perdendo na mente de Harry por causa da entrada de um casal atrasado no salão, cabelos loiros era o que se destacava nas duas pessoas, a mulher com cabelos loiros mais para dourado veste um vestido em tom de salmão com um decote profundo e uma capa enorme cheio de babados com um flor roxa na altura da barriga, e o homem cabelos platinados e olhos frios com um smoking elegante já é reconhecido por Harry, pois Draco Malfoy era um rosto fácil de se reconhecer. Eles se assenta na mesa ao fundo e parece que foram notados por poucas pessoas já que os repórteres estavam interessados em fotografar as pessoas que já estavam no salão.

 - Rony! – Harry cutuca Rony. – Draco Malfoy está aqui.

Rony vira em direção para onde Harry está encarando e ao reconhecer Draco sua face escurece.

— O que ele está fazendo aqui?! – Rony questiona gravemente. –Eu conheço aquela mulher, é a Astória Greengrass.

Harry analisa novamente a acompanhante de Draco e logo a reconhece com a mulher que viu de manhã no Quartel do Aurores.

— Eles estão em um relacionamento? – Rony pergunta mais para si mesmo do que para Harry.

Será que Parkinson sabia sobre a presença inesperada de Malfoy por isso o mau humor? ”Falando nela onde ela está?” Harry pensa. 

Visto que como funcionário do Ministério é esperado que todos os funcionários compareçam aos eventos sociais por ele proposto, Harry sabia que Pansy estaria presente. Com uma rápida procura pelo salão ele a encontra no canto do salão perto da sacada vestindo um vestido ironicamente vermelho com uma fenda na perna conversando alegremente com um homem negro que Harry identifica como Blásio Zabini.

 -...Agradeço a todos a presença. – a voz de Hermione encerra seu discurso e Harry retorna ao presente.

Aplausos são dados e Hermione retorna a mesa.

— O que vocês acharam? – pergunta ela orgulhosa. – O que os dois estão olhando?

Hermione faz o mesmo que Rony, só que seguindo o olhar dele e seus olhos se arregalam em surpresa.

Draco Malfoy havia sumido depois da guerra evitando aparições públicas e não havia se falado ou visto ele até momento, somente quando ele pediu ao Ministério a autorização para ir para Alemanha em busca de seus estudos em Alquimia, que gerou boatos no Ministério de que era uma tentativa de ressuscitar o Lorde das Trevas, por isso o Ministério deu autorização com restrições e vigilância.

— Parem de olhar! – ordena Hermione puxando a manga do smoking dos dois.

Harry continua a fitar entre Pansy e Draco até o momento que os dois notam a presença um do outro e seus olhares se cruzam, Pansy se enrijece e vira as costas e Draco continua a fitar ela durante segundos até desistir e voltar sua atenção para bebida.

 - Harry! - chama Hermione novamente puxando a manga do smoking.

Harry não queria afastar a atenção dos dois, observá-los era uma forma de obter respostas, uma prática que ele adquiriu no trabalho de auror. Harry queria entender o que ocorrerá entre eles, o motivo do distanciamento e por que logo agora Draco voltaria a reaparecer.

— SOCORRO!! – um grito de mulher estridente obriga Harry a parar sua análise.

Harry e Rony rapidamente se levanta e correm em direção ao grito com varinhas em mãos. Ao chegarem com milhares de aurores que estavam no Baile se deparam com Gladstone ajoelhado no chão tossindo sangue pelo chão branco gelo e com a mão envolta do pescoço.

— Ajudem o chefe de vocês!! – grita a mulher que Harry reconhece como a senhora Dawlish.

 Aurores mais velhos agarram Gladstone e retiram ele do local, enquanto outros aurores tentam afastar os repórteres e bruxos curiosos.

Harry ainda em choque olhando para o sangue recém cuspido de Gladstone no chão vê a taça quebrada no chão.

— Não toque! – manda uma mulher auror. – Ele pode ter sido envenenado isso pode ser uma prova.

—Envenenamento! Isso não é bom. – Fala Rony ao seu lado.

—Não mesmo. – afirma Harry.


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Notas finais do capítulo

-Não sei se vocês perceberam, mas agora dou título aos meus capítulos.
Achei melhor para ajudar na centralização da ideia.

Vestido da Astória: https://www.purepeople.com.br/midia/elle-fanning-esta-entre-as-mais-bem-vest_m3028235




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