A maldição da Sucessão escrita por Pms


Capítulo 15
Capítulo 15: O assassino da marca negra.


Notas iniciais do capítulo

- Mais um capítulo para vocês.

— Agradeço Annita Brioschi Cunha por favoritar essa história. Fiquei muito feliz!

—Espero que gostem!

—Comentem!



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— Não eliminamos a possibilidade de existir uma correlação entre a fuga de Azkaban e os assassinatos. No entanto, pela escassez de provas para comprovar essa possibilidade não há nada confirmado no momento. – Pronuncia Debbie para todos repórteres presentes. – Os assassinatos estão sendo investigados e os outros estão sendo revisados minuciosamente a procura de novas informações, por hora a especulação que temos é que os assassinatos estão sendo feitos por um única pessoa pela semelhanças nas cenas dos crimes, o assassino da marca da negra, é como estamos nos referindo.

Carter, ou como conhecida, Debbie, Debbie Carter, a chefe do Aurores escolhe cada palavra com cautela enquanto se dirige aos repórteres e jornalistas a sua frente na coletiva de imprensa para que não houvesse mais alarde do que já havia ocorrido com a estranha divulgação falsa dos assassinato de mais dois aurores. Ainda que o propósito da coletiva de imprensa fosse para acalmar seu uniforme de auror e sua capa sobre ombros só demonstravam o quanto o assunto é de tamanha seriedade.

— Volto a lembrar, que não estamos incriminando nenhum fugitivo de Azkaban ou qualquer bruxo que tivesse ligação com o antigo declarado Lordes das trevas. – esclarece ela. – Venho aqui com o intuito de esclarecer a situação para que não ocorra novos vazamento de informações sigilosas e falsas que atrapalham o andamento das investigações. Um dos dois corpos é sim de um auror guarda de Azkaban e o outro é de um prisioneiros fugitivo de Azkaban que foi morto em combate contra aurores, não é permitido divulgar ainda suas identidades. O Ministério e o Quartel General dos aurores estão dispostos e comprometidos a dar transparência sobre as investigações quando for necessário, por isso peço para que jornais e revistas de fofocas não divulguem histórias e manchetes alarmantes para causar mais medo.

Debbie mantém a voz firme demonstrando não se tratar de um pedido.

— O Ministério e os aurores contam com a cooperação de todos vocês. Agradeço a presença de todos. – finaliza ela recebendo os flashes das câmeras.

Debbie espera o último jornalista e repórter ser escoltado para fora do Quartel General dos aurores para direcionar o olhar aos aurores dando permissão que voltassem ao trabalho.

Harry que assistia a coletiva de imprensa aguarda ela começar a andar até o escritório para ir até ela.

— Potter. – cumprimenta Debbie ao notar aproximação dele. – O que posso fazer por você?

Harry a acompanha enquanto ela caminha para o escritório.

— Gostaria de saber o que foi determinado no caso de Theodor Nott. – fala ele.

— Ele não poderá ser preso por causa da condição dele.

Depois do desentendimento com Parkinson, Harry foi a procura de Debbie para pedir explicação sobre a divulgação detalhada da investigação que ele havia feito e então ele descobriu que ela havia dado a entrevista ao jornal. Harry achou um pouco antiético da parte dela detalhar toda investigação ao jornal, sendo que os julgamentos tinham acabado de acontecer e o veredito poderia mudar e em resposta a crítica dele Debbie alegou que não foi a escolha dela dar entrevista, e sim uma ordem, o que Harry estranhou.

— Mais alguma coisa?

— Já foi descoberto quem vazou as informações? – pergunta Harry mesmo sabendo que talvez não haveria resposta.

Debbie para de andar e se vira para Harry seriamente.

— Ainda não sabemos quem vazou essas informações e como a imprensa tem liberdade não posso obrigá-los a delatarem e nem censurar, então teremos que esperar as investigações. – Debbie tira a capa de seu ombros. – Algo mais?

— Não, era só isso.

Debbie assente antes de seguir caminho e entrar em seu escritório.

 

Theodor Nott, o nome que vem atormentando a mente de Harry. 

Já fazia uma semana que ele não tem visto e nem falado com Parkinson, nos primeiros dias ele não se importo já que tinha outras prioridades mais importantes, como assassinatos, e sinceramente ele não sentia culpa pelas as suas ações até porque prender o Nott era algo predestinado acontecer em algum momento. Harry estava convencido que ele fez o que era certo e também é o que é exigido dele sendo um auror, por isso não estava preocupado ou se sentindo culpado já que em nenhum momento ele havia feito aquilo com intenção de ferir Theodor Nott.

Os dias foram seguindo normalmente na medida do possível e ele até havia se esquecido de Parkinson e de seu último encontro até que se pegou andando para a Comissão de poções sem motivo algum e então fez a pior escolha que poderia ter feito, visitou Theo Nott nos St. Mungus, assim começaram as dúvidas sobre sua atitude perante o caso de Theo Nott ao vê-lo naquele estado. Depois de repensar sobre sua atitude diversas vezes, Harry chegou à conclusão o que estava perturbando-o não era realmente o que a sua atitude havia feito ao Theo Nott, mas sim, o que havia feito a Parkinson.

Mesmo que Harry tentou se convencer novamente que ele não havia quebrado confiança de Parkinson, visto que ele não havia prometido nada e que ela devia aprender a separar trabalho do lado pessoal ele ainda se pegava pensando nas últimas palavras dela e desejando que houvesse outro trabalho em parceria com a Comissão de poções para ter o pretexto de falar com ela. Já era tarde demais quando ele notou que estava começando a sentir remorso e foi quando ele iniciou sua rotina de ser o último a sair do Quartel com pretensão de “acidentalmente” se encontrar com Parkinson no elevador já que ele sabia que o habitual dela era evitar a multidão da hora da saída.

O que Harry não estava muito disposto a fazer hoje, sair o mais rápido possível do Ministério e ir ao pub para beber uma bebida qualquer é o que ele está mais do que disposto a fazer. Felizmente, a data de encontro depois do trabalho está marcada com Rony e Hermione que foi diversas vezes remarcado no último mês por conta do excesso de trabalho dos três, porém com o cansaço deixando eles no limite, decidiram que era de uma urgência para todos que eles tivessem uma pausa dos assassinatos, Azkaban, feitiços, elfos , bruxos etc.

Sendo a comida e a bebida uma ótima forma de colocar o papo em dia e distrair suas mentes cansadas do trabalho eles escolheram que iriam ao um restaurante trouxa famoso recém inaugurado.

Harry não prestou muita atenção no relatório completo do dia de Hermione que ela vai explicando durante o jantar, depois de ficar duas horas ouvindo Debbie falar sobre os novos protocolos na reunião, seguida por mais duas horas de falação na coletiva de imprensa e posteriormente a revisão de uma pilha de relatórios tirou a capacidade do cérebro dele de receber novas informações.

Enquanto, Rony e Hermione conversam sobre o planejamento do casamento Harry brinca distraído com as ervilhas que sobraram em seu prato, o tradicional jantar britânico, composto por carne assada, verduras cozidas e batata assadas que não se comparam a comida caseira que a Senhora Weasley faz, mas é bom o suficiente para deixar satisfeito.

— Antes que eu me esqueça. – recorda Rony no meio da conversa pegando a sacola embaixo da mesa que havia trazido com ele desde do Ministério. – Sua secretária me entregou isso quando fui atrás de você antes de sairmos.

Rony foi ao escritório de Hermione quando ela não se encontrou com eles no horário marcado. Eles suspeitaram que o motivo do atrasado foi o trabalho e não estavam errados quando Hermione só se encontrou com eles no restaurante explicando que havia acontecido um problema com um elfo doméstico em uma residência bruxa.

— Ela disse que estava na mesa dela quando ela retornou do almoço. – conta Rony entregando o sacola a Hermione.

Confusa Hermione franze a testa quando tira da sacola usando as duas mãos um embrulho retangular pesado.

—  Um agradecimento por seu trabalho. – lê ela o cartão que está colado no embrulho. – Sem assinatura.

Ao desembrulhar todos vê que se trata de um livro e se surpreendem ao ver que não é um livro comum, mas sim, um livro feito todo de ouro.

— O processo mágico completo de mumificação no Egito Antigo. – Hermione lê admirada o título na capa do livro. – Edição limitada.    

— Quem daria um livro assim? – Rony pergunta espantando e ao mesmo tempo admirado.

Harry observa a feição de Hermione mudar ao ela abrir o livro e ver algo dentro dele para depois o fechar o rapidamente.

— Eu vou ler com mais atenção quando chegar em casa. – diz ela com indiferença. – Podemos ir?

Harry mesmo estranhando assente se levantando da cadeira. Ele está muito cansado para debater o assunto.

 Após pagarem a conta os três decidem caminharem um pouco em vez de imediatamente aparatarem para suas residências.

O vento gelado da noite não torna a caminhada tão agradável quanto seria, no entanto é refrescante para Harry que ficou dias somente indo do Ministério para casa. As luzes dos faróis, lojas e carros incomodam um pouco os olhos cansados dele que caminha um pouco perdido em pensamentos.

— Espero que a coletiva de imprensa tenha ajudado a acalmar as pessoas. – comenta Hermione enquanto caminham enroscando seu  braço no de Rony.

— A única coisa que vai acalmar é quanto todos os bruxos fugitivos estiverem em Azkaban de novo. – fala Rony. – E quando encontrarmos o assassino da marca negra o que dá no mesmo.

— Vocês tem pistas de quem seja? – pergunta Hermione.

—  Ainda não, pelo menos é o que foi dito para nós. – Rony dá ombros. - Por isso, tivemos que retornar ao trabalho de vigiar os parentes e as pessoas que tem ligação com os fugitivos o que significa que Harry voltou novamente ao pesadelo de vigiar Parkinson. Não é, Harry? Harry?

Rony e Hermione estranham ao não verem Harry logo atrás deles. Eles param de andar a procura dele e ao se virarem o encontram parado na esquina que haviam acabado de passar olhando para alguma coisa.

— Harry? – chama Hermione.

Harry continua olhando fixamente para esquina.

— Harry, está tudo bem? – pergunta Rony preocupado olhando também para esquina que parecia não ter nada demais além de lojas e pessoas andando.

Depois de segundos em silêncio Harry dirige-se finalmente para eles.

— Sim, eu só me lembrei de uma coisa. – explica Harry com um semblante fechado. – Eu vou ter que aparatar agora. Vejo vocês amanhã.

— Tudo bem. – fala Hermione lançando um olhar desconfiado para Rony. - Boa noite

— Boa noite. – Responde Harry.

Harry espera seus amigos prosseguirem com a caminhada para ele virar na esquina e caminhar depressa.

A exaustão havia sumido do seu corpo o que facilitou muito enquanto ele anda rapidamente para não perder de vista a figura feminina. Harry se desvia de transeuntes que deslocam nas calçadas recebendo a corrente de ar gelada que corta sua face pela sua velocidade, mas aquece o seu corpo por causa do exercício.

 A medida que Harry se aproxima de seu alvo seus passos vão diminuindo até que ele para numa distância aceitável e só observa usando jovens bêbados que estão conversando como camuflagem, ele percebe a olhada desconfiado que ela lança para trás antes de adentrar o pub.

 Diferente dela, ele não adentra o pub e assiste ela se sentar no banco do bar pelo vitral. Harry nota a inquietação corporal enquanto ela aguarda pela movimentação da perna que está sendo balançada rapidamente, os olhares lançados ao redor e principalmente a mudança de semblante quando um homem de cabelos loiros se reúne a ela no bar.

Harry segue analisando a interação entre eles pelo vitral mesmo que a iluminação do pub não possibilita uma visão perfeita, ele examina a conversa, a expressão corporal de ambos e os toques, principalmente o toque suave do polegar do homem na bochecha dela. A conversa dos dois chega ao fim e juntos se retiram do Pub e aparatam depois de andarem até uma rua vazia metros depois do pub.

Seria desnecessário dizer que Harry os acompanhou o caminho todo os vigiando de um espaço seguro investigando-os o tempo todo a procura de respostas para esse encontro misteriosos na calada da noite a explicação não podia ser mais clara do que as mãos entrelaçadas foram, o que Harry não pode deixar de reparar.

Inexplicavelmente Harry se sente de certa forma traído, estúpido e irritado, principalmente irritado. O motivo ele não sabe.

 

 

 

Harry escuta o barulho das chaves na porta e se prepara calmamente se arrumando na poltrona. Depois de uma hora debatendo consigo mesmo se devia ou não fazer o que está preste a fazer e trinta minutos a espera ele já tinha perdido toda irritação e cansaço.

 

Ele não estranha a demora para a entrada da pessoa, pois sabe que é ocasionado pela estranheza das luzes da casa estarem acesas o que não era esperado.

—Olha quem chegou! – exclama Harry decidindo se anunciar para que não fosse enfeitiçado.

Pansy surge rapidamente na frente dele com a varinha apontada pronta para atacar. A maquiagem borrada não esconde os olhos castanhos predatórios, a boca em linha reta e a postura firme que demonstram um preparo para lidar com situação sem hesitar, o corte na bochecha direita abaixo do olho comprova essa teoria deixando-a parecida com um animal pronto para dar o bote final. O que não acontece já que ao reconhecer quem era o invasor ela relaxa o corpo e abaixa a varinha.

— Como você entrou aqui? – Pergunta Pansy com a varinha ainda na mão.

— Pela rede de flu. – Harry aponta para lareira avaliando o corte na bochecha com olhar. – Você esqueceu de desativar a passagem da minha casa depois que fomos ao Dragão Dourado. O que aconteceu com seu rosto?

— Sabe que posso te processar por invasão domiciliar. – Fala Pansy indo até a lareira desativando a passagem do Largo Grimmauld ignorando completamente a pergunta. – Você tem que ter um mandato para entrar na casa dos outros. Isso é a lei para todos mesmo que você seja o Salvador do mundo bruxo.

— Como se você ligasse para burocracia ou legalidade. – comenta Harry cínico se levantando da poltrona. – O que aconteceu com seu rosto?

Pansy ergue a sobrancelha para ele enquanto joga sua bolsa no chão e tira seu casaco deixando seu vestido preto com bolinhas vermelhas de mangas longas avista.

— O que você está fazendo aqui? – Pergunta ela colocando as mãos na cintura após jogar o casaco no sofá.

Harry começa a sentir a irritação surgir em seu corpo pela postura inflada e superior dela, exatamente como ela fazia em Hogwarts. A facilidade que ela está conseguindo irritar ele é surpreendente até para ele.

— Me diz uma coisa, Parkinson, você é amante do Malfoy agora?  – indaga Harry com um tom um pouco mais alto.

Pansy fica em silêncio e nos segundos que passam rapidamente Harry consegue ver a mudança de expressão presunçosa para confusa em seus olhos.

— O quê?

— Para vocês ficarem se encontrando em segredo só pode ser isso.

— Você está me seguindo agora?! – exclama Pansy exaltada.

— Caso você tenha esquecido Parkinson, eu vigio você. – explica Harry severamente. – Você acha que eu esqueci que seu pai ainda é um fugitivo de Azkaban.

— Saí do meu apartamento! – Pansy esbraveja apontado para a porta.

—Eu vi vocês dois conversando escondidos no pub antes de aparatarem. - rosna Harry se aproximando dela com a mandíbula apertada. - O que vocês dois estão tramando? Tem alguma coisa a ver com os aurores mortos?

— Sério, Potter?!- Ri Pansy debochadamente. – Você é tão previsível.

— Sério Parkinson, que você ainda vai ficar correndo atrás de Draco Malfoy igual a um cachorrinho como fazia em Hogwarts?!- pergunta Harry com sarcasmo.

Pansy revira os olhos.                                                               

— Quer que eu corra atrás de você?! Lambendo o chão que você pisa? - Pansy coloca a mão sobre o peito em gozação. - Me salve, Potter! Grande herói, Potter! Eu acho que já tem gente suficiente fazendo isso.

— É verdade, você prefere lamber o chão de Comensal da morte e contrabandista. – rebate Harry se aproximando ao ponto de estarem a centímetros um do outro. - Mas se eu fosse o Malfoy tomaria cuidado com você até que o motivo do Nott estar naquele estado é por sua causa.

Pansy fita Harry com olhar sombrio.

— Talvez seus amigos que devem se preocupar. – Ela finge um sorriso falso. – Até porque a lista de pessoas que morreram por sua causa é imensa, não é? Começando pelo seus pais.

As narinas de Harry se dilatam com a força que ele respira. Ela atingiu o lugar certo.

— Tentar te entregar ao Lorde das trevas foi a ideia mais genial que eu tive. – continua Pansy com a voz tão baixa que chega a ser ameaçadora. - Porque só assim para se manter viva perto de você!

Harry sente seu sangue ferver. Porém se ela esperava que as palavras dela o faria recuar, ela está muito enganada.

— Agora saí do meu apartamento! – ordena ela.

Por Harry não fazer nenhum movimento Pansy pega a varinha e aponta para ele.

— Eu não estou pedindo!

— Vai!  – incentiva Harry exaltado. - Ande Parkinson! Lance um feitiço em mim!

Harry nota Pansy começar a movimentar a varinha e agarra com força o pulso dela desviando a varinha para longe dele.

— SOLTE!!-  Pansy puxa o pulso do aperto dele. – SAÍ DAQUI!!

Harry a encara. Ele sabia que ela está brava pela alteração de voz, mas seu rosto não expressa isso, não há diferença entre raiva ou neutralidade, seu lábios vermelhos se mantém em linha reta, suas sobrancelha erguidas e somente os olhos, castanhos claros mel que chegam até serem quase laranja em uma certa iluminação, somente os olhos expressam a raiva que ela está sentindo.  Apenas pelos olhos ele pode enxergar ela verdadeiramente.

Harry não entendia até momento o porquê de ficar com raiva ao ver Pansy com Draco, ele só sabe que se sentiu enganado e com raiva. Ela havia insinuado que ele tinha quebrado a confiança dela quando foi discutir sobre o Nott e foi exatamente isso que Harry sentiu ao vê-la com Draco, como se ela estivesse mentindo o tempo todo para ele em todas interações e conversas entre eles, como tudo não tivesse passado de uma mentira e fazê-lo se sentir atraído por ela fosse parte da farsa.

— Potter!!

Mesmo que a única coisa que Harry queria fazer é gritar com ela, ele não consegue tirar a vontade de beijá-la, deixar a tensão, raiva e desejo fluir sobre seu corpo, não pensar em nada além dela. 

Harry estuda ela com olhar. Seu cabelo curto bagunçado pelo vento, sua maquiagem borrada, o corte na bochecha e seus olhos ferozes. Ela não está arrumada igualmente das outras vezes que Harry havia visto, mas mesmo assim ela parece bonita. Sem ter consciência plena sobre o que estava fazendo ele avança sobre ela o que a faz dar um passo para atrás, então a beija rudemente para um beijo inicial.

Com o susto Pansy demora alguns minutos para corresponder, porém logo cede e tenta suavizar a pressão dos lábios dele segurando o seu rosto com uma mão enquanto a outra escorrega até nuca dele deslizando os dedos no cabelo macio dele tomando todo controle deixando assim sua varinha cair no chão.

Eles primeiramente são pegos numa batalha de vontade e então Harry permite que ela tome controle do beijo deixando a colocar a língua entre seus lábios, já que ele havia começado o contato um tanto grosseiro, mas não suaviza o aperto de suas mãos que estão entre as costas e cintura que a pressiona mais em seu corpo.

Mesmo que eles estivessem se beijando pela primeira vez era como já tivessem feito isso muitas vezes, pois não há tanta confusão com as raspagens de dentes ou mordidas acidentais, somente a mancha de batom vermelho escuro que se espalha entre os dois. Com a necessidade de ar eles interrompem o beijo, mas não o contato.

Harry salpica beijos na mandíbula dela até ir em direção ao que havia desejado, o cheiro de doce do perfume caro dela é a primeira coisa que os sentidos dele consegue captar, um perfume amadeirado com uma fragrância jasmim com canela, depois o arrepio da pele de seu pescoço sobre os lábios dele após ele beijar as pintas a qual havia visto e finalmente o suspiro ofegante que ela produz.

Pansy suspirando agarra o pano da blusa azul marinho dele sentindo os músculos das costas tensos, ansiando tocá-lo ela ergue a bainha da blusa e arranha a pele quente dele sob seus dedos frios e o puxa para mais perto de seu corpo.

Harry leva a mão até a perna dela sentindo a textura da meia calça antes de apertar e puxar a perna dela na altura da cintura e escorregar para suas nádegas. Pansy sente calor de sua boca contra seu busto como também o calor de que exala dele e puxando pelo seu cabelo ela levanta o rosto dele até a altura do seu para mover o nariz ao longo de sua mandíbula e, em seguida, trazer a sua boca para a dela, selando seus lábios firmes, tão insistentes quanto o aperto dela em sua nuca, e o dele em sua coxa. Pansy suspira em sua boca, trabalhando com uma das mãos na fivela do cinto e depois no botão de sua calça enquanto Harry começa a puxar a saia do vestido para cima.

Por enquanto, a discussão, perguntas e as diferenças haviam sido interrompidas e esquecidas. Como também Azkaban, fugitivos, assassinatos e o assassino.

 


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Notas finais do capítulo

- Até que enfim, não é?!



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