Havia sido uma de suas últimas conversas. Lembrava-se da expressão donzel, mas agora que se recordava, havia um fundo de melancolia em seus olhos que havia falhado em perceber.

Beijou as pontas de seus dedos. Se pudesse ter dito uma única vez seus sentimentos... Talvez não estivessem ali.

— Kiku...

Sentia remorso.

Fazia até com que imaginasse coisas, como os dedos dele escorregando de seus lábios para seu rosto.

Quando os dedos se fecharam fracamente nos seus, as lágrimas enfim escorreram livres.

Os olhos, dóceis, o fitavam mais uma vez. A chuva havia parado.

— Arthur-san...

Sorriu.

— A lua está linda hoje, não acha, Kiku?